Mário Mathias

Mário Mathias
Nascimento 11 de agosto de 1899
Morte 6 de junho de 1982
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação escritor, jornalista
Prêmios
  • Oficial da Ordem do Mérito Empresarial

Mário Gonçalves Nunes Duarte Mathias OMAI (Arganil, Benfeita, 11 de Agosto de 1899 – Lisboa, 6 de Junho de 1982) foi um político, escritor e jornalista português na época do Estado Novo.

Família[editar | editar código-fonte]

Filho de Leonardo Gonçalves Mathias (Arganil, Benfeita, 13 de Dezembro de 1876 - 1952) e de sua mulher Maria da Assunção Nunes Gonçalves (Arganil, Benfeita, 1877 - Lisboa, Agosto de 1953); neto paterno de José Gonçalves Mathias e de sua mulher Ana de Jesus Garcia, e neto materno de José Elias Gonçalves (filho de António Elias Gonçalves e de sua mulher Josefa Bernarda) e de sua mulher Maria Nunes (Seixal, Seixal - ?, filha de José Duarte e de sua mulher Maria Nunes).[1] Era irmão mais velho de Marcello Mathias.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Em 1917 foi Diretor da revista académica "O Mocho" e foi Sócio da primitiva Liga de Defesa e Engrandecimento da Freguesia da Benfeita desde a sua fundação em 1920. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa a 10 de Julho de 1929, tendo publicado um trabalho sobre o Processo Penal nesse mesmo ano. Desempenhou as funções de Secretário-Geral do Governo Civil dos Distritos da Horta, Portalegre, Aveiro e Santarém, donde saiu por ter sido nomeado Adjunto do Diretor-Geral de Administração Política e Civil.[2]

A 22 de Agosto de 1936 foi feito Oficial da Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial Classe Industrial.[3]

Escreveu Subsídios para uma monografia, que publicou no jornal "A Comarca de Arganil" entre Julho de 1938 e Abril de 1946, jornal do qual foi colaborador dedicado durante cerca de 65 anos. Redigiu numerosos artigos, crónicas, estudos e notas que vieram a público nos suplementos do Boletim Paroquial "O Facho".[2]

A ele se deve a instalação do primeiro telefone público entre a Benfeita e a Coja, inaugurado em 1939. Mandou fazer o Sino da Paz a Manuel Francisco Cousinha, de Almada, para ser instalado na Torre Salazar, na Benfeita, e que tocou pela primeira vez a anunciar o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, a 8 de Maio de 1945. Foi nomeado Inspetor-Chefe Administrativo em 1948.[2]

Deslocava-se frequentemente à Benfeita, que tanto amava, vivendo interessadamente os problemas da sua terra. Aqui viria a fixar-se e a merecer a consideração e o respeito de todos. Veio a ocupar o cargo de Presidente da Assembleia-Geral da Liga de Melhoramentos da Freguesia da Benfeita durante os anos de 1953 a 1965. Em 1960 exerceu, também, as funções de Presidente da Junta de Freguesia da Benfeita, cargo que viria a desempenhar durante 11 anos, até 1971.[2]

Faleceu após prolongada doença e, conforme seu desejo, o seu corpo foi transportado para a sua terra e sepultado no Cemitério da Corga.[2]

Casamento e descendência[editar | editar código-fonte]

Casou com Maria Manuela Nunes da Silva Sanches,[2] sem geração.

Referências

  1. Costados, D. Gonçalo de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa, Livraria Esquina, 1.ª Edição, Porto, 1997, N.º 73
  2. a b c d e f «Mário Mathias». Consultado em 19 de Fevereiro de 2015 
  3. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Mário Matias". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 19 de fevereiro de 2015 
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