Tratado de Bardo

Primeira página do Tratado de Bardo

O Tratado de Bardo (ou Tratado de Al-Qasr as-Said, Tratado de Kasser Said) foi assinado em 12 de maio de 1881 entre os representantes da República Francesa e da Tunísia otomana do bey Muhammad Sadiq. A invasão da Argélia pela tribo tunisina Kroumer serviu de pretexto para as forças armadas francesas para invadir a Tunísia. Jules Ferry, o ministro francês das Relações Exteriores, conseguiu enviar uma força expedicionária francesa de aproximadamente 36 000 soldados para derrotar a tribo Kroumer. Os franceses encontraram pouca resistência de ambos, da tribo Kroumer e de Sadiq. Eventualmente, os franceses retiraram suas forças após a assinatura do tratado. No entanto, os termos do acordo deram à França a responsabilidade pela defesa e decisões de política externa da Tunísia. Doravante, Tunis tornou-se um protetorado francês.[1]

Referências

  1. Stearns, Peter N., ed. (2001). The Encyclopedia of World History: Ancient, Medieval, and Modern, Chronologically Arranged‬ 🔗 6 ed. [S.l.]: Houghton Mifflin Harcourt. p. 473. ISBN 0395652375. Treaty of Bardo, establishing a French protectorate over Tunis. This went back to the assurances of Salisbury and Bismarck during the Congress of Berlin, but the French government had not acted because of the indifference of French public opinion in matters of colonial expansion and because of distrust of Bismarck's motives. The question was precipitated by the activity of the Italians, determined to make good their failure to secure gains at the Berlin Congress at Austria's expense. The affair initiated a long period of Franco-Italian tension and modified the Mediterranean situation to Britain's disadvantage. Gladstone protested, but the British government was committed by Salisbury's assurances. 

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