Paratinga

Paratinga
  Município do Brasil  
Acima, à esquerda, Av. Manoel Novais; à direita por do sol na Estrada de Acesso ao Cais; ao meio, à esquerda, obelisco na Praça Rui Barbosa; à direita a Igreja Matriz de Santo Antônio; abaixo, à esquerda serras no Boqueirão de Regino; ao lado escultura do Santo Antônio de Pádua.
Acima, à esquerda, Av. Manoel Novais; à direita por do sol na Estrada de Acesso ao Cais; ao meio, à esquerda, obelisco na Praça Rui Barbosa; à direita a Igreja Matriz de Santo Antônio; abaixo, à esquerda serras no Boqueirão de Regino; ao lado escultura do Santo Antônio de Pádua.
Acima, à esquerda, Av. Manoel Novais; à direita por do sol na Estrada de Acesso ao Cais; ao meio, à esquerda, obelisco na Praça Rui Barbosa; à direita a Igreja Matriz de Santo Antônio; abaixo, à esquerda serras no Boqueirão de Regino; ao lado escultura do Santo Antônio de Pádua.
Símbolos
Bandeira de Paratinga
Bandeira
Brasão de armas de Paratinga
Brasão de armas
Hino
Gentílico paratinguense
Localização
Localização de Paratinga na Bahia
Localização de Paratinga na Bahia
Localização de Paratinga na Bahia
Paratinga está localizado em: Brasil
Paratinga
Localização de Paratinga no Brasil
Mapa
Mapa de Paratinga
Coordenadas 12° 41' 27" S 43° 11' 02" O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Macaúbas, Sítio do Mato, Muquém de São Francisco, Boquira, Oliveira dos Brejinhos.
Distância até a capital 710 km[1][2]
História
Fundação 11 de abril de 1718 (306 anos)
Emancipação 25 de junho de 1897 (126 anos)
Administração
Distritos
Prefeito(a) Marcel José Carneiro de Carvalho (PT, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [3] 2 624,118 km²
População total (IBGE/2022[3]) 29 252 hab.
 • Posição BA: 89º
Densidade 11,1 hab./km²
Clima Semiárido (BSh)
Altitude [4] 420 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 47500-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,59 baixo
PIB (IBGE/2016[6]) R$ 200 638 mil
PIB per capita (IBGE/2016[6]) R$ 6 115,72
Sítio www.paratinga.ba.gov.br (Prefeitura)
www.paratinga.ba.leg.br (Câmara)

Paratinga é um município brasileiro no interior do estado da Bahia, Região Nordeste do país. Localiza-se a uma distância de 710 quilômetros a oeste da capital estadual, Salvador, e 749 quilômetros a leste da capital federal, Brasília. Ocupa uma área de aproximadamente 2 624,118 km² e sua população no censo demográfico de 2010 era de 29 504 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o nonagésimo segundo mais populoso do estado e terceiro de sua microrregião.

Parte do propósito de povoação do interior do Brasil, Paratinga é uma das cidades mais antigas da Bahia. Se desenvolveu a partir do século XVII em fazendas e terras do latifundiário Antônio Guedes de Brito. O município tornou-se local importante da região por abrigar um porto estratégico do qual populações passavam pelo Rio São Francisco. Foi o centro do poder econômico e político dos Guedes de Brito e, no século XVIII, seu território era o maior do estado e abrangia até a divisa com o estado de Minas Gerais. Com o passar dos anos, o território foi reduzido com a emancipação de vários municípios, como Bom Jesus da Lapa, Ibotirama e Macaúbas.

Atualmente, Paratinga é berço de um considerável patrimônio histórico. Várias de suas construções antigas contam com influências do neobarroco e do art déco. Além de seu arcabouço cultural, o município é destaque em turismo, especialmente com as fontes termais do distrito de Águas do Paulista e um de seus povoados, Brejo das Moças. No entanto, a cidade, assim como toda a região são franciscana, vive desafios ambientais e econômicos, influenciados pelo descaso da administração pública nacional, ocorrida desde a colonização portuguesa e aos períodos do país como império e república.

A sede do município possui uma temperatura média anual de 27,9 graus centígrados. Localizada em plena caatinga, com clima semiárido, Paratinga é banhada pelo Rio São Francisco e possui alguns cursos de água sob seu território. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), segundo dados de 2010, é de 0,590, considerado baixo pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com distâncias médias de grandes capitais brasileiras, como Salvador, Brasília, Goiânia e Belo Horizonte, o município é servido pela rodovia estadual BA-160, que a liga para várias cidades baianas até a divisa com Minas Gerais. Embora tenha índices pouco favoráveis em certas áreas como a educação, os indicadores socioeconômicos e de infraestrutura apontam melhoras nos últimos anos.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome Paratinga, escolhido para batizar a cidade, é uma adaptação de origem tupi ao antigo nome do município, Rio Branco, por meio do Decreto Estadual nº 141, de 31 de dezembro de 1943.[7] O nome consiste na junção dos vocábulos indígenas pará ("rio") e tinga ("branco").[8]

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros povos e colonização[editar | editar código-fonte]

A região à esquerda e direita do Rio São Francisco, no oeste baiano, no qual Paratinga se localiza, era ocupada por várias populações indígenas, dentre elas os tamoios, cataguás, xacriabás, aricobés, tabajaras, amoipira, tupiná, ocren, sacragrinha e tupinambás.[9] Especificamente em Paratinga, acredita-se que o grupo indígena predominante era o dos tuxás.[10]

Os primeiros registros da chegada portuguesa à Paratinga datam do século XVI, quando Duarte Coelho Pereira, o capitão donatário de Pernambuco, esteve na região, em uma expedição exploratória, entre os anos de 1543 e 1550.[11] Em 1553, o rei de Portugal D. João III determinou que Tomé de Sousa conhecesse as nascentes do São Francisco. O espanhol Francisco Bruza Espinosa, residente em Porto Seguro, foi o responsável pela expedição[12] que, segundo estudiosos, pode ter chegado até Bom Jesus da Lapa, um ano e meio após o seu início. No entanto, não houve ocupação permanente no local por lusodescendentes.[9] Ainda, em 1602, o bandeirante Belchior Dias Moreia passou pela região.[13]

A colonização, de fato, ocorreria somente no século XVII, quando o pecuarista e latifundiário Antônio Guedes de Brito recebeu sesmarias que compreendiam muitas áreas do interior da Bahia, o que incluía a região de Paratinga, assim formando o seu latifúndio, a Casa da Ponte, que era o segundo maior do Brasil Colonial. Guedes de Brito, conhecido pelo desbravamento, foi também reconhecido pela extinção de grande parte da população indígena da região do Médio São Francisco, escravizando os sobreviventes.[14]

Mais tarde, após sua morte, sua neta D. Joana da Silva Caldeira Pimentel Guedes de Brito tornou-se proprietária de várias fazendas herdadas pela família. Dentro da Fazenda Santo Antônio do Urubu de Cima surgiu o arraial de mesmo nome, simplesmente conhecido como Urubu, um vilarejo caracterizado pelas atividades pecuaristas e agropecuárias cujos moradores eram formados por luso-brasileiros, indígenas e africanos e que se formou ao redor de uma capela em louvor a Santo Antônio construída em 1680, sendo o templo mais antigo da região do Médio São Francisco.[13][14][4] Reza a lenda que o nome da povoação veio por conta da descoberta de uma imagem de Santo Antônio debaixo de uma árvore, enquanto um urubu estava por cima, protegendo-a do sol.[15]

Pela existência do arraial e de grandes currais de gado, já no início do século XVIII, a região de Paratinga tornou-se ponto estratégico para pousada e passagem de boiadeiros que transitavam entre o interior de Minas Gerais e da Bahia. Além disso, parte do gado que passava pelo local era comercializado em Goiás e Mato Grosso.[16]

No Vale do São Francisco, os Guedes de Brito possuíam dez fazendas de gado, que eram: Boa Vista, Batalha, Volta, Campos de São João, Itibiruba (Itibiraba), Mocambo, Campo Grande, Curralinho, Riacho dos Porcos e Santo Antônio do Urubu.[14] A região foi mapeada pelo sertanista Joaquim Quaresma Delgado em 1734, contratado para percorrer e mapear o interior da Bahia e de Minas Gerais.[17]

Naquela época, a grande maioria dos proprietários das fazendas da região eram ausentes de suas posses e, com isso, escravos e outros moradores possuíam certa independência. Na ausência dos senhores, pessoas específicas entre livres, escravos e forros, de origem indígena e afro-brasileira, desempenhavam atividades administrativas e, com isso, gozavam de certo poder hierárquico entre os demais.[14]

O arrendamento era um importante sistema utilizado da época da Casa da Ponte, e envolvia pessoas de várias regiões e poder econômico, incluindo romeiros que passavam por Bom Jesus da Lapa. Com esta atividade, muitos portugueses e paulistas se estabeleceram com famílias em Santo Antônio do Urubu de Cima ao comprar e arrendar terras dos Guedes de Brito. A comunicação e interação entre parte da população de viajantes de Santo Antônio do Urubu de Cima, Bom Jardim e Santuário do Bom Jesus da Lapa era fundamental no desenvolvimento e povoamento da região, através de rotas terrestres.[14]

Período colonial e pré-imperial[editar | editar código-fonte]

João foi herdeiro das fortunas dos Guedes de Brito, e governou a capitania da Bahia durante a chegada da família real no país.

Na década de 1710, o então Arcebispo da Bahia, D. Sebastião Monteiro da Vide,[18] solicitou ao Rei de Portugal D. João V a criação de novas freguesias, delimitadas em um quadro no ano de 1712. É neste contexto que mais de vinte arraiais, inclusive Urubu, receberam maior destaque. Com o seu crescimento e por conta da Igreja Matriz de Santo Antônio, Sebastião[14] determinou em 11 de abril de 1718 que o Arraial de Santo Antônio do Urubu de Cima se tornasse uma freguesia, com esse mesmo nome.[19] Em 1714, contava com 362 fogos e 3 425 habitantes.[16]

Em 23 de março de 1746, o Rei João V ordenou, após uma consulta ao Conselho Ultramarino da corte lusitana, que André de Melo e Castro, o Conde das Galveias, criasse a Vila de Santo Antônio do Urubu, desmembrada da de Jacobina. No entanto, a instalação da vila se deu somente em 27 de setembro de 1749, por meio do ouvidor Francisco Marcolino de Souza.[7][14]

Após a morte de Joana, sua herança e sobrenome passou para o marido através do morgado Guedes de Brito. O último dono das fortunas da família foi João de Saldanha da Gama Melo Torres Guedes Brito,[16] governador da capitania da Bahia entre 1805 e 1809 e responsável pela recepção da família real portuguesa no Brasil, refugiada das guerras napoleônicas, em 1808. Morreu durante o exercício do cargo e,[20] em 1819, os territórios da sesmaria foram tombados e divididos em seis distritos administrativos que receberam o nome dos municípios que os gerenciavam. A ação foi tomada por Pedro Francisco de Castro, procurador e administrador geral da Casa da Ponte. Além de Urubu, Rio de Contas, Rio Pardo, Caetité, Xique-Xique e Jacobina foram contemplados.[16] Segundo o periódico literário O Patriota, em 1813 Urubu correspondia a 18 léguas.[21]

Na época que prenunciava a independência do Brasil, a província da Bahia vivia um processo de agitação política. Rio de Contas, como uma das principais vilas da região, buscava o apoio de Caetité e Urubu para constituir uma nova província, com territórios baianos e mineiros, da qual Rio de Contas se tornaria capital. A proposta de autonomia, feita em diferentes anos, causou certo mal-estar na relação entre Rio de Contas e Caetité e, mesmo tendo certo impacto na região, não chegou a ser aprovada pela Coroa.[22]

No mesmo período, em meados de 1822 e 1823, os moradores de Urubu produziram um ofício solicitando um novo ouvidor para a vila por não confiarem em quem estava exercendo a função.[23] Francisco Pires de Almeida Freitas era o responsável pelo cargo àquela altura e a desconfiança da população se dava pelo fato de Freitas ter solicitado ao ministro do Império a mudança da Justiça e Cartório de Urubu para o arraial de Macaúbas,[24] tendo como justificativa uma epidemia de febres ribeirinhas supostamente ocorrida na vila.[7] Outra versão da história consiste em correspondências direcionadas ao Conselho Interno que a mudança era necessária pelos "ataques de despotismo contra os cidadãos", o aliciamento de cativos feito por portugueses e, também, contra ao processo de independência, para garantir a "obediência" de Urubu, em oposição à tensão criada por Rio de Contas.[22]

Em 10 de abril de 1823, a representação dos moradores da vila, por meio de sete documentos, se posicionou contra a decisão do ouvidor.[23] Não adiantou: a portaria de 17 de dezembro de 1823[25] determinou a mudança da Justiça e Cartórios para o sítio de Macaúbas.[24] A mudança foi revista apenas em 1834, depois de várias manifestações da população local contra a decisão e[7] por Macaúbas ter-se emancipado em 1832 de Urubu, tornando-se vila independente.[26]

Período imperial[editar | editar código-fonte]

Naquele período, Urubu vivia várias mudanças e gozava de destaque na região são-franciscana, principalmente por centralizar parte do poder público local[16] e ser uma referência comercial e cultural.[27] Em termos de extensão territorial, era o maior município do estado da Bahia.[28] No ano de 1827, a vila limitava-se, ao norte, com a Vila de Pilão Arcado; ao sul com o estado de Minas Gerais; a oeste, com Barra do Rio Grande e Campo Largo; a leste, com Vila de Santo Antônio da Jacobina, Rio de Contas e a Vila Nova do Príncipe e Santana de Caetité.[29] É neste contexto que, em 1830 Urubu recebe sua primeira escola pública; em 2 de maio de 1835, foi criada a Comarca do Urubu, com objetivo de levar o poder do governo imperial à região.[7]

O Barão de Cotegipe, em 1850, propunha a criação do Estado do São Francisco, cuja capital seria Urubu.

A Comarca do Urubu compreendia os termos de Urubu, Brejinhos e Macaúbas[30] e teve que lidar com problemas crescentes que abrangiam a região. A partir da década seguinte, casos de banditismo, como o cangaço, foram desafios para a comarca, bem como para unidades próximas, como a de Carinhanha e cidades mineiras como Januária. Os sujeitos responsáveis pelas ações eram variados, envolviam homens ricos e pobres, escravos, padres e até juízes. Eram motivados pelo desejo de subversão da ordem que, por consequência, geravam disputas por poder político. As vítimas, normalmente, eram livres pobres, comerciantes e autoridades públicas. No arraial do Bom Jesus, parte do território, ocorria disputas pelo controle da Irmandade de Bom Jesus da Lapa.[31]

O clima de tensão política em Urubu e em toda a região oeste da Bahia gerou conflitos. Um dos casos mais notáveis ocorreu no dia 24 de janeiro de 1849. Antônio José Guimarães, um conhecido cangaceiro da região e parente de pessoas que ocupavam cargos públicos na vila, deixou todo o local em ruínas durante uma ação de três meses com um grupo armado de cem homens e se autodeclarou governador da região. Seus feitos se estenderam por várias vilas baianas, até que em 1854, em fuga, foi morto na Província de Goiás.[31] Paralelamente aos casos de violência, na mesma época, existia forte rivalidade entre os partidos Conservador e Liberal[28] que chegou, inclusive, a envolver conflitos armados entre o coronel José Rodrigues de Magalhães, líder dos liberais, e os "palhas", liderados pelo conservador e vigário José Domingues dos Santos e que, por consequência, danificou a Igreja do Rosário.[32]

Ainda, na década de 1850, a província da Bahia sofreu uma epidemia de cólera. Em Urubu, em meados de 1854, ocorreu uma espécie de "epidemia de febre", relatada pelos médicos como uma febre biliosa de caráter benigno.[33] Entre 1857 e 1861, a região, assim como toda a província, sofreu um período grave e preocupante de estiagem, o qual enfraqueceu mais ainda o tráfico de escravos e fortunas de grandes proprietários.[34] A escravidão continuou até a Lei Áurea ser sancionada e, antes disso, muitas pessoas foram libertas do regime, enquanto outras foram vendidas para senhores de outros locais, como Minas Gerais.[35]

Nas últimas décadas do século, Urubu ainda se destacava pelo comércio de gado e transportes fluviais.[31] Em 19 de julho de 1850, o Barão de Cotegipe, João Maurício Wanderley, foi o primeiro indivíduo a propor a divisão da Província da Bahia, da qual surgiria o Estado de São Francisco. Caso a criação fosse efetivada, Urubu seria a capital, com o nome de União.[36] A proposta não foi aceita, mas o projeto foi revisitado por séculos e ainda, nos dias de hoje, é discutido no Brasil.[37]

Período republicano aos dias atuais[editar | editar código-fonte]

Águas do Paulista foi elevado à categoria de distrito em 1953.
Av. Manoel Novais, uma das principais vias da cidade, em 2020.

O estabelecimento da república no Brasil confluiu para a elevação da vila de Santo Antônio do Urubu à categoria de cidade, com o nome Urubu, ocorrida em 25 de junho de 1897, por meio da Lei Estadual nº 177.[7][19] Outras regiões, outrora parte do município, foram emancipadas ao longo do tempo. A primeira delas foi Bom Jesus da Lapa, em 1890.[38] Ibotirama, anteriormente conhecida como Bom Jardim, separou-se em 1958.[39] Sítio do Mato tornou-se parte de Bom Jesus da Lapa após a emancipação e se emancipou somente em 1989.[40] O século XX envolve, então, a descentralização do poder político que Urubu ostentava nos anos anteriores.[36]

Em 29 de maio de 1912, o município deixou de se chamar Urubu e tem seu nome mudado para Rio Branco, por meio da Lei estadual nº 884, originalmente um projeto de lei do então deputado e futuro governador da Bahia Antônio Muniz Sodré de Aragão. Em 31 de dezembro de 1943, por meio do Decreto-lei estadual nº 141, ratificado pelo decreto estadual nº 12.978, de 01-01-1944, o nome da cidade de Rio Branco foi alterado para Paratinga, perdurando até hoje.[7][19]

A década de 1940 ficou marcada pelo início de políticas públicas para o desenvolvimento do Vale do Rio São Francisco, no qual Paratinga está inserida. A construção de Brasília, nos anos seguintes, também colaborou para a integração do município, entre outros, ao Centro-Oeste brasileiro. As rodovias também começaram a chegar ao oeste do estado na mesma época. Entre as décadas de 1950 a 1990, a zona urbana da cidade recebeu energia elétrica, secretarias da prefeitura e iluminação pública.[41][42] A população rural, ainda em meados da década de 1960, só se transportava com animais terrestres.[43] Em 1953, surgiu o distrito de Águas do Paulista, o único do município além do distrito-sede.[19] O asfalto da rodovia BA-160, inaugurada em 1975,[44] chegou apenas na década de 1990.[45]

Em 1979, Paratinga foi uma das cidades atingidas pela enchente de 1979, provocada pela sobrecarga das barragens de Sobradinho e de Três Marias. Praticamente toda a população urbana ficou desabrigada e parte da população rural também sofreu com alagamentos, o que necessitou de ajuda estatal com a intenção de prover helicópteros para resgates.[46] Em 1980, a pista de pouso de aviões de Paratinga foi desativada e se transformou em um novo bairro que, em parte de seu território, tornou-se a Avenida Rio Branco.[47][48]

A maior parte da zona rural de Paratinga começou a receber maiores investimentos do poder público a partir da década de 1990. Durante este período, por meio de administrações de vários prefeitos, foram implantados poços em povoados, abertura de estradas, inaugurações de escolas, redes de telecomunicações e implantação de energia elétrica que,[49][50][51] por sua vez, se tornou predominante apenas a partir da década de 2010.[52]

A alta desigualdade social e pobreza historicamente constatada em Paratinga, em grande parte, permaneceu.[41] Isso se deve, com destaque, à concentração de terra,[53] à dependência do funcionalismo público[54] e às poucas oportunidades e áreas de trabalho que, por consequência, provocam emigrações para os grandes centros urbanos.[55] Outro problema apontado se deve às estiagens que ocorrem na região e causam, como consequência, a diminuição dos recursos naturais.[56] Paratinga é um dos municípios mais populosos da Bahia em situação vulnerável à seca e desertificação.[56]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Vegetação em zona rural de Paratinga, destacando-se espécies de cactos.

O município de Paratinga está distante 710 km de Salvador, capital estadual,[57] e 749 km de Brasília, capital federal.[58] Ocupa uma área de 2 624,118 km²,[3] e se limita com os municípios de Muquém de São Francisco, Ibotirama e Oliveira dos Brejinhos a norte, Bom Jesus da Lapa e Sítio do Mato a sul, Boquira e Macaúbas a leste e novamente Sítio do Mato a oeste.[59] De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[60] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Guanambi e Imediata de Bom Jesus da Lapa.[61] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Bom Jesus da Lapa, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Vale São-Franciscano da Bahia.[62]

O relevo do município, com altitude máxima de quatrocentos e vinte metros,[4] é constituído por Serras Setentrionais do Planalto do Espinhaço, que abrange territórios que se estendem, especialmente, em grande parte da zona rural de Paratinga, além de Pediplano Sertanejo,[4] característico da região de semiárido baiano e de Depressão Sertaneja-São Francisco.[63] As rochas do município fazem parte do batólito monzo-sienítico Guanambi-Urandi, formadas durante o período proterozoico inferior e o arqueano e caracterizadas por ser uma espécie de cinturão móvel.[64][65] Geomorfologicamente, predominam formas de depósitos aluvionares, coluvionares e depósitos fluviais.[4]

O tipo de solo predominante é o latossolo vermelho amarelo distrófico, com porção secundária, concentrada em ilhas e margens dos rios, de solo aluvial eutrófico.[51] Paratinga faz parte do polígono das secas[66] e caracteriza por ser uma região de pouca chuva mas de alta fertilidade. Há também podzolítico vermelho amarelo equivalente eutrófico e regosol.[67] A cobertura vegetal de Paratinga é formada pela caatinga xerófila, típica do sertão nordestino,[4] com predominância de com a predominância de cactáceas. Entre as espécies mais encontradas estão os umbuzeiros, umburanas, licuri, icó, cassatinga, alecrim, azedinhas, barriguda, macambira e caroá.[68]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Paratinga é banhada pelo Rio São Francisco, localizado à esquerda do município[69] e situado na bacia hidrográfica homônima. Pelo município, também passa o Rio Santo Onofre, afluente do São Francisco[70] e o Riacho do Paulista, do distrito de Águas do Paulista.[51] De acordo com a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros publicada em 1958, também destacava-se o Riacho Santa Rita que, assim como o Santo Onofre, era periódico e afluente do São Francisco. A cidade ainda contava com lagoas, como a do Largo, a Grande, a do Jacaré, a de Ipueira, a de Tapera e a do Marinheiro, todas resultantes do transbordamento do rio, quando dispunha de maiores níveis de água.[71]

A cidade também dispõe de várias ilhas, também utilizadas para agricultura. A principal delas e localizada à margem oeste da zona urbana, a Ilha de Paratinga, é a maior ilha fluvial de todo o Rio São Francisco, contando com 12 000 metros de comprimento e 300 metros de largura.[72] Além disso, Paratinga possui a Ilha Mangal (4 000 de comprimento e 300 de largura), a Ilha dos Cavalos (5 000 de comprimento e 1 000 de largura) e a Ilha Barroso (5 000 de comprimento e 1 250 de largura).[71] No distrito de Águas do Paulista e no povoado Brejo das Moças, Paratinga dispõe de fontes termais.[51]

O abastecimento de água é feito pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), da prefeitura da cidade,[73] e capta recursos hídricos diretamente do São Francisco.[74] Em regiões rurais, a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb) atende parte da população desde 2012.[75] No ano de 2015, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) anunciou a construção de um sistema de abastecimento de água para outras comunidades rurais da cidade.[76] A Capitania Fluvial do São Francisco abrange o território, administrado pela Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa.[77]

Panorama do Rio São Francisco no Cais do Porto de Paratinga, em 2023.

Clima[editar | editar código-fonte]

O clima paratinguense é caracterizado, segundo o IBGE, como subúmido seco semiárido[78] (tipo BSh segundo Köppen), com temperatura média anual de 25,9 °C e pluviosidade média de 768 mm/ano, concentrados entre os meses de novembro e março, sendo dezembro o mês de maior precipitação (148 mm). O mês mais quente, outubro, tem temperatura média de 27,9 °C, sendo a média máxima de 34,8 °C e a mínima de 21,0 °C. E o mês mais frio, junho, de 24,3 °C, sendo 32,1 °C e 16,5 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.[79]

Dados climatológicos para Paratinga
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 32,2 31,8 31,8 32,3 32,3 32,1 32,2 33,4 34,6 34,8 32,8 31,8 34,8
Temperatura média (°C) 26,1 25,7 25,9 25,2 24,3 24,3 24,4 25,7 27,2 27,9 25,8 25,8 25,9
Temperatura mínima média (°C) 20 19,7 20 19,4 18,1 16,5 16,6 18 19,8 21 21 19,9 16,5
Precipitação (mm) 110 132 102 51 11 3 2 1 10 53 145 148 768
Fonte: Climate Data.[79]

Ecologia e meio ambiente[editar | editar código-fonte]

Rio São Francisco (na Ilha de Paratinga) durante cheia, ocorrida em janeiro de 2016.
Ilha de Paratinga seca, em janeiro de 2017.

Paratinga faz parte do polígono das secas desde a criação do decreto-lei que delimitou a região em 1936,[80] ao passo que o desmatamento do bioma na região, entre 2009 e 2010, atingiu a taxa de 0,05% do território que compreende o município.[81] Estiagens estão presentes no município por séculos,[35] também conforme as variações climáticas existentes na região[71] e a má distribuição das chuvas que, em certos casos, caem em grande quantidade num curto espaço de tempo.[51] Nos anos de 1993 e 1995, por exemplo, a seca predominante no oeste da Bahia[82] fez com que o então prefeito Eduardo do Vale Barbosa, juntamente com outros 40 prefeitos do oeste baiano, discutissem soluções para a seca na região. É nesta época que vários povoados da zona rural da cidade receberam poços artesianos,[83] ações também feitas em administrações posteriores, seja com recursos próprios ou em parceria com a CODEVASF.[84]

Apesar das estiagens frequentes ao longo da história do município,[35] percebe-se um aumento na frequência das secas nos últimos anos. Em 2012, o estado da Bahia declarou situação de emergência de 158 municípios, incluindo Paratinga.[85] Em 2014, a prefeitura decretou que o município estava passando por um "grande período anormal de estiagem".[86] No mês seguinte, o governo estadual incluiu a cidade entre outras 109 em estado crítico[87] e foi considerada a pior seca em cem anos.[88] No ano seguinte, em 2015, a barragem de Sobradinho sofreu a pior estiagem em quarenta anos.[89] Em contrapartida, nos meses de novembro de 2015 e janeiro de 2016, Paratinga recebeu chuvas com níveis acima do esperado. Casas, ruas e estradas ficaram alagadas enquanto parte da população se queixou dos problemas com o saneamento que, com as precipitações, se misturou e gerou riscos de doenças infecciosas.[90][91]

Os impactos ambientais sofridos pelo Rio São Francisco são o principal problema ambiental da cidade. Por ser um município cujo saneamento é abastecido pelo curso d'água e as atividades na agricultura e criação de animais são a principal fonte de renda da população, as secas causam prejuízos constantes aos paratinguenses.[86] Os moradores mais afetados estão nas comunidades ribeirinhas que, em muitas das vezes, não possuem outra forma de sustento a não ser pela pesca artesanal. A consequência é um rio cada vez mais assoreado, com processos de erosão os quais impedem a navegabilidade em seus leitos.[92] Por conta disso, em 2014, o governo estadual prestou apoio financeiro à população e promoveu a construção de cisternas e barragens.[93]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
187218 774
190014 188
192018 81832,6%
194016 105−14,4%
195021 05030,7%
196016 716−20,6%
197018 40910,1%
198020 63512,1%
199124 18117,2%
200027 67914,5%
201029 5046,6%
202229 252−0,9%
Censos demográficos do
IBGE (1872–2022).[94][95]

A população de Paratinga no censo demográfico de 2010 era de 29 504 habitantes, sendo o nonagésimo segundo município mais populoso da Bahia, apresentando uma densidade populacional de 11,28 hab./km².[95] Desse total, 10 905 habitantes viviam na zona urbana (37%) e 18 599 na zona rural (63%). Ao mesmo tempo, 14 930 eram do sexo masculino (50,60%) e 14 574 do sexo feminino (49,40%), tendo uma razão de sexo de 102,4.[96][97] Quanto à faixa etária, 3 217 habitantes tinham menos de 15 anos (18,5%), 17 580 entre 15 e 59 anos (59,6%) e 3 320 possuíam 65 anos ou mais (21,9%).[98][99]

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) do município é considerado baixo, de acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Segundo dados do relatório de 2010, divulgado em 2013, seu valor era de 0,59, sendo o centésimo nonagésimo nono da Bahia (PNUD)[100] e o 4 395 º do Brasil. Embora o valor seja baixo, é um aumento de 135,06% em comparação a 1991. Considerando-se apenas o índice de longevidade, seu valor é de 0,774, o valor do índice de renda é de 0,519 e o de educação é de 0,510.[5] No período de 2000 a 2010, o índice de Gini reduziu de 0,66 para 0,55 e a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 140 passou de 78,43% para 51,60%, apresentando uma queda de 26,83%. Em 2010, 18,1% da população vivia acima da linha de pobreza, 51,60% entre as linhas de indigência e de pobreza e 30,09% abaixo da linha de indigência. Em 2010, 53,3% da população era economicamente ativa e ocupada.[101]

Etnias e imigração[editar | editar código-fonte]

A população de Paratinga é marcada pela miscigenação e predominância de pessoas pardas. Na foto, indivíduos reunidos em casa, na zona rural do município, no ano de 2014.

Paratinga foi formada predominantemente, no século XVII, por portugueses, africanos e indígenas. Grande parte dos nativos, originais do oeste baiano, foram mortos, mas a parcela restante foi escravizada juntamente com descendentes de africanos. Com relação aos africanos, a maioria deles eram oriundos de países da região oeste da África, como Angola (especialmente da etnia ganguela), Cabo Verde e Guiné, bem como, também, Moçambique. Com o incentivo do poder colonial na reprodução, com os anos a quantidade de mestiços e afrodescendentes sem identificações nos registros do município, aumentou. Outra parte considerável de negros eram vendidos de Minas Gerais.[14] Segundo o Censo demográfico do Brasil de 1872, Paratinga tinha 944 indivíduos ainda submetidos ao regime escravista.[94]

Segundo o Censo de 2010, a população era formada por 18 559 pardos (68,95%), 4 326 brancos (16,07%), 3 518 pretos (13,07%), 479 amarelos (1,77%) e 33 indígenas (0,12%).[102] Paratinga também conta com três quilombos reconhecidos: O bairro Tomba, na zona urbana do município, além dos povoados Barro e Lagoa do Jacaré, formados predominantemente por pessoas negras.[103] Em 2015 existia uma comunidade cigana no município, formada por trinta famílias, reconhecidas pelo Ministério Público Federal (MPF).[104]

Levando-se em conta a nacionalidade da população residente durante o censo realizado em 2010, todos os habitantes eram brasileiros natos. Em relação à região de nascimento, 28 493 eram nascidos na Região Nordeste (96,57%), 695 no Sudeste (2,35%), 131 no Centro-Oeste (0,44%), 32 no Norte (0,10%) e 31 no Sul (0,10%), além de 123 sem especificação (0,41%).[105] 28 331 habitantes eram naturais da Bahia (96,02%). Entre os naturais de outras unidades da federação, havia 569 paulistas (1,93%), 103 mineiros (0,35%), 84 pernambucanos (0,28%), 73 brasilienses (0,17%), 41 goianos (0,14%), 32 alagoanos (0,11%), 28 piauienses (0,10%), 23 fluminenses (0,08%), 21 paranaenses (0,07%), 21 rondonianos (0,07%), 17 sul-mato-grossenses (0,06%), 11 potiguares (0,04%), 11 paraenses (0,04%) e nove gaúchos (0,03%).[106] Para 2020, a estimativa populacional é de 32 141 habitantes.[3]

Religião[editar | editar código-fonte]

Primeira Igreja Batista de Paratinga.
Centro Espírita Seara de Jesus.

Conforme divisão oficial da Igreja Católica, Paratinga está inserida na Diocese de Bom Jesus da Lapa. A formação de instituições religiosas na cidade, no entanto, antecede a existência de templos religiosos em toda a região. Em 1680 foi construída a Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, existente até os dias de hoje, mas parcialmente destruída por conflitos e guerras de origem política ainda durante o século XIX.[51][28]

A principal igreja da cidade, a paróquia de Santo Antônio de Paratinga, cujo padroeiro é Santo António de Pádua, foi criada em 1718. Em 2015, ocorreu um incêndio em sua estrutura, o que causou, em consequência, sua reforma e recuperação.[107] No censo de 2010 o catolicismo romano era a religião da maioria da população, com 26 756 adeptos, ou 90,69% dos habitantes.[108]

Paratinga também possui alguns credos protestantes ou reformados. Em 2010, 1 970 habitantes se declararam evangélicos (6,68%), sendo que 945 pertenciam às evangélicas de origem pentecostal (3,20%), 220 às evangélicas de missão (0,75%) e 805 a igrejas evangélicas não determinadas (2,73%). Das igrejas evangélicas pentecostais, 301 pertenciam à Assembleia de Deus (1,02%), 110 à Congregação Cristã do Brasil (0,37%), 168 à Igreja Universal do Reino de Deus (0,57%), 20 à O Brasil Para Cristo (0,07%), 6 à Igreja do Evangelho Quadrangular (0,02%) e 339 a outras igrejas pentecostais. Em relação às evangélicas de missão, 138 eram batistas (0,47%), 44 luteranos (0,15%) e 38 adventistas (0,13%).[108]

Além do catolicismo romano e do protestantismo, também existiam 119 espíritas (0,40%), 103 umbandistas (0,35%) e 21 testemunhas de Jeová (0,07%). Outros 258 não tinham religião (0,88%), entre os quais 20 ateus (0,07%); 103 pertenciam a outras religiosidades afrobrasileiras (0,35%).[108]

A Igreja Matriz de Santo Antônio, em janeiro de 2023.

Política[editar | editar código-fonte]

Ver artigos principais: Prefeitos e vereadores de Paratinga
Sede da Prefeitura Municipal.
O Paço da Prefeitura de Paratinga, atualmente abandonado, em 2023.

Ao longo de sua história, Paratinga desenvolveu certa relevância regional na política. Um dos maiores redutos do interior no período imperial, a região foi palco de disputas consideráveis entre os partidos Conservador e Liberal e perseguições e lutas armadas entre os dois grupos políticos. Os Teixeira Palha, que representavam os conservadores, imigraram para Goiás, enquanto o coronel Rodrigo José de Magalhães, que era parte dos liberais, manteve poder político na cidade até os tempos republicanos.[109] O ex-intendente Juvêncio Cândido Xavier, genro de Rodrigo José Magalhães, chegou a ser deputado,[110] assim como Pedro Carneiro da Silva.[109] O município também é a terra natal de Cleuber Brandão Carneiro, ex-prefeito de Januária e ex-deputado federal de Minas Gerais.[111]

O poder executivo do município de Paratinga é representado pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pela Constituição Federal.[112] Ele é eleito pelo voto direto para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para um segundo mandato consecutivo.[113][114] O primeiro chefe do executivo municipal foi o intendente Rodrigo José Magalhães,[115][51] e o atual é Marcel José Carneiro de Carvalho (PT), reeleito nas eleições municipais de 2020 com 59,36% dos votos válidos,[116] tendo como vice-prefeito Climério de Araújo Souza (PSD).[117]

O poder legislativo é constituído pela câmara municipal, formada por treze vereadores eleitos para mandatos de quatro anos. Na atual legislatura, iniciada em 2021, é composta por cinco cadeiras do Partido dos Trabalhadores (PT), quatro do Partido Social Democrático (PSD) e quatro do Democratas (DEM).[118] O atual presidente é o vereador Aristóteles Gomes de Sá.[119] Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao executivo, especialmente o orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias).[112]

Em complementação ao processo legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também alguns conselhos municipais em atividade: Saúde,[120] Alimentação Escolar[121] e Direitos da Criança e do Adolescente.[122] Paratinga se rege pela sua lei orgânica, promulgada em 5 de abril de 1990,[123] e abrigava uma das mais primeiras comarcas do poder judiciário estadual, herança da antiga Comarca do Urubu,[124] desativada em julho de 2017.[125] Além dos prédios da prefeitura e Câmara Municipal, Paratinga conta com um Paço Municipal, que é um de seus prédios históricos.[126] De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, Paratinga possuía, em novembro de 2020, 23 896 eleitores, o que representa 0,219% do eleitorado da Bahia.[127]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Subdivisões de Paratinga

Quando emancipada em 1749, Paratinga era formada por vários arraiais. O primeiro a se desmembrar e tornar-se, mais tarde, um município, foi Macaúbas. Outras cidades, como Oliveira dos Brejinhos, também faziam parte do território. Depois que Paratinga foi elevada a município, Bom Jesus da Lapa e Ibotirama também se desmembraram.[36][7] Em 1 de junho de 1953 foi criado o distrito de Águas do Paulista e, na divisão territorial de 1 de junho de 1960 que ainda vigora, Paratinga conta com dois distritos, sendo o distrito-sede e Paulista.[128] A zona urbana do município é dividida, além do Centro, em outros bairros os quais são: Tomba, Coqueiro, São João, Cruzeiro, Alto da Estrela, Paratinguinha, Pedro de Agemira e Alcides de Oliveira Dourado. A zona rural é dividida em vários sítios, povoados e comunidades.[129][130] Em 2014, o bairro Tomba e a comunidade rural Poção de Santo Antônio foram certificadas, pela Fundação Cultural Palmares, como quilombos, sendo o bairro uma espécie de quilombo urbano.[131]

Economia[editar | editar código-fonte]

Homem conduz boiada em comunidade da zona rural de Paratinga, em 2003.
Clientes comprando no Mercado Municipal de Paratinga.
O transporte fluvial foi, historicamente, uma das principais atividades econômicas da cidade e ainda é realizado atualmente.

Nos primeiros séculos de Paratinga, a economia da cidade foi fortemente marcada por atividades do setor primário. A pecuária e agricultura fizeram parte da rotina da maior parte da população paratinguense,[14] enquanto o comércio local foi expandido conforme a povoação no interior brasileiro.[27] Com a presença do Rio São Francisco, o transporte fluvial permaneceu como atividade durante anos para os comerciantes, que carregavam cargas para localidades próximas, como Bom Jesus da Lapa e até regiões mais distantes, como Jacobina e Xique-Xique.[31] A partir do período republicano e a povoação no Vale do Santo Onofre, povoados e famílias rurais fizeram com que a cidade se destacasse na produção de cachaça.[51] Em 1995, o município apresentou uma produção considerável de cana-de-açúcar, ao utilizar mil hectares de área colhida para o alimento e estando entre os principais em termos de produção no estado.[132] Hoje, o município também se movimenta pelo turismo, principalmente por meio de seu distrito, Águas do Paulista, além do Brejo das Moças.[133]

Em 2018, o Produto Interno Bruto do município de Paratinga era de R$ 159 600 mil reais, dos quais R$ 48 627 mil do setor terciário; R$ 78 291 mil da administração, saúde e educação e seguridade social; R$ 5 798 mil de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes; R$ 5 394 mil da indústria e R$ 21 489 mil do setor primário. O PIB per capita é de R$ 4 947,60.[134] Em 2016 o PIB era de R$ 200 638.[6]

Segundo o IBGE, em 2013 o município possuía um rebanho de 11 713 galináceos (frangos, galinhas, galos e pintinhos), 38 005 bovinos, 1 095 ovinos, 3 985 caprinos, 6 347 suínos e 721 equinos.[135] Na lavoura temporária de 2014 foram produzidos cana-de-açúcar (38 000 t), mandioca (10 122 t), milho (3 240 t), feijão (2 260 t), sorgo (1 800) e mamona (5 t),[136] e na lavoura permanente coco-da-baía (doze mil frutos), manga (1 290 t), laranja (225 t), banana (120 t), e goiaba (40 t).[137] Ainda no mesmo ano o município também produziu 3 651 mil de leite de litros de 10 142 vacas ordenhadas; trinta e oito mil dúzias de ovos de galinha e 2 000 quilos de mel de abelha.[135]

Em 2010, considerando-se a população municipal com idade igual ou superior a dezoito anos, 53,3% eram economicamente ativas ocupadas, 38% inativas e 8,7% ativas desocupadas. Ainda no mesmo ano, levando-se em conta a população ativa ocupada na mesma faixa etária, 23,03% trabalhavam no setor de serviços, 5,92% no comércio, 57,87% na agropecuária, 6,55% na construção civil, 3,08% em indústrias de transformação e 0,85% na utilidade pública.[101] Conforme a Estatística do Cadastral de Empresas de 2014, Paratinga possuía, no ano de 2014, 270 unidades locais, 265 delas atuantes. Salários juntamente com outras remunerações somavam 25 187 mil reais e o salário médio mensal de todo o município era de 1,6 salários mínimos.[138]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

O setor de estrutura urbana de Paratinga é de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos que, dentro de sua delegação, tem a função de zelar pela limpeza e desenvolvimento da urbanização na cidade.[139]

Saúde[editar | editar código-fonte]

O Hospital Municipal de Paratinga, fundado na década de 1950, é a principal unidade de saúde da cidade.

A rede de saúde de Paratinga possuía, em 2009, sete estabelecimentos, sendo todos eles prestavam atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS), com um total de 44 leitos para internação (todos públicos).[140] Em abril de 2010, a rede profissional de saúde do município era constituída por 32 médicos, 21 auxiliares de enfermagem, cinco técnicos de enfermagem, 12 enfermeiros, três farmacêuticos, cinco cirurgiões-dentistas, três fisioterapeutas, um assistente social, dois nutricionistas e dois psicólogos, totalizando 86 profissionais.[141]

No mesmo ano, a expectativa de vida ao nascer era de 71,5 anos, a taxa de mortalidade infantil de 18,2 por mil nascimentos e a taxa de fecundidade de 2,6 filhos por mulher.[101] Segundo dados do Ministério da Saúde, cinco casos de AIDS foram registrados em Paratinga entre 1990 e 2013 e, de 2001 a 2011, foram notificados 268 casos de dengue e quarenta e cinco de leishmaniose.[142] A dengue foi registrada pela primeira vez no município em 1998.[143] Em 2014, 98,6% das crianças menores de um ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia[144] e, dentre as crianças menores de dois anos foram pesadas pelo Programa Saúde da Família (PSF), 1,5% estavam desnutridas.[145]

Paratinga faz parte da Macrorregional de Saúde Oeste da Bahia e da Regional de Saúde de Ibotirama, a qual abrange, também, os municípios de Barra e Buritirama. Como meta para o município, a Secretaria de Saúde da Bahia propõe a integração da sociedade com os conselhos de saúde e que haja, como consequência, mais participação ativa da população no orçamento, conferências e ações promovidas pelo conselho.[146] Por conta da doença de chagas,[147] o Governo Federal, juntamente com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), promoveu ações de melhorias habitacionais para a diminuição de casos.[148] A cidade também possui instituição responsável própria, a Secretaria Municipal de Saúde de Paratinga.[149]

Educação[editar | editar código-fonte]

A Escola Municipal Borges dos Reis, em janeiro de 2023.
Polo de educação à distância da Unopar.

Em 1828, Paratinga dispunha de aulas de Letras e Gramática Latina, de forma pública e particular.[150] Mas a primeira instituição escolar que Paratinga recebeu foi uma escola pública, fundada no ano de 1830.[7] Paratinga tem um sistema de ensino primário e secundário, e uma variedade de profissionais da educação. Além de escolas de ensino fundamental e médio, o município abrigou o Centro de Tecnologia Educacional Deputado Luís Eduardo Magalhães. Fundado em 2001 e mantido até à década de 2010, o instituto foi o primeiro órgão público da cidade a oferecer aulas de informática[151] e, anos depois, se transformou em um polo de educação superior à distância da Universidade Norte do Paraná (Unopar).[152]

Desde a segunda metade do século XX, a cidade viveu um crescimento na área de educação. Em 1956, o município dispunha de 37 instituições de ensino, todas públicas. Na época, somente 20% da população acima de 5 anos sabia ler e escrever.[71] Em 2015, Paratinga possuía uma rede de 54 escolas de ensino fundamental (com 363 docentes), 44 do pré-escolar (90 docentes) e oito de ensino médio (118 docentes).[153] O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2010 a marca de 0,510,[101] ao passo que a taxa de alfabetização da população acima dos dez anos indicada pelo último censo demográfico do mesmo ano foi de 77,6% (76,2% para os homens e 79,1% para as mulheres).[154] As taxas de conclusão dos ensinos fundamental (15 a 17 anos) e médio (18 a 24 anos) era de 43,6% e 34,3%, respectivamente, e o percentual de alfabetização da população entre 15 e 24 anos de 95,0%.[155]

Durante o final da década de 1990, a prefeitura do município, juntamente com investimentos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), iniciou ações de nucleação e transporte escolar, focadas em estudantes de povoados rurais, para aumentar a quantidade de matrículas e permanência de alunos nas escolas da cidade e promover assistência aos estudantes. Por isso, em 1998 e 1999, por ser considerada referência nacional em nucleação escolar, Paratinga foi alvo de uma matéria patrocinada pelo Ministério da Educação (MEC).[156] Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional organizados pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), em 2015 a prefeitura da cidade destinou 50,1% de seus gastos na área de educação, gasto maior que 95,81% dos municípios brasileiros. O valor, per capita, equivale a R$ 871,03.[157]

Ainda em 2010, Paratinga possuía uma expectativa de anos de estudos de 8,87 anos, valor superior à média estadual (8,63 anos). O percentual de crianças de cinco a seis anos na escola era de 96,19% e de onze a treze anos cursando o fundamental de 76,86%. Entre os jovens, a proporção na faixa de quinze a dezessete anos com fundamental completo era de 49,40% e de 18 a 20 anos com ensino médio completo de 29,52%. Considerando-se apenas a população com idade maior ou igual a 25 anos, 25,15% tinham ensino fundamental completo, 17,02% o médio completo e 1,48% possuíam superior completo. 32,67% eram analfabetos.[101] Em 2014, a distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 28,1% para os anos iniciais e 47% nos anos finais, sendo essa defasagem no ensino médio de 52,3%.[155]

Segurança, violência e criminalidade[editar | editar código-fonte]

Complexo Policial de Paratinga, em 2017.

Segundo o Mapa da Violência de 2014, com dados relativos a 2012, divulgados pelo Instituto Sangari, dos municípios com mais de vinte mil habitantes, a taxa de homicídios no município foi de 3,3 para cada 100 mil habitantes, ficando na 2580ª posição a nível nacional.[158] O índice de suicídios naquele ano para cada 100 mil habitantes era de 0,0, com apenas duas mortes confirmadas entre 2008 a 2012.[159] Já em relação à taxa de óbitos por acidentes de trânsito, o índice foi de 10,0 para cada grupo de 100 mil habitantes, o 1374° a nível nacional.[160] A 24ª Coordenadoria de Polícia Civil de Bom Jesus da Lapa é responsável pela região[161] e atua juntamente com a Guarda Municipal de Paratinga,[162] que possui prédio próprio.[163]

O poder público municipal e estadual tem instituído iniciativas para combate e prevenção da violência na cidade, como palestras e debates acerca de agressões no ambiente escolar, promovidas pela Secretaria Municipal de Educação juntamente com a Polícia Militar, em 2014, por meio do projeto Conversando com a Escola.[164] Paratinga está num estado cujo índice de violência contra a mulher chegou a 9,8 mil casos apenas no primeiro trimestre de 2016.[165] No município, o número de casos de mortes de mulheres é baixo. Em 2014, não houve registros de mortes cujo diagnóstico fosse por lesões externas. O número total, no período, foram de sete óbitos.[166]

Habitação, serviços e comunicação[editar | editar código-fonte]

Subestação de energia de Paratinga, em janeiro de 2017.
A Casa de Cultura Chica do Cajueiro abriga a Tomba FM e é localizada no bairro do Tomba.

Paratinga possuía, em 2010, 7 211 domicílios, sendo 2 832 na zona urbana (39,27%) e 4 379 na zona rural (60,73%). Desse total, 6 537 eram próprios (90,65%), dos quais 6 517 já quitados (90,38%) e 20 em processo de aquisição (0,28%); 300 alugados (4,16%) e 349 cedidos (4,84%), sendo 24 por empregador (0,33%) e 325 de outra maneira (4,51%). Outros 25 eram ocupados sob outras condições (0,35%).[167]

O serviço de abastecimento de água é feito pela Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), da prefeitura do município[168] e pela Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), por meio do programa Água para Todos.[169] Em 2010, 4 588 domicílios eram abastecidos pela rede geral (63,63%); 1 655 através de poços ou nascentes (22,95%); 137 por meio de rio(s), açude(s), lago(s) e/ou igarapé(s) (1,90%); 354 a partir da água da chuva (4,91%), 219 de carro-pipa (3,04%) e 258 de outras maneiras (3,58%).[170] A empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica é a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (COELBA).[171] A voltagem nominal da rede é de 220 volts.[172] Do total de domicílios, 6 734 tinham eletricidade (93,39%), dos quais 6 674 da companhia distribuidora (92,55%) e 60 de outra(s) fonte(s) (0,83%).[173] O lixo era coletado em 7 355 domicílios (91,57%), 6 197 por meio de serviço de limpeza (77,15%) e 1 158 por meio de caçambas (14,42%).[174] Todo o lixo produzido em Paratinga é despejado em um lixão.[175]

O código de área (DDD) de Paratinga é 077[176] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) é 47500-000.[177] Em 2016, Paratinga possuía uma estação de rádio em modulação em frequência (FM), a Rádio Tomba, caracterizada por sua radiodifusão comunitária.[178] No dia 19 de janeiro de 2009, o município passou a ser servido pela portabilidade, juntamente com outras localidades de DDDs 31, em Minas Gerais; 42, no Paraná; 79, em Sergipe, além de outros municípios com código 75 e 77, na Bahia.[179] Conforme dados do censo de 2010, 3 563 domicílios tinham somente telefone celular (49,40%), 394 possuíam celular e fixo (5,46%) e 168 apenas telefone fixo (2,32%).[180]

Ao longo de sua história, Paratinga contou com vários jornais ou veículos periódicos de jornalismo. Um dos de maior destaque, o O Ibopatinga, foi fundado em 1958 por estudantes de Paratinga e da cidade vizinha, Ibotirama. Sua inclinação era noticiosa, cultural e parte de um movimento nacionalista de esquerda local, chamado Frente Nacionalista Paratinguense.[181][182] Além de ser alvo de matérias de jornais produzidos em cidades vizinhas, o município foi coberto por reportagens e artigos opinativos publicados em vários veículos de circulação nacional e regional, como a Folha de S.Paulo,[183] Jornal da Bahia,[184] O Pasquim[185] e Nova Fronteira.[83] Durante a década de 1980, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) pôs em circulação o Jornal Construção, que esteve ativo durante o período de transição do Regime Militar para a Nova República e realizava críticas ao governo local.[54] Durante a década de 1990, foi publicado o Linha Direta que tinha, como proposta, trazer cultura, política, esporte e lazer e periodicidade mensal.[47]

Transporte[editar | editar código-fonte]

A BA-160, em Paratinga, janeiro de 2017.
Estrada vicinal para o distrito de Águas do Paulista.

Até a metade do século XX, Paratinga contava com vários meios de transporte. Em seus primeiros séculos, o transporte fluvial desempenhava importante função para condução de cargas e pessoas e ainda é utilizado. De acordo com a Enciclopédia dos Municípios, publicada no final da década de 1950, Paratinga também se ligava a outras cidades via rodovias e estradas vicinais. Via terminal rodoviário, o município se ligava à cidade do Rio de Janeiro, à Salvador e outras grandes cidades.[71] Até a década de 1980, Paratinga possuía uma pista de pouso para aviões, que foi fechada. Desde então, o município não possui áreas do gênero.[47][48] O município começou a receber semáforos, parte de suas placas de trânsito e sinalização urbana no ano de 2018.[186]

A frota municipal no ano de 2015 era de 1 564 motocicletas, 824 automóveis, 379 caminhonetes, 118 motonetas, 72 caminhões, 40 micro-ônibus, 37 camionetas, 48 ônibus, três caminhões-trator, três utilitários, além de 29 em outras categorias, totalizando 3 117 veículos.[187] Há, também, um limitado transporte público, dedicado à levar crianças que moram na zona rural para escolas no centro urbano de Paratinga.[188][186]

No transporte rodoviário, a cidade possui um terminal rodoviário.[189] O município está no estado brasileiro com a segunda maior malha rodoviária do país.[190] A BA-160, rodovia que corta Paratinga, foi pavimentada durante o governo de Nilo Moraes Coelho, na década de 1990, com a intenção de facilitar o escoamento da produção do Projeto Formoso.[45] A via, de responsabilidade do governo do estado da Bahia, liga Paratinga a várias cidades do oeste baiano.[191] São elas: Barra, Xique-Xique,[192] Ibotirama, Bom Jesus da Lapa,[193][194] Iuiú e Malhada,[195] em direção a Minas Gerais.[196] O trecho Ibotirama-Paratinga-Lapa corta territórios indígenas.[103] Em 2008, foi eleita a quinta pior rodovia da Bahia pelo Guia Quatro Rodas, com a descrição de que "Antes de pegar essa estrada, passe na Gruta do Santuário em Bom Jesus e reze bastante pra São Cristóvão protegê-lo".[190] Em 2010, foi considerada a pior rodovia do Brasil, em avaliação realizada e publicada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).[197][198] Dois anos depois, em 2012, o Guia Quatro Rodas da Editora Abril colocou o trecho de Lapa-Paratinga-Ibotirama, da BA-160, na sexta posição entre as piores rodovias do Brasil, por meio de pesquisa.[199] O status recebido pela rodovia pela pesquisa CNT de 2018 é "ruim".[200]

Paratinga ainda contém estradas vicinais que ligam a zona urbana do município a fazendas, comunidades e povoados rurais, além de ligar a cidade a outros municípios por vias mais curtas. É o caso das regiões dos povoados que compõem o distrito de Águas do Paulista, a estrada das Caatingas, Riacho dos Porcos – Zezé, Junco – Volta da Serra, Pau do Bobo – Muquém, Bom Sucesso[201] e também a estrada do Boqueirão,[90] que corta os povoados de Agreste e Boqueirão de Regino[202] e é usada, por motoristas, como acesso mais curto ao município de Macaúbas. A responsabilidade destas vias é da Prefeitura Municipal de Paratinga,[52][203] por meio da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos.[204]

Cultura[editar | editar código-fonte]

A Secretaria Municipal de Cultura e Igualdade Racial é o órgão da prefeitura responsável pela educação e pela área cultural, turística e religiosa do município de Paratinga, cabendo a ela organização de atividades e projetos culturais. Foi criada em março de 2016, desmembrando-se da Secretaria de Educação, depois de várias reivindicações promovidas por grupos sociais e culturais da cidade.[205]

Arquitetura e patrimônio histórico[editar | editar código-fonte]

Prédio do antigo Centro Cultural Rio Branco, em janeiro de 2017.

Por se tratar de uma cidade de origem secular, Paratinga possui construções e acervo cultural que diz respeito não somente à sua história, mas também da origem da região oeste são franciscana. O município preserva características de vários períodos da arte, como casas ao estilo neobarroco, principalmente nos centros urbanos. Construções em áreas mais antigas do município, especialmente a Igreja Matriz, possuem influência não só do barroco, mas também de outros estilos mistos e do art déco.[72][126][186]

Em contrapartida, o estado de conservação de grande parte do seu patrimônio histórico e cultural é incerto. No ano de 2001, um diário de bordo produzido pela Expedição Engenheiro Halfeld, em passagem pela cidade, elogiou o estado de conservação de prédios antigos de Paratinga.[206] Em contrapartida, um estudo da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (Alemg) publicado em 2002, por meio da campanha Rio São Francisco Patrimônio Mundial, afirmou que os bens do município estão "abandonados à própria sorte".[207] Em dezembro de 2015, um incêndio destruiu grande parte da principal construção da cidade, a Igreja Matriz, que entrou em processo de reforma e recuperação em seguida.[208][209] Em 2004, a prefeitura da cidade solicitou uma avaliação do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia em relação às construções de Paratinga com a intenção de tombamento histórico.[126]

A influência populacional anterior à colonização também está presente na cidade. A Gruta da Lapinha, por exemplo, é um dos locais onde pode se encontrar arte rupestre.[72] Seu município vizinho e antigamente território de Paratinga, Sítio do Mato, abriga também obras e fragmentos cerâmicos.[210] Em certos pontos da zona rural, como no povoado Boqueirão de Regino, também existem desenhos do gênero.[52]

Literatura e música[editar | editar código-fonte]

A Sociedade Filarmônica 13 de Junho, em Paratinga, é uma das mais antigas instituições do gênero na Bahia.

Durante o século e XVIII e XIX, Paratinga foi alvo de diversos registros e relatos, que, atualmente, estão descritos em obras acerca da história do Brasil e do estado da Bahia. Em um dos registros mais conhecidos e controversos, o historiador Theodoro Sampaio, ao passar em Paratinga no ano de 1879, fez avaliações negativas do local, afirmando que tratava-se de uma vila antiga, pobre e sem beleza.[206] Durante o século XX, especialmente com a fundação do jornal O Ibopatinga, vários escritores, dentre jornalistas e futuros acadêmicos, participaram da produção de conteúdo. Dentre eles, destaca-se José Evandro de Oliveira Brandão, poeta e jornalista.[211] Outro nome de destaque na literatura paratinguense foi Carlos Fernando Filgueiras de Magalhães, médico, pesquisador, ensaísta e escritor de várias obras,[212] formado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, radicado em Goiânia por décadas e,[213][214] mais tarde, premiado com o Troféu Jaburu, mais notável premiação do estado de Goiás.[215]

Uma das formas mais antigas e tradicionais de expressão cultural paratinguense está na Sociedade Filarmônica 13 de Junho, orquestra fundada em 1902[216] e considerada uma das principais filarmônicas da Bahia.[217] O grupo apresenta-se em vários eventos que ocorrem no município, tais como as festas de Santo Antônio, do Divino, de Nossa Senhora da Conceição, de São Sebastião, além de casamentos, cerimônias oficiais e outras atividades culturais.[218] Outra banda da cidade é a Zabumba Alecrim, formada por moradores da zona rural e das regiões periféricas de Paratinga e, segundo especialistas, representa as raízes africanas do município.[218]

Ao longo da história, foram publicados dois livros que trazem aspectos históricos do município. O primeiro foi Sociedade Filarmônica 13 de Junho: 100 Anos de Tradição e Cultura (2006), de Carlos Fernando Filgueiras de Magalhães.[219] O segundo foi Histórias de Paratinga (2019), do jornalista Tiago Abreu.[220][221]

Atrativos e eventos[editar | editar código-fonte]

Banhistas em Águas do Paulista, em 2017.

Paratinga conta com vários pontos turísticos, distribuídos em diferentes pontos do municípios. O principal deles está no distrito de Águas do Paulista, localizando a 34 km do centro do distrito-sede.[222] Ele se destaca por conter piscinas naturais de água termo-mineral e, em suas imediações, abriga bares e espaços de lazer.[223] Outro ponto é o balneário do Brejo das Moças, caracterizado também pela água natural e quente.[224]

Por meio do Rio São Francisco, outro ponto de destaque na cidade é o Cais do Porto;[225] a Igreja Matriz de Santo Antônio, existente desde meados do século XVIII;[226] a Praça 2 de Julho, onde ocorrem os principais eventos anuais ocorridos na cidade, tais como carnaval,[227] festa junina,[228] shows de artistas de notoriedade nacional e regional,[229] aniversário da cidade, entre outros;[230] o Centro Cultural Rio Branco, construído no século XX; e o Mercado Municipal, construído em 1938 e está em pleno funcionamento;[217] e a Ilha de Paratinga, considerada a maior ilha do Rio São Francisco.[72] Além disso, localiza-se em Paratinga o Parque de Vaquejada Benjamim de Souza Filho, onde ocorreram atrações de vaquejada e apresentações musicais, de caráter variado.[223]

Paratinga também concentra vários eventos religiosos e de folclore. Em janeiro, ocorre a Folia de Reis,[223] que envolve missas, folias com bandas[207] e a caretagem.[51] Em fevereiro, a cidade realiza o carnaval, tradicionalmente concentrado na Praça 2 de Julho. Em maio ocorre a Festa do Divino Espírito Santo; em junho a Festa de Santo Antônio e São João, que coincide com o aniversário da cidade. Em dezembro, ocorre a Festa de Nossa Senhora da Conceição.[207]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Liga Esportiva Paratinguense em 2019, durante jogo em São Desidério.

Paratinga contém um campeonato de futebol amador, que envolve vários times,[231] e também conta com uma seleção, a Liga Esportiva Paratinguense. Ela disputa o Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol desde o ano de 1993.[232] Em regiões rurais do município ocorrem campeonatos regionais. São três: Beira Rio-Paulista, Santo Onofre e Caatingas.[233] Outras iniciativas culturais estão previstas no Calendário da Cultura, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura e Igualdade Racial.[205]

O principal espaço de esportes do município é o Estádio Municipal Waldemiro Cruz, criado em outubro de 1980 e que possui capacidade para 1 300 pessoas. A prefeitura e a Liga Esportiva Paratinguense são os mantenedores do estádio. Além disso, Paratinga conta com quatro quadras em sua zona urbana, maior parte delas construídas entre as décadas de 1980 e 1990 e ligadas à prédios públicos escolares.[223] Na zona rural, destaca-se a quadra do povoado do Agreste[234] São mantidas por escolas vinculadas, associações de bancários e pela prefeitura do município.[223]

A Praça 2 de Julho, durante a noite.

Vida noturna e culinária[editar | editar código-fonte]

As noites paratinguenses são marcadas por seus bares, praças e espaços de lazer. Concentrados na zona urbana na cidade e, especialmente, entre as áreas de turismo no distrito de Águas do Paulista, o município oferece atrativos que envolvem música, agitação e eventos. A rede hoteleira, por sua vez, não é extensa, mas apresenta alguns hotéis concentrados na zona urbana e no Paulista.[223]

A culinária paratinguense se destaca por alimentos que fazem parte da produção feita na cidade. O café da manhã em Paratinga é caracterizado pelo avoador, também conhecido como peta, um biscoito branco à base de farinha, que também é destaque entre as safras na cidade. Outros alimentos típicos são o biscoito de tapioca, a cachaça e o tijolo de rapadura.[223]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Segundo o decreto municipal nº. 006 de 2015, em Paratinga há, além dos feriados nacionais e estaduais e três pontos facultativos, cinco feriados municipais, que são: dia de São Sebastião (20 de janeiro), dia de Santo Antônio "Padroeiro de nossa paróquia" (13 de junho), dia do aniversário da cidade (25 de junho), dia do evangélico (5 de agosto) e dia de Nossa Senhora da Conceição (8 de dezembro).[235]

Referências

  1. «Políticos roubam banco de Paratinga». A Tarde. 7 de abril de 2014. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 20 de maio de 2015 
  2. Lima, Samuel Rodrigues (10 de fevereiro de 2014). «Prefeitura de Paratinga oferece 855 vagas em processo seletivo». O Eco Jornal. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016 
  3. a b c d «Paratinga (BA)». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de junho de 2023 
  4. a b c d e f «Paratinga - Histórico». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 31 de julho de 2016. Cópia arquivada em 31 de julho de 2016 
  5. a b Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 23 de outubro de 2013. Arquivado do original (PDF) em 8 de julho de 2014 
  6. a b c «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 a 2016». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 28 de abril de 2019 
  7. a b c d e f g h i «Paratinga, Bahia - Um pouco da sua historia». Portal da Câmara Municipal de Paratinga. 30 de julho de 2013. Consultado em 31 de julho de 2016. Cópia arquivada em 31 de julho de 2016 
  8. «Vocabulário Tupi-português das lições». Universidade de São Paulo. Consultado em 31 de julho de 2016. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2006 
  9. a b «Proposta Político-Pedagógica Institucional». Universidade Federal do Oeste da Bahia. 2014: 13 
  10. Rocha, Ana Georgina Peixoto (2010). «Políticas públicas e participação: Os atores sociais na política de desenvolvimento territorial do estado da Bahia» (PDF). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 29 páginas. Consultado em 11 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 12 de março de 2017 
  11. Oliveira, José Cláudio Alves de (2008). «Três romarias, um patrimônio e muita fé» (PDF). Revista Eletrônica de Turismo Cultural. 2 (1): 1-23. Consultado em 4 de setembro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 3 de julho de 2012 
  12. Cotrim, Dário Teixeira (30 de julho de 2016). «Francisco Bruza de Espinosa». Gazeta Norte Mineira. Consultado em 31 de julho de 2016. Arquivado do original em 31 de julho de 2016 
  13. a b Martins, João (janeiro de 1996). «Bom Jesus da Lapa: história de fé e mistério». Revista Integração (25): 10-12. Consultado em 11 de março de 2017 
  14. a b c d e f g h i Nogueira, Gabriela (2011). "Viver por si", viver pelos seus: Famílias e comunidades de escravos no "Certam de Sima do Sam Francisco" (1730-1790) (PDF) (Dissertação de Mestrado). Universidade do Estado da Bahia. Consultado em 29 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2017 
  15. Pacheco, Ely (22 de junho de 2016). «Paratinga prepara a festa de aniversário de 119 anos». Fala Barreiras. Consultado em 31 de julho de 2016. Arquivado do original em 31 de julho de 2016 
  16. a b c d e Ferreira, Elisangela Oliveira (2008). Entre vazantes, caatingas e serras: trajetórias familiares e uso social do espaço no sertão do São Francisco, no século XIX (PDF) (Tese). Universidade Federal da Bahia. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 23 de setembro de 2016 
  17. Dutra, Nivaldo Osvaldo (setembro de 2004). «Do Rio das Rãs ao Mangal - Comunidades Quilombolas do baixo médio São Francisco - Bahia» (PDF). Universidade Estadual de Campinas. XVII Encontro Regional de História – O lugar da História. 2 páginas. Consultado em 31 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 29 de junho de 2023 
  18. Filho, Diosmar (maio de 2015). «A questão agrária e os quilombos no São Francisco - Bahia». CBHRSF. Revista do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (6): 28-29. Consultado em 2 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 2 de agosto de 2016 
  19. a b c d «Paratinga - Bahia - BA» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 31 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 26 de dezembro de 2017 
  20. Neves, Erivaldo Fagundes (julho–dezembro de 1999). «Sucessão dominial e escravidão na pecuária do Rio das Rãs» (PDF). Feira de Santana: Sitientibus (21): 28-29. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2016 
  21. Guimarães, Manuel Ferreira de Araújo (dezembro de 1813). «Cartas de D. João de Castro, IV Vice-Rei da índia» (PDF). Rio de Janeiro: Universidade Federal de São Paulo. O Patriota (6): 28-29. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2016 
  22. a b Frutuoso, Moisés Amado (2015). «"Morram marotos!" Antilusantismo, projetos e identidades políticas em Rio de Contas (1922-1923)» (PDF). Salvador: Universidade Federal da Bahia: 55-65. Consultado em 19 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 19 de março de 2017 
  23. a b «Independência do Brasil na Bahia (1820-1824): Catálogo de Documentos sobre a Bahia existentes na Biblioteca Nacional (Brasil)» (PDF). Salvador: Fundação Pedro Calmon. 2011: 13-14. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2016 
  24. a b Sousa, José Antônio de (2016). «Arquitetura e sociedade: construir, morar e trabalhar em Macaúbas, alto sertão da Bahia - 1800-1950». bdtd.ibict.br. Consultado em 4 de julho de 2020. Arquivado do original em 4 de julho de 2020 
  25. Santana, Napoliana Pereira (2010). «Os registros paroquiais como possibilidade de estudo de famílias escravas no sertão da Bahia (1840-1888)» (PDF). Universidade do Estado da Bahia. 1383 páginas. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 26 de dezembro de 2017 
  26. «Leal destaca belezas naturais de Macaúbas». Assembleia Legislativa da Bahia. 5 de julho de 2012. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original em 2 de agosto de 2016 
  27. a b Oliveira, Sandra Nivia Soares de. «Da escola no quilombo: A luta da comunidade de Mangal Barro Vermelho pelo controle político pedagógico da escola» (PDF). Universidade Estadual da Bahia. 1383 páginas. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2016 
  28. a b c Magalhães, Carlos Fernando Filgueiras de (2006). Sociedade Filarmônica 13 de Junho: 100 Anos de Tradição e Cultura. Goiânia: Vieira. p. 18-40. ISBN 858977922-X 
  29. Anuário Estatístico 2002, v. 1, SEI, Salvador ISSN 0102-0676
  30. BARATA, Carlos Eduardo de Almeida. «Bahia: juízes nas comarcas: 1898». Colégio Brasileiro de Genealogia. Comarca do Urubu. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original em 2 de agosto de 2016. Compreende os termos do Urubu, Brejinhos e Macaúbas 
  31. a b c d Silva, Rafael Rancho Carvalho da (2011). "E de mato faria fogo": O banditismo no sertão do São Francisco (1848 - 1884) (PDF) (Dissertação). Salvador: Universidade Federal da Bahia. p. 14-100. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2016 
  32. «História de Paratinga». Prefeitura Municipal de Paratinga: 1-5. 30 de julho de 1989 
  33. David, Orlando Reis (1993). O inimigo invisível: A epidemia do cólera na Bahia em 1855-56 (PDF) (Tese). Universidade Federal da Bahia. p. 30. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 11 de agosto de 2016 
  34. Santana, Napoliana Pereira (2010). «Estabilidade familiar escrava no alto sertão da Bahia (segunda metade do século XIX)» (PDF). Universidade do Estado da Bahia. 8 páginas. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2016 
  35. a b c Santana, Napoliana Pereira (2012). Família e microeconomia escrava no sertão do São Francisco (Urubu - BA, 1840-1880) (PDF) (Dissertação). Universidade do Estado da Bahia. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 8 de janeiro de 2017 
  36. a b c «O sonho do novo estado do São Francisco completa 160 anos». Jornal O Expresso. 16 de julho de 2010. Consultado em 2 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2010 
  37. Guimarães, Thiago. «Estado do São Francisco nascerá falido, diz governo Jaques Wagner». iG. Consultado em 2 de agosto de 2016. Arquivado do original em 2 de agosto de 2016 
  38. «Histórico - Bom Jesus da Lapa» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de julho de 2007 
  39. «Histórico - Ibotirama» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 2 de agosto de 2016 
  40. «Histórico - Sítio do Mato» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 3 de agosto de 2016 
  41. a b Estrela, Ely Souza (2009). «Expropriação do campesinato e resistência no Médio São Francisco Baiano (1970-2000)» (PDF). Fortaleza. XXV Simpósio Nacional de História: 1-9. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 3 de agosto de 2016 
  42. Guarabyra, Guttemberg (2020). Teatro dos esquecidos 1 ed. Londrina: Thoth. p. 29-31. ISBN 9788594116819 
  43. Abreu, Tiago (19 de setembro de 2017). «Gestão em dias difíceis». Comunica FIC. Universidade Federal de Goiás. Consultado em 1 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 26 de novembro de 2017 
  44. Abreu, Tiago (3 de maio de 2017). «Cidade infra(estruturada)». Comunica FIC. Universidade Federal de Goiás. Consultado em 18 de maio de 2017. Arquivado do original em 18 de maio de 2017 
  45. a b «Péssimo estado da BA-160 atrasa progresso da região do médio São Francisco». Folha do Vale. 9 de janeiro de 2014. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  46. Abreu, Tiago (13 de dezembro de 2017). «Alicerces de hoje». Comunica FIC. Universidade Federal de Goiás. Consultado em 1 de fevereiro de 2018. Arquivado do original em 1 de fevereiro de 2018 
  47. a b c «Aeroporto de Paratinga: Problema sem solução» (PDF). Linha Direta. 2 páginas. 1994. Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 20 de setembro de 2020 
  48. a b Roberto, Paulo (2005). «Paratinga Hoje» (PDF). Prefeitura Municipal de Paratinga. Paratinga hoje: 2-9. Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 22 de junho de 2023 
  49. Machado, Maria Aparecida Souza (2004). «Paratinga Hoje» (PDF). Prefeitura Municipal de Paratinga. Paratinga hoje: 2-15. Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 22 de junho de 2023 
  50. «Paratinga na voz do Brasil» (PDF). Paratinga. Novação (9): 2-11. 1997. Consultado em 12 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 20 de setembro de 2020 
  51. a b c d e f g h i Magalhães, Carlos Fernando Filgueiras (1990). «Paratinga: História e tradição» (PDF). Paratinga: 2-13. Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 22 de junho de 2023 
  52. a b c Abreu, Tiago (11 de agosto de 2016). «Entre memórias e glórias, família no interior baiano mantém raízes». Agência Moara. Consultado em 11 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2016 
  53. Ribeiro, Carolina Silva; OLIVEIRA, Gilca Garcia de (maio–agosto de 2015). «Poder político e propriedade da terra no território do Velho Chico, Bahia». Brasília. Revista Brasileira de Ciência Política. Consultado em 8 de agosto de 2016 
  54. a b «Funcionalismo público municipal: Um dos problemas de paratinga». Paratinga. Jornal Construção: 2. Outubro de 1988 
  55. «Supersafras abrem vagas para desempregados da cidade». Globo Repórter. 15 de março de 2016. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 23 de abril de 2016 
  56. a b Mata, Lície da (20 de junho de 2016). «Desertificação, seca e políticas públicas para o semiárido». Congresso em Foco. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  57. «Distância entre Paratinga e Salvador». Distância entre cidades. Consultado em 29 de julho de 2016 
  58. «Distância entre Paratinga e Brasília». Distância entre cidades. Consultado em 29 de julho de 2016 
  59. «PARATINGA» (PDF). SEI/BA. Consultado em 29 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 29 de julho de 2016 
  60. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 11 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2018 
  61. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 11 de fevereiro de 2018 
  62. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 11 de fevereiro de 2018 
  63. Gleise Cerqueira de Souza; Karine de Cerqueira S. Oliveira; Mílvia Oliveira Cerqueira (2010). «Inselbergs e sua gênese no semi-árido baiano» (PDF). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. VIII Encontro Baiano De Geografia e X Semana De Geografia Da UESB: 1-15. Consultado em 31 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 31 de julho de 2016 
  64. M. L. S. Rosa (1997). «Datação de Monaztta por microssonda eletrônica: aplicação às rochas graníticas da região de Paratinga (sudoeste da Bahia)» (PDF). Salvador: Sociedade Brasileira de Geoquímica. VI Congresso Brasileiro de Geoquímica: 455-458. Consultado em 24 de abril de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 24 de abril de 2021 
  65. M. L. S. Rosa; H. Conceição; M. M. Paim (1996). «Magmatismo potássico/ultrapotássico pós a tardi orogênico (associado a subducção) no oeste da Bahia: Batólito Monzo-Sienítico de Guanambi-Urandi e os sienitos de Correntina». Geochimica Brasiliensis: 28-42. Consultado em 24 de abril de 2021. Cópia arquivada em 16 de novembro de 2017 
  66. Suassuna, João. «O Processo de Salinização das Águas Superficiais e Subterrâneas no Nordeste Brasileiro». Funaj. Consultado em 1 de agosto de 2016. Arquivado do original em 1 de agosto de 2016 
  67. «Mapa Exploratório - Reconhecimento de solos do município de Paratinga, BA». Embrapa. Consultado em 1 de agosto de 2016. Arquivado do original em 22 de setembro de 2014 
  68. Duque, José Guimarães (2004). O Nordeste e as Lavouras Xerófilas (PDF) 4 ed. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil. p. 113-114. ISBN 8587062360 
  69. «Jovens morrem afogados no Rio São Francisco em Paratinga». Paratinga Notícias. Dezembro de 2014. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  70. «Paratinga: Comitê do São Francisco realizará consulta pública». Correio do Oeste. 15 de julho de 2013. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  71. a b c d e Ferreira, Jurandyr Pires (1958). Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (PDF). 21. Rio de Janeiro: IBGE. p. 104-105 
  72. a b c d «Paratinga completa 120 anos de autonomia». Criativa Online. 25 de julho de 2011. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  73. «Mercados chave» (PDF). Parceria portuguesa para a água. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 24 de abril de 2015 
  74. «Monitoramento da qualidade das águas». Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Consultado em 3 de agosto de 2016 
  75. «Governador entrega à população de Paratinga sistema de abastecimento de água construído pela Cerb». Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia. 5 de junho de 2012. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  76. «Ação da Codevasf levará água tratada às torneiras de famílias rurais em Carinhanha (BA)». Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. 22 de fevereiro de 2015. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 8 de março de 2015 
  77. «Capitania Fluvial do São Francisco». Capitania Fluvial do São Francisco. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  78. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Brasil - Climas». Biblioteca IBGE. Consultado em 10 de outubro de 2011. Arquivado do original em 8 de julho de 2012 
  79. a b «Clima: Paratinga». pt.climate. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  80. «RELATÓRIO FINAL: GRUPO DE TRABALHO INTERMINISTERIAL PARA REDELIMITAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO E DO POLÍGONO DAS SECAS» (PDF). Brasília: Embrapa. Março de 2005. Consultado em 9 de agosto de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 9 de agosto de 2016 
  81. «MONITORAMENTO DO DESMATAMENTO NOS BIOMAS BRASILEIROS POR SATÉLITE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA MMA/IBAMA» (PDF). Brasília: Ministério do Meio Ambiente. Agosto de 2011. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 22 de julho de 2012 
  82. Dourado, Camila da Silva (2011). «Classificação de anos secos e chuvosos em zonas pluviometricamente homogêneas no Estado da Bahia» (PDF). Embrapa. Consultado em 16 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 15 de março de 2017 
  83. a b Nunes, Ispedito (20 de agosto de 1995). «40 prefeitos do oeste da Bahia irão à Brasília pedir socorro». Barreiras. Nova Fronteira. Consultado em 16 de março de 2017. Cópia arquivada em 20 de setembro de 2020 
  84. «Novação» (PDF). Paratinga. Novação (9). 8 páginas. 1998. Consultado em 12 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 22 de junho de 2023 
  85. «Bahia tem 158 cidades em situação de emergência por conta de estiagem». G1. 23 de março de 2012. Consultado em 9 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 25 de março de 2012 
  86. a b Filho, Eliezer Pereira Dourado (7 de julho de 2014). «DECRETO MUNICIPAL Nº 059/2014 de 07 de Julho de 2014». Prefeitura Municipal de Paratinga. Consultado em 9 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2016 
  87. Britto, Carlos (22 de agosto de 2014). «Seca: Governo da Bahia decreta situação de emergência em Juazeiro e mais 109 municípios». Blog do Carlos Britto. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2015 
  88. «Rio São Francisco acumula bancos de areia em trecho da Bahia». Jornal Nacional. 4 de novembro de 2014. Consultado em 9 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2014 
  89. «Área do Sobradinho vai receber R$ 529 mil por conta da seca». A Tarde. 22 de outubro de 2015. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 17 de novembro de 2015 
  90. a b Nevton, Ivan (março de 2016). «Paratinga: Prefeitura está reconstruindo todas as estradas vicinais do município». Jornal Cidade. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  91. Gama, Tony (24 de novembro de 2015). «Fortes chuvas causam transtornos aos moradores de Paratinga - BA». Macaubense Life. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  92. Torres, Maira Tamara de Menezes (março de 2016). «Impactos ambientais na bacia do Rio São Francisco proveniente de atividades antrópicas» (PDF). Universidade Salvador. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 26 de dezembro de 2017 
  93. «Famílias no semiárido baiano recebem até R$ 3 mil para combate à estiagem». Tribuna da Bahia. 22 de agosto de 2014. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  94. a b «Evolução da população, segundo os municípios - 1872/2010» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 de agosto de 2016 
  95. a b «Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 29 de novembro de 2014 
  96. «Tabela 631 - População residente, por situação do domicílio e sexo - Sinopse». 2010. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016 
  97. «Razão de sexo, população de homens e mulheres, segundo os municípios – 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 10 de agosto de 2016 
  98. «Características da população». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 10 de outubro de 2014 
  99. «Indicadores sociais municipais». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de outubro de 2014 
  100. «Cansanção sobe, Itiúba e Monte Santo descem, veja o ranking do IDH 2013». Portal de Notícias. 2010. Consultado em 3 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  101. a b c d e «Paratinga». Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. 2013. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  102. «Tabela 1379 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade, total e as alfabetizadas, por cor ou raça, segundo a situação do domicílio e a idade». 2010. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016 
  103. a b «Programa de recuperação e manutenção de rodovias» (PDF). Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado da Bahia. 2015. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 10 de agosto de 2016 
  104. «MPF firma TAC para a execução de políticas públicas em favor dos ciganos de Paratinga/BA». 28 de maio de 2015. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 11 de outubro de 2015 
  105. «Migração». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 23 de setembro de 2014 
  106. «Tabela 631 - População residente, por sexo e lugar de nascimento». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 8 de agosto de 2017 
  107. «Eduardo Salles e Zequinha Dourado solicitam auxílio do IPHAN no projeto de recuperação da Igreja Matriz». Eduardo Salles. 20 de junho de 2016. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  108. a b c «Tabela 2094 - População residente por cor ou raça e religião». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  109. a b LINS, Wilson (1983). O médio São Francisco: uma sociedade de pastores e guerreiros. Salvador: Nacional. p. 67 
  110. ABREU, Tiago (2019). Histórias de Paratinga. Goiânia: Cânone Editorial. p. 238. ISBN 9788580581126. Consultado em 30 de janeiro de 2020 
  111. «Cleuber Carneiro». Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Consultado em 30 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 30 de janeiro de 2020 
  112. a b «Lei Orgânica Municipal». Portal da Câmara Municipal de Paratinga. Consultado em 3 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2016 
  113. «EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 16, DE 04 DE JUNHO DE 1997». Planalto. 4 de junho de 1997. Consultado em 28 de setembro de 2014. Cópia arquivada em 13 de março de 2014 
  114. «Como funcionam os poderes». Consultado em 5 de março de 2015. Arquivado do original em 21 de fevereiro de 2015 
  115. «História da cidade de Paratinga - Bahia». City Brasil. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 22 de outubro de 2013 
  116. «Resultado das Eleições e Apuração de Paratinga-BA no 1º Turno». G1. Consultado em 1 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2021 
  117. «Mero 13 - Candidato a vice-prefeito - Paratinga - BA». O Estado de S. Paulo. Consultado em 1 de janeiro de 2021. Arquivado do original em 1 de janeiro de 2021 
  118. «Vereadores eleitos em Paratinga - Bahia». Gazeta do Povo. Consultado em 1 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2021 
  119. «Nova mesa diretora toma posse na Câmara de Vereadores de Paratinga». Câmara Municipal de Paratinga. 1 de janeiro de 2019. Consultado em 23 de abril de 2019. Cópia arquivada em 23 de abril de 2019 
  120. «Cadastro de Conselhos de Saúde 2007/2008». Sistema Único de Saúde. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  121. «Presidente do conselho de Alimentação Escolar fala na Câmara de Vereadores». Portal da Câmara Municipal de Paratinga. 2 de outubro de 2013. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  122. «Convocação para os candidatos ao Conselho Tutelar de Paratinga». Prefeitura Municipal de Paratinga. 4 de julho de 2015. Consultado em 3 de agosto de 2014. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  123. «Diário oficial Municipal». Prefeitura Municipal de Paratinga. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2016 
  124. Cardoso, Antônio Pessoa. «Paratinga, criada em 1927, pode ser vítima». Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2016 
  125. «TJ-BA decide desativar comarca de Rio de Contas e de mais 32 cidades do interior do estado». Bahia Verdade. 5 de julho de 2017. Consultado em 20 de julho de 2017. Arquivado do original em 20 de julho de 2017 
  126. a b c Matta, José Carlos de Oliveira (16 de janeiro de 2004). «Paratinga: Levantamento do patrimônio construído de interesse cultural para fins de tombamento» (PDF). Salvador: Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia. Consultado em 18 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 6 de novembro de 2022 
  127. «Quantidade de eleitores por município/região». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 20 de setembro de 2020 
  128. «Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 31 de julho de 2016 
  129. «Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 18 de fevereiro de 2014. Arquivado do original em 27 de novembro de 2011 
  130. «REPUBLICAÇÃO DO EXTRATO DE CONTRATO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHÁRIA». Prefeitura Municipal de Paratinga. 2008. Consultado em 15 de março de 2017 
  131. «Município de Paratinga (BA) certifica os primeiros Quilombos no Diário Oficial». Agência Abraço. 22 de maio de 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  132. Gutiérrez, Manuel Alberto; MANDARINO, Cuenca Diego Costa (outubro de 2007). «Mudança na Geografia agrícola: A atividade canavieira nos principais municípios produtores do estado da Bahia» (PDF). Aracaju: Embrapa: 12. ISSN 1678-1953. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 9 de agosto de 2016 
  133. Onofre, Jair (25 de julho de 2014). «Paratinga faz 123 anos hoje». Bahia na Política. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2016 
  134. «Bahia » Paratinga » produto interno bruto dos municípios - 2013». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2013. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 12 de abril de 2016 
  135. a b «Bahia » Paratinga » produção agrícola municipal - pecuária - 2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 12 de abril de 2016 
  136. «Bahia » Paratinga » produção agrícola municipal - lavoura temporária - 2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 12 de abril de 2016 
  137. «Bahia » Paratinga » produção agrícola municipal - lavoura permanente - 2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 12 de abril de 2016 
  138. «Bahia » Paratinga » estatísticas do cadastro central de empresas - 2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 19 de setembro de 2016 
  139. Filho, Eliezer Pereira Dourado (27 de janeiro de 2015). «TERMO DE ADITAMENTO DO CONTRATO DE Nº 301/2014». Prefeitura Municipal de Paratinga. Consultado em 9 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2016 
  140. «Serviços de saúde 2009». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2009. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 1 de outubro de 2014 
  141. «Cadernos de Informações de Saúde - Paratinga/BA». DATASUS. Consultado em 4 de agosto de 2016 
  142. «6 - combater a AIDS, a malária e outras doenças». Portal ODM. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  143. Melo, Maria Suely Silva; BARRETO, Florisneide Rodrigues; COSTA, Maria da Conceição Nascimento; MORATO, Vanessa Cristina; TEIXEIRA, Maria Gloria (março–abril de 2010). «Progressão da circulação do vírus do dengue no Estado da Bahia, 1994-2000» (PDF). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical: 139-144. Consultado em 8 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 9 de agosto de 2016 
  144. «4 - reduzir a mortalidade infantil». Portal ODM. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  145. «1 - Acabar com a fome a miséria». Portal ODM. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  146. «Regiões de Saúde do Estado da Bahia». Secretaria de Saúde da Bahia. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2016 
  147. Pires, Herton Helder Rocha; BARBOSA, Silvia Ermelinda; MARGONARI, Carina; JURBERG, José; DIOTAIUTI, Liléia (julho–agosto de 1998). «Variations of the External Male Genitalia in Three Populations of Triatoma infestans Klug, 1834» (em inglês). Consultado em 8 de agosto de 2016 
  148. «Município é selecionado em programa de controle contra a doença de chagas». Prefeitura Municipal de Paratinga. 29 de novembro de 2013. Consultado em 8 de agosto de 2016. Arquivado do original em 8 de agosto de 2016 
  149. Filho, Eliezer Pereira Dourado (8 de maio de 2014). «ADJUDICAÇÃO/HOMOLOGAÇÃO». Prefeitura Municipal de Paratinga. Consultado em 9 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2016 
  150. Nunes, Antonietta d´Aguiar. «A situação educacional baiana no final do 1º Império brasileiro» (PDF). Universidade Federal da Bahia: 1-12. Consultado em 20 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 20 de março de 2017 
  151. «Paratinga: Escola de informática do município passa por reforma». Correio do Oeste. 15 de agosto de 2013. Consultado em 18 de março de 2017. Cópia arquivada em 18 de março de 2017 
  152. «Paratinga/BA». Universidade Norte do Paraná. Consultado em 25 de janeiro de 2023. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2023 
  153. «Bahia » Paratinga » ensino - matrículas, docentes e rede escolar - 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Consultado em 19 de julho de 2014. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  154. «Tabela 1383 - Taxa de alfabetização das pessoas de 10 anos ou mais de idade por sexo». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  155. a b «OFERECER EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODOS». Portal ODM. 2010. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  156. Santos, Fábio Josué Souza dos (2006). Nem "tabaréu/oa", nem "doutor/a": O/a aluno/a da roça na escola da cidade - Um estudo identidade e escola (PDF) (Tese). Salvador: Universidade do Estado da Bahia. pp. 19–20. Consultado em 31 de julho de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 22 de agosto de 2016 
  157. «Como sua cidade gasta dinheiro? Descubra e compare com outras». Nexo Jornal. 20 de setembro de 2016. Consultado em 24 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2016 
  158. «Tabela HT. Número e taxas (por 100 mil) de homicídio em municípios com mais de 20.000 mil habitantes. População Total. Brasil. 2008/2012.». Instituto Sangari. 2015. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original (xls) em 8 de julho de 2014 
  159. «Tabela ST. Número e taxas (por 100 mil) de suicídio em municípios com mais de 20.000 mil habitantes. População Total. Brasil. 2008/2012.». Instituto Sangari. 2015. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original (xls) em 8 de julho de 2014 
  160. «Tabela TT. Número e taxas (por 100 mil) de óbitos em acidentes de transporte em municípios com mais de 20.000 mil habitantes. População Total. Brasil. 2008/2012.». Instituto Sangari. 2015. Consultado em 1 de setembro de 2015. Arquivado do original (xls) em 8 de julho de 2014 
  161. «Grupo explode agência e atira contra batalhão da PM em Paratinga, na BA». G1. 7 de abril de 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 9 de abril de 2014 
  162. «Carnaval 2014 de Paratinga foi folia, cor, alegria e paz». Prefeitura Municipal de Paratinga. 7 de março de 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  163. «DECRETO MUNICIPAL Nº. 012/2015». Prefeitura Municipal de Paratinga. 23 de fevereiro de 2015. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2016 
  164. «Palestras promovem debate sobre a violência no ambiente escolar». Prefeitura Municipal de Paratinga. 28 de abril de 2014. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016 
  165. Moreno, Sayonara (20 de maio de 2015). «Bahia registra 9,8 mil casos de violência contra a mulher no primeiro trimestre». Agência Brasil. Consultado em 10 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2016 
  166. «Bahia » Paratinga » morbidades hospitalares - 2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2014. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 12 de abril de 2016 
  167. «Tabela 3219 - Domicílios particulares permanentes, por número de moradores, segundo a situação do domicílio, o tipo de domicílio, a condição de ocupação e a existência de banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  168. «PROCESSO TCM Nº 04542-12 - PRESTAÇÃO DE CONTAS» (PDF). Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia. Consultado em 4 de agosto de 2016 
  169. «Cerb conclui sistema integrado de água em Paratinga que vai beneficiar 37 localidades». Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2016 
  170. «Tabela 3217 - Domicílios particulares permanentes e Moradores em domicílios particulares permanentes, por situação do domicílio, segundo a forma de abastecimento de água, o destino do lixo e a existência de energia elétrica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  171. «Quem somos». Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2016 
  172. «Tensão de funcionamento». Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 7 de janeiro de 2016 
  173. «Tabela 1398 - Domicílios particulares permanentes e Moradores em domicílios particulares permanentes, cuja condição no domicílio não era pensionista, nem empregado(a) doméstico(a) ou seu parente, por classes de rendimento nominal mensal domiciliar, a situação do domicílio, a existência e número de banheiros de uso exclusivo do domicílio, a principal forma de abastecimento de água, o destino do lixo e a existência de energia elétrica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  174. «Tabela 3218 - Domicílios particulares permanentes, por forma de abastecimento de água, segundo a existência de banheiro ou sanitário e esgotamento sanitário, o destino do lixo e a existência de energia elétrica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 16 de maio de 2013. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  175. «Homologação». Prefeitura Municipal de Paratinga. 3 de agosto de 2014. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 4 de agosto de 2016 
  176. «Estado: Bahia (BA». Web Busca. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de junho de 2016 
  177. «Bahia - Paratinga». Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  178. Rosa, Geraldo. «Rádio Tomba FM apresenta Programa "Do Tomba Surrão para o mercado da metrópole"». Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  179. «Portabilidade na telefonia chega a Belo Horizonte e Aracaju». 19 de janeiro de 2009. Consultado em 4 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2010 
  180. «Tabela 3516 - Domicílios particulares permanentes, por existência de telefone, segundo a situação do domicílio e as classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  181. Araújo, Carlos (2002). «Ibotirama e as canções de agosto» (PDF). 20 páginas. Consultado em 18 de março de 2017 
  182. Brandão, Evandro (29 de maio de 1958). «Grandioso comício no lançamento da Frente Nacionalista de Paratinga, na Bahia». Rio de Janeiro. O Semanário (110). 10 páginas. Consultado em 18 de março de 2017 
  183. Wolthers, Gabriela (4 de março de 1996). «Estado faz uso de verba federal». Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 18 de março de 2017 
  184. «Paratinga». Salvador. Jornal da Bahia. 27 de fevereiro de 1980 
  185. «Paratinga a mercê do prefeito Ranchinha». Bom Jesus da Lapa. O Pasquim. 18 de março de 1980 
  186. a b c «Introvertendo 125 - Autistas em Cidades de Interior». Introvertendo. Consultado em 29 de agosto de 2020. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2020 
  187. «Bahia » Paratinga » frota - 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2015. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 19 de setembro de 2016 
  188. «Absurdo: em Paratinga crianças sem transporte escolar sofrem acidente ao tentarem chegar a escola de motocicleta». Oeste Alerta. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  189. Modesto, Carlos (9 de agosto de 2012). «Comerciante morre no HO em acidente na cidade de Paratinga». Barreira Notícias. Consultado em 4 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  190. a b «As piores estradas da Bahia». Guia Quatro Rodas. 30 de outubro de 2008. Consultado em 17 de agosto de 2016. Arquivado do original em 19 de fevereiro de 2011 
  191. «Ônibus de banda de forró bate em caminhão e deixa feridos». A Tarde. 13 de maio de 2013. Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  192. «Restauração da rodovia BA-160 é entregue nesta quarta». R7. 11 de julho de 2012. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  193. «Ônibus de banda bate em carreta e deixa feridos na Bahia». G1. 13 de maio de 2013. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 10 de novembro de 2013 
  194. «Dois morrem após motorista perder controle de veículo na BA-160». G1. 31 de julho de 2014. Consultado em 5 de agosto de 2016 
  195. Fonsêca, Adilson (5 de novembro de 2015). «Bahia investirá R$ 2 bi em estradas». Tribuna da Bahia. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  196. «Iuiu» (PDF). Secretaria do Planejamento (SEPLAN). Maio de 2015. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original (PDF) em 10 de agosto de 2016 
  197. «BA-160 é a pior estrada do país, indica pesquisa da CNT de Rodovias». Interior da Bahia. 17 de setembro de 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 23 de setembro de 2010 
  198. «Bahia tem pior estrada do país». Correio 24 Horas. 17 de setembro de 2010. Consultado em 3 de agosto de 2016. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  199. «Dica para viagens: As piores estradas do Brasil dos anos 2011/12». Honda Maníaco. 3 de setembro de 2012. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016 
  200. «Pesquisa CNT de rodovias 2018: relatório por unidade federativa - BA» (PDF). Confederação Nacional do Transporte. 2018. Consultado em 10 de março de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 10 de março de 2019 
  201. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de novembro de 2011). «Sinopse por setores». Consultado em 6 de setembro de 2016. Arquivado do original em 14 de outubro de 2011 
  202. «Obras recuperam infraestrutura do município». Prefeitura Municipal de Paratinga. 17 de novembro de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2016. Arquivado do original em 14 de julho de 2016 
  203. Néris, Stebanny Van Basten (13 de julho de 2013). «Paratinga recebe uma motoniveladora do PC para melhorar as estradas do município». Correio do Oeste. Consultado em 10 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2016 
  204. «Paratinga recebe caçamba pelo PAC2». Correio do Oeste. 11 de outubro de 2013. Consultado em 10 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 10 de agosto de 2016 
  205. a b «Prefeitura cria nova Secretaria Municipal». Prefeitura Municipal de Paratinga. 16 de março de 2016. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  206. a b «Surpresa em Paratinga: Prédios antigos em bom estado de conservação» (PDF). Expedição Engenheiro Halfeld. 2001: 23-24. Consultado em 20 de março de 2017. Arquivado do original (PDF) em 20 de março de 2017 
  207. a b c Santos, Márcio (2002). «Campanha reafirma unidade do rio São Francisco» (PDF). Belo Horizonte. Revista do Legislativo. 92 páginas. Consultado em 8 de agosto de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 8 de agosto de 2016 
  208. «Incêndio atinge Igreja de Santo Antônio em Paratinga». Gameleira da Lapa. 17 de dezembro de 2015. Consultado em 18 de março de 2017. Arquivado do original em 24 de abril de 2016 
  209. «Coligação "O povo quer, Paratinga precisa" - Programa de governo» (PDF). Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 18 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 18 de março de 2017 
  210. «Relatório de Visita» (PDF). Bahia Arqueológica. Consultado em 5 de julho de 2012. Arquivado do original (PDF) em 3 de março de 2016 
  211. Brandão, Evandro (4 de fevereiro de 1959). «O nome de Lott numa rua de Ibotirama» (PDF). Rio de Janeiro. O Semanário (145). 2 páginas. Consultado em 19 de março de 2017 
  212. Moema de Castro e Silva Olival (14 de setembro de 2013). «"Vestibular deve oferecer livros clássicos e de autores goianos"». Jornal Opção. Consultado em 20 de março de 2017. Arquivado do original em 28 de abril de 2014 
  213. Ana Paula (10 de novembro de 2009). «Carlos Fernando Filgueiras de Magalhães: homem de múltiplas dedicações». Universidade Federal de Goiás. Consultado em 17 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 20 de março de 2017 
  214. Ivair Lima (24 de março de 2010). «Para além do jaleco». O Popular. Consultado em 17 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 20 de março de 2017 
  215. «Troféu Jaburu reúne lista de notáveis». Casa Civil de Goiás. 16 de novembro de 2015. Consultado em 20 de março de 2017. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2017 
  216. «Paratinga: Preciosidades e histórias». Recife: Jornal do Comercio. 27 de outubro de 2001. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 9 de setembro de 2004 
  217. a b Santos, Márcio (setembro de 2002). «Expedição Engenheiro Halfed - Relatório de Pesquisa de Campo»: 39-41. Consultado em 5 de agosto de 2016 
  218. a b Andrade, Debora Safira (dezembro de 2010). «Histórias, contos, lendas e tradições das comunidades ribeirinhas do São Francisco». Revista de Desenvolvimento Econônimo (RDE). 65 páginas. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  219. RODRIGUES, Elaine Gonçalves; David Nismária Alves (2017). «Os experimentalismos na linguagem poética de Carlos Fernando Filgueiras de Magalhães». Universidade Estadual de Goiás: 1-7. Consultado em 25 de julho de 2017. Arquivado do original em 8 de setembro de 2018 
  220. Guimarães, Luiza. «O POPULAR lista cinco livros de novos autores goianos para conhecer e como adquirir os exemplares». O Popular. Consultado em 25 de janeiro de 2023. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2021 
  221. «Livro resgata história de banda de 5 músicos cegos e de um pracinha da 2ª Guerra Mundial». Jornal Opção. Consultado em 25 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 21 de janeiro de 2022 
  222. «Prefeitura cria nova Secretaria Municipal». Portal Férias. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 15 de abril de 2016 
  223. a b c d e f g MACHADO, Jorge Manuel da Costa; ABREU, Márcia Cristina Vergne de (1998). Guia Cultural da Bahia (PDF). Salvador: [s.n.] pp. 109–114. ISBN 8586485284. Consultado em 20 de março de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 22 de junho de 2023 
  224. «Águas Termais no Brasil». Quanto Custa Viajar. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  225. «Internauta de Paratinga faz apelo: "O Velho Chico está morrendo"». Quanto Custa Viajar. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  226. «Prefeito de Paratinga solicita recuperação de Igreja Matriz». Prefeitura Municipal de Paratinga. 20 de junho de 2016. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  227. «Quinze atrações animarão o carnaval de Paratinga». Prefeitura de Paratinga. 25 de fevereiro de 2014. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  228. «Semana da cidade celebra os 118 anos de Paratinga». Prefeitura de Paratinga. 8 de julho de 2015. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  229. «Thaeme & Thiago nos 119 anos de Paratinga». Correio do Oeste. 21 de junho de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  230. Pacheco, Ely (30 de junho de 2016). «Inaugurações na festa de 119 anos de Paratinga». Fala Barreiras. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  231. «Campeonato paratinguense de futebol amador». Prefeitura Municipal de Paratinga. 10 de março de 2014. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  232. «Paratinga: Prefeitura garante total apoio à seleção de futebol no Intermunicipal 2014». Correio do Oeste. 14 de abril de 2014. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 
  233. Pacheco, Ely (14 de abril de 2014). «Campeonatos rurais movimentam o futebol paratinguense». Correio do Oeste. Consultado em 5 de agosto de 2016. Arquivado do original em 5 de agosto de 2016 
  234. «1º Termo de adiamento de edital». Portal da Transparência. Consultado em 20 de março de 2017 
  235. «Decreto Municipal Nº. 006 / 2015». Prefeitura Municipal de Paratinga. 13 de janeiro de 2015. Consultado em 5 de agosto de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Commons Categoria no Commons
Mapas