Grande Prêmio da Espanha de 1991
Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 de 1991 | |||
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Primeiro GP da Espanha em Barcelona | |||
Detalhes da corrida | |||
Categoria | Fórmula 1 | ||
Data | 29 de setembro de 1991 | ||
Nome oficial | XXXIII Gran Premio Tío Pepe de España[nota 1] | ||
Local | Circuito de Barcelona, Montmeló, Província de Barcelona, Catalunha, Espanha | ||
Percurso | 4.747 km | ||
Total | 65 voltas / 308.555 km | ||
Pole | |||
Piloto |
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Tempo | 1:18.751 | ||
Volta mais rápida | |||
Piloto |
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Tempo | 1:22.837 (na volta 63) | ||
Pódio | |||
Primeiro |
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Segundo |
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Terceiro |
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Resultados do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 realizado em Barcelona em 29 de setembro de 1991.[1] Décima quarta etapa do campeonato, foi vencido pelo britânico Nigel Mansell, da Williams-Renault.[2][3][nota 2]
Resumo[editar | editar código-fonte]
Estreia de Alessandro Zanardi na Fórmula 1.
Cansado de não conseguir passar da pré-classificação, Pedro Chaves tinha decidido que estava perdendo seu tempo com a equipe Coloni e se retirou e como ninguém mais queria dirigir, o carro ficou na garagem.[4]
Este Grande Prêmio foi a estreia do novo circuito da Catalunha na categoria. Na largada, o austríaco Gerhard Berger da McLaren larga bem e mantém a 1ª posição, com seu companheiro de equipe que também largou muito bem, o brasileiro Ayrton Senna pulando da 3ª para a 2ª ganhando a posição do inglês Nigel Mansell da Williams; no final da reta dos boxes, Berger faz a curva com Senna logo atrás e Mansell em 3º. Na estratégia da equipe McLaren, era fundamental que Berger pulasse na frente e vencesse a prova, e que Mansell termine em 2º e com Senna em 3º ou 4º lugar para que o brasileiro comemorasse o campeonato com duas provas de antecedência porque a diferença diminuiria de 22 ou 21 pontos respectivamente. Com Berger abrindo vantagem sobre os dois pilotos que disputam o campeonato, logo no início da 4ª volta na disputa da 2ª posição, Mansell com o carro mais adaptado ao circuito consegue pegar bem o vácuo da traseira do carro de Senna e vai ultrapassá-lo na reta dos boxes. Os dois estão lado a lado nela ("a cena é inesquecível").
O piloto inglês da Williams pisa tudo no acelerador do seu carro para ganhar a posição enquanto que o brasileiro da McLaren tenta fazer o máximo possível para não perdê-la. Com a preferência da curva, Mansell consegue superar Senna que na curva seguinte tenta dar o troco, mas não conseguindo o feito. Com a pista secando, Mansell e Senna vão para os boxes para a troca de pneus. Com o trabalho mais rápido da McLaren, o brasileiro volta ao circuito na frente do inglês. Na troca de pneus do italiano Riccardo Patrese da Williams, o piloto brasileiro da McLaren vai para a liderança com o seu companheiro de equipe logo atrás. Pela estratégia da equipe, Berger ultrapassa Senna no final da reta dos boxes. Então, o austríaco ia novamente para a liderança e abrindo de Senna que ficava na defensiva tentando segurar o ímpeto de Mansell que precisava vencer na pista espanhola para adiar a festa antecipada do atual campeão. Quando ia abrir a 13ª volta, Senna perde o controle do seu carro rodando no início da reta dos boxes. O líder do campeonato consegue retornar ao circuito em 6º. Sem o brasileiro na sua frente, o piloto da Williams alcança e ultrapassa Berger no miolo da pista e assume a ponta para não perdê-la. O austríaco da McLaren abandonaria a corrida na 33ª volta com problemas elétricos em seu carro impossibilitando de ajudar o seu companheiro de equipe. Senna chegou a ocupar a 3ª posição por quatro voltas seguidas, mas após aquela rodada, seu carro não tinha o mesmo rendimento como no início da prova e ele acabou perdendo as posições para Patrese e voltas mais tarde para Alesi. Com a vitória, o piloto inglês da Williams abaixava para 16 pontos enquanto que o brasileiro da McLaren terminou se arrastando num 5º lugar. Não era agora que o título seria conquistado.
Resultado da corrida[editar | editar código-fonte]
Pré-classificação[editar | editar código-fonte]
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Treinos classificatórios[editar | editar código-fonte]
Não classificados | ||||
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Pos. | Nº | Piloto | Chassi/Motor | Tempo |
27 | 30 | Aguri Suzuki | Lola-Ford | 1:24.211 |
28 | 34 | Nicola Larini | Lambo-Lamborghini | 1:25.330 |
29 | 12 | Michael Bartels | Lotus-Judd | 1:25.392 |
30 | 35 | Eric van de Poele | Lambo-Lamborghini | 1:27.501 |
Grid de largada e classificação da prova[editar | editar código-fonte]
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Tabela do campeonato após a corrida[editar | editar código-fonte]
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- Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas.
Notas
- ↑ Em 1913 a primeira edição do Grande Prêmio da Espanha foi batizada em honra ao Real Automóvel Clube da Espanha e nos anos seguintes recebeu a denominação atual, mas a partir de 1933 aquela que seria a sétima edição da prova espanhola, foi nomeada como a oitava e esse erro jamais foi corrigido. Desde então, a numeração oficial adotada pelos espanhóis inclui um Grande Prêmio além dos que foram efetivamente realizados.
- ↑ Voltas na liderança: Gerhard Berger 17 voltas (1-8; 12-20), Nigel Mansell 46 voltas (9; 21-65), Riccardo Patrese 1 volta (10), Ayrton Senna 1 volta (11).
Referências
- ↑ «1991 Spanish Grand Prix - race result». Consultado em 30 de julho de 2019
- ↑ Fred Sabino (8 de agosto de 2018). «Os 65 anos de Nigel Mansell: relembre dez momentos marcantes do Leão na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 13 de novembro de 2019
- ↑ EWERTON, Fernando. O sonho do tri é adiado (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 30/09/1991. Esportes, Capa. Página visitada em 30 de julho de 2019.
- ↑ «Grand Prix Results: Spanish GP, 1991» (em inglês). grandprix.com
Precedido por Grande Prêmio de Portugal de 1991 | Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA Ano de 1991 | Sucedido por Grande Prêmio do Japão de 1991 |
Precedido por Grande Prêmio da Espanha de 1990 | Grande Prêmio da Espanha 32ª edição | Sucedido por Grande Prêmio da Espanha de 1992 |