Turismo cultural

Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, exemplo convergente de eventos artísticos e culturais para o turismo cultural.
Milhares de pessoas viajam para aproveitar o carnaval de salvador.

O Turismo Cultural é uma forma de viagem que se concentra na exploração e na apreciação das manifestações culturais de uma determinada região.[1] Essas experiências podem incluir visitas a locais históricos, museus, festivais, eventos culturais, arte, arquitetura, gastronomia, música, dança e tradições locais.[2] O turismo cultural não apenas oferece aos viajantes uma oportunidade de descobrir a riqueza e a diversidade cultural de um destino, mas também desempenha um papel crucial na preservação e na promoção do patrimônio cultural de uma comunidade ou país.[3][4]

Atrações[editar | editar código-fonte]

Patrimônio Histórico e Arquitetônico: Muitos destinos de turismo cultural são ricos em patrimônio histórico e arquitetônico, com monumentos, edifícios antigos, ruínas e sítios arqueológicos que contam a história da região. Os turistas podem explorar castelos, palácios, catedrais, templos e outros locais históricos que oferecem insights sobre a cultura e a civilização passada.[5][6]

Museus e Galerias de Arte: Os museus e galerias de arte são locais essenciais para o turismo cultural, exibindo coleções de artefatos, obras de arte, esculturas, pinturas e artefatos históricos que refletem a identidade cultural de uma sociedade. Os visitantes podem aprender sobre a história, a arte e a cultura de uma região por meio das exposições e programas educacionais oferecidos por essas instituições.[7]

Eventos Culturais e Festivais: Festivais culturais, feiras de artesanato, celebrações religiosas, desfiles folclóricos e eventos culturais são aspectos fundamentais do turismo cultural. Esses eventos oferecem aos viajantes a oportunidade de vivenciar as tradições, costumes, música, dança e gastronomia locais, proporcionando uma imersão autêntica na cultura de um destino.[8]

Culinária e Gastronomia: A culinária e a gastronomia desempenham um papel significativo no turismo cultural, permitindo que os visitantes experimentem sabores autênticos e pratos tradicionais de uma região. Os turistas podem participar de aulas de culinária, degustações de vinhos, tours gastronômicos e festivais de comida, explorando os ingredientes locais, técnicas de preparação e influências culturais na culinária regional.[9]

Artesanato e Tradições Locais: O artesanato e as tradições locais são aspectos importantes do turismo cultural, oferecendo aos viajantes a oportunidade de adquirir produtos artesanais únicos, como tecidos, cerâmicas, joias, esculturas e objetos de decoração. Os turistas podem visitar mercados de artesanato, oficinas de artesãos locais e comunidades indígenas para aprender sobre as técnicas tradicionais de produção e apoiar os artesãos locais.[10][11]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Anico, Marta (2009). «Políticas da Cultura em Portugal e Espanha». PASOS Revista de turismo y patrimonio cultural (1): 57–71. ISSN 1695-7121. doi:10.25145/j.pasos.2009.07.005. Consultado em 4 de março de 2024 
  2. Barbosa, Everton Vieira (15 de setembro de 2015). «BELO, André. História & livro e leitura. 2. Ed. 1. Reimp. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2013. 116 p. (Coleção História &... Reflexões, 3).». História e Cultura (2). 350 páginas. ISSN 2238-6270. doi:10.18223/hiscult.v4i2.1638. Consultado em 4 de março de 2024 
  3. «Página Inicial». Ministério do Turismo. Consultado em 4 de março de 2024 
  4. Santana, Ana Lucia. «Turismo Cultural - intercâmbio de cultura». InfoEscola. Consultado em 4 de março de 2024 
  5. Castro, Maiara Conceição (2 de setembro de 2019). «TURISMO CULTURAL NA COSTA DO DESCOBRIMENTO: ASPECTOS DISCURSIVOS». Atena Editora: 70–81. Consultado em 4 de março de 2024 
  6. Santos, Rodrigo José dos; Heredia, Vania Beatriz Merlotti (30 de dezembro de 2020). «Turismo em Nova Petrópolis: perspectivas de desenvolvimento do turismo cultural». COLÓQUIO - Revista do Desenvolvimento Regional (1): 95–111. ISSN 2318-180X. doi:10.26767/coloquio.v18i1.1893. Consultado em 4 de março de 2024 
  7. Do Amaral Pereira, Raquel Maria Fontes (17 de agosto de 2015). «ORIGENS, EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS DO SETOR HOTELEIRO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC». Turismo - Visão e Ação (2). 508 páginas. ISSN 1983-7151. doi:10.14210/rtva.v17n2.p508-537. Consultado em 4 de março de 2024 
  8. Barbosa, Jannyne Lima Meira (5 de novembro de 2016). «O turismo cultural e gastronômico para o fortalecimento da identidade e competitividade dos destinos: entrevista Jordi Tresserras». Caderno Virtual de Turismo (2). ISSN 1677-6976. doi:10.18472/cvt.16n2.2016.1346. Consultado em 4 de março de 2024 
  9. Tojal, Manuel Diamantino (2014). «A importância dos folhetos e brochuras na construção da imagem de um destino turístico. Estudo comparativo de três casos: Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Esposende». PASOS Revista de turismo y patrimonio cultural (2): 369–382. ISSN 1695-7121. doi:10.25145/j.pasos.2014.12.026. Consultado em 4 de março de 2024 
  10. Sotratti, Marcelo Antonio (2020). «Turismo, vivências e novas perspectivas para a valorização do patrimônio cultural imaterial e da diversidade cultural». EDUERJ: 179–195. Consultado em 4 de março de 2024 
  11. Nascimento, Alan Faber do (1 de março de 2022). «A Exposição Internacional do Centenário da independência como um marco histórico no desenvolvimento do Turismo no Brasil (Rio de Janeiro, Janeiro/1920 – Dezembro/1922)». Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade (1): 266–285. ISSN 2178-9061. doi:10.18226/21789061.v14i1p285. Consultado em 4 de março de 2024 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Andrade, José Vicente, Fundamentos e Dimensões do Turismo, Belo horizonte. Editora Ática, 8 ed, 1976.
  • SCHNEIDER, Cristina Seibert. Turismo cultural: uma proposta de preservação do patrimônio material. Centro de Ensino Superior Cenecista de Farroupilha.
Ícone de esboço Este artigo sobre Turismo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.