Maria Luísa de Leiningen-Falkenburg-Dagsburg

Maria Luísa
Condessa de Hesse-Darmestádio
Condessa de Leiningen-Falkenburg-Dagsburg
Maria Luísa de Leiningen-Falkenburg-Dagsburg
Maria Luísa pintada por Johann Christian Fiedler, c. 1753.
Consorte Jorge Guilherme de Hesse-Darmestádio
Nascimento 16 de março de 1729
  Obrigheim, Eleitorado do Palatinado, Sacro Império Romano-Germânico
Morte 11 de março de 1818 (88 anos)
  Neustrelitz, Grão-Ducado de Mecklemburgo-Strelitz, Confederação Germânica
Nome completo  
em alemão: Maria Luise Albertine von Leiningen-Dagsburg-Falkenburg
Pai Cristiano Carlos de Leiningen-Dachsburg-Falkenburg-Heidesheim
Mãe Catarina Polyxena de Solms-Rödelheim
Filho(s) Luís Jorge de Hesse-Darmestádio
Jorge Frederico de Hesse-Darmestádio
Frederica de Hesse-Darmestádio
Jorge Carlos
Carlota Guilhermina de Hesse-Darmestádio
Carlos Guilherme de Hesse-Darmestádio
Frederico Jorge de Hesse-Darmestádio
Luísa de Hesse-Darmestádio
Augusta Guilhermina de Hesse-Darmestádio

Maria Luísa Albertina de Leiningen-Falkenburg-Dagsburg (Obrigheim, 16 de março de 1729 — Neustrelitz,11 de março de 1818) foi uma herdeira do baronato de Broich e uma condessa de Hesse-Darmestádio por casamento. Era avó da rainha Luísa da Prússia.

Família[editar | editar código-fonte]

Maria Luísa foi a mais velha das duas filhas do conde Cristiano Carlos de Leiningen-Dachsburg-Falkenburg-Heidesheim e da condessa Catarina Polyxena de Solms-Rödelheim. Os seus avós paternos eram o conde João Carlos de Leiningen-Dachsburg-Falkenburg-Heidesheim e a condessa Joana Madalena de Hanau-Lichtenberg. Os seus avós maternos eram o conde Luís de Solms-Rödelheim e a condessa Carlota Sibila de Ahlefeld.[1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Após a morte do pai, Maria Luísa passou a ser a herdeira legítima do baronato de Broich e, com a ajuda do arquitecto Nicolas de Pigage, começou a renovação e aumento do Castelo de Broich. Em 1806, o governo de Broich foi dissolvido por Napoleão Bonaparte e, em 1815, o território foi anexado ao Reino da Prússia.

No dia 16 de março de 1748, Maria Luísa casou-se com o príncipe Jorge Guilherme de Hesse-Darmestádio, irmão de Luís IX, Conde de Hesse-Darmestádio em Heidesheim am Rhein. Como Luís IX passava grande parte do seu tempo em Pirmasens, Maria sentiu-se obrigada, após a morte da sua cunhada, a condessa consorte Carolina do Palatinado-Zweibrücken, em 1774, a representar o estado na capital de Darmestádio.

Duas das suas filhas, Frederica e Carlota, foram a primeira e a segunda esposa do príncipe Carlos II de Mecklemburgo-Strelitz e ambas morreram ao dar à luz. Carlos terminou o seu serviço como governador-general de Hanôver e mudou-se com os seus filhos para a casa da sogra em Darmestádio. Maria era já viúva desde 1782 e teve todo o prazer em encarregar-se da educação e do cuidado dos seus netos.

Carlota, a neta mais velha, não se mudou com o pai para Darmestádio porque aos dezasseis anos já se tinha casado com Frederico, Duque de Saxe-Altemburgo. Carlos visitava os seus dois filhos com frequência e acabou por se mudar para Hildburghausen com a sua filha mais velha em 1787 depois de se tornar um membro da comissão de débito local. Assim, Maria educou principalmente Luísa, Teresa e Frederica a quem garantiu uma casa segura e muito informal no velho palácio na praça do mercado em Darmestádio.[2]

Ficheiro:Georg Wilhelm von Hessen-Darmestádio.jpg
Maria Luísa com o marido Jorge Guilherme e as filhas Frederica e Augusta.

Em 1790, Maria viajou com Luísa, Frederica e Jorge até Frankfurt para assistir à coroação do imperador Leopoldo II e ficou alojada em casa de Katharina Elisabeth Goethe (mãe do famoso poeta). Em 1791, juntou-se a uma viagem educacional pelos Países Baixos. Em 1792, fugiu do seu palácio devido ao avanço das tropas francesas e levou os netos que viviam consigo para casa da sua neta mais velha, Carlota, em Hildburghausen onde permaneceram até março de 1793. Quando regressaram a Darmestádio fizeram um desvio propositado a Frankfurt onde a princesa Luísa conheceu o seu futuro marido, o rei Frederico Guilherme III da Prússia, pela primeira vez. Em 1793 acompanhou as suas duas netas, Luísa e Frederica, a Berlim para os seus casamentos.

Maria Luísa foi descrita como uma pessoa extraordinária, carinhosa, sempre alegre e que falava quase sempre no dialecto do Palatinado. A educação carinhosa que deu aos seus netos fez com que estes se tornassem muito parecidos com ela.

Descendência[editar | editar código-fonte]

Maria Luísa teve nove filhos:

Referências

  1. Jirí Louda and Michael MacLagan, Lines of Succession: Heraldry of the Royal Families of Europe, 2nd edition (London, U.K.: Little, Brown and Company, 1999), table 109.
  2. Karin Feuerstein-Praßer: The Prussian Queen. Munich: Piper 2005, p. 252