Rodrigo Caetano

Rodrigo Caetano
Informações pessoais
Nome completo Rodrigo Vilaverde Caetano
Data de nasc. 18 de fevereiro de 1970 (54 anos)
Local de nasc. Santo Antônio da Patrulha, Rio Grande do Sul, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,70 m
canhoto
Informações profissionais
Clube atual Brasil
Posição ex-meio-campista
Função Coordenador executivo
Clubes de juventude
1980–1988 Grêmio
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1989–1991
1992–1993
1994–1995
1995
1996
1997
1998
1998
1999
1999
2000
2000
2001
2001
2001
2002
2002
2002
2003
2003
Grêmio
Mogi Mirim
Brasil de Farroupilha
Sport
Juventude
Brasil de Farroupilha
Caxias
São José-RS
Náutico
Brasil de Pelotas
Avenida
América de Natal
Guarani-VA
Deportivo Táchira
Passo Fundo
Veranópolis
Confiança
RS Futebol
São José-RS
Cachoeira
Times/clubes que treinou
2003–2004
2005–2008
2009–2011
2012–2013
2014
2015–2018
2018–2020
2021–2024
2024–
RS Futebol (superintendente de futebol)
Grêmio (diretor executivo)
Vasco da Gama (diretor executivo)
Fluminense (diretor executivo)
Vasco da Gama (diretor executivo)
Flamengo (diretor executivo)
Internacional (diretor executivo)
Atlético Mineiro (diretor executivo)
Brasil (coordenador executivo)

Rodrigo Vilaverde Caetano (Santo Antônio da Patrulha, 18 de fevereiro de 1970) é um dirigente esportivo e ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista. Atualmente é coordenador executivo geral das Seleções Masculinas Brasileira.

Formado em administração de empresas (PUCRS) e pós-graduado em gestão empresarial (FGV), está entre os pioneiros no cargo de executivo de futebol no Brasil e é referência no mercado nacional pelos trabalhos bem sucedidos em clubes da elite do futebol nacional.

Como atleta, sofreu uma grave lesão no joelho atuando pelo Brasil de Farroupilha, quando estava em seu melhor momento na carreira e seria negociado com o futebol espanhol. Era considerado um jogador técnico e habilidoso.

Carreira como jogador[editar | editar código-fonte]

Início[editar | editar código-fonte]

Rodrigo Caetano começou a jogar futebol nas categorias de base do Grêmio, subindo ao time principal treinado por Evaristo de Macedo. Canhoto, teve sua estreia na equipe principal em 1990, atuando como meia-esquerda, mas sem ter muitas oportunidades, foi negociado com o Mogi Mirim, em 1992.[1]

O auge[editar | editar código-fonte]

Nesta equipe, fez parte do plantel que tinha como destaques Rivaldo, Leto e Válber. Ao sair do Mogi Mirim, defendeu o Brasil de Farroupilha e o Juventude, entre outras equipes. Na Serra Gaúcha, teve destaque e viveu a melhor fase em sua carreira. Esteve entre os artilheiros do Campeonato Gaúcho de 1995 e sagrou-se vice-campeão Gaúcho em 1996. Foi eleito o melhor jogador do interior do estado ainda no ano de 1997, chegando inclusive a assinar um pré-contrato com o Compostela, que, à época, disputava a La Liga (primeira divisão do Campeonato Espanhol). Uma lesão em um confronto contra o Internacional, no entanto, o afastou dos gramados por quase um ano e o negócio foi cancelado.[1]

Por conta da lesão, teve dificuldade em voltar aos gramados. Retomou o bom nível no futebol gaúcho atuando novamente por Caxias e Brasil de Pelotas. No Rio Grande do Sul, ainda vestiu as camisas do Caxias, São José, Brasil de Pelotas, Avenida, Guarani de Venâncio Aires, Passo Fundo e Veranópolis.

Em 2003, recebeu o convite de Paulo César Carpegiani para dirigir o RS Futebol, do Rio Grande do Sul, e decidiu então encerrar a carreira de jogador.[1]

Carreira como dirigente esportivo[editar | editar código-fonte]

Grêmio[editar | editar código-fonte]

Rodrigo foi um dos pioneiros na carreira de Executivo de Futebol no Brasil.[2] Começou no Grêmio, trabalhando nas categorias de base, em uma época que o clube revelou jogadores de destaque como Anderson, Lucas, Douglas Costa e Carlos Eduardo. No grupo principal, participou da campanha que reconduziu o time para a elite do futebol nacional, em 2005; foi bicampeão gaúcho e vice-campeão da Copa Libertadores de 2007.[3]

Vasco da Gama[editar | editar código-fonte]

Em 2009 foi contratado pelo Vasco, que havia recém sido rebaixado para a Série B. Mais uma vez, conduziu um grande clube de volta para a elite nacional. O Vasco foi campeão da Série B e ainda foi semifinalista da Copa do Brasil do mesmo ano. Com a reformulação do elenco comandada pelo executivo, o Vasco novamente voltou a ser protagonista no cenário nacional, sagrando-se campeão da Copa do Brasil de 2011 e foi vice-campeão do Brasileirão.

Fluminense[editar | editar código-fonte]

Caetano acertou sua transferência para o Fluminense no início de 2012, sendo contratado no dia 5 de janeiro.[4] Permaneceu no clube por duas temporadas e participou de duas campanhas vitoriosas: as conquistas do Campeonato Carioca[5] e do Campeonato Brasileiro.[6]

Retorno ao Vasco[editar | editar código-fonte]

Ainda no fim de 2013, após sondagens de clubes como o Internacional, Rodrigo Caetano acertou seu retorno ao Vasco da Gama[7], que novamente havia sido rebaixado para a segunda divisão. Em 2014, o Vasco, apesar de passar por grandes dificuldades financeiras, mais uma vez garantiu o retorno para a Série A.

Flamengo[editar | editar código-fonte]

No fim de 2014 assinou como o novo diretor-executivo do futebol Flamengo, onde permaneceu até metade de 2018. Sob a presidência de Eduardo Bandeira de Mello, o Flamengo tinha como objetivo inicial a recuperação financeira por conta da alta dívida.[8] Durante os três anos da gestão, o Flamengo ganhou vários prêmios de gestão e transparência. O clube reduziu a dívida de R$ 750 milhões para R$ 360 milhões em 2017.[9] Entre as negociações de destaque, está a venda do atacante Vinícius Júnior para o Real Madrid por 45 milhões de euros - segunda maior negociação de saída de um jogador no futebol brasileiro.[10] Esportivamente, tendo Caetano como executivo, o Flamengo foi bicampeão Carioca, vice-campeão da Copa do Brasil de 2017 e vice-campeão da Copa Sul-Americana de 2017.

Internacional[editar | editar código-fonte]

Em março de 2018, Rodrigo foi anunciado pelo Internacional, na primeira temporada depois de o Clube retornar da Série B.[11] O Inter foi destaque no Brasileirão do mesmo ano, terminando em 3⁰ lugar. Em 2019, o clube gaúcho foi vice-campeão da Copa do Brasil.

Atlético Mineiro[editar | editar código-fonte]

Em 6 de janeiro de 2021, Rodrigo acertou para assumir a direção de futebol do Atlético Mineiro.[12]

Em 16 de fevereiro de 2024, se despediu do Atlético para se juntar a Seleção Brasileira.[13] Em 3 anos no clube, ajudou a montar um time extremamente competitivo, que conquistou diversos titulos como Campeonato Mineiro, Brasileirão, Copa do Brasil e Supercopa do Brasil.

Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]

Em 16 de fevereiro de 2024, foi anunciado oficialmente pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como o novo coordenador executivo geral das Seleções Masculinas de Futebol.[14] Ele vai trabalhar junto do técnico Dorival Júnior na disputa da Copa América, nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026 e no planejamento de todo o calendário das Seleções Masculinas de Base.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Como diretor executivo e gerente de futebol[editar | editar código-fonte]

RS Futebol
Grêmio
Vasco da Gama
Fluminense
Flamengo
Internacional
Atlético Mineiro

Campanhas de destaque[editar | editar código-fonte]

Como diretor executivo e gerente de futebol[editar | editar código-fonte]

Grêmio
Vasco da Gama
Fluminense
Flamengo
Internacional

Referências

  1. a b c Danielle Nhoque. «Rodrigo Caetano - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  2. Bruno Marinho e Rodrigo Ciantar (27 de outubro de 2010). «Desconhecido como jogador, Rodrigo Caetano se destaca como dirigente». LANCE!. Consultado em 29 de abril de 2020 
  3. «Boca enterra 'Grêmio imortal', vence e é campeão da Libertadores». UOL. 20 de junho de 2007. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  4. Edgard Maciel de Sá (5 de janeiro de 2012). «Rodrigo Caetano assina com o Flu, e apresentação será na segunda-feira». GloboEsporte.com. Consultado em 29 de abril de 2020 
  5. «Uma semana em três cores: Flu vence mais uma e é campeão carioca». GloboEsporte.com. 13 de maio de 2012. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  6. «É tetra! Fred marca dois e o Fluminense é o campeão brasileiro de 2012!». Terra. 11 de novembro de 2012. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  7. Raphael Zarko (25 de dezembro de 2013). «Dirigente confirma volta de Caetano e segundo reforço estrangeiro no Vasco». GloboEsporte.com. Consultado em 29 de abril de 2020 
  8. Fabio Leme e Richard Souza (11 de abril de 2013). «Dívida de R$ 750 mi assusta, mas Fla traça meta com a torcida: 'É pagável'». GloboEsporte.com. Consultado em 29 de abril de 2020 
  9. Rodrigo Capelo (25 de maio de 2017). «As finanças do Flamengo: mesmo minado pelo passado, o milagre econômico continua». Época. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  10. Vinicius Castro (22 de maio de 2017). «Vinicius Jr. dá ao Fla a 2ª maior venda da história do futebol brasileiro». UOL. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  11. «Inter anuncia contratação de Rodrigo Caetano como executivo até 2019». GloboEsporte.com. 22 de maio de 2018. Consultado em 29 de abril de 2020 
  12. «Atlético-MG fecha com Rodrigo Caetano, que assume a diretoria de futebol do clube». GloboEsporte.com. 6 de janeiro de 2021. Consultado em 7 de dezembro de 2021 
  13. «Rodrigo Caetano é oficializado como diretor de Seleções da CBF | Metrópoles». www.metropoles.com. 16 de fevereiro de 2024. Consultado em 16 de fevereiro de 2024 
  14. «Agora é oficial! Rodrigo Caetano é o novo diretor de seleções da CBF». ge. 16 de fevereiro de 2024. Consultado em 16 de fevereiro de 2024 

Precedido por
Dirigente do Grêmio
2005–2009
Sucedido por
Mauro Galvão
Precedido por
Carlos Alberto Lancetta
Ricardo Gomes
Dirigente do Vasco da Gama
2009–2011
2013–2014
Sucedido por
Daniel Freitas
Paulo Angioni
Precedido por
Dirigente do Fluminense
2012–2013
Sucedido por
Felipe Ximenes
Precedido por
Felipe Ximenes
Dirigente do Flamengo
2015–2018
Sucedido por
Carlos Noval
Precedido por
Jorge Macedo
Dirigente do Internacional
2018–2020
Sucedido por
Paulo Bracks
Precedido por
Alexandre Mattos
Dirigente do Atlético Mineiro
2021–
Sucedido por