Operação Gafanhotos
A Operação Gafanhotos é uma investigação realizada pela Polícia Federal [1] organizada por um grupo politico junto ao policial federal afastado por ter dois irmãos indicados para o governo da cidade logo após a troca de prefeito iniciada em julho de 2014 o objetivo de desarticular as atividades criminosas realizadas por políticos do município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro.[2] O ex prefeito é investigado e apontado como sendo o líder do esquema[3] onde estariam sendo investigados diversos secretários e auxiliares diretos como o assessores, secretários municipais e, como apontado nas investigações, grande parte dos vereadores do município.[2]
O desvio era de aproximadamente 1/3 da arrecadação da cidade, em torno de R$ 10-30 milhões.[4] Com recursos provenientes de verbas federais e Royalties do Petróleo que não eram devidamente aplicados nas áreas de saúde e demais serviços, tudo era desviado para o grupo liderado pelo prefeito municipal e divididos entre os membros da organização, com alegada participação dos vereadores da cidade através de um sistema similar ao mensalão a nível federal.
O Esquema, segundo fontes da imprensa e da Polícia Federal, tinha a participação da maioria dos vereadores. Em troca do apoio irrestrito ao governo, em troca, eram entregues ao vereadores o salário equivalente a 30 cargos comissionados ocupados por funcionários fantasmas. O que renderia segundo a Polícia Federal um faturamento de R$ 100 mil. Assim, os vereadores participavam indiretamente ignorando suas funções de fiscalização e deixando o prefeito livre para suas atividades criminosas.[5]
Esse chamado Sindicato do Crime, de acordo com a PF, teria outras atividades e um "sistema de franquia". Foi denunciado uma operação onde um secretário municipal realizaria suas atividades criminosas dentro de suas secretarias municipais em troca de 10% de participação do prefeito. Essa operação foi denunciada por uma testemunha à Polícia Federal.[6] Ao todo, o grupo criminoso em 2 anos, foram desviados aproximadamente R$ 250 milhões. Como resultado de tudo isso, o patrimônio do prefeito e seu grupo cresceu exponencialmente e a olhos vistos diante da população.
A operação da Polícia Federal recolheu documentos na Prefeitura em 18 de dezembro. Tudo indica que o sistema de fraudes era generalizado e a folha salarial dos funcionários fantasmas era organizado através de um programa de computador[7] que apagaria qualquer matrícula, desses funcionários, caso os policiais adentrassem de surpresa no prédio. Além disso, foram encontradas 13 pastas com iniciais. Acredita-se que essas 13 pastas correspondem aos 13 vereadores participantes do esquema.[8]
O a cidade de itaguaí tem a própria e demonstração de luxo e riqueza em contrate com uma cidade pobre e com uma população carente. A maior parte dos vereadores da cidade sempre foram conhecidos pela frieza com o trato com as necessidades da população. no dia 19 de dezembro, Os Vereadores Willian Cezar e Jailson da Agricultura lideraram um pedido de CPI contra o ex prefeito da cidade, nenhum outro vereador preferiu se dispor a assinar o documento.[9]
Referências
- ↑ O Dia. «Itaguaí: Vereadores somem e não assinam pedido de abertura de CPI». iG
- ↑ a b «Itaguaí: prefeito é acusado de chefiar esquema de desvio de verba que renderia R$ 30 milhões/mês». O Globo. Globo. Consultado em 24 de dezembro de 2014
- ↑ «PF investiga grupo que teria desviado dinheiro da Prefeitura de Itaguaí». Bem Paraná
- ↑ «Farra de prefeito de Itaguaí provocava rombo de R$ 30 milhões por mês»
- ↑ «Prefeito de Itaguaí acusado de liderar esquema de corrupção». Conexão Penedo. Arquivado do original em 24 de dezembro de 2014
- ↑ «Prefeito de Itaguaí teria levado malas de dinheiro para compras de Natal»
- ↑ «Tecnologia protegia quadrilha que atuava na Prefeitura de Itaguaí»
- ↑ «PF pede quebra do sigilo bancário do prefeito de Itaguaí». Diario de Pernambuco
- ↑ «Suspeito de desviar verba, prefeito de Itaguaí, RJ, teria Ferrari e mansão». Jornal do Brasil