Eleições estaduais no Rio de Janeiro em 2014

2010 Brasil 2018
Eleições estaduais do  Rio de Janeiro em 2014
5 de outubro de 2014
(Primeiro turno)
26 de outubro de 2014
(Segundo turno)
Candidato Luiz Fernando Pezão Marcelo Crivella
Partido PMDB PRB
Natural de Piraí, RJ Rio de Janeiro, RJ
Vice Francisco Dornelles (PP) General Abreu (PRB)
Votos 4.343.298 3.442.713
Porcentagem 55,78% 44,22%
Candidato mais votado por município no 2º turno (92):
  Luiz Fernando Pezão (73)
  Marcelo Crivella (19)

Eleição parlamentar no  Rio de Janeiro em 2014 (Senado)
5 de outubro de 2014
(Candidatos a senador)[a]
Líder Romário Faria Cesar Maia
Partido PSB DEM
Natural de Rio de Janeiro, RJ Rio de Janeiro, RJ
Votos 4.683.963 1.514.727
Porcentagem 63,43% 20,51%
Candidato mais votado por município (92):

     Romário Faria (89)

     César Maia (3)


Titular(es)
Francisco Dornelles
PP

Eleito(s)
Romário Faria
PSB

As eleições estaduais do Rio de Janeiro , em 2014, foram realizadas em 5 de outubro (1º turno) e 26 de outubro
(2º turno), como parte das eleições gerais no Brasil. Os eleitores aptos a votar escolheram o Presidente da República, Governador do Estado e um Senador da República, além de 46 deputados federais e 70 deputados estaduais. Como nenhum dos candidatos a governador obteve mais da metade dos votos válidos no primeiro turno, um segundo turno foi realizado.

O processo eleitoral de 2014 foi marcado pela sucessão para o cargo ocupado pelo governador vigente Luiz Fernando Pezão, do PMDB, que assumiu o cargo em 4 de abril após a renúncia do titular Sérgio Cabral Filho, que havia anunciado sua pré-candidatura ao Senado, desistindo posteriormente. Os candidatos ao Palácio Guanabara foram: Anthony Garotinho (PR), Dayse Oliveira (PSTU), Lindberg Farias (PT), Luiz Fernando Pezão (PMDB), Marcelo Crivella (PRB), Ney Nunes (PCB) e Tarcísio Motta (PSOL).

O governador Luiz Fernando Pezão venceu com 40,57% dos votos válidos, mas não foi suficiente para se eleger em primeiro turno, indo para o segundo turno, onde enfrentou o segundo colocado Marcelo Crivella, que obteve 20,67% dos votos válidos na primeira votação, ficando a frente do ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho, que obteve 19,73%, ficando na terceira colocação.

No Senado, o ex-futebolista Romário Faria (PSB) foi eleito com 63,43% dos votos válidos, obtendo a maior votação para senador na história do estado (4.683.369 votos). Em segundo lugar, ficou o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (DEM), com 20,51%.

No segundo turno, foi eleito o atual governador Luiz Fernando Pezão, com 55,78% dos votos válidos contra 44,22% do então senador Marcelo Crivella. Pezão recebeu 4.343.298 votos.

Regras[editar | editar código-fonte]

Governador e Vice-governador[editar | editar código-fonte]

No geral, as regras para as eleições presidenciais também se aplicam às estaduais. Isto é, as eleições possuem dois turnos e se nenhum dos candidatos alcança maioria absoluta dos votos válidos, um segundo turno entre os dois mais votados acontece. Todos os candidatos com cargos executivos devem renunciar até 5 de abril, para poderem disputar.

Senador[editar | editar código-fonte]

Conforme rodízio previsto para as eleições ao Senado, em 2014, será disputada apenas uma vaga por estado com mandato de 8 anos. O candidato mais votado é eleito, não havendo segundo turno para as eleições legislativas.

Candidatos a governador[editar | editar código-fonte]

Pezão (PMDB): Luiz Fernando de Souza, conhecido como Pezão, foi vereador e prefeito de Piraí por dois mandatos (1997-2000 e 2001-2004) e foi secretário de estado durante o governo de Rosinha. Em 2006 é eleito vice-governador do estado, assumindo no ano seguinte, também acumulando o cargo de Secretário de Obras durante o governo de Sérgio Cabral. Com a renúncia de Cabral em abril de 2014, assumiu o governo do estado. É candidato à reeleição pela coligação O Rio em Primeiro Lugar, encabeçada pelo PMDB e tem como vice o senador Francisco Dornelles (PP).

Marcelo Crivella (PRB): Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella foi eleito senador em 2002, assumindo em 2003. Durante o mandato, assumiu o ministério da pesca em 2012. Crivella concorreu duas vezes à prefeitura do Rio - em 2004 e 2008 - e disputa o governo do estado pela segunda vez, sendo a primeira em 2006, quando ficou de fora do segundo turno. No segundo turno de 2014, obteve apoio de Garotinho e Lindbergh Farias contra Pezão.

Anthony Garotinho (PR): Ex-prefeito de Campos dos Goytacazes por dois mandatos, Garotinho foi governador do estado entre 1999 e 2002. Ainda em 2002 foi candidato à presidência da república, ficando na terceira colocação. Em 2010 foi eleito deputado federal com a maior votação do estado do Rio de Janeiro. Tentará a volta ao Palácio Guanabara pela Aliança Republicana e Trabalhista, formada por PR, PTdoB e PROS e terá como vice em sua chapa o vereador e major do Corpo de Bombeiros Márcio Garcia, que foi um dos presos em 2011 devido à invasão do quartel general da corporação em protesto por melhores salários.

Lindberg Farias (PT): Ex-líder estudantil durante o movimento Fora Collor, Lindberg foi deputado federal e prefeito de Nova Iguaçu por dois mandatos consecutivos. Em 2010 deixou a prefeitura de Nova Iguaçu para ser candidato a senador, sendo eleito com a maior votação da história. É candidato pela Frente Popular formada por PT, PSB, PCdoB e PV e tem como vice na chapa Roberto Rocco (PV).

Tarcísio Motta (PSOL): Em candidatura própria, o partido decidiu por lançar o nome de Tarcísio Motta para a corrida ao Palácio Guanabara, Tarcísio é professor de história do Colégio Pedro II e tem como candidato a vice o vigilante José Renato Gomes, conhecido como Renatão do Quilombo.

Dayse Oliveira (PSTU): O partido lança a candidatura da professora da rede estadual e militante socialista e do movimento negro no Rio de Janeiro Dayse Oliveira, ela foi candidata à vice-presidente em 2002, ao senado em 2006, e a prefeitura de São Gonçalo por duas vezes, será a única mulher a disputar a corrida ao Palácio Guanabara.

Ney Nunes (PCB): Novamente lançando candidatura própria, o PCB indicou o nome do Ney Nunes, bancário que trabalha há dez anos no Banco do Brasil, sua história na militância política se iniciou ainda nos tempos da Ditadura Militar. Em 1976/77 participou da reconstrução do movimento estudantil e das primeiras manifestações pela Anistia. No ano de 1978 começa a trabalhar na LIGHT e se dedica a militância sindical, em 1984 ajudou a organizar a primeira greve dos eletricitários no Rio de Janeiro depois do golpe de 64. Foi delegado no Congresso de fundação da CUT em 1983 e integrou sua primeira diretoria no Rio de Janeiro no ano de 1986. Após a eleição de Lula (2002), rompe com a CUT por discordar do seu atrelamento ao governo e sua política de conciliação de classes. Ney Nunes graduou-se em História pela UERJ.

Candidato(a) a governador(a) Candidato(a) a vice-governador(a) Número Coligação/Partido Tempo
de
horário
eleitoral
Anthony Garotinho
PR
Márcio Garcia
PR
22
Aliança Republicana e Trabalhista
(PR, PROS, PTdoB)
2'17
Dayse Oliveira
PSTU
Marília Macedo
PSTU
16
PSTU (sem coligação) 0'57
Lindbergh Farias
PT
Roberto Rocco
PV
13
Frente Popular
(PT, PV, PSB, PCdoB)
4'38
Luiz Fernando Pezão
PMDB
Francisco Dornelles
PP
15
O Rio em 1° Lugar
(PMDB, PP, PSD, PSDB, DEM, PTB, SD, PSC, PPS, PEN, PHS, PMN, PRP, PSDC, PSL, PTC, PTN, PRTB, PPL)
8'57
Marcelo Crivella
PRB
General Abreu
PRB
10
PRB (sem coligação) 1'09
Ney Nunes
PCB
Heitor César
PCB
21
PCB (sem coligação) 0'57
Tarcísio Motta
PSOL
Renatão do Quilombo
PSOL
50
PSOL (sem coligação) 1'01

Candidatos a senador[editar | editar código-fonte]

Romário (PSB): Coligado com a chapa de Lindberg Farias, o ex-jogador e atual deputado federal Romário é o candidato ao Senado pelo PSB.

César Maia (DEM): Coligado com a chapa de Pezão, o economista César Maia é candidato ao senado pelo DEM. César foi Secretário de Fazenda do Governo Brizola e prefeito da cidade do Rio de Janeiro por três mandatos (1993-1996, 2001-2004 e 2005-2008). Atualmente é vereador e vice-presidente da International Democrata de Centro. Concorreu ao Governo do Estado em 1998 e ao Senado em 2010, sendo derrotado em ambas.

Carlos Lupi (PDT): Após romper com a chapa do PMDB por ter perdido a vaga para o candidato a vice-governador, que seria Felipe Peixoto, e não declarar apoio a nenhum outro candidato, o PDT lança em chapa própria o ex-ministro do trabalho Carlos Lupi como candidato ao Senado.

Líliam Sá (PROS): Coligado com Garotinho, o PROS lançou chapa para a disputa do senado, inicialmente o candidato do partido seria Hugo Leal, que acabou desistindo para disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados, o partido decidiu por lançar a candidatura da deputada federal Líliam Sá.

Sebastião Neves (PRB): Com a candidatura de Marcelo Crivella ao governo do Rio, o partido lança a candidatura do diplomata Sebastião Neves ao Senado.

Pedro Rosa (PSOL): O PSOL oficializou a candidatura do sindicalista paraense Pedro Rosa.[1] Formado em Geografia, é servidor público da Universidade Federal Fluminense (UFF) e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFF (SINTUFF).[2] Compõe a Corrente Socialista dos Trabalhadores (CST), tendência radical do PSOL, que defende um programa que reflita as demandas das manifestações nacionais de 2013 e de várias greves de 2014 (muitas dessas tiveram sua participação como apoiador).[3]

Eduardo Serra (PCB): Com a candidatura de Ney Nunes ao governo fluminense, o partido lança o nome de Eduardo Serra ao Senado, professor de Engenharia Naval e Ambiental e militante do PCB desde os anos 70. Eduardo já foi candidato a Prefeito e Governador do Rio pelo partido em 2008 e 2010, respectivamente.

Heitor Fernandes (PSTU): Com a candidatura de Dayse Oliveira ao governo do estado, o partido lança a candidatura de Heitor Fernandes, que é servidor dos correios. Heitor já foi três vezes candidato a Prefeitura de Niterói e candidato ao senado em 2010.

Candidato(a) a senador Candidatos a suplente Número Coligação/Partido Tempo de
Horário
Eleitoral
Carlos Lupi
PDT
1º: Sheila Gama (PDT)
2º: Arildo Teles (PDT)
123
PDT (sem coligação) 0'36
Cesar Maia
DEM
1º: Ronaldo Cezar Coelho (PSD)
2º: Jorge Coutinho (PMDB)
255
O Rio em 1° Lugar
(PMDB, PP, PSD, PSDB, DEM, PTB, SD, PSC, PPS, PEN, PHS, PMN, PRP, PSDC, PSL, PTC, PTN, PRTB, PPL)
4'18
Eduardo Serra
PCB
1º: Paulo Oliveira (PCB)
2º: Reis Filho (PCB)
211
PCB (sem coligação) 0'25
Heitor Fernandes
PSTU
1º: Vânia Gobetti (PSTU)
2º: Lauson Regis (PSTU)
161
PSTU (sem coligação) 0'25
Líliam Sá
PROS
1º: Comandante Norberto (PROS)
2º: Fernando Willian Ferreira (PTdoB)
901
Aliança Republicana e Trabalhista
(PR, PROS, PTdoB)
1'03
Romário
PSB
1º: João Batista Lemos (PCdoB)
2º: Vivaldo Barbosa (PSB)
400
Frente Popular
(PT, PV, PSB, PCdoB)
2'12
Diplomata
Sebasitão Neves

PRB
1º: Coronel Amêndola (PRB)
2º: Leide (PRB)
100
PRB (sem coligação) 0'31
Pedro Rosa
PSOL
1º: Ana Carvalhaes (PSOL)
2º: Nascimento Bombeiro (PSOL)
500
PSOL (sem coligação) 0'27

Coligações para os cargos Legislativos[editar | editar código-fonte]

Coligações para candidatos a Deputado Estadual[editar | editar código-fonte]

  • PR/PROS
  • Juntos pelo Trabalhismo (PTB/PTN)
  • Em defesa da família (PSC/PTC)
  • Pacto pelo Rio de Janeiro e o Brasil (PSDB/DEM/PPS)
  • Unidos pela Família (PSDC/PMN)
  • Para Melhorar Tem que Mudar (PRTB/PPL)
  • PRB, PP, PDT, PT, PMDB, PSTU, PSL, PCB, PHS, PSB, PV, PRP, PSOL, PEN, PSD, PCdoB, PTdoB e SD não formaram coligações para as candidaturas a Deputado Estadual.

Coligações para candidatos a Deputado Federal[editar | editar código-fonte]

  • PR/PROS
  • Frente Popular I (PT/PSB/PCdoB)
  • PMDB/PP/PSD/PTB/PSC
  • Pacto pelo Rio de Janeiro e o Brasil (PSDB/DEM/PPS)
  • Rio Solidário (PSL/SD)
  • Frente Trabalhista e Solidária (PHS/PTN)
  • Por um Rio melhor (PSDC/PMN/PTC)
  • Renova Rio (PRP/PRTB/PPL)
  • PRB, PDT, PSTU, PCB, PV, PSOL, PEN e PTdoB não formaram coligações para as candidaturas a Deputado Federal.

Programa eleitoral[editar | editar código-fonte]

De acordo com a lei eleitoral, todas as redes de acesso gratuito de televisão e rádio devem reservar dois programas de 50 minutos por dia. O tempo reservado a cada um dos candidatos é determinado com base no número de assentos ocupados pelos partidos que correspondem a sua coligação na Câmara dos Deputados.[4] Os programas eleitorais são considerados uma ferramenta-chave de campanha no Brasil, onde a televisão e o rádio são as principais fontes de informação para muitos eleitores. O horário eleitoral gratuito também inclui candidatos concorrendo a cargos como Governador, Deputados Estadual e Federal, e Senador.[4]

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

Pesquisas de Opinião[editar | editar código-fonte]

Governador 1ºTurno[editar | editar código-fonte]

Data Instituto Candidato
Garotinho (PR) Pezão (PMDB) Crivella (PRB) Lindbergh (PT) Tarcísio Motta (PSOL) Dayse (PSTU) Ney Nunes (PCB) Brancos ou Nulos Nenhum ou Não sabe
17 de junho Ibope 18% 13% 16% 11%
17 de julho Datafolha 24% 14% 24% 12% 2% 1% 0% 21% 12%
30 de julho Ibope 21% 15% 16% 11% 1% 2% 1% 16% 7%
15 de agosto Datafolha[5] 25% 16% 18% 12% 1% 1% 1% 17% 10%
26 de agosto Ibope[6] 28% 16% 18% 12% 3% 1% 1% 15% 6%
2 de setembro Ibope[7] 27% 19% 17% 11% 3% 1% 0% 14% 8%
4 de setembro Datafolha[8] 28% 23% 18% 11% 3% 1% 0% 10% 6%
9 de setembro Ibope[9] 26% 25% 17% 9% 2% 0% 0% 14% 6%
10 de setembro Datafolha[10] 25% 25% 19% 12% 2% 1% 0% 10% 6%
23 de setembro Ibope[11] 26% 29% 17% 8% 2% 1% 0% 10% 7%
26 de setembro Datafolha[12] 23% 31% 17% 12% 2% 1% 0% 9% 5%
29 de setembro Ibope[13] 24% 31% 16% 9% 1% 1% 0% 12% 6%
2 de outubro Datafolha[14] 21% 30% 17% 13% 6% 1% 0% 8% 5%
4 de outubro Datafolha[15] 25% 36% 22% 10% 6% 1% 0% - -

Governador 2ºTurno[editar | editar código-fonte]

Data Instituto Candidato
Pezão (PMDB) Crivella (PRB) Brancos ou Nulos Nenhum ou Não sabe
10 de Outubro Gerp 36% 44% 11% 9%
16 de Outubro Datafolha[16] 46% 36% 10% 8%
16 de Outubro Ibope[17] 45% 38% 12% 5%
20 de Outubro Ibope[18] 46% 36% 13% 5%
22 de Outubro Ibope[19] 46% 37% 12% 5%
23 de Outubro Datafolha[20] 46% 38% 10% 6%

Senador[editar | editar código-fonte]

Data Instituto Candidato
Romário (PSB) Cesar Maia (DEM) Carlos Lupi (PDT) Lílian Sá (PROS) Pedro Rosa (PSOL) Sebastião Neves (PRB) Eduardo Serra (PCB) Heitor (PSTU) Brancos ou Nulos Nenhum ou Não sabe
17 de julho de 2014 Datafolha 29% 23% 5% 2% 2% 1% 7% 1% 14% 16%
30 de julho de 2014 Ibope 24% 17% 3% 2% 3% 1% 7% 1% 24% 18%
16 de agosto de 2014 Datafolha[21] 29% 23% 5% 1% 1% 1% 8% 1% 17% 15%
26 de agosto de 2014 Ibope 37% 22% 3% 2% 2% 1% 5% 1% 17% 10%
4 de setembro de 2014 Datafolha 38% 25% 4% 2% 1% 1% 6% 0% 13% 11%
9 de setembro de 2014 Ibope 44% 21% 3% 1% 1% 1% 4% 1% 15% 9%
10 de setembro de 2014 Datafolha 43% 22% 5% 1% 1% 0% 5% 0% 10% 13%
23 de setembro de 2014 Ibope 44% 21% 2% 2% 1% 1% 2% 0% 15% 11%
26 de setembro de 2014 Datafolha 48% 23% 3% 2% 1% 1% 4% 0% 13% 11%
29 de setembro de 2014 Ibope[22] 49% 18% 0% 3% 0% 0% 2% 0% 13% 9%
4 de outubro de 2014 Ibope[23] 49% 19% 2% 3% 2% 1% 2% 0% 14% 9%

Resultado da eleição para governador[editar | editar código-fonte]

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

Candidatos a governador do estado Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Luiz Fernando Pezão
PMDB
Francisco Dornelles
PP
15
O Rio em 1º Lugar
(PMDB, PP, PSD, PSDB, DEM, PTB, SD, PSC, PPS, PEN, PHS, PMN, PRP, PSDC, PSL, PTC, PTN, PRTB, PPL)
3.242.513
40,57%
Marcelo Crivella
PRB
José Alberto Abreu
PRB
10
1.619.165
20,26%
Anthony Garotinho
PR
Márcio Garcia
PR
22
Aliança Republicana e Trabalhista
(PR, PROS, PTdoB)
1.576.511
19,73%
Lindbergh Farias
PT
Roberto Rocco
PV
13
Frente Popular
(PT, PV, PSB, PCdoB)
798.897
10,00%
Tarcísio Motta
PSOL
José Renato da Costa
PSOL
50
712.734
8,92%
Dayse Oliveira
PSTU
Marília Macedo
PSTU
16
33.442
0,42%
Ney Nunes
PCB
Heitor César de Oliveira
PCB
21
8.950
0,11%
  Segundo turno

Segundo turno[editar | editar código-fonte]

Candidatos a governador do estado Candidatos a vice-governador Número Coligação Votação Percentual
Luiz Fernando Pezão
PMDB
Francisco Dornelles
PP
15
O Rio em 1º Lugar
(PMDB, PP, PSD, PSDB, DEM, PTB, SD, PSC, PPS, PEN, PHS, PMN, PRP, PSDC, PSL, PTC, PTN, PRTB, PPL)
4.343.298
55,78%
Marcelo Crivella
PRB
José Alberto Abreu
PRB
10
3.442.713
44,22%
  Eleito

Resultado da eleição para senador[editar | editar código-fonte]

Candidatos a senador da República Candidatos a suplente de senador Número Coligação Votação Percentual
Romário Faria
PSB
João Batista Lemos
PCdoB
Vivaldo Barbosa
PSB
400
Frente Popular
(PT, PV, PSB, PCdoB)
4.689.963
63,43%
Cesar Maia
DEM
Ronaldo Cezar Coelho
PSD
Jorge Coutinho
PMDB
255
O Rio em 1º Lugar
(PMDB, PP, PSD, PSDB, DEM, PTB, SD, PSC, PPS, PEN, PHS, PMN, PRP, PSDC, PSL, PTC, PTN, PRTB, PPL)
1.514.727
20,51%
Líliam Sá
PROS
Noberto Coelho de Mattos
PROS
Fernando William Ferreira
PROS
901
Aliança Republicana e Trabalhista
(PR, PROS, PTdoB)
507.872
6,88%
Sebastião Neves
PRB
Paulo Amendola de Souza
PRB
Maria Landerleide Duarte
PRB
100
301.162
4,08%
Carlos Lupi
PDT
Sheila Gama
PDT
Arildo Matos Teles
PDT
123
228.086
3,09%
Pedro Rosa
PSOL
Ana Cristina Carvalhaes
PSOL
Carlos Eduardo Nascimento
PSOL
500
137.652
1,86%
Heitor Fernandes Filho
PSTU
Vânia Gobetti
PSTU
Lauson Regis da Conceição
PSTU
161
11.444
0,15%
  Eleito

Deputados federais eleitos[editar | editar código-fonte]

Pelo Rio de Janeiro foram eleitos quarenta e seis (46) deputados federais.[24]

Representação eleita

  PMDB: 8
  PR: 6
  PSD: 6
  PT: 5
  PP: 3
  PSOL: 3
  PRB: 2
  PROS: 2
  PTB: 2
  SD: 2
  PSDB: 1
  PSB: 1
  PCdoB: 1
  DEM: 1
  PDT: 1
  PSDC: 1
  PRP: 1
Fonteː[25]
Candidato Votos %
Jair Bolsonaro (PP) 464.572 %
Clarissa Garotinho (PR) 335.061 %
Eduardo Cunha (PMDB) 232.708 %
Chico Alencar (PSOL) 195.964 %
Leonardo Picciani (PMDB) 180.741 %
Pedro Paulo (PMDB) 162.403 %
Jean Wyllys (PSOL) 144.770 %
Roberto Sales (PRB) 124.087 %
Marco Antônio Cabral (PMDB) 119.584 %
Otavio Leite (PSDB) 106.398 %
Felipe Bornier (PSD) 105.517 %
Sóstenes Cavalcante (PSD) 104.697 %
Washington Reis (PMDB) 103.190 %
Rosângela Gomes (PRB) 101.686 %
Júlio Lopes (PP) 96.796 %
Índio da Costa (PSD) 91.523 %
Alessandro Molon (PT) 87.003 %
Hugo Leal (PROS) 85.449 %
Glauber Braga (PSB) 82.236 %
Cristiane Brasil (PTB) 81.617 %
Jandira Feghali (PCdoB) 68.531 %
Dr. João (PR) 65.624 %
Simão Sessim (PP) 58.825 %
Celso Pansera (PMDB) 58.534 %
Miro Teixeira (PROS) 58.409 %
Aureo (SD) 58.117 %
Sergio Zveiter (PSD) 57.587 %
Arolde de Oliveira (PSD) 55.380 %
Rodrigo Maia (DEM) 53.167 %
Chico d'Ângelo (PT) 52.809 %
Cabo Daciolo (PSOL) 49.831 %
Luiz Sérgio (PT) 48.903 %
Alexandre Serfiotis (PSD) 48.879 %
Deley (PTB) 48.874 %
Soraya Santos (PMDB) 48.204 %
Benedita da Silva (PT) 48.163 %
Paulo Feijó (PR) 48.058 %
Marcelo Matos (PDT) 47.370 %
Fernando Jordão (PMDB) 47.188 %
Francisco Floriano (PR) 47.157 %
Marcos Soares (PR) 44.440 %
Altineu Cortes (PR) 40.593 %
Fabiano Horta (PT) 37.989 %
Ezequiel Teixeira (SD) 35.701 %
Luiz Carlos Ramos do Chapéu (PSDC) 33.221 %
Alexandre Valle (PRP) 26.526 %

Deputados estaduais eleitos[editar | editar código-fonte]

No Rio de Janeiro foram eleitos setenta (70) deputados estaduais.[26]

Representação eleita

  PMDB: 15
  PSD: 8
  PR: 7
  PT: 6
  PSOL: 5
  PP: 4
  PDT: 3
  SD: 3
  PRB: 2
  PSDB: 2
  PTB: 2
  PPS: 2
  PSL: 2
  PSC: 1
  PTN: 1
  PTC: 1
  PCdoB: 1
  PSDC: 1
  PTdoB: 1
  PSB: 1
  PRTB: 1
  PHS: 1
Fonteː[25]
Candidato Votos %
Marcelo Freixo (PSOL) 350.408 %
Wagner Montes (PSD) 208.814 %
Flávio Bolsonaro (PP) 160.359 %
Samuel Malafaia (PSD) 140.148 %
Paulo Melo (PMDB) 125.391 %
Nivaldo Mulim (PR) 93.192 %
Fábio Silva (PMDB) 82.168 %
André Corrêa (PSD) 81.364 %
Jorge Picciani (PMDB) 76.590 %
Cidinha Campos (PDT) 75.492 %
Dionísio Lins (PP) 75.405 %
Pedro Fernandes Neto (SD) 75.366 %
Tia Ju (PRB) 74.803 %
Carlos Osorio (PMDB) 70.835 %
Domingos Brazão (PMDB) 70.314 %
Lucinha (PSDB) 65.760 %
Gustavo Tutuca (PMDB) 64.248 %
Rafael Picciani (PMDB) 63.073 %
Carlos Macedo (PRB) 62.088 %
Edson Albertassi (PMDB) 61.549 %
Bebeto (SD) 61.082 %
Zeidan (PT) 60.810 %
Bernardo Rossi (PMDB) 56.806 %
Daniele Guerreiro (PMDB) 55.821 %
Waguinho (PMDB) 53.835 %
Martha Rocha (PSD) 52.698 %
Márcio Pacheco (PSC) 50.344 %
Christino Áureo (PSD) 50.168 %
Doutor Deodalto (PTN) 48.496 %
Pedro Augusto (PMDB) 48.345 %
André Lazaroni (PMDB) 44.473 %
Benedito Alves (PMDB) 44.381 %
Rosenverg Reis (PMDB) 43.045 %
Thiago Pampolha (PTC) 41.897 %
Luiz Paulo (PSDB) 39.992 %
Carlos Minc (PT) 39.865 %
Luiz Martins (PDT) 39.309 %
Marcus Vinícius Neskau (PTB) 39.192 %
Filipe Soares (PR) 39.058 %
Carlos Alberto Lavrado Cupello (SD) 38.851 %
Farid Abrahão David (PTB) 38.342 %
Iranildo Campos (PSD) 36.914 %
Waldeck (PT) 36.755 %
José Luiz Nanci (PPS) 36.356 %
Comte Bittencourt (PPS) 36.155 %
Bruno Dauaire (PR) 35.645 %
Marcia Jeovani (PR) 34.870 %
Márcio Canella (PSL) 34.495 %
Rogério Lisboa (PR) 34.030 %
Enfermeira Rejane (PCdoB) 33.990 %
Jorge Felippe Neto (PSD) 32.066 %
João Peixoto (PSDC) 31.243 %
André Ceciliano (PT) 31.207 %
Doutor Sadinoel (PT) 30.504 %
Zaqueu (PT) 30.304 %
Milton Rangel (PSD) 28.957 %
Marcos Abrahão (PTdoB) 28.777 %
Jair Bittencourt (PR) 28.133 %
Jânio Mendes (PDT) 28.012 %
Renato Cozzolino (PR) 26.697 %
Átila Nunes Filho (PSL) 25.042 %
Zito (PP) 24.491 %
Wanderson Nogueira (PSB) 20.073 %
Paulo Ramos (PSOL) 18.732 %
José Luiz Anchite (PP) 17.401 %
Graça Pereira (PRTB) 16.876 %
Flávio Serafini (PSOL) 16.117 %
Eliomar Coelho (PSOL) 14.144 %
Marcos Miller (PHS) 12.929 %
Doutor Julianelli (PSOL) 11.805 %

Debates na TV[editar | editar código-fonte]

Governador[editar | editar código-fonte]

1º Turno[editar | editar código-fonte]

O primeiro debate com os candidatos ao Governo do Estado aconteceu em 19 de agosto de 2014, promovido pela Band Rio e com parceria do Twitter, foi o primeiro debate a contar com participação dos usuários do microblog, os eleitores ainda puderam participar através de perguntas enviadas pelo aplicativo WhatsApp. O segundo ocorreu em 2 de setembro, promovido pela RedeTv!, Jornal O Dia e portal IG. Ambos os debates foram realizados no teatro Oi Casa Grande, no bairro do Leblon. O terceiro debate, promovido pela Record, foi realizado nos estúdios da emissora em 26 de setembro. O quarto e último ocorreu em 30 de setembro, nos estúdios da Rede Globo.

Data Organizadores Mediador Anthony Garotinho (PR) Luiz Fernando Pezão (PMDB) Marcelo Crivella (PRB) Lindberg Farias (PT) Tarcísio Motta (PSOL) Dayse Oliveira (PSTU) Ney Nunes (PCB)
19 de agosto de 2014 Band Rio Sérgio Costa Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidado
2 de setembro de 2014 RedeTV!, Portal IG, Jornal O Dia Amanda Klein Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidado
26 de setembro de 2014 Record Rio Gustavo Marques Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidado
30 de setembro de 2014[27] TV Globo Rio de Janeiro Ana Paula Araújo Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidado

2° turno[editar | editar código-fonte]

Ao contrário do primeiro, o segundo turno teve apenas dois debates, o primeiro foi a 9 de outubro promovido pela Band Rio e realizado no Teatro Oi Casa Grande, o segundo e último foi promovido pela TV Globo em 23 de outubro nos estúdios da emissora.

Data Organizadores Mediador Pezão (PMDB) Crivella (PRB)
9 de Outubro de 2014 Band Rio Sérgio Costa Presente Presente
23 de outubro de 2014 TV Globo Ana Paula Araújo Presente Presente

Referências

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  2. "Pedro Rosa Senador 500" Eleições 2014. Julho de 2014. Página acessada em 1 de junho de 2015.
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  4. a b c d "Cálculo do tempo de propaganda no rádio e na televisão e o peso dos partidos para coligação" Gurgel, Mônica. Jus Navigandi. Maio de 2014. Página acessada em 04 de junho de 2014.
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  8. «No RJ, Garotinho tem 28%, Pezão 23% e Crivella 18%, diz Datafolha». G1. 27 de agosto de 2014. Consultado em 27 de agosto de 2014 
  9. «Ibope no Rio: Garotinho tem 26%, Pezão tem 25% e Crivella, 17%». UOL. 9 de setembro de 2014. Consultado em 25 de setembro de 2014 
  10. «Datafolha mostra Pezão e Garotinho empatados com 25% no Rio». RedeTV!. 10 de setembro de 2014. Consultado em 19 de setembro de 2014 
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  13. «Pezão tem 31%, Garotinho, 24%, e Crivella, 16%, aponta Ibope». G1. 30 de setembro de 2014. Consultado em 30 de setembro de 2014 
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  21. «Romário permanece à frente no RJ na disputa pelo Senado, diz Datafolha». G1. 16 de agosto de 2014. Consultado em 16 de agosto de 2014 
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