Sapinho-admirável-de-barriga-vermelha
| Melanophryniscus admirabilis[1] | |||||||||||||||
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| Estado de conservação | |||||||||||||||
 Em perigo crítico (IUCN 3.1) [2] | |||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||
| Melanophryniscus admirabilis Di Bernardo, Maneyro & Grillo, 2006 | |||||||||||||||
O sapinho-admirável-de-barriga-vermelha (nome científico: Melanophryniscus admirabilis) é uma espécie de anfíbio da família Bufonidae, pertencente ao gênero dos sapinhos-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus). Endêmica do Brasil, é encontrada apenas em um trecho de 700 m do rio Forqueta, no município de Arvorezinha, estado do Rio Grande do Sul.[2][3][4] Essa espécie se localiza apenas no bioma Mata Atlântica, na América do Sul.
A construção de uma usina hidrelétrica que causaria a extinção da espécie foi impedida.[5][6]
Visão Geral[editar | editar código-fonte]
Apresentam Alcaloides, que usam como forma de proteção para afastar predadores, tornando-se, assim, tóxicos. Além dos alcaloides, suas cores vibrantes também indicam toxicidade para seus predadores. Possuem um comportamento peculiar chamado unkenreflex: quando estão ameaçados, viram seu ventre, mãos e pés para cima, deixando visível suas partes vermelhas, exibindo sua toxicidade para o predador. Sua coloração também permite que se disfarcem no ambiente onde vivem.
Alimentação[editar | editar código-fonte]
Na fase adulta, são parte da dieta deste invertebrado formigas e pequenos ácaros.[7] Seus alcaloides são adquiridos a partir da ingestão de artrópodes que contém tais substâncias tóxicas.[8][9]
Ameaças[editar | editar código-fonte]
Dentre as principais causas da vulnerabilidade da espécie, estão: desmatamento para monocultura de fumo, instalação de hidrelétricas e poluição do Rio Forqueta.[9]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ Frost, D.R. (2014). «Melanophryniscus admirabilis». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. American Museum of Natural History, New York, USA. Consultado em 27 de setembro de 2014
- ↑ a b IUCN SSC Amphibian Specialist Group (2013). Melanophryniscus admirabilis (em inglês). IUCN 2014. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2014. Página visitada em 27 de setembro de 2014..
- ↑ Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume I (PDF). Brasília: ICMBio/MMA. 2018
- ↑ Grillo, Hamilton; Maneyro, Raúl; Di-Bernardo, Marcos (2006). «New Species of Melanophryniscus (Anura: Bufonidae) from Rio Grande do Sul, Southern Brazil» (requer pagamento). Journal of Herpetology. 40 (2): 261–267. ISSN 0022-1511. doi:10.1670/05-008.1
- ↑
- Correa, Yuri (2017). «O sapo e a usina». Secom, UFRGS. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2019
- ↑ Fonte, Luis Fernando Marin da; Abadie, Michelle; Mendes, Thayná; Zank, Caroline; Martins, Márcio Borges (2014). «The Times they are a-Changing: How a Multi-Institutional Effort Stopped the Construction of a Hydroelectric Power Plant that Threatened a Critically Endangered Red-Belly Toad in Southern Brazil». FrogLog. 22 (4): 18-21. ISSN 1026-0269
- ↑ Diario de Biologia | Melanophryniscus admirabilis https://diariodebiologia.com/2017/12/sapo-venenoso-rio-grande-do-sul-internet/
- ↑ Adriana M. Jeckel, Taran Grant, Ralph A. Saporito (2015) https://grant.ib.usp.br/anfibios/publications/2015_Jeckel_etal.pdf Sequestered and Synthesized Chemical Defenses in the Poison Frog Melanophryniscus moreirae
- ↑ a b Vasconcellos, Michelle Abadie de (2015). «Conservação do sapinho-admirável-de-barriga-vermelha, Melanophryniscus admirabilis (anura: bufonidae) : estudo de ecologia populacional». Consultado em 2 de maio de 2022 Parâmetro desconhecido
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Vasconcellos, Michelle Abadie de (2015). Conservação do sapinho-admirável-de-barriga-vermelha, Melanophryniscus admirabilis (Anura: Bufonidae): estudo de ecologia populacional (Tese de Dissertação de Mestrado em Biologia Animal). Porto Alegre: UFRGS
- Jeckel, Adriana M.; Grant, Taran; Saporito, Ralph A. (maio de 2015). «Sequestered and Synthesized Chemical Defenses in the Poison Frog Melanophryniscus moreirae». Journal of Chemical Ecology (em inglês) (5): 505–512. ISSN 0098-0331. doi:10.1007/s10886-015-0578-6. Consultado em 2 de maio de 2022
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Melanophryniscus admirabilis», Laboratório de Herpetologia, UFRGS
