Raimundo Nonato Tavares da Silva
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| Bobô em partida comemorativa | ||
| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | Raimundo Nonato Tavares da Silva | |
| Data de nasc. | 28 de novembro de 1962 (61 anos) | |
| Local de nasc. | Senhor do Bonfim, Bahia, Brasil | |
| Nacionalidade | brasileiro | |
| Altura | 1,75 m | |
| Pé | destro | |
| Apelido | Bobô, B8, Raimundão | |
| Informações profissionais | ||
| Clube atual | aposentado | |
| Posição | ex-treinador (ex-meia) | |
| Clubes de juventude | ||
| 1979–1980 1981–1982 | Bahia Catuense | |
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos (golos) |
| 1981–1984 1984–1989 1989-1990 1990 1991–1993 1993 1994 1995–1996 | Catuense Bahia São Paulo → Flamengo (emp.) Fluminense Corinthians Internacional Bahia | 102 (34) 180 (60) 68 (18) 25 (15) 126 (47) 21 (5) 36 (7) 80 (21) |
| Seleção nacional | ||
| 1989 | Brasil | 3 (0) |
| Times/clubes que treinou | ||
| 2002–2003 | Bahia | |
Raimundo Nonato Tavares da Silva, mais conhecido como Bobô (Senhor do Bonfim, 28 de novembro de 1962), é um ex-futebolista brasileiro, que atuava como atacante e meia, que despontou no Bahia, com destaque também em clubes como São Paulo e Fluminense.
Carreira[editar | editar código-fonte]
Como jogador[editar | editar código-fonte]
Um dos maiores ídolos do Bahia, Bobô foi o líder da equipe comandada por Evaristo de Macedo, que surpreendeu a todos e conquistou o Campeonato Brasileiro de 1988.
Bobô começou sua carreira na Catuense e, em seguida, foi contratado pelo Bahia, clube que defendeu entre 1984 a 1989.
Em 1989, portanto, após a conquista do Brasileirão pelo Bahia, Bobô teve seu passe negociado com o São Paulo pela soma de U$ 1 milhão, valor exorbitante para os padrões da época.[1] No começo, Bobô rendeu bem no time, fazendo o seu primeiro gol em um clássico contra o Palmeiras, até então invicto no Campeonato, e depois, conquistando um título que parecia impossível. No Brasileirão, após má campanha no primeiro turno, Bobô, juntamente com Raí, Mário Tilico e outros, levou o time a final do Brasileirão, sendo derrotado pelo Corinthians. O rendimento de Bobô no clube paulistano em 1990 ficou muito aquém do esperado, de acordo com a mídia local. Ele assim como outros jogadores, na época, chegava a jogar sem contrato. A má campanha da equipe no Paulistão daquele ano, ao terminar o torneio na 15ª posição,[2] fez com que o jogador acabasse sendo emprestado ao Flamengo.
A má fase de Bobô continuou no Flamengo. O São Paulo acabou negociando o jogador com o Fluminense, em troca de Rinaldo Gonçalves.[3] No tricolor carioca, voltou a viver um bom momento em sua carreira, quando compôs um eficiente ataque ao lado de Ézio.
Depois disso, o jogador ainda teve rápidas passagens por Corinthians e Internacional. Todavia, em 1996, com apenas 34 anos de idade, Bobô vestiu a camisa do Bahia mais uma vez, a fim de encerrar sua carreira no clube em que virara ídolo.
Bobô também jogou pela Seleção Brasileira, disputando três partidas no ano de 1989.
Em virtude do título do Campeonato Brasileiro de 1988 pelo Bahia foi homenageado por Caetano Veloso na música Reconvexo: "quem não amou a elegância sutil de Bobô".
Como treinador[editar | editar código-fonte]
Entre 2002 e 2003, Bobô teve a oportunidade de voltar a defender o Bahia, desta vez a frente da equipe como treinador.
Como político[editar | editar código-fonte]
| Raimundo Nonato Tavares da Silva | |
|---|---|
| Bobô | |
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Deputado Estadual da Bahia  | |
| Período | 1° de fevereiro de 2015 até a atualidade |
| 3° Vice-presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia | |
| Período | 1° de fevereiro de 2021 até 1° de fevereiro de 2023 |
| Presidente | Adolfo Menezes |
| Antecessor(a) | Fabrício Falcão |
| Sucessor(a) | Antônio Henrique Jr. |
| Progenitores | Mãe: Antonieta Soares da Silva Pai: Florisvaldo Tavares da Silva |
| Esposa | Andréa de Freitas Rodrigues da Silva |
| Filhos(as) | Maria Clara e Mariana |
| Partido | PCdoB (2011-atualidade) |
| Profissão | Futebolista e político |
O ex-jogador virou Diretor Geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB) em 2007, e saiu do cargo em 2014. Bobô foi acusado, em 2007, como um dos responsáveis pela morte de sete torcedores, quando parte da arquibancada do Estádio da Fonte Nova cedeu em 25 de Novembro daquele ano, mas ele acabou sendo absolvido em 2010.[4][5]
Em 2014, se candidatou a deputado estadual pelo PCdoB, sendo eleito com mais de 27 mil votos.[6]
Em 2018, iniciou seu segundo mandato a deputado estadual eleito com mais de 57 mil votos.
Títulos[editar | editar código-fonte]
Como jogador[editar | editar código-fonte]
- Bahia
- São Paulo
- Campeonato Paulista: 1989[7]
- Super Soccer Cup: 1989
- Taça Diário Popular 105 Anos: 1989
- Taça KKT Gahara Cup: 1989
- Taça Solidariedade de León: 1990
- Torneio da Amizade: 1990
- Torneio Quadrangular de Guadalajara: 1989
- Troféu José Lopes: 1990
- Flamengo
- Copa do Brasil: 1990
- Copa Marlboro: 1990
- Copa Sharp: 1990
- Taça Associação dos Cronistas Esportivos de Sergipe: 1990
- Torneio Quadrangular de Varginha: 1990
- Fluminense
- Taça Guanabara: 1991, 1993
- Taça Cidade de Resende: 1992
- Taça Sporting versus Fluminense: 1991
- Troféu Jornal O Dia 41º aniversario do Maracanã: 1991
- Internacional
- Campeonato Gaúcho: 1994
- Copa Sumitomo: 1994
- Copa Zero Hora 30 anos: 1994
- Torneio de 25 Anos do Estádio Beira-Rio: 1994
Como treinador[editar | editar código-fonte]
- Bahia
Prêmios individuais[editar | editar código-fonte]
- Bola de Prata: 1988 e 1989
Referências
- ↑ «Raimundo Nonato Tavares da Silva - Bobô». Acervo da Bola (em inglês). 26 de novembro de 2015
- ↑ Sobre o 15º lugar do São Paulo, há controvérsias se houve rebaixamento ou não. A Federação Paulista de Futebol diz, oficialmente, que o São Paulo não foi rebaixado neste ano.
- ↑ Alexandre da Costa (2005). Almanaque do São Paulo Placar. [S.l.]: Editora Abril. p. 434
- ↑ «Tribunal de Justiça da Bahia mantém absolvição do ex-jogador Bobô no caso da tragédia da Fonte Nova». Jusbrasil
- ↑ «Bobô deixa a Sudesb e vira candidato». Consultado em 29 de maio de 2017
- ↑ «Assembleia Legislativa da Bahia agora terá». Consultado em 29 de maio de 2017
- ↑ Nascimento, Pedro Henrique Ciorlia (2 de julho de 2020). «Há 31 anos, São Paulo conquistava o Paulistão após final contra surpresa do interior». Gazeta Esportiva. Consultado em 2 de março de 2024
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
G Ronaldo • G Sidmar • LD Edinho • LD Tarantini • Z Claudir • Z João Marcelo • Z Newmar • Z Pereira • LE Paulo Róbson • V Gil Sergipano • V Paulo Rodrigues • V Sales • M Bobô  • M Dico Maradona • M Marcelino • M Zé Carlos • A Charles Fabian • A Marquinhos • A Osmar • A Renato • A Sandro • Treinador: Evaristo de Macedo |
| Principal |  | |
|---|---|---|
| Clássicos |
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| Estádios e CTs | ||
| Torcida | ||
Bola de Prata de 1988 | |
|---|---|
 .svg){kind=small} Taffarel (Internacional) Alfinete (Grêmio) •  Aguirregaray (Internacional) • Pereira (Bahia) • Mazinho (Vasco da Gama) Bobô (Bahia) • Paulo Rodrigues (Bahia) • Adílson Heleno (Criciúma) Vivinho (Vasco da Gama) • Nílson (Internacional) • Zinho (Flamengo) Artilheiro: Nílson (Internacional) | |
| Vencedor da Bola de Ouro |
Bola de Prata de 1989 | |
|---|---|
| Gilmar (São Paulo) Balu (Cruzeiro) • Ricardo Rocha (São Paulo) • Paulo Sérgio (Atlético Mineiro) • Mazinho (Vasco da Gama) Raí (São Paulo) • Elzo (Palmeiras) • Bobô (São Paulo) Bismarck (Vasco da Gama) • Túlio Maravilha (Goiás) • Bizu (Náutico) Artilheiro: Túlio Maravilha (Goiás) | |
| Vencedor da Bola de Ouro |
