Lenda do boto

Boto Cor-de-rosa

A lenda do boto é uma lenda da Região Norte do Brasil de origem indígena sobre uma entidade mitologia, geralmente contada para justificar a gravidez de uma mulher solteira.

A lenda[editar | editar código-fonte]

Os botos são animais carnívoros cetáceos que vivem nos rios amazônidos, que segundo a lenda, durante as festas juninas o boto rosado aparece no festejo transformado em um rapaz elegantemente vestido de branco e, sempre com um chapéu para cobrir a grande narina que não desaparece de sua cabeça com a transformação, seduz as jovens solteiras.[1]

Esse rapaz seduz as moças desacompanhadas, levando-as para o fundo do rio e, em alguns casos, as engravidando. Por essa razão, quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire para garantir que não seja um boto. Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de um pai desconhecido, que ele é "filho do boto".

Nas mídias[editar | editar código-fonte]

Essa lenda foi contada no cinema no filme Ele, o Boto (1987) com Carlos Alberto Riccelli no papel principal.

Na telenovela A Força do Querer, a protagonista Ritinha (Isis Valverde) era, segundo sua mãe Edinalva (Zezé Polessa), filha do Boto (João Sabiá).[2]

Em 2021, Victor Sparapane atuou como o boto cor-de-rosa na primeira temporada da série Cidade Invisível.[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Lenda do Boto». Só História. Consultado em 13 de setembro de 2023 
  2. «Edinalva revela quem é o pai de Rita em 'A Força do Querer'». Rio de Janeiro: Gshow. 28 de setembro de 2020. Consultado em 3 de outubro de 2020 
  3. Pedro Permuy (25 de fevereiro de 2021). «Cidade Invisível: Victor Sparapane espera fazer o boto na 2ª temporada». A Gazeta. Consultado em 2 de abril de 2023. Cópia arquivada em 2 de abril de 2023 
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