Miguel Rossetto

Miguel Rossetto
Miguel Rossetto
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul
Período 1º de fevereiro de 2023
até atualidade
58.º Ministro do Trabalho e Previdência Social do Brasil
Período 2 de outubro de 2015
a 12 de maio de 2016
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Manoel Dias
Sucessor(a) Ronaldo Nogueira
Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil
Período 1º de janeiro de 2015
a 2 de outubro de 2015
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Gilberto Carvalho
Sucessor(a) Moreira Franco
8.º e 12.º Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil
Período 1º de janeiro de 2003
a 31 de março de 2006
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) José Abrão
Sucessor(a) Guilherme Cassel
Período 17 de março de 2014
a 8 de setembro de 2014
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Pepe Vargas
Sucessor(a) Patrus Ananias
(interino Laudemir André Müller)
Vice-governador do Rio Grande do Sul
Período 1º de janeiro de 1999
a 1º de janeiro de 2003
Governador Olívio Dutra
Antecessor(a) Vicente Bogo
Sucessor(a) Antônio Hohlfeldt
Dados pessoais
Nascimento 4 de maio de 1960 (63 anos)
São Leopoldo, RS
Alma mater Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Partido PT (1980-presente)
Profissão sociólogo, político

Miguel Soldatelli Rossetto GOMM (São Leopoldo, 4 de maio de 1960) é um sociólogo, sindicalista e político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), o qual ajudou a fundar junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Foi ministro do Desenvolvimento Agrário nos governos Lula e Dilma; presidente da Petrobras Biocombustível de maio de 2009 até março de 2014; e ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e do Trabalho e Previdência Social no governo Dilma. Foi também vice-governador do Rio Grande do Sul durante a gestão de Olívio Dutra.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formado em ciências sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), iniciou-se na política no final dos anos 70, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo, concorrendo como primeiro candidato a presidente numa chapa de oposição. Participou do movimento de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e fez parte da primeira executiva estadual do partido.

Em 1982, foi candidato a deputado estadual, mas somente em 1996 conquistou um cargo eletivo, o de deputado federal. Foi ainda presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Polo Petroquímico de Triunfo, de 1986 a 1992. Integrou ainda a executiva estadual da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul e da CUT Nacional.

Em 1998, foi eleito vice-governador, na chapa encabeçada por Olívio Dutra. Em 1° de janeiro de 2003, após ser derrotado na busca pela reeleição no pleito de 2002, desta vez com Tarso Genro encabeçando a chapa, foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário. No cargo, foi admitido em 2004 à Ordem do Mérito Militar já no grau de Grande-Oficial especial por Lula.[1] Em 2006, ele tentou uma vaga no Senado Federal, mas apesar de ter superado todas as expectativas, acabou perdendo o cargo para Pedro Simon.

Em 17 de março de 2014, assumiu novamente como ministro do Desenvolvimento Agrário, agora no governo de Dilma Rousseff.[2] Deixou o cargo em 8 de setembro do mesmo ano, para fazer parte da coordenação da campanha para a reeleição da presidente.[3]

Secretaria-Geral da Presidência[editar | editar código-fonte]

Em 29 de dezembro de 2014 foi confirmado como o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República do Segundo Gabinete Dilma Rousseff.[4]

Ministério do Trabalho e do Emprego[editar | editar código-fonte]

Com a reforma ministerial em 2 de outubro foi transferido para o Ministério do Trabalho e Previdência Social.[5] Miguel assumiu o ministério no contexto da crise econômica de 2014 no país, que elevou o desemprego. Assim como seu antecessor no cargo, Manoel Dias, Miguel afirmou que o desemprego poderia ser combatido através de investimentos na construção civil. Reconheceu também a relação entre a crise política e as dificuldades econômicas.[6]

Outras candidaturas[editar | editar código-fonte]

No dia 9 de dezembro de 2017, o Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul lançou Miguel Rossetto como pré-candidato a governador do Rio Grande do Sul[7] para as eleições de 2018. Tem divulgado, como uma das principais propostas, pagar o salário dos servidores em dia, que, à época, há mais de 31 meses recebiam de forma parcelada; além de reestruturar as políticas públicas de segurança, educação e saúde no Estado. Com 1 060 209 votos (17,76%), acabou em terceiro lugar e não disputou o segundo turno.

Nas eleições de 2020 disputou a prefeitura de Porto Alegre como vice de Manuela d'Ávila do Partido Comunista do Brasil. Com 187 262 votos (29%), Manuela e Rossetto foram para o segundo turno, mas perderam para o emedebista Sebastião Melo com 307 745 votos (45,36%) ante 370 550 votos (54,64%).

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. BRASIL, Decreto de 5 de julho de 2004.
  2. «Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros». G1. 17 de março de 2014. Consultado em 17 de março de 2014 
  3. «Miguel Rossetto deixa ministério para integrar campanha de Dilma». Zero Hora. 8 de setembro de 2014. Consultado em 13 de setembro de 2014 
  4. Dilma anuncia mais sete ministros e confirma Miguel Rossetto na Secretaria-Geral e Pepe Vargas nas Relações Institucionais
  5. Nathalia Passarinho (2 de outubro de 2015). «Novos ministros de Dilma Rousseff: veja quem entra e quem sai». G1. Consultado em 2 de outubro de 2015 
  6. «Forte piora do mercado de trabalho preocupa o governo - Economia». Estadão. Consultado em 26 de janeiro de 2020 
  7. «PT lança Miguel Rossetto como candidato a governador do RS». Correio do Povo. 9 de dezembro de 2017. Consultado em 10 de dezembro de 2017 

Precedido por
Vicente Bogo
Vice-governador do Rio Grande do Sul
1999 – 2003
Sucedido por
Antônio Hohlfeldt
Precedido por
José Abrão
Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil
2003 – 2007
Sucedido por
Guilherme Cassel
Precedido por
Pepe Vargas
Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil
2014
Sucedido por
Patrus Ananias
(interino Laudemir André Müller)
Precedido por
Gilberto Carvalho
Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil
2015
Sucedido por
Ministério extinto
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