Zózimo Tavares Mendes

Zózimo Tavares
Zózimo Tavares Mendes
Nome completo Zózimo Tavares Mendes
Nascimento 04 de abril de 1962
Novo Oriente
Nacionalidade brasileiro
Ocupação jornalista, cordelista, contista, hisoriador, romancista
Magnum opus O Piauí no Século XX – 100 fatos que marcaram o Estado
Assinatura

Zózimo Tavares Mendes (Novo Oriente, 4 de abril de 1962) é jornalista e escritor brasileiro, membro da Academia Piauiense de Letras e editor-chefe do jornal Diário do Povo de Teresina. Publicou livros de humor, cordel, jornalismo e literatura. Em 2009, o Senado Federal empenhou vinte mil reais para que ele realizasse a produção de um livro sobre a vida parlamentar e o papel histórico do ex-senador Petrônio Portela.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Zózimo Tavares Mendes nasceu em 4 de abril de 1962, no município de Novo Oriente, Ceará, filho de Maria Helena Mendes do Nascimento e de João Tavares do Nascimento[2]. Quanto tinha cinco anos de idade, em 1967, sua família mudou-se para o Piauí e ele viveu sua infância em Água Branca, a 100 quilômetros de Teresina, capital do Estado. Cursou o ensino fundamental em Água Branca. Aos 16 anos, transferiu-se para a capital, a fim de dar prosseguimento aos seus estudos, na Escola Técnica Federal do Piauí e, depois, na Universidade Federal do Piauí, onde cursou jornalismo; graduou-se em letras pela Universidade Estadual do Piauí[3].

Cedo, iniciou-se no jornalismo e rapidamente projetou-se na imprensa de seu estado. Foi editor-chefe do jornal O Dia, da Rádio Difusora de Teresina e da TV Clube, afiliada da TV Globo, no Piauí. Além de ocupar o cargo de editor-chefe do “Bom Dia, Piauí”, foi também analista político na Clube. Foi ainda correspondente do jornal Correio Braziliense.

Presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Piauí e foi secretário de Comunicação do Município de Teresina, nas gestões dos prefeitos Wall Ferraz, Francisco Gerardo e Firmino Filho. Como secretário de Comunicação, deu expressiva contribuição à área cultural, redigindo, no início de 1993, o anteprojeto da Lei Municipal A. Tito Filho (de incentivo à cultura) e fazendo gestões pela sua implementação.

Ao lado do jornalista João Emílio Falcão, lutou para transferir para a capital do Piauí o acervo do jornalista Carlos Castelo Branco, instalado na Casa da Cultura de Teresina. Trabalhou também pela concessão e a instalação da Rádio FM Cultura de Teresina, inaugurada em 1996. Ainda na área cultural, viabilizou a implantação do Projeto Cordel nas Escolas, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e a Casa do Cantador.

De volta às redações, em 1999, voltou a assinar coluna política no jornal O Dia, de Teresina, e transferiu-se para o Diário do Povo, em 2000, como editor-chefe. Foi professor na Universidade Federal do Piauí. Em 10 de dezembro de 2002, tomou posse na cadeira 34 da Academia Piauiense de Letras, que tem como patrono Anísio Brito. É filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e à Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

É membro ainda da União Brasileira de Escritores, seção do Piauí, da Academia de Letras do Médio Parnaíba e da Academia de Letras, História e Ecologia da Região de Pastos Bons, Maranhão. Foi membro da Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese de Teresina e do Conselho Estadual da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC). Casado com a advogada Regina Márcia da Silva Franco Mendes[4] e é pai de cinco filhos.

Obras do autor[editar | editar código-fonte]

Humor[editar | editar código-fonte]

  • Falem Mal, Mas Falem de Mim (1989)
  • Pra Seu Governo (1991)
  • O Pulo do Gato (1994)
  • Meus Senhores, Minhas Senhoras (1997)
  • Filosofia Barata (1999)
  • O Velho Jequitibá (2002)

Cordel[editar | editar código-fonte]

  • Vote Lá Que Eu Voto Cá (1986)
  • Céu da Terra – Roteiro Turístico do Piauí em Versos (1990, 1997)
  • Fique Lá Que Eu Fico Cá (1992)
  • O Voto É Inseticida Contra Praga de Ladrão – Guia Eleitoral (1994, 2006)
  • Zé da Prata – Poeta da Sátira (1995, 2006)
  • Sonetos de Cantadores (1997), organizado em parceria com o poeta Nonato Costa, da banda Os Nonatos.

Jornalismo[editar | editar código-fonte]

  • O Piauí no Século XX – 100 fatos que marcaram o Estado (2000, 2001, 2002 e 2003)
  • Carnaúba - Uma riqueza do Piauí (2021)[5]

Literatura[editar | editar código-fonte]

  • Sociedade dos Poetas Trágicos (2004 e 2006)

Biografias[editar | editar código-fonte]

  • Atentai bem! Assim Falou Mão Santa (2009)
  • Petrônio Portella (2010)
  • Alberto Silva - Uma biografia (2018)
  • Dirceu Arcoverde - Esperança interrompida (2019)[6]


Referências

Precedido por
Nelson Nery Costa

Presidente da Academia Piauiense de Letras

2022 — 2024
Sucedido por
Fides Angélica Ommati[1]
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