Sitta carolinensis

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSitta carolinensis

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Sittidae
Género: Sitta
Espécie: S. carolinensis
Nome binomial
Sitta carolinensis
Latham, 1790
Distribuição geográfica
Distribuição aproximada ao longo do ano.[2][3]
Distribuição aproximada ao longo do ano.[2][3]

A Sitta carolinensis[4] é uma espécie de ave passeriforme da família Sittidae que vive na América do Norte. É uma ave de tamanho médio que mede 15,5 cm de comprimento. A coloração varia um pouco conforme a sua área de distribuição, mas as partes superiores apresentam cor cinzenta clara azulada: o macho possui o píleo e a nuca pretos, enquanto que a fêmea tem o píleo cinzento escuro. As partes inferiores são brancas com tons avermelhados no abdómen. É uma ave ruidosa: possui voz nasal, e com frequência emite guinchos ou diversas vocalizações ocasionalmente compostas por constantes repetições de pequenos assobios. No verão, é uma ave insectívora: consome exclusivamente artrópodes, mas no Inverno a sua dieta é composta principalmente de sementes. Esta espécie nidifica em cavidades naturais de árvores. A posta varia de cinco a nove ovos e a fêmea incuba-os por duas semanas enquanto é alimentada pelo macho. O casal alimenta as criações até que estas abandonem o ninho, embora possam continuar a alimentá-las por mais algumas semanas.

Vive em grande parte na América do Norte, excepto nas zonas mais frias e áridas. Encontra-se sobretudo a baixas altitudes, nas florestas caducifólias ou mistas. Geralmente distinguem-se de sete a nove subespécies, cujas distribuições, vocalizações e colorações são ligeiramente diferentes. Filogeneticamente, era relacionada com a Sitta leucopsis e a Sitta przewalskii, duas espécies do sul da Ásia, mas logo descobriu-se que está mais relacionada com a Sitta magna do Sudeste Asiático. A espécie tem uma vasta distribuição e a sua população continua a aumentar; segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza está catalogada como em estado «pouco preocupante».

Descrição[editar | editar código-fonte]

A parte superior da cabeça (píleo) é preta, assim como a parte superior do pescoço e das costas, formando um colar parcial.[5] A coloração do resto das partes superiores varia um pouco entre as subespécies, mas o dorso e as asas são de cor azul acinzentada, entre clara e escura.[5] A ponta das penas contrasta mais ou menos com o restante das partes superiores; as penas de voo são escuras e beiradas por um tom cinzento e as coberteiras maiores têm pequenas franjas claras na asa.[5] As penas exteriores da cauda são pretas, mas as três mais externas são atravessadas por uma banda branca diagonal na sua extremidade. As penas interiores da cauda são do mesmo cinzento que a parte posterior. No geral, as partes inferiores são brancas.[5] O focinho e peito são completamente brancos, mas o abdómen é avermelhado. O bico é comprido e recto, ou ligeiramente encurvado para cima, e de cor cinzenta escura ou preta, com a base da mandíbula inferior mais clara e a borda da mandíbula esbranquiçada.[5] A íris é castanha escura. As garras e as patas são castanhas escuras ou cinzentas acastanhadas.[5][6]

O píleo e a parte superior do dorso do macho adulto são pretos e com tons claros azuis esverdeados. Quando a plumagem está desgastada, as penas de voo estão ligeiramente tingidas de castanho e as partes inferiores apresentam coloração castanha opaca, com tons cinzentos.[5] A fêmea adulta assemelha-se a um macho adulto, mas o seu píleo é cinzento escuro e a franja preta da parte superior das costas costuma ser menos larga.[5] As partes superiores são um pouco mais opacas e as inferiores menos brancas. O macho juvenil é parecido com o adulto, mas o píleo é mais opaco e sem brilho, as partes superiores são mais claras e o dorso mais opaco.[6][5] A fêmea juvenil assemelha-se aos machos jovens, mas o píleo e as rémiges secundárias são de um cinzento mais opaco (cinzento escuro), e as coberteiras maiores e o dorso têm uma cor-de-alce desgastada. Os adultos raras vezes mudam antes da época de reprodução (Fevereiro — Março), porém, após a época da criação, dá-se o processo da muda, de Junho a Setembro. Entre Julho e Agosto, as crias começam a voar e passam por uma muda parcial das penas das coberteiras secundárias.[7]

É uma ave de tamanho mediano com cerca de 15,5 cm de comprimento.[8][5] As medidas variam conforme a subespécie: na subespécie nominal, S. c. carolinensis, a asa rogada mede aproximadamente entre 86 e 97 mm nos machos e entre 85 e 92,5 mm nas fêmeas. A cauda mede entre 44 e 50,5 mm no macho e entre 42 e 49,5 mm na fêmea. O bico mede entre 19,8 e 23,2 mm, e o tarsometatarso cerca de 17 e 20 mm. O peso dos adultos oscila entre as 19,6 e as 22,9 g.[7]

Variações geográficas[editar | editar código-fonte]

Existem pequenas variações morfológicas clinais por toda a sua área de distribuição. Simon Harrap enumera nove subespécies na sua monografia de referência Tits, Nuthatches and Treecreepers,[9] no entanto, a validade de duas delas é controversa e alguns grupos de subespécies poderiam formar espécies independentes.[10]

É relativamente comum as subespécies com morfologias e vocalizações parecidas classificarem-se em três grupos: um cobre a América do Norte, o segundo a Grande Bacia dos Estados Unidos e o centro do México, e o terceiro a costa do Pacífico.[11] Os dois primeiros grupos estão em contacto nas Grandes Planícies, onde não parecem hibridar. O segundo grupo poder-se-ia subdividir por uma linha de norte a sul traçada no centro das Montanhas Rochosas.[12] No cômputo geral, a ave é abundante em grande parte da sua distribuição geográfica, mas está em constante diminuição em Washington, Flórida e, em especial, na parte ocidental do sudeste dos Estados Unidos até ao Texas;[13] a subespécie S. c. lagunae da Baixa Califórnia é a mais ameaçada.[1] Os cantos dos três grupos são diferentes.[11]


Variações das nove subespécies distintas por Harrap (1996):[9]
Subespécie Corda máxima do macho Corda máxima da fêmea Cúlmen visível Plumagem
S. c. carolinensis[7] 86–97 mm 85-92,5 mm 15,5-19,5 mm É a subespécie nominal: tem o píleo e o dorso mais claros.[14]
S. c. nelsoni[7] 87-95,5 mm 86–94 mm 17–21 mm Dorso mais cinzento escuro do que a subespécie nominal, o píleo mais escuro, asas com menor contraste.[14]
S. c. tenuissima[7] 83,5–94 mm 82–93 mm 18,5-23,5 mm Semelhante a S. c. nelsoni, mas com o dorso ligeiramente mais claro (embora mais escuro do que S. c. carolinensis).
S. c. aculeata[7] 80–90 mm 80,5–86 mm 16–19 mm Semelhante a S. c. tenuissima, mas com o dorso ligeiramente mais pálidas (também mais claro do que S. c. nelsoni, embora mais escuro do que S. c. carolinensis), partes inferiores com cor de camurça e castanho oliva. Bico fino e curto.[14]
S. c. alexandrae[7] 86,5–94 mm 84,5–91 mm 18,4–23 mm Semelhante a S. c. aculeata, mas com o dorso mais escuro e de maior. É a subespécie com o bico mais comprido.
S. c. lagunae[7] 86,5–88 mm 84–86 mm 17–19 mm Semelhante a S. c. alexandrae, mas mais pequeno e com as partes superiores mais escuras, especialmente no dorso do macho.[15]
S. c. oberholseri[7][a] 85,5–92 mm 83,5-88,5 mm 17–19 mm Muito parecida com a S. c. nelsoni, com partes superiores ligeiramente mais escuras, e o dorso um pouco mais escuro e acinzentado.
S. c. mexicana[16] 89–96 mm 90-91.5 mm 15–19 mm Semelhante a S. c. oberholseri, mas mais ténue, e o dorso com cor camurça.[15]
S. c. kinneari[16][b] 82-89,5 mm 77,5-85,2 mm 14,6–16 mm Semelhante a S. c. mexicana, mas mais pequeno; a fêmea tem o dorso cor de camurça alaranjado, até ao peito e garganta.
Macho de S. c. tenuissima.
Um exemplar da subespécie nominal S. c. carolinensis visto a partir das costas, estendendo as penas da cauda.
Um membro das populações de S. c. aculeata na Groveland (Califórnia).

Espécies similares[editar | editar código-fonte]

Na América do Norte habitam outras três espécies de sitídeos (Sitta canadensis, Sitta pygmaea e Sitta pusilla) e as suas distribuições sobrepõem-se às do S. carolinensis. Porém, são claramente diferentes e bem mais pequenas, uma vez que as outras trepadeiras medem 10 cm de comprimento e pesam cerca de 10  g.[17] S. canadensis tem o dorso avermelhado e uma franja preta no olho. S. pygmaea tem a cabeça com um tom acastanhado tal e qual o píleo, embora este último apresente uma mancha branca no pescoço.[11]

Ecologia e comportamento[editar | editar código-fonte]

Estilo de vida[editar | editar código-fonte]

Quando voa, as penas brancas de cada lado da cauda tornam-se visíveis. Tem um voo rápido, significativamente diferente do da trepadeira-azul mas parecido com o dos chapins.[18] Para cruzar um rio ou um campo grande voa alto, com movimentos regulares. Mas para se deslocar de uma árvore para a outra, voa com trajectos curvos.[19] É uma ave diurna e não migrante, que defende o seu território durante todo o ano. Embora a zona seja dominada pelo macho, este coabita com a fêmea e ambos se encarregam da sua defesa.[20] Durante o Inverno, une-se a bandos mistos para se alimentarem. Estes grupos de aves são liderados por chapins, o S. carolinenesis e o Picoides pubescens e normalmente voam em conjunto.[21] As espécies que fazem parte destes agrupamentos provavelmente beneficiam da partilha de alimentos e vigiam a presença de predadores. É possível que as espécies que se unem aos chapins aprendam, em certa medida, a identificar os chamamentos destes pássaros para poder reduzir a vigilância.[22]

Vocalizações[editar | editar código-fonte]




Problemas para escutar estes arquivos? Veja a ajuda.

Problemas para escutar este arquivo? Veja a ajuda.

Tal como outras trepadeiras, é uma ave ruidosa e tem uma variedade de vocalizações que varia com a localização geográfica. O canto do macho reprodutor é um qui-qui-qui-qui-qui-qui-qui nasal e rápido.[23] O piar de contacto assemelha-se a um yank nasal, grave e repetitivo. Os casais de aves mantêm-se em contacto durante o Outono e o Inverno emitindo um nit agudo e relutante, o qual repetem até trinta vezes por minuto. Quando está inquieto ou excitado, emite um kri relutante também característico e rápido, que repete em séries de kri-kri-kri-kri-kri-kri-kri-kri. As populações das Montanhas Rochosas e da Grande Bacia dos Estados Unidos têm um chamamento mais forte, transcrita como yididitititit;[24] enquanto que as aves da costa do Pacífico produzem um beeerf nasal.[11] Cantam durante todo o ano, tal como a trepadeira-azul (apesar de o canto de ambos seja diferente).[23] Entre março e abril é fácil encontrar os ninhos pelos trinados destas aves.[25] Os pintainhos começam a reproduzir os primeiros chamamentos no Verão.[26]

Reprodução[editar | editar código-fonte]

É monógamo e forma casal após um cortejo no qual o macho se aproxima da fêmea, estende a cauda e deixa cair as asas enquanto se balança para a frente e para trás, oferecendo-lhe comida.[27][28] O território do casal compreende entre 0,10 a 0,15 km2 no bosque, e até 0,2 km2 em habitats semi-arborizados. Permanecem juntos durante todo o ano até que um morra ou desapareça.[29] Costumam construir o ninho em cavidades naturais de árvores velhas e, ocasionalmente, num buraco abandonado por um pica-pau,[30] ou em caixas-ninho artificiais destinadas ao Sialia sialis.[31]

A construção do ninho é feita unicamente pela fêmea.[32] É um ninho suave composto por fibras de súber, ervas, pêlos e penas.[32] Por dentro são espaçosos, com uma profundidade entre 15 e 20 cm, e o buraco tem um diâmetro de 6 cm.[30] Pode agregar barro na entrada para protegê-lo dos predadores maiores e atrair meloídeos (coleópteros) que se aproximem da entrada do ninho, cujo odor desagradável pode dissuadir os esquilos, que são os que mais competem pelas cavidades naturais.[33][34] A fêmea põe entre cinco a nove ovos, de cor branca clara e com manchas castanhas na parte mais larga; em média medem 19 × 14 mm. A incubação dura cerca de 12 a 14 dias, enquanto isso a fêmea é alimentada pelo macho. Ambos alimentam os pintainhos com insectos voadores[19] e limpam o ninho retirando os sacos fecais, que geralmente são deixados a várias dezenas de metros do ninho.[35]

Os pais alimentam os jovens enquanto estes vivem no ninho e durante as duas primeiras semanas de voo.[36] Quando são autossuficientes, abandonam o território dos seus pais e passam a viver por sua conta ou vagabundeiam sozinhos, sem estabelecerem território.[37] Os jovens abandonam o ninho entre 18 e 26 dias depois da eclosão.[3] Provavelmente as aves divagantes são as que mais contribuem para a dispersão irregular da espécie.[2] Os juvenis alcançam a maturidade sexual num ano. Esta espécie só tem uma ninhada de pintos anualmente. A taxa de sobrevivência (o quociente entre o número de indivíduos vivos no final do ano e o número de indivíduos vivos quando começou) é de 35% em estudos feitos em Maryland, e de 12% no Arizona.[38] Fora da época de reprodução, o casal habita num buraco de uma árvore ou debaixo da crosta desprendida, e remove as fezes do seu leito pela manhã. Durante os Invernos mais frios, chegou-se a reportar até 29 aves que repousavam juntas.[2] A esperança de vida desta trepadeira é de dois anos, porém foram registados casos com até doze anos e nove meses.[27]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

Alimenta-se nos troncos e galhos das árvores, tal como os pica-pau e certídeos, mas não utiliza a cauda para se agarrar ao felema. Desloca-se com pequenos saltos agarrando-se ao tronco com as suas fortes garras. Tal como outras trepadeiras, algumas vezes caminha de cabeça para baixo pelo tronco ou galho.[39][40]

É omnívoro e come insectos e sementes. Quando as sementes são muito grandes, como as bolotas ou frutos da pecã, coloca-se numa fenda da casca e então dá-lhes um golpe com o seu forte bico para abri-las. Também pode esconder a comida restante nestas fendas para reserva. Durante o inverno 70 % da sua dieta são sementes, mas no verão a ave é exclusivamente insectívora. Entre os insectos dos quais se alimenta estão as lagartas, formigas e insectos que são pragas como o gurgulho do pinheiro,[41] diversos cocoídeos como o Lepidosaphes ulmi, homópteros da família Psyllidae,[29][42][43] gafanhotos, traças e miriápodes como as centopeias.[41]

De vez em quando pode alimentar-se em terra, e para consumir frutos secos, sebo e sementes de girassol, que normalmente guarda sobre o felema das árvores e líquens.[27][44] Também pode incluir na sua dieta pequenos vertebrados que visitam as letrinas de mapache para encontrar sementes nas fezes do mamífero.[45] No inverno costuma participar em bandos com outras espécies para procurar comida e proteger-se dos predadores.[22][21]

Predadores e parasitas[editar | editar código-fonte]

O gavião-miúdo Accipiter striatus é um dos principais predadores de S. carolinenesis

O certídeo adulto é uma das presas de aves rapinas nocturnas ou diurnas como os gaviões Accipiter striatus e Accipiter cooperii, e as crias e os ovos podem ser alimento de pica-paus,[46] esquilos e algumas serpentes como a Opheodrys vernalis.[47] Se um predador se aproxima do ninho, o certídeo tenta afugentá-lo agitando as suas asas e gritando hn-hn.[48] Outra técnica defensiva que pode utilizar em combate é insuflar as penas do corpo, estender as asas e levantar a cabeça repetidas vezes.[49] Quando os pais deixam o ninho, limpam as crias com um pouco de pêlo ou plantas para evitar que os predadores as detectem pelo cheiro.[29]

Nos Estados Unidos, um estudo relacionou a estratégia reprodutiva da espécie com o seu comportamento face aos predadores. O objectivo era analisar a disposição dos certídeos machos a alimentar as fêmeas no período em que estas estão a chocar os ovos, em função da presença nas imediações de um gavião-miúdo (predador de aves, mas não de ovos) ou um Troglodytes aedon (predador de crias mas não de adultos). O S. carolinensis tem uma esperança de vida mais curta do que o Sitta canadensis; porém reage com maior energia ante a presença de predadores de ovos, enquanto que a espécie canadense é mais estressada na presença de aves de rapina. Este resultado confirma a teoria de que as espécies com uma esperança de vida mais longa se beneficiam das taxas de sobrevivência dos adultos, enquanto que as aves com uma vida mais curta investem mais na sobrevivência das suas amplas ninhadas.[50]

Este certídeo pode albergar alguns parasitas como os géneros de protistas Leucocytozoon ou Trypanosoma;[51] assim como Haemoproteus sittae.[52] Também se identificaram trematodas como Collyriclum faba.[53] Esta ave também pode caçar moscas hematófagas da família Hippoboscidae como Ornithoica confluenta e O. anchineuriaou,[54][55][56] ou certos ácaros como Knemidokoptes jamaicensis, que produzem sarna.[57]

Habitat e distribuição[editar | editar código-fonte]

Os bosques caducifólios são o habitat preferido no nordeste

Pode ser encontrado no sul do Canadá e em quase todo o território dos Estados Unidos (mas não desce da fronteira norte da península da Flórida) até ao México,[13] embora tenda a evitar as zonas mais áridas. A leste da sua distribuição, vive em bosques abertos antigos, caducifólios ou mistos,[13] em hortos, parques, jardins suburbanos e cemitérios. A maior parte da povoação habita em baixas altitudes, embora possa nidificar a até 1 675 m de altitude, no Tennessee. A oeste e no México, vive em bosques abertos de pinheiros e carvalhos de montanhas,[13] e chega a nidificar a mais de 3 200 m de altitude no Nevada, Califórnia e México.[58] No centro dos Estados Unidos, pode habitar em pinhais e zimbros ou em árvores situadas nas beiras dos rios.[59] S. carolinensis encontra-se normalmente em bosques caducifólios, enquanto que o S. canadensis, S. pygmaea e S. pusilla preferem os bosques de pinheiros.[11][13]

A presença de árvores maduras ou senescentes proporciona cavidades para as aves, muito úteis para a nidificação. No leste, os carvalhos, faias e carya também são apreciados pelas trepadeiras devido à abundância de sementes.[58] Estes habitats estão disponíveis ao longo de América do Norte, mas são descontínuos. A espécie não é migratória, as diferentes povoações, incomunicadas entre si, representam diversas subespécies locais.[60] Habitualmente é uma ave sedentária anual, mas pode realizar pequenas viagens de vários anos quando as sementes escasseiam ou quando existem maiores condições para o sucesso reprodutivo.[27] A espécie é errante na ilha de Vancouver, na ilha de Santa Cruz e nas Bermudas; inclusive um individuo chegou ao transatlântico Queen Mary em 1963 enquanto o barco navegava a oeste de Nova York.[2]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Nomenclatura de espécies[editar | editar código-fonte]

A ave foi descrita em 1790 com o seu nome científico actual, Sitta carolinensis, pelo naturalista britânico John Latham no seu livro Index Ornithologicus.[61][5] Esta nomenclatura, composta por carolina e o sufixo latino -ensis («que vive, habita»), faz referência à localidade tipo, Carolina.[5] Na divisão em subgéneros do género Sitta, pouco utilizada, S. carolinensis é situada em Sitta (Leptositta) Buturlin, 1916, juntamente com Sitta leucopsis e Sitta przewalskii.[62]

Em 2012, uma equipa norte-americana chegou à conclusão de que S. carolinensis, que conta com sete subespécies, é, na realidade, composto por pelo menos quatro linhagens sem fluxo genético entre elas, distintas pela sua morfologia e cantar, e que poderiam, portanto, constituir novas espécies independentes.[12] O Congresso Ornitológico Internacional (versão 5.2, 2015)[10] e o ornitólogo britânico Alan P. Peterson[63] reconhecem sete subespécies:

Filogenia parcial das trepadeiras do
grupo canadensis, segundo Pasquet et al. (2014):[64]
Sitta

S. carolinensis

S. magna

Outras trepadeiras

S. przewalskii

Os comedouros artificiais proporcionam-lhes uma fonte suplementar de alimentos

Relações filogenéticas[editar | editar código-fonte]

Durante muito tempo considerou-se que esta trepadeira fosse parente próximo das trepadeiras Sitta leucopsis e Sitta przewalskii, uma vez que estas aves foram tratadas no passado como coespecíficas. Na divisão em subgéneros do género Sitta, pouco utilizada, estas foram colocadas em Sitta (Leptositta) Buturlin, 1916.[62] Harrap propôs que S. carolinensis, S. przewalskii e S. leucopsis poderiam estar relacionados com o grupo canadensis, correspondente ao subgénero Sitta (Micrositta) e que inclui seis espécies de trepadeiras de tamanho mediano.[8] Em 2014, Éric Pasquet et al. publicaram uma filogenia baseada no ADN nuclear e mitocondrial de 21 espécies de trepadeiras. No estudo, S. carolinensis ficou mais próximo de Sitta magna, enquanto que S. prezewalskii parece completamente basal no género Sitta. Neste estudo não se utilizou S. leucopsis, mas provavelmente é uma espécie irmã de S. przewalskii.[64]

Ameaças e protecção[editar | editar código-fonte]

A ave é comum e está amplamente distribuída por uma área de 8,6 milhões de km2. Calcula-se que existam dez milhões de indivíduos e, em geral, a povoação está a aumentar. Portanto, considera-se que a espécie esteja em estado «pouco preocupante» segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza.[1] Não obstante, a supressão de árvores mortas reduz as possibilidades de encontrar cavidades para a nidificação e pode causar problemas à espécie. Notou-se um decréscimo da povoação em Washington, Flórida e, especialmente, no extremo oeste do sudeste dos Estados Unidos até ao Texas. Por outro lado, a zona de reprodução está-se a expandir em Alberta e a povoação cresceu no nordeste com os rebrotes dos bosques.[2][76][77] A espécie está protegida pelo Tratado de Aves Migratórias de 1918, firmado entre os países onde habita (Canadá, Estados Unidos e México).[29]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. A subespécie S. c. oberholseri é considerada inválida pelo Congresso Ornitológico Internacional, e tratada como sinónimo de S. c. nelsoni.
  2. A subespécie S. c. kinneari é considerada inválida pelo Congresso Ornitológico Internacional, e tratada como sinónimo de S. c. mexicana.

Referências

  1. a b c BirdLife International (2012). «Sitta europaea». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2014.3 (em inglês). ISSN 2307-8235. Consultado em 7 de julho de 2015 
  2. a b c d e Harrap 1996, p. 150-155.
  3. a b «White-breasted Nuthatch». Cornell Lab of Ornithology Bird Guide (em inglês). Ithaca: Cornell Lab of Ornithology. 2003. Consultado em 20 de junho de 2014 
  4. Trepador Pechiblanco (Sitta carolinensis) Latham, 1790 em Avibase.
  5. a b c d e f g h i j k l Hellmayr 1903, p. 187.
  6. a b Harrap 1996, p. 153.
  7. a b c d e f g h i Harrap 1996, p. 154.
  8. a b Harrap 1996, p. 150.
  9. a b c d e f g h i j k Harrap 1996, p. 154-155.
  10. a b Gill, F; Donsker, D, eds. (2015). «Nuthatches, Wallcreeper, treecreepers, mockingbirds, starlings & oxpeckers» IOC World Bird List (v.5.2) pelo Congresso Ornitológico Internacional (em inglês). Consultado a 14 de julho de 2015.
  11. a b c d e Allen Sibley, David (2000). The North American Bird Guide (em inglês). Sussex: Pica Press. pp. 380–382. ISBN 1-873403-98-4. OCLC 45236869 
  12. a b Woody Walström, V; Klicka, John; Spellman, Garth M (2012). «Speciation in the White-breasted Nuthatch (Sitta carolinensis): a multilocus perspective». Oxford: Blackwell Publishing Ltd. Molecular Ecology (em inglês). 21 (4): 907-920. ISSN 0962-1083. OCLC 776240667. PMID 22192449. doi:10.1111/j.1365-294X.2011.05384.x 
  13. a b c d e Löhrl 1988, p. 139.
  14. a b c d e f Hellmayr 1903, p. 188.
  15. a b c d e Hellmayr 1903, p. 189.
  16. a b Harrap 1996, p. 155.
  17. Harrap 1996, p. 130-133Cap. «Brown-headed Nuthatch»
  18. Löhrl 1988, p. 139-140.
  19. a b Löhrl 1988, p. 140.
  20. Löhrl 1988, p. 141.
  21. a b Löhrl 1988, p. 140-141.
  22. a b Dolby, Andrew S; Grubb, Thomas C., Jr (1999). «Functional roles in mixed-species foraging flocks: A Field manipulation». Washington D. C.: American Ornithologists' Union. The Auk (em inglês). 116 (2): 557–559. ISSN 0004-8038. JSTOR 4089392. OCLC 4907338224. doi:10.2307/4089392 
  23. a b Löhrl 1988, p. 152-153.
  24. Harrap 1996, p. 150-151.
  25. Löhrl 1988, p. 153.
  26. Löhrl 1988, p. 152.
  27. a b c d Fergus, Charles (2000). Wildlife of Pennsylvania and the Northeast (em inglês). Amelia Hansen (ilustratora). Mechanicsburg: Stackpole Books. pp. 275–276. ISBN 0-811-72899-4. OCLC 42649793 
  28. Löhrl 1988, p. 148-149.
  29. a b c d Pravosudov, Vladímir V; Grubb, Thomas C; Poole, A; Gill, F (1993). «White-breasted nuthatch (Sitta carolinensis)». The Birds of North America: life histories for the 21st century (em inglês). 2. Filadelfia/Washington D. C.: The Academy of Natural Sciences/The American Ornithologists' Union. pp. 1–16. OCLC 32843665 
  30. a b Löhrl 1988, p. 146.
  31. «2006 Oklahoma Bluebird Nest Box Results» (em inglês). Oklahoma City: Oklahoma Department Of Wildlife Conservation. Consultado em 4 de agosto de 2008. Arquivado do original em 7 de outubro de 2010 
  32. a b Löhrl 1988, p. 147.
  33. Kilham, Lawrence (1971). «Use of in bill-sweeping by White-breasted Nuthatch» (PDF). Washington D. C.: American Ornithologists' Union. The Auk (em inglês). 88 (1): 175-1761. ISSN 0004-8038. JSTOR 4083981. OCLC 5554784786. doi:10.2307/4083981 
  34. Löhrl 1988, p. 146, 148.
  35. Weitzel, Norman H (2005). «White-breasted Nuthatch (Sitta carolinensis) fecal sac dispersal in northwestern Nevada». Provo: Brigham Young University Press. Western North American Naturalist (em inglês). 65 (2): 229-232. ISSN 1527-0904. JSTOR 41717451. OCLC 5556910565 
  36. Löhrl 1988, p. 149-151.
  37. Löhrl 1988, p. 150-151.
  38. Thibault, Jean-Claude; Jenouvrier, Stéphanie (2006). «Annual survival rates of adult male Corsican Nuthatches Sitta whiteheadi» (PDF). Abingdon: Taylor and Francis. Ringing & Migration (em inglês). 23: 85-88. ISSN 0307-8698. OCLC 4901508698 
  39. Matthysen, Erik; Löhrl, Hans (2003). Cristopher Perrins, ed. «Firefly Encyclopedia of Birds». Buffalo: Firefly Books (em inglês): 536–537. ISBN 1-55297-777-3. OCLC 51922852 
  40. Fujita, M; Kawakami, K; Moriguchi, S; Higuchi, H (2008). «Locomotion of the Eurasian nuthatch on vertical and horizontal substrates». Londres: Sociedade Zoológica de Londres. Journal of Zoology (em inglês). 274 (4): 357-366. ISSN 0952-8369. OCLC 437932356. doi:10.1111/j.1469-7998.2007.00395.x 
  41. a b Löhrl 1988, p. 144-145.
  42. Hamid, Abdul; Odell, Thomas M; Katovich, Steven. «White Pine Weevil». Forest Insect & Disease Leaflet 21 (em inglês). Washington D. C.: Serviço Florestal, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Consultado em 8 de agosto de 2008 
  43. Leslie, Anne R (1994). Handbook of Integrated Pest Management for Turf and Ornamentals (em inglês). Boca Ratón: CRC Press. pp. 215–216. ISBN 0-873-71350-8. OCLC 29356874 
  44. Löhrl 1988, p. 145-146.
  45. Page, LK; Swihart, RK; Kazacos, KR (1999). «Implications of raccoon latrines in the epizootiology of baylisascariasis» (PDF). Lawrence: Wildlife Disease Association. Journal of Wildlife Diseases (em inglês). 35 (3): 474-480. ISSN 0090-3558. OCLC 5715432741. Consultado em 6 de dezembro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 7 de dezembro de 2017 
  46. Löhrl 1988, p. 142.
  47. Löhrl 1988, p. 148.
  48. Löhrl 1988, p. 141-142.
  49. Löhrl 1988, p. 142-144.
  50. Ghalambor, Cameron K; Martin, Thomas E (2000). «Parental investment strategies in two species of nuthatch vary with stage-specific predation risk and reproductive effort» (PDF). Animal Behaviour (em inglês). 60 (2): 263-267. ISSN 0003-3472. OCLC 4922181509. PMID 10973729. doi:10.1006/anbe.2000.1472 
  51. Greiner, EC; Bennett, GF; White, EM; Coombs, RF (1975). «Distribution of the avian hematozoa of North America». Ottawa: National Research Council of Canada. Canadian Journal of Zoology (em inglês). 53: 1762–1787. ISSN 0008-4301. OCLC 4635196021. PMID 1212636. doi:10.1139/z75-211 
  52. Bennett, Gordon F (1989). «New species of haemoproteids from the avian families Paridae and Sittidae». Ottawa: National Research Council of Canada. Revue canadienne de zoologie (em inglês). 67 (11): 2685-2688. ISSN 0008-4301. OCLC 5140580469. doi:10.1139/z89-379 
  53. Farner, DS; Morgan, BB (1944). «Occurrence and distribution of the trematode Collyriclum faba (Bremser) in Birds» (PDF). Washington D. C.: American Ornithologists' Union. The Auk (em inglês). 61 (3): 421-426. ISSN 0004-8038. JSTOR 4079515. OCLC 4907327933 
  54. Peters, Harold S (1933). «External parasites collected from banded birds» (PDF). Boston: Northeastern Bird-Banding Association/Eastern Bird Banding Association/Inland Bird Banding Association. Bird-Banding (em inglês). 4 (2): 68-75. ISSN 0006-3630. JSTOR 20699045. OCLC 5553405139 
  55. Peters, Harold S (1936). «A list of external parasites from birds of the eastern part of the United States» (PDF). Boston: Northeastern Bird-Banding Association/Eastern Bird Banding Association/Inland Bird Banding Association. Bird-Banding (em inglês). 7 (1): 9-27. ISSN 0006-3630. JSTOR 4509367. OCLC 869781327 
  56. Main, Andrew J; Anderson, Kathleen S (1970). «The genera Ornithoica, Ornithomya, and Ornithoctona in Massachusetts (Diptera: Hippoboscidae)» (PDF). Boston: Northeastern Bird-Banding Association/Eastern Bird Banding Association/Inland Bird Banding Association. Bird-Banding (em inglês). 41 (4): 300-306. ISSN 0006-3630. JSTOR 4511690. OCLC 5550698032 
  57. Hardy, JW (1965). «A spectacular case of cnemnidocoptiasis (scaly-leg) in the white-breasted nuthatch». Washington D. C.: Cooper Ornithological Society. The Condor (em inglês). 67 (3): 264-265. ISSN 0010-5422. doi:10.2307/1365405 
  58. a b Harrap 1996, p. 152.
  59. Ryser, Fred A (1985). «Perching Birds». Birds of the Great Basin: A Natural History (em inglês). Jennifer Owings Dewey (ilustrador). Reno: University of Nevada Press. p. 404. ISBN 0-87417-080-X. OCLC 11469629 
  60. Spellman, Garth M; Klicka, John (2007). «Phylogeography of the white-breasted nuthatch (Sitta carolinensis): diversification in North American pine and oak woodlands». Oxford: Blackwell Publishing Ltd. Molecular Ecology (em inglês). 16 (8): 1729-1740. ISSN 0962-1083. OCLC 439341558. PMID 17402986. doi:10.1111/j.1365-294X.2007.03237.x 
  61. a b Latham, John (1790). Index Ornithologicus (em latim). 1. Londres: Leigh and Sotheby. p. 262. OCLC 813767874 
  62. a b Matthysen 1998, p. 269-270Anexo I «Scientific and Common Names of Nuthatches»
  63. Peterson, Alan P. «Sittidae (Lesson, 1828) na ordem Passeriformes» (em inglês).
  64. a b Pasquet, Éric; Barker, F. Keith; Martens, Jochen; Tillier, Annie; Cruaud, Corinne; Cibois, Alice (2014). «Evolution within the nuthatches (Sittidae: Aves, Passeriformes): molecular phylogeny, biogeography, and ecological perspectives». Berlim: Springer/Deutsche Ornithologen-Gesellschaft. Journal of Ornithology (em inglês). ISSN 2193-7192. OCLC 5679048419. doi:10.1007/s10336-014-1063-7 
  65. Scott, William Earl Dodge (1890). «A Summary of Observations on the Birds of the Gulf Coast of Florida». Washington D. C.: American Ornithologists' Union. The Auk (em inglês). 7 (2): 118-119. ISSN 0004-8038. JSTOR 4067510. OCLC 4907318484 
  66. Church Oberholser, Harry. «Critical notes on the eastern subspecies of Sitta carolinensis Latham». Washington D. C.: American Ornithologists' Union. The Auk (em inglês). 34 (2): 185-187. ISSN 0004-8038. JSTOR 4072483. OCLC 4067036 
  67. a b Lee Peters, James; Greenway, JC; Mayr, E; Moreau, RE; Rand, AL; Snow, DW; Paynter, RA, Jr. (1967). «Check-list of birds of the world» (em inglês). XII: 138-140. OCLC 12228458. doi:10.5962/bhl.title.14581 
  68. Cassin, John (1856). «Descriptions and Notes on Birds in the Collection of the Academy of Natural Sciences of Philadelphia and in the National Museum, Washington». Proceedings of the Academy of Natural Sciences of Philadelphia. Miscellanea ornithologica (em inglês). 8: 253-255. OCLC 355956106 
  69. Grinnell, Joseph (1926). «A New Race of the White-breasted Nuthatch from Lower California». Berkeley: University of California Press. University of California publications in zoology (em inglês). 21 (15): 405-410. OCLC 2879296 
  70. Grinnell, Joseph (1918). «Seven New Or Noteworthy Birds From East-Central California». Washington D. C.: Cooper Ornithological Society. The Condor (em inglês). 20 (2): 86-90. ISSN 0010-5422. OCLC 4907606748 
  71. Mearns, Edgar Alexander (1902). «Descriptions of three new birds from the southern United States». Proceedings of the United States National Museum (em inglês). 24 (1274): 915-926. ISSN 0096-3801. OCLC 24358273 
  72. Brandt, Herbert William (1938). «Two New Birds from the Chisos Mountains, Texas» (PDF). Washington D. C.: American Ornithologists' Union. The Auk (em inglês). 55 (2): 269-270. ISSN 0004-8038. OCLC 4907328466 
  73. a b van Rossem, Adriaan Joseph (1939). «Four new races of Sittidae and Certhidae from Mexico». Washington D. C.: Biological Society of Washington. Proceedings of The Biological Society of Washington (em inglês). 52 (3-6): 269-270. ISSN 1943-6327 
  74. Twomey, Arthur Cornelius (1942). «The Birds of the Uinta Basin, Utah». Pittsburgh: Museo Carnegie. Annals of the Carnegie Museum (em inglês). 28: 341-490. OCLC 2616906 
  75. Brewster, William (1891). «Descriptions of Seven Supposed New North American Birds». Washington D. C.: American Ornithologists' Union. The Auk (em inglês). 8 (2): 139-149. ISSN 0004-8038. JSTOR 4068067. OCLC 4907319396 
  76. «White-breasted Nuthatch Sitta carolinensis» (PDF). Florida's breeding bird atlas: A collaborative study of Florida's birdlife (em inglês). Tallahassee: Florida Fish and Wildlife Conservation Commission. 2003. Consultado em 3 de agosto de 2008. Cópia arquivada (PDF) em 26 de março de 2009 
  77. «White-breasted Nuthatch Sitta carolinensis». BirdWeb—Seattle Audubon's guide to the birds of Washington (em inglês). Seattle: Seattle Audubon Society. Consultado em 3 de agosto de 2008 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Sitta carolinensis
Wikispecies
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Sitta carolinensis