Tyrion Lannister

Tyrion Lannister
Personagem de
A Song of Ice and Fire e Game of Thrones

Tyrion como retratado na série da HBO por Peter Dinklage.
Informações gerais
Primeira aparição Literatura:
A Game of Thrones (1996)
Televisão:
"Winter Is Coming" (2011)
Video game:
"Iron From Ice" (2014)
Última aparição Televisão:
"The Iron Throne" (2019)
Video game:
"Reigns: Game of Thrones" (2018)
Criado por George R. R. Martin
Adaptado por David Benioff & D. B. Weiss
(Game of Thrones)
Interpretado por Peter Dinklage
Informações pessoais
Codinomes
conhecidos
Meio-Homem
Duende
Pequeno Monstro
Besta
Pseudônimos Yollo
Hugo Hill
Família e relacionamentos
Família Casa Lannister
Interesse amoroso Televisão:
Shae (amante)
Cônjuge Televisão:
Shae (amante)
Informações profissionais
Ocupação Tesoureiro
Regente
Mão do Rei (para Joffrey I) (conselheiro real)
Televisão:
Mão da Rainha (para Daenerys I)
Mão do Rei (para Bran I)
Título O Senhor Mão
O Mestre da Moeda
O Lorde de Rochedo Casterly (auto-proclamado)
Televisão:
O Senhor das Terras Ocidentais
O Guardião do Oeste
Parentesco Tywin Lannister (pai)
Joanna Lannister (mãe)
Cersei Lannister (irmã)
Jaime Lannister (irmão)
Kevan Lannister (tio)
Lancel Lannister (primo)
Joffrey Baratheon (sobrinho)
Myrcella Baratheon (sobrinha)
Tommen Baratheon (sobrinho)
Sansa Stark (esposa) (não consumado)
Literatura:
Tysha (ex-esposa)
Aparições
Temporadas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8

Tyrion Lannister (também chamado de Meio-Homem ou Duende) é uma personagem fictícia da série de livros A Song of Ice and Fire, escrita pelo autor norte-americano George R. R. Martin. Ele também é um dos personagens principais da adaptação televisiva Game of Thrones, onde é interpretado pelo ator americano Peter Dinklage. Em ambas as mídias, ele é um anão membro da Casa Lannister, uma das famílias mais ricas e poderosas do reino de Westeros, filho mais novo de Lorde Tywin Lannister e irmão dos gêmeos Cersei e Jaime.

Ele foi baseado em uma ideia que Martin teve ao escrever seu romance Windhaven,[1] sendo considerado uma das "melhores criações" do autor e um dos personagens mais populares da série.[2] Martin também nomeou Tyrion como seu personagem favorito.[3] Sua popularidade levou Martin e a editora Bantam Books a publicarem em 2013 o livro The Wit & Wisdom of Tyrion Lannister, uma coleção ilustrada das melhores frases ditas por Tyrion nos livros da série.[4]

Peter Dinklage recebeu o Primetime Emmy Award de Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática por duas vezes e o Globo de Ouro de Melhor Ator em uma Série, Minissérie ou Telefilme por sua interpretação do personagem em Games of Thrones.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Série literária[editar | editar código-fonte]

Tyrion é introduzido ao leitor como o terceiro e mais novo filho do rico e poderoso Tywin Lannister e de sua esposa Joanna, que morreu após dar a luz a ele. Ele é descrito como um feio e mal formado anão, como um gárgula, de olhos com cores diferentes, verde e preto, ele tem os cabelos loiros dos Lannister mas uma relação complicada com os outros membros da família.[5] Apesar de usufruir do luxo e dos privilégios dos Lannister, ele é tratado como "um nobre de segunda classe", por causa de sua estatura.[6] Pela mãe ter morrido no parto, Tywin e Cersei destestam-no e o culpam pela morte de Joanna. O pai, apesar de não ter qualquer afeição por ele, tem um sentimento de dever para com o filho, criando-o nos moldes de um Lannister e estendendo a Tyrion uma parte da riqueza familiar. Em contraste com o pai e a irmã, o outro irmão, Jaime, tem grande afeto pelo irmão mais novo e o trata com respeito, delicadeza e amor.[7]

A Game of Thrones[editar | editar código-fonte]

Tyrion visita a fortaleza da Casa Stark, Winterfell, como parte da entourage do rei Robert Baratheon, onde tenta fazer amizade com o filho bastardo de Ned Stark, Jon, e constrói para outro filho, Bran Stark, que ficou paraplégico com a queda de uma torre, uma sela especial para que ele possa andar a cavalo. No caminho de volta para casa, Tyrion é aprisionado pela esposa de Ned, Catelyn, que acha que ele está por trás de uma tentativa de assassinato de Bran – a queda do garoto foi provocada pelos irmãos Cersei e Jaime, quando Bran os surpreendeu num coito incestuoso no alto da torre. Entregue à irma de Catelyn, Lysa, no Ninho da Águia, Tyrion exige um julgamento por combate e indica seu campeão, o mercenário Bronn, que vence a disputa e conquista sua liberdade. Usando sua inteligência e a promessa de uma recompensa, Tyrion vence as tribos do Vale em seu caminho para o campo do exército dos Lannister. Finalmente impressionado com os instintos políticos de Tyrion, seu pai, Tywin, o aponta como a Mão do Rei na intenção de controlar o neto, o rei Joffrey. Durante sua permanência no campo, Tyrion dorme com uma prostituta, Shae, e a leva consigo de volta a Porto Real.[7]

A Clash of Kings[editar | editar código-fonte]

Brasão de armas pessoal de Tyrion como Mão do Rei.

Tyrion chega a Porto Real e imediatamente nota o caos criado por Joffrey e Cersei. Tentando consolidar o poder e preservar a ordem na capital, metodicamente ele remove os apoiadores de Cersei das funções de poder. Desgostoso com o comportamento de Joffrey e a incapacidade de Cersei de contê-lo, ele se opõe ao jovem rei e tenta manter Sansa Stark, prisioneira real e prometida à Joffrey, fora de qualquer perigo. Quando Renly Baratheon é assassinado em Ponta Tempestade, Tyrion aproveita a oportunidade para trazer os Tyrells para a causa Lannister. Ele envia Petyr Baelish para tratar com os Tyrell e oferece Joffrey em casamento à viúva de Renly, Margaery Tyrell.[8] Tyrion continua a frustrar os planos de Cersei, incluindo um de enviar Tommen para fora do castelo a fim de protege-lo de grandes ameaças.

Em uma ocasião, Tyrion drogou Cersei para que ela não pudesse participar do pequeno conselho.[8] Em retaliação, Cersei faz com que Alayaya, que ela acredita ser a prostituta de Tyrion, seja apreendida e espancada, oferecendo sua liberdade em troca da custódia de Tommen. Tyrion fica furioso e jura tirar de Cersei tudo o que ela se preocupa. Mais tarde, Tyrion planeja a defesa da capital contra Stannis Baratheon, o irmão do rei morto, que acredita ter o direito à coroa, conseguindo fazê-lo recuar para fora dos portões. Mais tarde, ele é ferido por um dos guardas reais que tinha ordens de matá-lo e desconfia tanto de Joffrey quanto de Cercei, mas não consegue se vingar dos dois.[8]

A Storm of Swords[editar | editar código-fonte]

Após se recuperar dos ferimentos, Tyrion descobre que perdeu parte do nariz e quando seu pai retorna à capital se faz Mão do Rei ele mesmo. Ele é nomeado Mestre da Moeda, o tesoureiro real, como recompensa por sua liderança na batalha. Após saber de um plano dos Tyrell para reivindicar Winterfell através de um casamento de Sansa Stark com Loras Tyrell, Tywin obriga Tyrion a casar-se com a herdeira Stark. Simpático com a situação de Sansa, Tyrion não consuma fisicamente seu casamento com a menina, apesar das ordens do pai de conceber um filho o mais rápido possível.

No banquete que celebra seu casamento com Margaery Tyrell, o rei Joffrey morre envenenado. Cersei acusa prontamente Tyrion, que é aprisionado. Ele pede um julgamento por combate, mas seu campeão, Oberyn Martell, é morto pelo campeão de Cersey, Gregor Clegane, e ele é condenado à morte pelo próprio pai. Aguardando o cumprimento da sentença no calabouço, Tyrion é salvo pelo irmão Jaime, que o liberta com a ajuda de Varys, eventualmente sendo informado do papel de seu pai na morte de sua primeira esposa, Tysha. Furioso, ele jura vingança contra sua família por uma vida de abusos e crueldades e mente para Jaime dizendo que matou Joffrey. Antes de escapar do palácio, ele resolve confrontar o pai e o encontra na cama com Shae, a prostituta que trouxe consigo do campo e por quem tinha criado afeto. Depois de estrangulá-la num acesso de raiva, Tyrion mata o pai quando ele fala mal de Tysha e foge de Westeros.[9]

A Dance with Dragons[editar | editar código-fonte]

Tyrion viaja para Pentos, onde se coloca sob a proteção do rico Illyrio Mopatis. Lá ele descobre que Varys e Ilyrio tem secretamente planejado o retorno dos Targaryens ao poder desde o assassinato do Rei Louco, Aerys II Targaryen. Aconselhado por Illyrio, Tyrion resolve partir e juntar-se à filha sobrevivente de Aerys, Daenerys, em Meereen, e ajudá-la reconquistar o Trono de Ferro. Durante a jornada, descobre que dois de seus companheiros de viagem não são o que dizem ser: um é Jon Connington, um ex-Mão do Rei caído em desgraça e o outro diz ser Aegon VI Targaryen, o neto de Aerys, que Varys tinha trocado na maternidade por outro bebê, que foi morto quando do assalto dos Lannister a Porto Real. Quando o grupo chega a Volantis, Tyrion vai a um bordel onde é reconhecido e capturado por Jorah Mormont, que acha que entregando um Lannister a Daenerys o fará voltar às boas graças da rainha Targaryen. Antes que eles possam chegar a Meereen, são capturados pelos mercadores de escravos que estão cercando a cidade. Quando uma praga grassa no campo dos escravocratas, Tyrion consegue escapar juntando-se a uma companhia de mercenários, os Segundos Filhos. Em troca de ser um deles, Tyrion lhes promete a fortuna do ancestral rochedo da Casa Lannister, o Rochedo Casterly, seu por direito de nascença já que seu pai Tywin está morto e Jaime renunciou a qualquer direito sobre ele. Rapidamente, porém, Tyrion se dá conta de que os escravocratas são o lado perdedor da batalha e tenta convencer os Segundos Filhos a trocarem de aliança e apoiarem Daenerys.[10]

Genealogia[editar | editar código-fonte]

Série de televisão[editar | editar código-fonte]

A 1ª e a 2ª temporada de Game of Thrones (2011–2012) seguem os eventos dos livros A Game of Thrones e Clash of Kings respectivamente.[11] A história de Storm of Swords foi dividida entre a 3ª e a 4ª temporada (2013–2014);[11] ambas as temporadas 5 e 6 (2015–2016) adaptaram material de A Feast for Crows and A Dance with Dragons, romances cujas histórias acontecem ao mesmo tempo e contam com personagens diferentes.[12] Apesar do seriado da HBO ter alternadamente divergido, estendido, abreviado ou juntado enredos de livros diferentes, a personagem de Tyrion e o arco da história tem permanecido bastante consistente com relação aos escritos de George RR Martin.

Brasão de armas da Casa Lannister na série de televisão

1ª temporada (2011)[editar | editar código-fonte]

Assim como no livro, Tyrion viaja com os Lannister e o rei Baratheon a Winterfell e de lá acompanha o bastardo de Ned Stark, Jon Snow, em sua viagem à Muralha. Em seu retorno a Porto Real ele é sequestrado pela esposa de Ned, Catelyn, que suspeita que ele tenha planejado um atentado para assassinar seu filho Bram Stark. Levado ao Ninho da Águia, onde vive e reina a irmã de Catelyn, Lysa, Tyrion é posto em julgamento. Exigindo um julgamento por combate, ele coloca seu campeão Bronn para defendê-lo e o mercenário vence o duelo, conquistando sua liberdade. Os dois depois encontram o pai de Tyrion, Tywin, no campo de batalha, onde o exército dos Lannister lutam contra os soldados de Robb Stark, em retaliação pela prisão de Tyrion. Ele é acidentalmente nocauteado quando a batalha começa, não participando dela. Depois da luta, Tywin envia Tyrion para Porto Real como a Mão do Rei. Desobedecendo as ordens do pai, ele leva a prostituta Shae junto consigo.

2ª temporada (2012)[editar | editar código-fonte]

Como Mão do Rei, Tyrion tenta controlar seu cruel e incompetente sobrinho Joffrey, filho da irmã Cersei, e defender Porto Real do ataque de Stannis Baratheon, irmão de Robert Baratheon, que reivindica o Trono de Ferro. Ele consegue destruir boa parte da frota atacante de Stannis usando fogo vivo mas é quase assassinado durante os combates, presumivelmente a mando de Joffrey ou Cersei. Ele consegue se recuperar dos ferimentos para descobrir que sua autoridade foi retirada pelo pai, que voltou com seus homens a tempo de decidir a batalha, sem qualquer reconhecimento por seus atos. Shae implora a Tyrion para se mudar para Pentos com ela mas ele decide permanecer em Porto Real.

3ª temporada (2013)[editar | editar código-fonte]

Tyrion pede ao pai que o nomeie herdeiro do Rochedo Casterly, a casa ancestral da família Lannister, mas Tywin recusa, e ameaça enforcar Shae se ele o encontrar novamente na cama com ela, mas pelos serviços na batalha contra Stannis o nomeia Mestre da Moeda, o tesoureiro real. Ele também o força a se casar com Sansa Stark, mas os dois não consumam o casamento. Tyrion e Sansa começam a se unir, pois ambos são marginalizados em Porto Real, até que Sansa descobre que sua mãe Catelyn e seu irmão mais velho Robb foram assassinados como resultado de uma maquinação de Tywin.

4ª temporada (2014)[editar | editar código-fonte]

Temendo por Shae, Tyrion rompe a relação e ordena que ela vá para Pentos, o que ela recusa, até que ele a chama de prostituta e diz que ela não deve ter o filho dele. Joffrey é envenenado e morre durante o banquete de seu casamento. Cersei imediatamente o acusa do crime. Preso, ele vai a julgamento e Shae aparece para acusá-lo, alegando falsamente que Sansa disse que só dormiria com Tyrion se ele matasse o rei. Furioso com as mentiras em seu julgamento e se revoltando por uma vida de zombarias por seu nanismo, Tyrion exige um julgamento por combate, mas seu escolhido, Oberyn Martell, é morto pelo gigante campeão da coroa, Gregor Clegane, a "Montanha", escolhido por Cersei. Condenado à morte pelo próprio pai, escapa à execução com a ajuda do irmão Jaime e de Varys, mas antes de deixar Porto Real mata Shae pela traição e por encontrá-la na cama com o pai, e depois o próprio pai, com uma besta, empalando-o no banheiro.[13]

5ª temporada (2015)[editar | editar código-fonte]

Tyrion chega a Pentos, onde Varys revela que tem conspirado em segredo para devolver o poder a única herdeira viva dos Targaryen, considerada por ele como a última esperança para Westeros, e convida o anão para fazer a jornada com ele a Meereen e conhecer Daenerys Targaryen. Durante a viagem, Tyrion é capturado pelo ex-conselheiro de Daenerys caído em desgraça, Jorah Mormont, que crê que levando até a rainha um membro da inimiga fidalgal Casa Lannister, possa recuperar as boas graças. Os dois porém são aprisionados por escravocratas que cercam Meereen. Eles encontram Daenerys quando estão sendo vendidos num mercado de lutadores e ela toma Tyrion a seu serviço mas expulsa Jorah novamente. Durante a abertura da arena de lutadores em Meereen, os Filhos da Harpia, insurgentes assassinos, lançam um ataque massivo que só é derrotado com a aparição de um dos dragões de Daenerys, Drogon, que lança jatos de fogo contra os assassinos, antes de partir levando Daenerys em seu dorso. Enquanto Tyrion quer ajudar Jorah e Daario Naharis na busca por Daenerys, Daario aponta que suas habilidades são mais adequadas para governar Meereen na ausência de Daenerys. Varys chega a Meereen e oferece a Tyrion o uso de sua rede de espiões na cidade para manter a ordem.[14]

6ª temporada (2016)[editar | editar código-fonte]

Tyrion descobre que os Filhos da Harpia são custeados pelos escravocratas de Yunkai, Astapor e Volantis e arranja um encontro com os representantes destas cidades, em que lhes dá sete anos para abolir a escravidão. Apesar da insistência de Tyrion que este compromisso seja necessário, ele enfrenta a desaprovação de povo livre de Meereen e de outros conselheiros da ainda ausente Daenerys para o acordo, que queriam a imediata eliminação dos inimigos. Tyrion também consegue o apoio da sacerdotisa vermelha Kinvara, que acredita que Daenerys é uma figura messiânica profetizada por sua fé e oferece o apoio dos seguidores de R'hllor. Meereen começa a prosperar mas o sucesso atrai a ira dos escravocratas, que temem que ela irá minar a legitimidade da escravidão e lançam um maciço ataque naval contra a cidade. Daenery retona em meio ao caos e apesar de desgostosa com a falha de Tyrion, é persuadida a destruir a flotilha dos atacantes e forçá-los a se render ao invés de destruí-los de forma definitiva. Pouco depois, Yara e Theon Greyjoy chegam a Meereen e oferecem a Esquadra de Ferro a Daenerys; eles são seguidos pelas frotas de Dorne e da Casa Tyrell, que desertaram das forças dos Lannister. Tyrion, honrado, é nomeado por Denerys com Mão da Rainha e a segue, aos dragões e à Armada, de volta a Westeros.[15]

7ª temporada (2017)[editar | editar código-fonte]

Tyrion desembarca na fortaleza da Pedra do Dragão junto com Daenerys e lá, como Mão da Rainha, começa a preparar os planos de invasão do continente. Depois que recebem a visita de Melisandre que lhes fala sobre Jon Snow e sobre ele ser o rei do Norte atualmente, Tyrion acredita que ele possa ser um bom aliado e envia uma mensagem ao Norte, em nome de Daenerys, convidando-o a vir à Pedra do Dragão reconhecê-la como rainha. Jon, que aceita após ser informado por uma mensagem de Samwell Tarly que a fortaleza está sobre toneladas de vidro do dragão, vital para a luta contra os mortos-vivos, chega à Pedra do Dragão acompanhado de Davos Seaworth e é recebido na praia por Tyrion e Missandei. Desarmados, são levados à presença de Daenerys que quer dele que se ajoelhe e preste lealdade à rainha, enquanto o interesse de Jon é sobre a ajuda contra os Caminhantes Brancos; após um primeiro contato tenso entre os dois, intermediado por Tyrion, Jon se torna um hóspede forçado de Daenerys. Influenciada pelo anão, ela depois permite que ele faça as escavações necessárias para retirar vidro do dragão das rochas sob a fortaleza. Depois que a frota dos Greyjoy é destruída e suas aliadas de Dorne aprisionadas por Euron Greyjoy, Tyrion também conta a Daenerys sobre a tomada da Casa Tyrell por Jaime Lannister e seus aliados. Vendo-se em desvantagem e com seus aliados mortos ou aprisionados, Daenerys decide atacar as tropas da Casa Lannister no caminho entre Highgarden e Porto Real com seus Dothrakis e seu dragão Drogon. Assistindo de longe à carnificina provocada entre as forças dos Lannister e de Randyll Tarly e a investida desesperada de Jaime contra Drogon e Daenerys, Tyrion teme pela sorte do irmão e pede para si mesmo que Jaime fuja.[16]

Depois de assistir ao rescaldo da batalha e a incineração dos Tarlys, pai e filho, queimados vivos pelo dragão Drogon, ele retorna a Pedra do Dragão e conversa com Varys sobre sua preocupação com Daenerys, para que ela não se torne como o pai. Com a aquiescência da rainha Targaryen, ele volta secretamente a Porto Real acompanhado de Devos Seaworth, e, ajudado por Bronn, tem um encontro secreto com o irmão Jaime nos calabouços da Fortaleza Vermelha. Ele leva a Jaime uma proposta de trégua entre Daenerys e os Lannister para enfrentarem juntos um mal maior, os Caminhantes Brancos. Tyrion tenta convencer Daenerys a não ir com seus dragões Além da Muralha para salvar Jon e seus amigos dos Caminhantes, quando uma mensagem de ajuda é enviada por um corvo, mas ela desobedece e salva o grupo, com exceção de Jon que se salva por outros meios, perdendo um de seus dragões na contenda. Tyrion acompanha Daenerys e Jon até Porto Real, para uma reunião com Cersei visando uma trégua entre eles e uma união de todos contra o inimigo comum. Quando Cersei se recusa a ajudar, ele a procura em seu gabinete real, e numa conversa cheia de raiva, troca de acusações e rancor, descobre que a irmã está grávida e este é o motivo pelo qual ela se importa com um futuro. Ele retorna então ao local da reunião com a irmã e Jaime e Cersei anuncia aceitar a trégua, prometendo ajudar na luta com seu exército, mesmo que depois, em particular com Jaime, diga que aquilo foi um blefe e que apenas esperará os sobreviventes da carnificina mútua anunciada para derrotá-los. De volta para o Norte no navio da frota Targaryen, Tyrion observa em silêncio Jon Snow entrar na cabine de Daenerys à noite, e se retira em silêncio, cabisbaixo e sombrio.[16]

8ª temporada (2019)[editar | editar código-fonte]

Tyrion está em Winterfell com Daenerys, Jon Snow, Sansa Stark, e todos os nobres do Norte que fogem dos Caminhantes quando seu irmão Jaime aparece vindo de Porto Real sozinho. Jaime é levado a um julgamento no Grande Salão onde diz que não haverá exército dos Lannister na luta e que sua irmã mentiu mas ele está ali para honrar a palavra dada. Daenerys e Sansa querem executá-lo pelo que ele fez aos pais delas mas Tyrion e Brienne intervém a favor de Jaime e Tyrion diz que o irmão é um homem de palavra e será útil na batalha que virá. Jaime tem a vida poupada mas Tyrion é fortemente recriminado por Daenerys por ter sido enganado por Cersei e não sabe se ele é um traidor ou um incompetente, mas acaba convencida a mantê-lo como Mão por Jorah Mormont. Numa reunião em frente a uma fogueira num dos salões com um grupo de homens, Tyrion aplaude e comemora quando o irmão Jaime sagra Brienne de Tarth como Cavaleira dos Sete Reinos.[17] Apesar de querer participar da batalha que se aproxima, ele recebe ordens de Daenerys para se esconder nas criptas junto com crianças e outros não-combatentes. Durante a luta contra os mortos-vivos, ele, Sansa, Missandei, Varys e um grande grupo de mulheres, crianças e idosos ficam escondidos nas criptas de Winterfell. Enquanto aguardam o desenrolar da luta ele e Sansa trocam palavras amargas, irônicas e doces sobre o passado e a vida de ambos. Tyrion e os demais sobrevivem à batalha depois que o Rei da Noite e seu Exército dos Mortos se transformam em pó.[18]

No banquete na noite seguinte que celebra a vitória dos vivos, Tyrion provoca Brienne durante um jogo da verdade dizendo que ela é virgem e ela se retira indignada para seu quarto; a provocação do anão acaba fazendo com que Jaime e Brienne façam amor no quarto dela, ele tirando a virgindade da guerreira. Ele e Jaime são surpreendidos enquanto conversam num quarto por Bronn, que veio a Winterfell matá-los, seduzido pela proposta de Cersei de torná-lo um lord rico; Tyrion porém faz ao mercenário uma oferta maior que a de Cersei e Bronn se retira deixando os dois vivos. Como Mão de Daenerys, ele acompanha a rainha e seus exércitos para o sul. Em Pedra do Dragão, depois dos navios da frota Targaryen serem quase todos destruídos numa emboscada feita por Euron Greyjoy e Missandei capturada, ele aconselha Daenerys a não agir com ódio, em benefício dos milhares de habitantes inocentes de Porto Real que morreriam se ela queimasse tudo por ódio de Cersei. Num dos salões da fortaleza, ele e Varys discutem sobre a capacidade de Daenerys reinar com justiça e a comparam a Jon Snow e ao que seria um reinado dele. Como parte da delegação que vai a Porto Real exigir a rendição de Cersei para evitar um derramamento de sangue maior da população, ele vê Gregor Clegane decapitar a prisioneira Missandei no alto das muralhas da cidade, após a recusa de Cersei a seus apelos.[19]

Em Pedra do Dragão, Tyrion e Daenerys tem uma conversa onde ela acusa Jon de tê-la traído ao contar às irmãs sobre sua origem. Sansa acabou contando a Tyrion e Varys e a rainha teme que isso se espalhe por todo lado. Tyrion pondera que Sansa lhes informar disso é para o bem geral, pois a função dele e de Varys é aconselhá-la. Varys acaba acusado de traição e Tyrion assiste à sua execução pelo fogo de Drogon, ordenada por Danerys, numa praia da fortaleza. Ela depois o informa que seu irmão Jaime foi preso quanto tentava atravessar suas tropas rumo ao sul; ele vai onde o irmão está aprisionado e o liberta, depois de um encontro emocional onde agradece o irmão por ter sido o único amigo que teve desde a infância. Tyrion diz que sabe que Cersei será derrotada e arma um plano em que Jaime deve ir a Porto Real e fugir com Cersei pelas catacumbas da Fortaleza Vermelha até uma pequena praia onde um bote providenciado por ele os permitirá fugirem para Essos quando a cidade cair. Durante o ataque, ele vê horrorizado Daenerys e seu dragão queimarem toda a cidade e seu povo mesmo após ela ter se rendido.[20]

Ele anda desolado pelas ruínas acompanhado por Jon e Davos e num determinado momento pede para continuar sozinho; vai então até a Fortaleza Vermelha destruída e desce até os subterrâneos onde encontra os corpos de Cersei e Jaime soterrados e chora sobre eles. Irado com a matança e desiludido com Daenerys, ele volta até a rainha, joga no chão seu emblema de Mão e é preso por traição. Quando está trancado numa sala aguardando seu destino é visitado por Jon e na conversa entre ambos faz ver ao amigo no que ela se transformou, lamenta o ocorrido com seu melhor amigo Varys, que os avisou a todos, e diz que ela precisa ser parada. Depois que Daenerys é morta por Jon, ele é retirado da cela por Verme Cinzento e levado ao Fosso do Dragão, onde os lordes de Westeros se reúnem para escolherem um novo rei. Quando parece que não se chegará a um resultado, ele faz um discurso em prol de Bran Stark e os lordes o seguem elegendo Bran como novo rei de Westeros. Ele é perdoado pelo novo rei que o convida a ser sua nova Mão. Único sobrevivente dos Lannister, sua saga termina com ele comandando uma reunião do Pequeno Conselho, que ele agora dirige.[21]

Desenvolvimento e recepção[editar | editar código-fonte]

A inspiração para o personagem surgiu em 1981, quando Martin colaborava com Lisa Tuttle na criação de três novelas que formariam o livro Windhaven:

Enquanto nós estávamos escrevendo a novela, eu pensei num anão que teria sido um lorde de uma das ilhas. Ele deveria ser a pessoa mais feia do mundo mas também a mais inteligente. Eu guardei a ideia em minha cabeça e ela reapareceu quando eu comecei a escrever A Game of Thrones. Então .... aí está Tyrion Lannister.[1]

Tyrion é inteligente, esperto, letrado e herdou as qualidades paternas para os negócios e a política.[7] Lev Grossman da revista TIME, o descreve como um "cínico, amargo e bem-nascido anão... mas ele é o brilhante anão de humor negro, cuja família tem mantido o poder por quase toda a saga. Ele é outro bom exemplo do que separa George R. R. Martin de J. R. R. Tolkien. Não é um membro saudável, um minerador de ouro de uma raça de anões nobres. Ele não é Gimli (personagem). Ele é um anão real, acondoplásico e estranho, uma piada para os transeuntes e um constrangimento para sua família".[22]

David Orr do New York Times, como "um cínico, um beberrão, um pária e, proeminentemente, a mais inteligente presença na série". Como alguém marginalizado, ele demonstra simpatia por outros marginalizados e maltratados; na série de televisão, ele se compadece com o filho ilegítimo de Ned Stark, Jon Snow, dizendo que "todos os anões são bastardos aos olhos de seu pai".[23] Além disso, Tyrion é mais visto por suas deformidades e vícios que por suas virtudes e boas intenções.[7] Tom Shippey do Wall Street Journal, diz que ele é subestimado pelos outros:"seu status de anão atua com uma espécie de proteção porque – apesar dele ser o mais inteligente de todos os personagens da saga – ninguém o leva a sério".[24] Sabendo que a inteligência, o humor e astúcia são o mecanismo de sobrevivência de Tyrion, o ator que o interpreta, Peter Dinklage, o descreve como "alguém que sabe que não tem qualquer habilidade com a espada e que este é um mundo realmente violento onde os militares comandam e ele não é capaz de sobreviver desta maneira por causa de seu tamanho. Então ele bate nas pessoas com seus argumentos e tiradas – ele é divertido".[6]

O TV Guide escreveu quando a série estreou em 2011, que "Tyrion vê sobre toda a chicana e decide que o melhor é beber e fazer sexo em seu caminho dentro dos Sete Reinos".[25] The Boston Globe adicionou que "ele é um intelectual hedonístico que com as palavras pode escapar de qualquer coisa".[23] The New York Times foi longe o suficiente para nomear Tyrion "a coisa mais próxima a um herói na série da HBO".[26]

Durante a segunda temporada, Neil Genzlinger do New York Times escreveu que Tyrion "é praticamente o único personagem que desenvolve alguma complexidade. Talvez até um vislumbre de consciência".[27] Emily Nussbaum do New Yorker resenhou: "se GoT tem um herói, este é Tyrion Lannister, que é capaz de atos de crueldade mas também possui empatia e perspicácia, escondidas sob uma carapaça de sagacidade Wildeana".[28]

O encontro entre Tyrion e Daenerys na quinta temporada foi considerado por James Hibberd da Entertainment Weekly como "um encontro icônico que deleitou os fãs, que ficaram universalmente entusiasmados com os produtores e roteiristas que criaram uma narrativa ainda não escrita nos livros de George R.R. Martin".[29] Peter Dinklage disse na entrevista à revista: "está é a melhor coisa sobre meu personagem. Ele está em todos os lugares, é o único personagem que está sempre à procura. Ele esteve na Muralha e agora vai se encontrar com dragões".[29]

Ator[editar | editar código-fonte]

Peter Dinklage é Tyrion Lannister na série de tv Game of Thrones.

Os produtores executivos e roteiristas de Game of Thrones, David Benioff e D. B. Weiss, apresentaram pela primeira vez a ideia de adaptar a saga de George R. R. Martin para televisão à HBO em março de 2006 e a emissora comprou os direitos em janeiro de 2007.[30] O primeiro ator contratado foi Peter Dinklage para o papel de Tyrion Lannister em maio de 2009.[31] Benioff e Weiss tempos depois comentaram que o divertido e "incrivelmente sagaz" Dinklage foi a sua primeira opção para o papel, já que "sua humanidade interior, coberta por uma concha de sagacidade sardônica seca, estava em completa consonância com o personagem".[26] Sem familiaridade com o material da literatura de Martin, ele foi bastante cauteloso no primeiro encontro com os produtores: sendo anão, ele não iria interpretar elfos ou leprechauns e, sempre escolhido para papéis do gênero, ela havia retratado em 2008 o anão Trumpkin em As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian.[26] Benioff e Weiss disseram a Dinklage que a personagem era "um tipo diferente de pessoa pequena de fantasias. Sem barba, sem sapatos pontudos, um ser humano real e romântico". Dinklage assinou o contrato para fazer o papel antes do fim da conversa, "em parte porque eles me disseram quão popular ele era".[26] Martin disse da entrevista: "se ele não tivesse aceito o papel, rapaz eu não sei o que teríamos feito".[32] Benioff acrescentou:"quando eu li os livros de George, eu decidi que Tyrion Lannister era um dos grandes personagens da literatura. Não apenas da literatura de fantasia – da Literatura! Uma confusão brilhante, cáustica, excitada, bêbada e auto-flagelante de um homem. E havia apenas uma escolha para interpretá-lo".[32]

Desde o início da série, o trabalho de Peter Dinklage vem sendo elogiado pela crítica. The Boston Globe chama Tyrion de um dos destaques do show, acrescentando que Dinklage "tem uma performance vencedora, que é ao mesmo tempo charmosa, moralmente ambígua e auto-consciente".[23] The Los Angeles Times publicou que, "em várias maneiras, Game of Thrones pertence a Dinklage".[33] The New York Times observou que mesmo amado como o Tyrion dos livros o é pelos fãs da saga, "o trabalho refinado de Dinklage o tornou ainda mais popular".[26]

Em abril de 2011, a revista Entertainment Weekly e o jornal The Los Angeles Times decretaram que Dinklage era merecedor de um Emmy por seu trabalho na primeira temporada.[33] The New York Times went as far as to name Tyrion "the closest thing to a hero" in the HBO series.[26][34] Ele em seguida recebeu um Emmy do Primetime de melhor ator coadjuvante em série dramática[35] e um Golden Globe como melhor ator coadjuvante em televisão.[36] Foi indicado mais quatro vezes ao Emmy, em 2012, 2013, 2014, e 2016, sendo premiado novamente em 2015 na mesma categoria.[37] Outros prêmios de crítica a que foi indicado pelo papel foram o Satellite Award, que venceu,[38] o Scream Awards, o Critics' Choice Television Award e quatro vezes para o prestigioso Screen Actors Guild de melhor ator em série dramática. É o mais bem sucedido integrante do elenco em termos de prêmios, com sete recebidos e mais 33 indicações.

Em outubro de 2014, Peter e outros atores-chave do elenco, todos contratados inicialmente para seis temporadas da série, renegociaram seus contratos para uma potencial sétima temporada com um aumento de salário para as temporadas cinco, seis e sete.[39]The Hollywood Reporter chamou a renegociação de "enorme", comentando que os novos valores colocaria estes atores "entre os mais bem pagos da televisão a cabo"[39] O portal Deadline.com, que cobre as notícias de Hollywood, apontou valores de US$300.000 dólares para a 5ª temporada e o valor anunciado para a sétima temporada e uma potencial oitava foi de "perto de US$500.000 dólares por episódio".[40]

Em 2017, Dinklage transformou-se num dos atores mais bem pagos da história da televisão, com um contrato de US$1.100.000 dólares por cada episódio da nova temporada.[41] O jornal britânico Daily Express colocou os valores totais na casa de £2 milhões de libras, provavelmente um valor que incluiu percentagens nos direitos pela retransmissão do programa em outros países do mundo – cerca de 170 – e sobre a comercialização de DVDs.[42]

Notas

  1. a b Martin, George R. R. (1996). «Capítulo 56: Tyrion». A Game of Thrones. [S.l.: s.n.] p. 593. ISBN 978-0-553-89784-5 
  2. a b Martin, George R. R.; García Jr., Elio M.; Antonsson, Linda (2014). The World of Ice & Fire. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-553-80544-4 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v Martin. «Apêndice: Casa Lannister». A Game of Thrones. [S.l.: s.n.] pp. 787–788 
  4. a b Martin; García Jr.; Antonsson. «Apêndice: Linhagem Lannister». The World of Ice & Fire. [S.l.: s.n.] 
  5. a b A primeira esposa de Tyrion era uma camponesa chamada Tysha. O casamento foi posteriormente anulado por ordem de Lord Tywin. [f] [g] [h] [i] [j] [k] [l]
  6. a b Martin, George R. R. (2000). «Capítulo 28: Sansa». A Storm of Swords. [S.l.: s.n.] pp. 382–393. ISBN 978-0-553-89787-6 
  7. a b Martin, George R. R. (2005). «Capítulo 30: Jaime». A Feast for Crows. [S.l.: s.n.] pp. 501–518. ISBN 978-0-553-90032-3 
  8. a b Martin. «Apêndice: O Rei no Trono de Ferro». A Storm of Swords. [S.l.: s.n.] p. 1131 
  9. a b c d Martin. «Apêndice: Casa Baratheon». A Game of Thrones. [S.l.: s.n.] p. 783 
  10. a b c d Embora oficialmente filhos de Robert, Joffrey, Myrcella e Tommen sejam produtos de um caso incestuoso entre Cersei e Jaime.
  11. a b Martin. «Apêndice: A Rainha Regente». A Feast for Crows. [S.l.: s.n.] p. 782 
  12. a b Martin, George R. R. (2011). «Apêndice: O Rei Garoto». A Dance with Dragons. [S.l.: s.n.] p. 1055. ISBN 978-0-553-90565-6  [m] [n]
  13. a b c Martin, George R. R. (2000). «Apêndice: Casa Lannister». A Storm of Swords. [S.l.: s.n.] ISBN 0-553-10663-5 
  14. a b c d Martin, George R. R. (2011). «Apêndice: Casa Lannister». A Dance with Dragons. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0553801477 

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]