Steven Weinberg

Steven Weinberg Medalha Nobel
Steven Weinberg
Steven Weinberg na Universidade Harvard
Força eletrofraca, teorema de Weinberg–Witten
Nascimento 3 de maio de 1933
Nova Iorque
Morte 23 de julho de 2021 (88 anos)
Austin
Residência Austin
Sepultamento cemitério do estado do Texas
Nacionalidade estadunidense
Cidadania Estados Unidos
Etnia Asquenazes
Cônjuge Louise Weinberg
Alma mater Universidade Cornell, Universidade de Princeton
Ocupação físico, escritor, professor universitário, físico teórico, cosmólogo
Prêmios Memorial J. Robert Oppenheimer (1973), Dannie Heineman de Física Matemática (1977), Nobel de Física (1979), Medalha Elliott Cresson (1979), Medalha Oskar Klein (1989), Medalha Nacional de Ciências (1991), Gibbs Lecture (1996), Prêmio Andrew Gemant (1997), Prêmio Lewis Thomas (1999), Medalha Benjamin Franklin em Ciências (2004)
Empregador(a) Universidade do Texas em Austin, Universidade Harvard, Universidade da Califórnia em Berkeley, Instituto Niels Bohr, Instituto de Tecnologia de Massachusetts
Orientador(a)(es/s) Sam Treiman
Orientado(a)(s) John Preskill, Fernando Quevedo, Mark George Raizen
Instituições Universidade da Califórnia em Berkeley, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Universidade Harvard, Universidade do Texas
Campo(s) física
Movimento estético ateísmo
Religião ateísmo

Steven Weinberg (Nova Iorque, 3 de maio de 1933Austin, 23 de julho de 2021[1]) foi um físico estadunidense. Recebeu em 1979 o Nobel de Física por seu trabalho de unificação de duas forças fundamentais da natureza (o electromagnetismo e a força fraca, através da formulação da teoria da força electrofraca), em conjunto com os seus colegas Abdus Salam e Sheldon Glashow.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Em 1991 foi agraciado com a Medalha Nacional de Ciências. Seu livro "Os primeiros três minutos" é um relato clássico do big-bang. Foi membro da Royal Society of London, da Academia Nacional de Ciências, e recebeu numerosos títulos honorários, mais recentemente nas universidades de Columbia, Salamanca e Pádua.

Pessoal[editar | editar código-fonte]

Era casado com Louise Weinberg e tinha uma filha, Elizabeth.

Expressou seus pontos de vista sobre a religião em um discurso em 1999 em Washington, D.C.:

"With or without religion, good people can behave well and bad people can do evil; but for good people to do evil—that takes religion. "[2]
"Com ou sem religião, pessoas boas podem se comportar bem e as pessoas ruins podem fazer o mal; mas para as pessoas boas fazerem o mal - é preciso religião."

Weinberg disse também:

"The more the universe seems comprehensible, the more it seems pointless."[3]
"Quanto mais o universo parece compreensível, mais ele parece sem propósito."

Weinberg participou e foi um dos oradores no simpósio em novembro de 2006.

Morreu em 23 de julho de 2021 aos 88 anos de idade em um hospital em Austin.[4]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Bibliografia: autoria/coautoria de livros[editar | editar código-fonte]

  • Gravitation and Cosmology: Principles and Applications of the General Theory of Relativity (1972)
  • Os primeiros três minutos (1977, atualizado com o novo epílogo em 1993, ISBN 0-465-02437-8)
  • The Discovery of Subatomic Particles (1983)
  • Elementary Particles and the Laws of Physics: The 1986 Dirac Memorial Lectures (1987; com Richard Feynman)
  • Dreams of a Final Theory: The Search for the Fundamental Laws of Nature (1993), ISBN 0-09-922391-0
  • The Quantum Theory of Fields (três volumes: 1995, 1996, 2003)
  • Facing Up: Science and Its Cultural Adversaries (2001, 2003, HUP)
  • Glory and Terror: The Coming Nuclear Danger (2004, NYRB)
  • Cosmology (2008, OUP)
  • Lake Views: This World and the Universe (2010), Belknap Press of Harvard University Press, ISBN 0-674-03515-1.
  • Lectures on quantum mechanics (2012, CUP)
  • Para explicar o mundo: a descoberta da ciência moderna (2015)

Artigos acadêmicos[editar | editar código-fonte]

Artigos populares[editar | editar código-fonte]

  • A Designer Universe?, uma refutação aos ataques contra as teorias da evolução e cosmologia (e.g., realizadas sobre a rubrica de intelligent design) baseado em uma palestra dada em abril de 1999, na Conferência sobre Design Cósmico, da Associação Americana para o Avanço da Ciência, em Washington, DC. Esta e outras obras expressa fortemente a posição de Weinberg defendendo que os cientistas deveriam ser menos passivos na defesa da ciência contra o anticiência (religiosidade).
  • Beautiful Theories, artigo reimpresso para Dreams of a Final Theory de Steven Weinberg em 1992 que tem como foco a natureza da beleza das teorias físicas.
  • The Crisis of Big Science, New York Review of Books, May 10, 2012. Weinberg coloca o cancelamento do SSC no contexto de uma crise sócio-econômica global, e não somente para a ciência.

Honrarias e prêmios[editar | editar código-fonte]

As honrarias e prêmios que o Professor Weinberg recebeu incluem:

Nobel[editar | editar código-fonte]

Em conjunto com os seus colegas Abdus Salam e Sheldon Glashow recebeu em 1979 o prêmio Nobel de física por "sua contribuição para a teoria de unificação das interações fraca e eletromagnética das partículas elementares".[7]

Força eletrofraca[editar | editar código-fonte]

Na física, a teoria eletrofraca apresenta uma descrição unificada de duas das quatro forças fundamentais da natureza:eletromagnetismo e a força nuclear fraca. Embora estas duas forças apareçam muito diferente às energias baixas do dia a dia, a teoria modela-as como dois diferentes aspectos de uma mesma força. Acima da energia de unificação, na ordem de 10² GeV, elas convergem dentro de uma única força eletrofraca.

Referências

  1. With Steven Weinberg’s death, physics loses a titan
  2. Steven Weinberg. «A Designer Universe?». Consultado em 16 de abril de 2013. A version of the original quote from address at the Conference on Cosmic Design, American Association for the Advancement of Science, Washington, D.C. in April 1999 
  3. Basic Books, New York 1977, p. 154
  4. «UT Austin Mourns Death of World-Renowned Physicist Steven Weinberg» (em inglês). Universidade do Texas em Austin. Consultado em 25 de julho de 2021 
  5. «Laureates» (pdf) (em inglês). The Franklin Institute. Consultado em 1 de julho de 2015. Cópia arquivada em 1 de julho de 2015 
  6. «Benjamin Franklin Medal for Distinguished Achievement in the Sciences Recipients». American Philosophical Society. Consultado em 1 de abril de 2013 
  7. «The Nobel Prize in Physics 1979» (em inglês). Nobel Media. Consultado em 2 de maio de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Precedido por
Stephen Hawking
Prêmio Dannie Heineman de Física Matemática
1977
Sucedido por
Elliott Lieb
Precedido por
Pyotr Leonidovich Kapitsa, Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson
Nobel de Física
1979
com Sheldon Lee Glashow e Abdus Salam
Sucedido por
James Watson Cronin e Val Logsdon Fitch