Universidade Estadual de Maringá

 Nota: Este artigo é sobre a universidade brasileira. Para a instituição moçambicana, veja Universidade Eduardo Mondlane.
Universidade Estadual de Maringá
Universidade Estadual de Maringá
UEM
Fundação 6 de novembro de 1969 (54 anos)
Tipo de instituição Pública Estadual
Mantenedora Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná
Localização Maringá, PR, Brasil (reitoria)
Funcionários técnico-administrativos 2.248 (dezembro/2019)
Reitor(a) Prof. Dr. Leandro Vanalli
Vice-reitor(a) Profª. Drª. Gisele Mendes de Carvalho
Docentes 1.583 (dezembro/2019)
Total de estudantes 30.189
Graduação 21.785 (2019)
Pós-graduação 8.404 (2019)
Campi
Cores      Preto

     Vermelho

Afiliações CRUB, RENEX, ABRUEM, AIU, AUF e APIESP
Orçamento anual 588 mi (2020)[1]
Página oficial http://www.uem.br

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) é uma instituição pública de ensino superior, mantida pelo Estado do Paraná. Com sede na cidade de Maringá, possui campi nas cidades de Cianorte, Cidade Gaúcha, Goioerê, Ivaiporã e Umuarama, e extensões nos distritos de Floriano (Maringá) (Centro de Piscicultura) e Iguatemi (Maringá) (Fazenda Experimental) e na cidade de Porto Rico (Centro de Pesquisa em Porto Rico — Nupélia).

A instituição oferta 63 cursos de Graduação, 85 cursos de Especialização, 30 cursos de Mestrado, 17 cursos de Doutorado e 2 cursos de Pós-Doutorado.[carece de fontes?] O Campus Sede, com aproximadamente 100 hectares, fica no centro de Maringá, com uma população universitária de aproximadamente 20 mil pessoas, entre alunos, professores e servidores.

História[editar | editar código-fonte]

Origem[editar | editar código-fonte]

Criada pela Lei Estadual nº 6.034 de 6 de novembro de 1969,[2] teve sua regulamentação dada pelo Decreto 18.109 de 28 de janeiro de 1970, quando da incorporação dos seguintes estabelecimentos de ensino superior:[3]

  • a) Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Maringá (criada em 1959)
  • b) Faculdade Estadual de Direito de Maringá (criada em 1967)
  • c) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Maringá (criada em 1967)

Seu reconhecimento como universidade se deu pelo Decreto Federal 77.583 de 11 de maio de 1976.[4]

Acontecimentos[editar | editar código-fonte]

Em 14 de dezembro de 2009, o Conselho Universitário da UEM aprovou a criação da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), órgão suplementar ligado à Reitoria, com atividades gratuitas destinadas a pessoas idosas.[5]

Em 2009, a Universidade Estadual de Maringá foi considerada a melhor universidade do estado do Paraná, pelo segundo ano consecutivo, segundo o IGC, do Ministério da Educação.[6]

Em 2019, a UEM foi classificada como a 2ª colocada em um ranking mundial de igualdade de gênero nas publicações científicas, em que 54% das autoras de artigos são mulheres.[7][8]

Vestibular[editar | editar código-fonte]

A UEM realiza anualmente os Vestibulares de Inverno, com provas em julho, e de Verão com provas em dezembro. Também abre vestibulares para os cursos a distância, de acordo com sua implantação. Ainda são garantidas a reserva de vagas para indígenas e o o sistema de cotas sociais, que reserva 20% das vagas dos cursos de graduação em toda a instituição. Além disso, foi implantado em 2009 o Programa de Avaliação Seriada (PAS). Como em outras instituições de ensino no país, o aluno é avaliado ao final de cada ano letivo do ensino médio, dispensando assim o vestibular. O vestibular da UEM é um dos mais difíceis e concorridos do Brasil.[carece de fontes?]

Em 2019, a UEM aprovou o sistema de cotas raciais para o vestibular, que será implementado a partir do Vestibular de Inverno de 2020.[9]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Bibliotecas[editar | editar código-fonte]

A Universidade Estadual de Maringá possui a Biblioteca Central Estudantil com 13.298,03 m2 que atende a maior parte dos estudantes da instituição, além de bibliotecas setoriais, como a Biblioteca Setorial do Hospital Universitário, que atende a área médica, e a Biblioteca Setorial do Nupélia que atende as área de pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura.

Museus[editar | editar código-fonte]

A instituição possui museus abertos à visitação, como o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) inspirado no Museu Catavento, e o Museu da Bacia do Paraná, um lugar com registros da memória e as históricas da população local.

Galeria de imagens[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Lei 20.078/2019 - Lei Orçamentária Anual/Exercício 2020» (PDF) 
  2. ESTADO DO PARANÁ, Lei nº 6034, de 6 de novembro de 1969, art. 1º. Cria as Universidades Estaduais de Londrina, Maringá e Ponta Grossa e a Federação das Escolas Superiores de Curitiba. Diário Oficial do Estado do Paraná, Curitiba, 10 de novembro de 1969.
  3. «Histórico». Universidade Estadual de Maringá. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  4. BRASIL, Decreto nº 77.583, de 11 de maio de 1976, art. 1º. Concede reconhecimento à Universidade Estadual de Maringá, com sede na Cidade de Maringá, estado do Paraná. Diário Oficial da União, Brasília, 12 de maio de 1976.
  5. «RESOLUÇÃO N. 034/2009-COU». Gabinete da Reitoria da Universidade Estadual de Maringá. 14 de dezembro de 2009. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  6. Colombo, Renan; Strassacapa, Hélio. «UEM mantém liderança no PR». Gazeta do Povo. Consultado em 9 de setembro de 2023 
  7. Guglielmi, Giorgia (29 de maio de 2019). «Eastern European universities score highly in university gender ranking». Nature (em inglês). doi:10.1038/d41586-019-01642-4 
  8. «Universidade do Paraná é a 2ª no mundo em igualdade de gênero em pesquisas». www.uol.com.br. Consultado em 26 de dezembro de 2019 
  9. «No Dia da Consciência Negra, UEM aprova cotas raciais para vestibulares». Assessoria de Comunicação - UEM. Consultado em 26 de dezembro de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]