Piraquê

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Piraquê
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico piraqueense
Localização
Localização de Piraquê no Tocantins
Localização de Piraquê no Tocantins
Localização de Piraquê no Tocantins
Piraquê está localizado em: Brasil
Piraquê
Localização de Piraquê no Brasil
Mapa
Mapa de Piraquê
Coordenadas 6° 46' 26" S 48° 17' 49" O
País Brasil
Unidade federativa Tocantins
Municípios limítrofes Araguaína, Araguanã, Carmolândia, Wanderlândia, Xambioá
Distância até a capital 446 km
História
Fundação 5 de outubro de 1972 (51 anos)
Administração
Prefeito(a) Silvino Oliveira de Sousa[1] (PV, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 921,585 km²
População total (IBGE/2010[3]) 3 017 hab.
Densidade 3,3 hab./km²
Clima Tropical seco e tropical úmido
Altitude 186 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [4]) 0,68 médio
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 28 292,428 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 9 117,77

Piraquê é um município brasileiro do estado do Tocantins. Localiza-se a uma latitude 06° 46' 25" sul e a uma longitude 48° 17' 49" oeste, estando a uma altitude de 186 metros. Sua população estimada em 2013 era de 3.017 habitantes. Possui uma área de 1 178,69 km².

Toponímia[editar | editar código-fonte]

A cidade foi batizada por Adelcides Carneiro, Anésio Carneiro e Sinésio Carneiro,Ambos fazem parte da Família Carneiro tradicional desta Região em 1972, quando, ao seguirem pela estrada Levando uma boiada e descansarem na beira de um córrego, mataram um poraquê. O córrego, bem como a região e o povoado local, teriam sido chamados de Poraquê. Aos poucos, o nome teria mudado para Piraquê.

Alternativamente, "piraquê" também é um termo da língua tupi que significa "entrada de peixe", através da junção dos termos pirá (peixe) e iké (entrar)[6].

História[editar | editar código-fonte]

A partir da década de 1950, a região foi colonizada por famílias procedentes dos estados brasileiros de Goiás, Minas Gerais, Piauí, Ceará e Maranhão, que se dedicaram à agropecuária e à extração de madeira[7]. Os primeiros habitantes do local foram duas famílias de desbravadores: os Carneiros, cujo representante era Altino Sousa Carneiro e os Cerqueiras, cuja maior representante era Maria Cerqueira Silva.

A cidade é cercada por grandes latifúndios onde se criam gado de corte. O primeiro prefeito foi Zeca Batista, nomeado em 1990, que conseguiu a emancipação do município que pertencia ao município de Xambioá e depois ao de Wanderlândia, em 1990. Zeca Batista governou por mais um mandato, após o mandato de prefeito nomeado que durou dois anos, de 1993 a 1996, agora como prefeito eleito em em 1997, Dr. Stanley Roberto Rangel dos Santos, médico Formado pela Santa Casa de Saúde da cidade de São Paulo, foi eleito como Prefeito, ficando até o final de seu mandato em 2000.

Em 2004, Olavo Julio Macedo foi eleito prefeito. Com a política de Reforma Agrária do Governo Federal, a cidade de Piraquê tornou-se um pequeno centro agropecuário e agricultor devido aos projetos de assentamentos rurais de Mantiqueira, Santa Marta, Brejão e Boa Esperança, que aumentaram o número de habitantes do município na zona rural e, consequentemente, impulsionaram a economia local com produção agrícola e agropecuária.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Rodovias[editar | editar código-fonte]

Chega-se a Piraquê através da rodovia TO-420. A TO-420 se interconecta com a BR-153 em dois pontos, sendo um a 6 km ao norte da cidade, no caminho para Xambioá, e outro no povoado Xamberlândia (em Wanderlândia), que fica a uma distância de 31 km da cidade. A BR-153 passa pela zona rural do município, mas no entanto, não passa pela zona urbana. No município, há a região dos Carneiros, um conjunto de fazendas da família Carneiro, influente nas decisões políticas locais.

Referências

  1. «Candidatos a vereador Piraquê-TO». Estadão. Consultado em 12 de junho de 2021 
  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  6. NAVARRO, E. A. Método Moderno de Tupi Antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p. 218.
  7. http://www.ferias.tur.br/informacoes/9913/piraque-to.html

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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