O Sobrado

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O Sobrado
O Sobrado
Cartaz do filme.
 Brasil
1956 •  pb •  110 min 
Género ficção histórica
Direção Walter George Durst
Cassiano Gabus Mendes
Roteiro Walter George Durst
Érico Veríssimo (livro)
Elenco Fernando Baleroni
Bárbara Fázio
José Parisi
Idioma português

O Sobrado é um filme brasileiro de 1956, do gênero drama, dirigido por Walter George Durst e Cassiano Gabus Mendes e roteiro de Durst, baseado na trilogia O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo.Conta a história do cerco à residência (um sobrado) de um líder político, com conflitos se desenrolando também entre os ocupantes sitiados. As filmagens foram nos Estúdios da Vera Cruz em São Bernardo do Campo. Números musicais com canções do folclore gaúcho ("Canção da Esperança", "Fandango", "Chula do sobrado" e "Nau da Catarineta") com acordeão de Rielinho.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

No final do século XIX, durante a presidência do Marechal Floriano Peixoto, eclode no sul do Brasil a Revolução Federalista. Em Santa Fé, uma pequena vila da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, as duas mais poderosas famílias da região ficam em lados opostos. Os Cambarás são governistas (apelidados de "pica-paus") e os Amaral, dos rebeldes (os "Maragatos"). A disputa atinge o auge quando o Coronel Alvarino Amaral reúne seus empregados e cerca o Coronel Licurgo, fazendeiro, intendente e líder do Partido governista da cidade. Sem alternativa, Licurgo, sua família (os avós, os dois filhos pequenos, a esposa e cunhada) e os outros parentes e empregados tentam defender sua casa (o "sobrado") e o prédio da intendência, se refugiando enquanto aguardam os reforços federalistas. Licurgo sabe que a revolução terminou com a vitória do governo mas esconde dos homens pois quer aproveitar a situação para se livrar definitivamente dos rivais. Pouco depois, reúne-se aos sitiados Ismália, mestiça índia amante ("china") de Licurgo, para raiva da cunhada dele, Maria Valéria. A esposa de Licurgo está grávida e está para dar a luz mas o coronel não aceita pedir trégua para buscar ajuda médica. Os inimigos sobem na torre da igreja e atiram em todos que saem do sobrado, principalmente aqueles que vão até o poço em busca de água. O cerco dura vários dias e a munição e a comida estão no fim mas Licurgo continua a resistir.

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Associação Brasileira de Cronistas Cinematográficos (1956)[1]
Melhor Filme
Melhor Cenografia (Mauro Francini)
Prêmio Saci (1956)
Melhor Ator (Fernando Baleroni)[1]
Prêmio Governador do Estado de São Paulo (1956)[1]
Melhor Diretor
Melhor Cenografia (Mauro Francini)

Outras adaptações[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Vídeos - Guias Práticos Nova Cultural, 1988[vago].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Cinemateca Brasileira». Consultado em 4 de julho de 2011 


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