Leopoldina (Minas Gerais)

Leopoldina
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Leopoldina
Bandeira
Brasão de armas de Leopoldina
Brasão de armas
Hino
Gentílico leopoldinense
Localização
Localização de Leopoldina em Minas Gerais
Localização de Leopoldina em Minas Gerais
Localização de Leopoldina em Minas Gerais
Leopoldina está localizado em: Brasil
Leopoldina
Localização de Leopoldina no Brasil
Mapa
Mapa de Leopoldina
Coordenadas 21° 31' 55" S 42° 38' 34" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Norte: Cataguases;
Nordeste: Laranjal;
Leste: Recreio;
Sudeste: Pirapetinga, Estrela Dalva;
Sul: Volta Grande, Além Paraíba;
Sudoeste: Santo Antônio do Aventureiro;
Oeste: Argirita, São João Nepomuceno;
Noroeste: Descoberto, Itamarati de Minas.[1]
Distância até a capital 322 km
História
Fundação 27 de abril de 1854 (169 anos)
Administração
Prefeito(a) Pedro Augusto Junqueira Ferraz (PL, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [3] 943,076 km²
População total (Est. IBGE/2015[4]) 53 145 hab.
Densidade 56,4 hab./km²
Clima Tropical (Aw)
Altitude 225 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 36700-000 a 36709-999[2]
Indicadores
IDH (PNUD/2010 [5]) 0,726 alto
PIB (IBGE/2010[6]) R$ 567 947,947 mil
PIB per capita (IBGE/2010[6]) R$ 11 106,62
Sítio www.leopoldina.mg.gov.br (Prefeitura)
www.leopoldina.mg.leg.br (Câmara)

Leopoldina é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Pertence à Zona da Mata Mineira, localizando-se a sudeste da capital do estado, distante desta por 322 quilômetros.[7] Sua população estimada em julho de 2015 era de 53 145 habitantes, segundo o IBGE.[4] Ocupa uma área de 943 km².[7]

A sede tem uma temperatura média anual de 21 °C e, na vegetação do município, predomina a mata atlântica. Em relação à frota automobilística, em 2012 foram contabilizados 16 575 veículos.[8] O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município é de 0,726, classificado como alto.[5]

O município teve sua emancipação política em 1854. Seu nome é uma homenagem à princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon, filha do Imperador D. Pedro II.[1] Hoje é formado pelo distrito-sede e pelos distritos de Abaíba, Piacatuba, Providência, Ribeiro Junqueira e Tebas.[9] A cidade, à época do ciclo do café, foi uma das mais importantes da antiga província de Minas Gerais.[10] Com a grande crise econômica de 1929, a economia dos municípios mineiros ligados à cafeicultura sofreu grande abalo. Atualmente sua economia se apoia na pecuária leiteira, no cultivo de arroz e no setor de serviços.[11]

Leopoldina conta com atrativos culturais, naturais e arquitetônicos, como a Catedral de São Sebastião, o Museu Espaço dos Anjos, o Museu da Eletricidade, o reservatório da Usina Maurício, o Morro do Cruzeiro, etc. Um dos principais eventos que acontecem no município são a Exposição Agropecuária e Industrial, a Feira da Paz e o tradicional Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba.[12]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Princesa Leopoldina.

O topônimo é uma homenagem à segunda filha do Imperador D. Pedro II, a princesa Leopoldina de Bragança e Bourbon.[1] A adoção do nome ocorreu a partir de sua emancipação política do município de Mar de Espanha, no ano de 1854. Antes disso, a localidade era um distrito denominado São Sebastião do Feijão Cru,[9] em referência tanto ao padroeiro da localidade como ao ribeirão que a atravessa.

História[editar | editar código-fonte]

Origens[editar | editar código-fonte]

No final do século XVIII, a produção aurífera da Capitania de Minas Gerais entrou em declínio. Algumas famílias abandonaram as vilas do ouro, indo em busca de terras férteis em outras regiões da capitania. Alcançaram as áreas proibidas de colonização, então conhecidas como Sertões do Leste, uma extensa faixa de Mata Atlântica que ia do Rio Paraibuna e do Caminho Novo até o Rio Doce. Posteriormente, essa região ficou conhecida como Zona da Mata.[13][14]

Em 1813, foram doadas as primeiras sesmarias no território do atual município, que à época pertencia ao termo de Barbacena,[15] Comarca do Rio das Mortes. No entanto, as mais antigas referências de moradores datam de 1824.[16] Os primeiros desbravadores fixaram-se com suas famílias às margens do Ribeirão Feijão Cru, onde um pouso de tropeiros começou a se desenvolver próximo a uma pequena capela de pau a pique erguida em 1831, dedicada a São Sebastião, pelos fazendeiros Francisco Pinheiro de Lacerda e Joaquim Ferreira Brito.[16][17]

Até a chegada dos primeiros sesmeiros, a região era habitada por indígenas puris. Essas populações foram encarregados de alguns serviços como, por exemplo, derrubar a mata e colher a poaia, pelos quais eram pagos com cachaça. Parte considerável da população puri foi dizimada pelas doenças trazidas pelos invasores, como o sarampo, a outra parte acabou sendo expulsa, e teve que se retirarem para a província do Espírito Santo,[18] de forma que, em 1865, praticamente já não se encontravam indígenas na região.[19]

Em 1831 foi criado o distrito de São Sebastião do Feijão Cru, pertencente ao município de São Manuel do Pomba, atual Rio Pomba. O distrito foi transferido em 1851 para o município de Mar de Espanha, do qual se emancipou pela lei provincial n° 666 de 27 de abril de 1854, que criou o município de Vila Leopoldina.[16] A mesma lei transferiu para Leopoldina alguns distritos desmembrados do município do Presídio, atual Visconde do Rio Branco.[20] Por essa época, o território do município abrigava uma população de 23.000 habitantes.[21]

A formação da vila começou em torno da Praça do Rosário, a partir da qual saíam as ruas do Rosário (atual Rua Tiradentes), Direita (atual Rua Gabriel Magalhães) e Riachuelo (atual Rua Joaquim Ferreira Brito), constituindo os logradouros mais antigos da cidade.[22]

O ciclo do café[editar | editar código-fonte]

A cafeicultura desenvolvida na província do Rio de Janeiro atravessou o rio Paraíba do Sul e avançou na Zona da Mata pelos vales dos rios Paraibuna, Pirapetinga e Pomba, desencadeando rápido crescimento da região na segunda metade do século XIX. A Vila Leopoldina foi elevada à categoria de cidade pela lei provincial n° 1116, de 16 de outubro de 1861.[23] Nessa época, já havia na cidade ensino de Latim e de Francês. Em 1872, Leopoldina passou a ser sede de comarca, pela lei provincial n° 1867.[15]

O município também foi beneficiado pela construção da Estrada de Ferro Leopoldina, cujos trilhos alcançaram a cidade em 1877. Pela ferrovia, realizava-se o comércio com o Rio de Janeiro, capital do Império. Em 1879, fundou-se o primeiro jornal do município, denominado Leopoldinense. Em abril de 1881, Leopoldina recebeu a visita do Imperador D. Pedro II.[15]

Em 1883, o município chegou a apresentar a segunda maior população de escravos da província de Minas Gerais, atrás apenas de Juiz de Fora.[15] Entre a última década do século XIX e a primeira do século XX, imigrantes europeus chegaram a Leopoldina para o trabalho na lavoura de café. Na cidade, funcionou uma hospedaria de imigrantes até 1898. Em 1910, foi criada, no distrito de Tebas, a Colônia Constança[24] para imigrantes, principalmente italianos.

Em 2 de setembro de 1906, no distrito de Piacatuba, foi lançada a pedra fundamental da Usina Maurício, a primeira usina hidrelétrica construída na região, para aproveitar o potencial hidráulico da Cachoeira da Fumaça, no rio Novo. Dois anos depois, em 16 de julho de 1908, registrou-se a chegada da energia elétrica à cidade.[25] Também em 1906 foi fundado o Ginásio Leopoldinense, que a partir de 1912 passou a oferecer ensino técnico pela Escola Agrícola e ensino superior na Escola de Farmácia e Odontologia.[26] Entre 1911 e 1912, foram fundados na cidade o Banco Ribeiro Junqueira e a companhia construtora Zonna da Matta.[27][28] A crise do café no início do século XX, entretanto, provocou sérios abalos na economia da Zona da Mata e do município, que passou a se apoiar na pecuária leiteira e também no cultivo de arroz.

No período entre a República Velha e o Golpe Militar de 1964, algumas lideranças políticas de Leopoldina alcançaram projeção em Minas Gerais e no Brasil, como o senador Ribeiro Junqueira, o governador Clóvis Salgado e o presidente Carlos Luz. A Rodovia Rio-Bahia, inaugurada em 1963, beneficiou a industrialização do município e o fortaleceu como entroncamento de comunicações.[11]

Formação administrativa[editar | editar código-fonte]

Emancipado de Mar de Espanha em 1854, o município foi instalado em 20 de janeiro de 1855 abrangendo nove distritos: Leopoldina (sede), Capivara, Conceição da Boa Vista, Laranjal, Madre de Deus do Angu, Nossa Senhora da Piedade, Bom Jesus do Rio Pardo, Santa Rita do Meia Pataca e São José do Paraíba. Desde então, novos distritos foram criados e outros foram emancipados para constituir os municípios de Cataguases, Além Paraíba e Recreio.[16] O último desmembramento ocorreu pela lei estadual n° 2764 de 1962, que emancipou o distrito de Rio Pardo para criar o município de Argirita.[11] Atualmente, o município é formado por seis distritos: Leopoldina, Abaíba, Piacatuba, Providência, Ribeiro Junqueira e Tebas.[9]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Leopoldina localiza-se na Mesorregião da Zona da Mata e ocupa uma área de 942 km², o que o torna o mais extenso de sua microrregião, representando 0,161% do estado de Minas Gerais, 0,102% da Região Sudeste e 0,011% de todo o território brasileiro.[7] Limita-se ao norte com Cataguases, a nordeste com Laranjal, a leste com Recreio, a sudeste com Pirapetinga e Estrela Dalva, ao sul com Volta Grande e Além Paraíba, a sudoeste com Santo Antônio do Aventureiro, a oeste com Argirita e São João Nepomuceno e a noroeste com Descoberto e Itamarati de Minas.

Relevo e hidrografia[editar | editar código-fonte]

O território do município localiza-se na Bacia do Rio Paraíba do Sul.[1] A sede municipal é cortada pelo Ribeirão Feijão Cru. Os principais rios que banham o município são o Pomba e o Pirapetinga, ambos afluentes do Paraíba do Sul, e os rios Pardo e Novo, afluentes do Pomba.[29]

Cerca de 80% do município apresenta topografia que varia de ondulada a montanhosa e apenas 20% classificado como plano. A altitude da sede municipal é de 225 m. O Alto de Santa Úrsula, ponto culminante do município, possui altitude de 712 m.[1]

Clima[editar | editar código-fonte]

Gráfico climático para Leopoldina
JFMAMJJASOND
 
 
220
 
29
19
 
 
176
 
29
20
 
 
147
 
29
19
 
 
68
 
27
17
 
 
35
 
26
15
 
 
24
 
24
13
 
 
14
 
24
12
 
 
17
 
25
13
 
 
44
 
25
14
 
 
121
 
27
17
 
 
162
 
28
18
 
 
277
 
28
19
Temperaturas em °CPrecipitações em mm

Fonte: Tempo Agora.

O clima de Leopoldina é do tipo tropical (tipo Aw segundo Köppen),[30] com temperatura média anual em torno de 21 °C, invernos secos e amenos e verões chuvosos com temperaturas moderadamente altas. Os meses mais quentes são janeiro, fevereiro e março, com temperatura máxima média de 29 °C, havendo registros de 35 °C de temperatura máxima em fevereiro de 2003.[31] O mês de julho é o mais frio, com temperatura mínima média de 12 °C, havendo registros de 9 °C de temperatura mínima em julho de 2003.[32]

A precipitação média anual é de 1.307 mm. As maiores precipitações são registradas no período de outubro a março, sendo os meses de inverno marcados pela estiagem. Na média, julho é o mês mais seco, quando ocorrem apenas 14,2 mm, e dezembro o mês mais chuvoso, cuja média fica em 277,1 mm.[33]

O maior acumulado de chuva em menos de 24 horas foi de 158 mm registrados em 18 de janeiro de 1991[34] e em 20 de janeiro de 2000.[35] Outros grandes acumulados de chuva registrados no município foram de 147 mm em 14 de janeiro de 1994[36] e em 20 de novembro de 1972,[37] 142 mm em 13 de novembro de 1976[38] e 139 mm em 21 de dezembro de 1989.[39]

Vegetação e uso do solo[editar | editar código-fonte]

A vegetação nativa do município é a Floresta estacional semidecidual, pertencente ao bioma Mata Atlântica, o qual foi severamente desmatado. Atualmente, a floresta estacional ocupa uma área de 7144  hectares no município. A maior parte do território de Leopoldina é hoje coberta por campos e pastagens, os quais ocupam 79.308 hectares. O município apresenta duas unidades de conservação ambiental: o Parque Municipal Antônio Andrade Ribeiro, com área de 31,93 hectares, e a Reserva Biológica da Lapinha, de 368 hectares.[40]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Total populacional do município
Ano Habitantes
2010[41]
  
51.136
2000[42]
  
50.041
1991[42]
  
46.442
1980[42]
  
42.118
1970[42]
  
41.306

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 51 136 habitantes, com uma densidade populacional de 54,27 habitantes por km².[41] Segundo o censo de 2010, 47,99% da população eram homens (24 545 habitantes), 52,01% mulheres (26 591 habitantes), 89,39% (45 712 habitantes) viviam na zona urbana e 10,61% (5 424 habitantes) na zona rural.[41] De acordo com o IBGE, Leopoldina possuía 37 685 eleitores em 2006.[43]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Leopoldina é considerado médio pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor é de 0,778, sendo o 122° maior de todo estado de Minas Gerais (em 853), o 487° de toda a Região Sudeste do Brasil (em 1666 municípios) e o 1098° de todo o Brasil (entre 5 507 municípios). Considerando apenas a educação (IDHM-E), o valor do índice é de 0,854, enquanto o do Brasil é 0,849. O índice da longevidade (IDHM-L) é de 0,789 (o brasileiro é 0,638) e o de renda é de 0,691 (o do Brasil é 0,723).[44] A renda per capita é de 8 994,55 reais, a taxa de alfabetização adulta é 89,56% e a expectativa de vida é de 72,35 anos. Segundo o IBGE, o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,45, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 30,46%, o limite inferior da incidência de pobreza é de 22,02%, o superior é de 38,90% e a incidência da pobreza subjetiva é de 26,38%.[45]

Política[editar | editar código-fonte]

A administração do município se dá pelo Poder Executivo e pelo Poder Legislativo. O primeiro representante do poder executivo e prefeito do município foi Francisco Andrade Bastos, cujo mandato durou de 1937 a 1945. Em vinte mandatos, treze prefeitos passaram pela prefeitura de Leopoldina.[46] O atual prefeito de Leopoldina é Pedro Augusto Junqueira Ferraz (PL), eleito com 31,30% dos votos válidos (8.926 votos). O poder legislativo é constituído pela Câmara, composta por 15 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos.[47] Leopoldina é ainda a sede de uma Comarca,[48] cujo território abrange também os municípios de Recreio e Argirita.[49]

Bairros[editar | editar código-fonte]

Panorama parcial do município de Leopoldina, Minas Gerais

Economia e infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Produto Interno Bruto
Ano Mil Reais
2011[54]
  
602.572
2010[54]
  
567.948
2009[54]
  
514.094
2008[54]
  
462.060
2007[54]
  
415.882
2006[54]
  
388.043
2005[54]
  
359.829
2004[54]
  
316.043
2003[54]
  
267.735
2002[54]
  
237.022

Segundo dados de 2011 do IBGE, o município possuía R$ 602 572 mil no seu Produto Interno Bruto. Desse total, R$ 52 206 mil são de impostos sobre produtos líquidos de subsídios.[54]

Leopoldina tem o setor de serviços e a indústria como principais atividades econômicas, os quais representam, respectivamente, 65% e 17% do PIB do município. Na indústria, destacam-se a fabricação de têxteis, artigos de vestuário, alimentos e bebidas, produtos de metal, artigos de borracha e plástico e minerais não-metálicos. Atualmente, desenvolve-se no município o turismo ligado à natureza.

A agropecuária tem participação de 8,5% no PIB, destacando-se a pecuária leiteira e a criação de galináceos e suínos. O município também produz milho, arroz, banana, cana-de-açúcar, entre outros.[1]

Os principais órgãos de imprensa da cidade são os jornais, Leopoldinense Online, O Vigilante Online, Revista Hora H, Rádio-Jornal AM, Rádio 104 FM, Rádio Luz FM (comunitária).

Leopoldina possui 46 estabelecimentos de saúde, dos quais 19 são públicos. Ao todo, o município dispõe de 243 leitos para internação.[54]

Transportes[editar | editar código-fonte]

O município de Leopoldina é servido pelas rodovias federais BR-116 (Rio-Bahia), BR-120 e BR-267 e também pela rodovia estadual MG-454.[55] A Estrada de Ferro Leopoldina, hoje concedida à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), corta o município pelos distritos de Providência, Abaíba e Ribeiro Junqueira.[56] O Aeroporto de Leopoldina está situado no distrito de Piacatuba.

A frota do município em 2012 totalizava 16 575 veículos, sendo 9 901 automóveis, 663 caminhões, 262 caminhões-tratores, 1 060 caminhonetes, 3 493 motocicletas, 85 ônibus, 67 micro-ônibus e 1 044 de outros tipos.[8]

Educação[editar | editar código-fonte]

O município conta com trinta instituições de ensino fundamental, das quais vinte e quatro são públicas; nove instituições de ensino médio (seis públicas) e quatro de ensino superior - UEMG (pública), CEFET (pública), UNIPAC (particular) e DOCTUM (particular).

Instituições de ensino superior:

  • O Centro Federal de Ensino Tecnológico (CEFET).
  • As Faculdades Unificadas Doctum.
  • A Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).

Instituições de ensino técnico:

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG).
  • O Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) .
  • A Instituição Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CENEC).

Cultura[editar | editar código-fonte]

Museus[editar | editar código-fonte]

Catedral de São Sebastião.
No centro da cidade, localiza-se o Museu Espaço dos Anjos, construção do século XIX onde viveu o poeta paraibano Augusto dos Anjos, o qual é patrono da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.

No distrito de Piacatuba, encontra-se instalado o Museu da Eletricidade, próximo à Usina Maurício (1809). A cidade também possui bibliotecas, conservatório de música e associações culturais.

Religião[editar | editar código-fonte]

Na divisão territorial da Igreja Católica, Leopoldina é sede de diocese desde 1942, cuja sé episcopal é a Catedral de São Sebastião.[57] Situam-se no município sete paróquias, sendo quatro na sede (São Sebastião, Nossa Senhora do Rosário, São José e São Benedito), uma em Piacatuba (Nossa Senhora da Piedade), uma em Tebas (Santo Antônio) e uma em Providência (Santo Antônio).[58] No município também estão presentes templos de outros credos, como as igrejas evangélicas. Segundo informações do censo de 2010, realizado pelo IBGE, a maior parte da população do município declara-se católica (71,46%), seguida dos evangélicos (16,62%), espíritas (3,71%), sem religião (6,01%) e o restante pertencente a outras religiões. Dentre os evangélicos, a maior parcela declara-se ligada à Assembleia de Deus (4,12%), seguida da Igreja do Evangelho Quadrangular (1,30%) e da Igreja Metodista (1,14%).[59]

Feriados municipais[editar | editar código-fonte]

Festas populares[editar | editar código-fonte]

  • Feira da Paz/Feirarp: Festa anual com comércio de artesanato, shows e eventos culturais que acontece no mês de setembro. No círculo central do Parque de Exposições são montadas várias barracas de diversos países, onde são servidas comidas e bebidas típicas.
  • Exposição Agropecuária e Industrial: Tradicional evento da cidade, realizado no mês de julho.
  • Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba:No distrito de Piacatuba acontece em meados de julho/agosto, o conceituado Festival de Viola e Gastronomia, com visitação abrangente e um público memorável.

Personalidades[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

  1. a b c d e f Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. «Municípios Mineiros». Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007 
  2. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  3. IBGE (23 de janeiro de 2013). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 1 de 15 de janeiro de 2013. Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  4. a b «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1 de julho de 2015» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 7 de dezembro de 2015 
  5. a b «Índice de Desenvolvimento Humano Municipal». Atlas Brasil 2013. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 3 de janeiro de 2014 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  7. a b c Prefeitura de Leopoldina. «Dados gerais». Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2012 
  8. a b Cidades@ - IBGE (2012). «Frota 2012». Consultado em 5 de janeiro de 2014 
  9. a b c Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. «Denominações Urbanas». Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 28 de dezembro de 2008 
  10. CANTONI, N. «A escravidão em Leopoldina». Consultado em 17 de março de 2011 
  11. a b c «Documentação Territorial do Brasil: Leopoldina - Minas Gerais» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 9 de novembro de 2010 
  12. «Pontos turísticos». Prefeitura de Leopoldina. Consultado em 17 de março de 2011. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2012 
  13. CASTRO, Celso Falabella de Figueiredo. Os sertões de leste: achegas para a história da Zona da Mata. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1987, p.206
  14. MERCADANTE, Paulo. Os Sertões do Leste. Estudo de uma Região: a Mata Mineira. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973, p.135
  15. a b c d Cantoni. «Alguns acontecimentos no povoado do Feijão Cru». Consultado em 23 de setembro de 2010 
  16. a b c d Centro de Estudos e Pesquisas "Sertões de Leste". «São Sebastião do Feijão Cru - Vila: 1854». Consultado em 15 de setembro de 2010. Arquivado do original em 15 de julho de 2009 
  17. Cantoni. «O surgimento do povoado de São Sebastião do Feijão Cru». Consultado em 23 de setembro de 2010 
  18. Cantoni. «Um pouco mais sobre os povoadores de Leopoldina». Consultado em 24 de setembro de 2010 
  19. Nilza Cantoni. «Os índios». Consultado em 29 de novembro de 2010 
  20. Centro de Estudos e Pesquisas "Sertões de Leste". «Lei No. 666 de 27 de abril de 1854». Consultado em 4 de novembro de 2010. Arquivado do original em 15 de julho de 2009 
  21. RODRIGUES, J.L.M. & CANTONI, N. «Recontos de um recanto - 2». Consultado em 29 de novembro de 2010 
  22. José Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni. «Nossas Ruas, Nossa Gente» (PDF). Consultado em 23 de fevereiro de 2014 
  23. Centro de Estudos e Pesquisas "Sertões de Leste". «Lei No. 1116 de 16 de outubro de 1861». Consultado em 4 de novembro de 2010. Arquivado do original em 15 de julho de 2009 
  24. Cantoni. «Centenário da Colônia Agrícola da Constança». Consultado em 23 de setembro de 2010 
  25. Energisa Minas Gerais. «Energisa: Mais de um século de história». Consultado em 4 de outubro de 2010. Arquivado do original em 31 de julho de 2013 
  26. NOGUEIRA, Natania Aparecida da Silva. Leopoldina: instrução, mito político e formação de elites na Zona da Mata Mineira (1895-1930). Leopoldina-MG: Ed. do Autor, 2011, 128 p. ISBN 9788591205707
  27. «Banco Ribeiro Junqueira». Ponto de Informação Histórica - Leopoldina. Consultado em 31 de março de 2014. Arquivado do original em 7 de abril de 2014 
  28. Roberto Capri. «Banco Ribeiro Junqueira e Praça General Osório, Leopoldina, MG». Cantoni - Estudos de História de Leopoldina, MG. Consultado em 31 de março de 2014 
  29. «Carta do Brasil SF-23-X-D-V-2» (JPG). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 16 de novembro de 2010 
  30. World Map of the Köppen-Geiger climate classification. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 7 de novembro de 2010 
  31. INPE/CPTEC (2010). «CPTEC/INPE: Temperatura máxima mensal 2003 (Leopoldina - BRA)». BDC (Bancos de dados climatológicos). Consultado em 8 de novembro de 2010 [ligação inativa]
  32. INPE/CPTEC (2010). «CPTEC/INPE: Temperatura mínima mensal 2003 (Leopoldina - BRA)». BDC (Bancos de dados climatológicos). Consultado em 8 de novembro de 2010 [ligação inativa]
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Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]