Remessa

As remessas são quantidades de dinheiro enviadas por emigrantes a seus países de origem e representam uma soma considerável para os países em desenvolvimento. Em 2005, as remessas foram avaliadas em 167 bilhões de dólares,[1] o que as tornam a segunda fonte (em volume) de financiamento dos países em desenvolvimento em escala mundial, atrás somente dos investimentos diretos do exterior. A ajuda pública repassada pelos países ricos aos países em desenvolvimento representa apenas a metade das somas transferidas pelos emigrantes.[2] O montante referido acima de 167 bilhões tem como base exclusivamente as estatísticas oficiais, tanto dos países remetentes quanto dos recipiendários, não tomando em conta que elevados valores são transferidos extra-oficialmente, em espécie, ou em ouro metálico.

Na América Latina, o México é o maior recipiente de remessas de sua diáspora, recebendo US$ 30 bilhões.[3] Brasileiros nos Estados Unidos, no ano de 2020, transferiram cerca de R$ 1,1 bilhões para o Brasil, em grande parte para familiares no país de origem.[4]

As quantidades anuais de dinheiro são tão significativas que, em alguns países, significam mais de 10% de seu PIB.[5]

Referências

  1. World Bank 2005, p.87.
  2. As remessas dos emigrantes são a primeira fonte de divisas para 36 países.
  3. Ratha, Dilip, Sonia Plaza, and Ervin Dervisevic. "Migration and Remittances Factbook 2016."Migration and Remittances Factbook (2016): n. pag. World Bank Group. 2016. Web. 18 Apr. 2017.
  4. «Brasileiros no exterior enviam recorde de dinheiro ao país». BBC News Brasil. Consultado em 16 de abril de 2024 
  5. «Remittances: Funds for the Folks Back Home». IMF (em inglês). Consultado em 16 de abril de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]