Tiburcio Carías Andino

Tiburcio Carías Andino
Tiburcio Carías Andino
Presidente de Honduras
Período 9 de fevereiro de 1924
a 30 de abril de 1924
Antecessor(a) Francisco Bueso
Sucessor(a) Vicente Tosta
Presidente de Honduras
Período Fevereiro de 1933
a Janeiro de 1949
Antecessor(a) Vicente Mejía Colindres
Sucessor(a) Juan Manuel Gálvez
Dados pessoais
Nascimento 5 de março de 1876
Tegucigalpa, Honduras
Morte 23 de dezembro de 1969 (93 anos)
Tegucigalpa, Honduras
Partido Partido Nacional de Honduras
Religião católico
Profissão advogado, militar, político

Tiburcio Carias Andino (5 de março de 1876 - 23 de dezembro de 1969) foi um militar, advogado e professor hondurenho com a reputação de ser um ditador. Fundou o Partido Nacional de Honduras em 1918, e foi presidente de Honduras duas vezes; brevemente em 1924 e de 1933 a 1949.

Vida[editar | editar código-fonte]

Ele foi eleito presidente de Honduras em meio a uma recessão global. Carías fundou o Partido Nacional de Honduras (PNH), fortaleceu as Forças Armadas, manteve o apoio as empresas bananeiras e aos governos estrangeiros ao se opor as greves e manter o país em uma estrita adesão aos pagamentos da dívida externa, mas é conhecido principalmente por possuir a maior duração de mandato de um presidente na história de Honduras;[1] contando com o apoio da CIA e realizando vários desaparecimentos forçados e tortura das forças de oposição em busca da liberdade social, mergulhou o país em um reinado de terror e de calamidade muito semelhante ao fascismo.[2]

Antes de concluir seu mandato, Carías Andino consolida o poder quando modificou a Constituição, proibiu o Partido Comunista de Honduras e limitou a liberdade de imprensa. Esta medida eliminou a oposição e pôs fim a um longo período de tempo caracterizado pela curta duração dos governos, como resultado de golpes de Estado intermináveis. Em 1949, Carias Andino foi forçado a renunciar sob pressão dos Estados Unidos; porém continua a manipular a política do país forçando o Partido Nacional a nomear como candidato para a presidência o seu "protegido" Juan Manuel Gálvez, que desde 1933 estava servindo como ministro da Guerra. Gálvez vence as "eleições" como candidato único.[1]

Referências


Cargos políticos
Precedido por
General Francisco Bueso
interino
Presidente de Honduras
como Primeiro Chefe da Revolução Libertadora

1924
Sucedido por
Vicente Tosta
provisório
Precedido por
Vicente Mejía Colindres
Presidente de Honduras
1932–1949
Sucedido por
Juan Manuel Gálvez