Margrethe Vestager

Margrethe Vestager
Margrethe Vestager
Nascimento 13 de abril de 1968 (55 anos)
Glostrup
Cidadania Reino da Dinamarca
Progenitores
  • Hans Vestager
  • Bodil Tybjerg
Alma mater
Ocupação política, poetisa
Prêmios
  • Dane of the Year (2016)
  • Ting Prize (2018)
  • Ordem do Mérito, 2ª classe (2023)
  • Marion Dönhoff Award
Empregador(a) Ministry of Finance of Denmark, Economy Agency of Denmark

Margrethe Vestager (13 de abril de 1968) é uma política dinamarquesa, que atualmente é Comissária Europeia para a Concorrência. Foi membro do Parlamento (Folketing) a partir de 20 de novembro de 2001 a 2 de setembro de 2014, representando o Partido Social Liberal Dinamarquês (Radikale Venstre). Foi a líder política do seu partido, de 2007 a 2014, e serviu como ministra da Economia e do Interior, de 2011 a 2014. Ela tem sido descrita como "a trustbuster mais poderosa do mundo rico."[1][2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Sede da Comissão Europeia em Bruxelas (Edifício Berlaymont).

Formada em economia, foi ministra e vice-primeira-ministra de Helle Thorning-Schmidt. Em 2007 foi líder de um partido em crise, Partido Social Liberal Dinamarquês e, em quatro anos, conseguiu levá-lo a fazer parte de uma coligação de governo na Dinamarca.

Desde 2014 é Comissária Europeia para a Concorrência. Uma das suas decisões mais polémicas foi, no verão de 2016, a exigência à Apple o pagamento de 13 mil milhões de euros em impostos não cobrados na Irlanda.[3]

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caracterizou-a como alguém que "odeia verdadeiramente os Estados Unidos .". Esta reputação de Vestager assenta numa longa lista de acusações lideradas por si: além de obrigar a Apple a pagar 13 mil milhões de euros em impostos, multou a Google em mais de 8 mil milhões de euros devido a violações antimonopolio, exigiu pagamentos de impostos à Starbucks, obrigou a Visa e Mastercard a cortarem 40% das suas taxas e está a analisar a possibilidade de a Amazon.com dar à sua mercadoria vantagens injustas. Vestager tem também actuado contra instituições não-Americanas, como a Gazprom da Rússia e a fusão prevista na área da ferrovia da Siemens (Alemanha) com a Alstom (França)[4].

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

O marido de Vestager é um professor de ginásio e filosofia. Eles têm três filhas, Maria, Rebecca, e Ella. A sua filha esteve em preparação para entrar na universidade de medicina em 2016. Vestager, serviu como inspiração para a personagem principal de Borgen, que tenta conciliar a vida familiar e política.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Is Margrethe Vestager championing consumers or her political career» 
  2. «Margrethe Vestager» (em dinamarquês). Den Store Danske Encyklopædi (Grande Enciclopédia Dinamarquesa). Consultado em 2 de julho de 2019 
  3. Revista E n.º 2377 (19 de Maio de 2018). Entrevista - "Tenho um problema em dizer não", pág. 24.
  4. Geoffrey Smith, Fortune (23 de Maio de 2019). «Apple and Google's Nemesis Could Be the Next Face of Europe». Consultado em 23 de Maio de 2019 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]