Paulo Ramos Coelho
Nota: Para o escritor e compositor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras, veja Paulo Coelho.| Paulo Ramos Coelho | |
|---|---|
 Paulo Ramos Coelho | |
| Senador pelo Amazonas | |
| Período | 1962-1963 |
| Deputado federal pelo Amazonas | |
| Período | 1963-1967 |
| Deputado estadual pelo Amazonas | |
| Período | 1951-1952 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 23 de agosto de 1918 Humaitá, AM |
| Morte | 30 de junho de 1968 (49 anos) Brasília, DF |
| Alma mater | Universidade Federal do Pará |
| Cônjuge | Olga Castanheiro Coelho |
| Partido | PTB (1954-1962) PL (1962-1965) MDB (1966-1968) |
| Profissão | contabilista, advogado |
Paulo Ramos Coelho (Humaitá, 23 de agosto de 1918 — Brasília, 30 de junho de 1968) foi um contabilista, advogado e político brasileiro radicado no Amazonas, estado que representou no Congresso Nacional.[1][2][3][4]
Dados biográficos[editar | editar código-fonte]
Filho de Francisco Plínio Coelho e Ana Ramos Coelho. Inspetor do Ensino no Amazonas e depois escrevente juramentado do Quarto Ofício de Notas na capital do estado por nove anos, formou-se contabilista no Colégio Estadual de Manaus em 1943, exercendo sua profissão junto ao Lloyd Brasileiro, empresa da qual foi chefe de escritório em Manaus prestando serviços para a mesma em Salvador. Em 1948 concluiu o curso de Direito na Universidade Federal do Pará e ascendeu ao posto de procurador jurídico do Lloyd Brasileiro.[1]
Eleito primeiro suplente de deputado estadual via PTB em 1950, exerceu o mandato sob convocação alternado-o com seu emprego no Lloyd Brasileiro, sendo gente deste em Manaus e Belém entre 1952 e 1963. Graças ao ardil das "candidaturas múltiplas" figurou simultaneamente como primeiro suplente de deputado estadual e primeiro suplente de senador em 1954, sendo efetivado para o Senado Federal após a morte de Cunha Melo em 1962.[3][nota 1] Nesse ano, aliás, Paulo Coelho foi eleito deputado federal pelo PL e seu irmão, Plínio Coelho, foi eleito governador do Amazonas.[2][4]
Quando o Regime Militar de 1964 impôs o bipartidarismo por força do Ato Institucional Número Dois, Paulo Coelho ingressou no MDB figurando como primeiro suplente de deputado federal em 1966. Faleceu em Brasília em consequência de um acidente automobilístico quando seu carro colidiu com outro na BR-060.[5]
Notas
- ↑ Entre o fim do Estado Novo e o início do Regime Militar de 1964 a legislação eleitoral vigente permitia que um candidato concorresse a mais de um mandato eletivo por pleito.
Referências
- ↑ a b «Biografia de Paulo Coelho no CPDOC/FGV». Consultado em 11 de junho de 2020
- ↑ a b «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 11 de junho de 2020
- ↑ a b «Senado Federal do Brasil: senador Paulo Coelho». Consultado em 11 de junho de 2020
- ↑ a b «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Paulo Coelho». Consultado em 11 de junho de 2020
- ↑ Paulo Coelho (sic) morreu em acidente de auto na Brasília-Goiânia (online). Jornal do Commercio, Manaus (AM), 02/07/1966. Capa. Página visitada em 11 de junho de 2020.