Teoria da perspectiva

A ilustração do efeito de enquadramento (em hebraico)

A Teoria da Perspectiva (ou Teoria do Prospecto) é uma teoria da psicologia cognitiva que descreve o modo como as pessoas escolhem entre alternativas que envolvem risco, onde as probabilidades de resultados são incertas. Com base em resultados de estudos controlados, a teoria afirma que as pessoas tomam decisões mais baseadas em potenciais valores de perdas e ganhos do que no resultado final. Por exemplo, para alguns indivíduos, a dor de perder $ 1000 só poderia ser compensada pelo prazer de ganhar $ 2000. Assim, ao contrário da teoria da utilidade esperada (que modela a decisão que agentes perfeitamente racionais fariam), a teoria da perspectiva visa descrever o comportamento real das pessoas.

Na formulação original da teoria, o termo prospecto referia-se aos resultados previsíveis de uma loteria. No entanto, a teoria da perspectiva também pode ser aplicada à previsão de outras formas de comportamento e decisões.

A teoria foi desenvolvida por Daniel Kahneman (e por isso foi citada na decisão de conceder a Kahneman o Prêmio Nobel de Economia de 2002) e Amos Tversky em 1979. Kahneman e Tversky também propuseram que uma perda tem um impacto emocional maior sobre qualquer pessoa do que o ganho equivalente. Então, provavelmente uma pessoa tentará evitar uma perda mais do que tentar obter um ganho.[1]

Alguns comportamentos observados na economia, como mudanças na aversão ao risco, podem ser explicados pela Teoria da Perspectiva. Investidores podem vender ativos que se valorizaram, obtendo ganhos rapidamente, enquanto tenderão a manter ativos que desvalorizaram. Isso pode reduzir os ganhos e aumentar perdas em seus investimentos.[2]

Referências

  1. geekonomics.com.br/ Microsoft, Teoria da Perspectiva e aversão às perdas
  2. exame.abril.com.br A Aversão às Perdas e a Propensão ao Risco