Polícia de Fronteiras (Israel)

Polícia de Fronteiras de Israel

Distintivo da Magav
País  Israel
Corporação Gendarmaria
Subordinação Polícia de Israel
Missão policiamento civil em cidades fronteiriças
Criação 1953
Sede
Página oficial http://www.police.gov.il
Policiais de fronteira em Jerusalém.
Um jipe Sufa israelense.

A Polícia de Fronteiras de Israel (hebreu: משמר הגבול, Mishmar HaGvul) é o ramo da polícia israelense encarregada da vigilância fronteiriça. É conhecida, também, por seu acrônimo hebreu (Magav, מג"ב), que significa guarda de fronteira. Foi instaurada, em 1949, como Corpo de Fronteira, órgão dependente das Forças Armadas, com a missão de vigiar as zonas rurais e os confins fronteiriços. Em 1953 tem sua denominação modificada para Polícia de Fronteiras de Israel ocupando-se, desde o princípio, da segurança dos novos assentamentos e de evitar a infiltração de palestinos, especialmente através da fronteira com Egito e Jordânia. Nos últimos anos, também tem participado em operações antiterroristas e em sufocar revoltas como a Intifada de Al-Aqsa

A área onde se destina um maior número de efetivos é a cidade de Jerusalém, considerada o ponto de maior risco para a segurança, onde praticamente a totalidade de agentes uniformizados que patrulham as ruas são guardas de fronteira. Além de Jerusalém, ocupam-se da segurança das cidades cisjordanas como Jenin, Tulcarém, Calquília, Nablus, Jericó, Ramala e Hebrom.

A corporação, que se estima em 8000 militares, conta, em suas fileiras, com membros não judeus (cristãos, drusos, beduínos e árabes). É formado por profissionais assalariados, e reforçado por recrutas destinados desde as Forças Armadas. Também conta entre seus membros com um importante número de voluntários, que se integram em unidades especiais e não recebem pagamento algum, muitos deles procedentes da imigração judia. Todos eles recebem treinamento de combate e antiterrorista, além do trabalho especificamente policial e antidistúrbios.

Em 2005, a Polícia de Fronteiras participou de forma destacada no Plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza.