Voo suborbital

Voos suborbitais tripulados
(limite espacial definida pela FAI)
Nome Estreia Voos
Projeto Mercury 1961 2
X-15 1962 13
(Soyuz 18a) 1975 1
SpaceShipOne 2004 3

Um voo suborbital é um voo espacial em que a nave chega ao espaço, mas a sua trajetória cruza a atmosfera ou superfície do corpo gravitacional do qual foi lançado, de modo que não efetue uma revolução orbital completa.

Se levarmos em consideração o planeta Terra, um voo espacial suborbital atinge uma altitude superior a 100 km acima do nível do mar. Esta altitude, conhecida como linha Kármán, foi escolhida pela Federação Aeronáutica Internacional porque é aproximadamente o ponto em que um veículo em voo, mantém esse voo sustentado na atmosfera da Terra mas voa mais rápido que a velocidade orbital.[1]

Um avião X-15 em voo.

Alguns voos suborbitais foram usados para testar espaçonaves e veículos lançadores, para futuros voos orbitais. Outros veículos foram especificamente projetados para voos suborbitais. Alguns exemplos incluem veículos tripulados, como: o North American X-15 e o SpaceShipOne, e também veículos não tripulados, como: ICBMs em geral e foguetes de sondagem.

Voos suborbitais, são diferentes de voos que chegam a orbitar mas que usam retrofoguetes para sair de órbita antes de concluir uma órbita completa. Assim sendo, o sistema FOBS, por exemplo, não pode ser considerado como voo suborbital, e sim um voo em LEO.

Em geral foguetes são usados, mas voos suborbitais já foram obtidos a partir de "canhões espaciais".[2]

Referências

  1. Dr. S. Sanz Fernández de Córdoba. «100 km. Altitude Boundary For Astronautics». Fédération Aéronautique Internationale. Consultado em 29 de novembro de 2012. Arquivado do original em 22 de agosto de 2011 
  2. «Martlet». Encyclopedia Astronautica 


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