Lanxess

Lanxess AG
LANXESS AG
Empresa de capital aberto
Slogan Energizing Chemistry.
Cotação FWBLXS, LSE: 0H7I, SIX: LXSGEUR
Gênero Sociedade Anônima
Fundação 2004
Sede Alemanha Cologne
Empregados 17.343
Produtos Química Especial, Produtos de Borracha, Polímeros, Produtos Básicos e Finos
Accionistas
  • Axel C. Heitmann (CEO)
  • Werner Breuers
  • Rainier van Roessel
  • Matthias Zachert
Valor de mercado Aumento R$ 18,957 bilhões (Out/2015)[1]
Lucro Aumento R$ 873 Milhões (2014)[2]
Website oficial www.lanxess.com

Lanxess é uma empresa alemã que atua nos setores químico e de polímeros. Foi criada em 2004 com uma reorganização das referidas áreas de atividade no âmbito do grupo Bayer AG. O principal negócio da empresa envolve o desenvolvimento, fabricação e comercialização de plástico, borracha e derivados químicos especiais. A LANXESS está listada no índice FTSE4Good e no Dow Jones Sustainability Index World.

De acordo com a pesquisa FIA Employee Experience[3], a empresa foi reconhecida como um lugar incrível para trabalhar, porte médio, no Brasil, em 2020.[4]

Também foi eleita pelo Great Place to Work Institute (GPTW) como uma das cem melhores empresas para se trabalhar no Brasil.[5]

História[editar | editar código-fonte]

As raízes da empresa remetem à 1863, ano em que a Bayer AG foi fundada. Em novembro de 2003 o grupo Bayer decidiu realinhar as secções principais de suas operações químicas e cerca de um terço do seu negócio de polímeros em uma empresa independente como parte de uma grande reorganização. A LANXESS foi fundada com novas estruturas internas em 01 de julho de 2004. Uma reunião Geral Extraordinária foi convocada em Essen em novembro de 2004, nela mais de 99% dos acionistas da Bayer AG representados na reunião votaram a favor do desligamento da LANXESS da Bayer.

Brasil[editar | editar código-fonte]

Em 1958, o governo federal, presidido por Juscelino Kubistchek, decidiu construir a Fabor, como um dos objetivos de seu Programa de Metas. Uma dos objetivos do Plano de Metas era a construção de uma fábrica de borracha sintética (elastômetros) com capacidade de produção de 40 mil toneladas, para atender as necessidades do mercado interno. O mercado não estava conseguindo ser completamente atendido com o látex, matéria-prima das borrachas naturais vindas das seringueiras amazônicas.[6]

A Fabor entrou em funcionamento em 1962 como unidade operacional da Petrobrás. Em 1968, foi incorporada à Petroquisa. [6]

Em 1977, foi fundada a Petroflex Indústria e Comércio S.A., subsidiária da Petroquisa que assume as instalações da Fabor. A companhia começa produzindo estireno, um dos componentes do elastômetro, com capacidade de 60 mil toneladas anuais.[6]

Em 1985, passa a atuar em dois polos petroquímicos: um em Triunfo (RS) e outro em Duque de Caxias (RJ).[6]

Em 4 de abril de 1992, ocorre o leilão da Petroflex por US$ 215,6 milhões em consócio privado atuante no setor petroquímico formado por Suzano (20,4%), Norquisa (10,4%), Coperbo (10,0%) e Unipar (10,2%). Posteriormente foram feitas duas ofertas públicas em maio e julho de 2022, sendo adquirida por investidores institucionais (especialmente fundos de pensão, 26,0%), pelos empregados (10,0%) e pelo público, no total de US$ 18,4 milhões.[7]

Em 1993, a Petroflex adquire o controle acionário da Coperbo (Companhia Pernambucana de Borrachas) instalada em Cabo de Santo Agostinho (PE). Na década seguinte, expandiu suas atividades no plano internacional.[6]

Em 2006, com uma capacidade instalada de 410 mil toneladas anuais, a Petroflex era a maior produtora de elastômeros (borrachas sintéticas) da América Latina e uma das cinco maiores do mundo, após iniciar as operações da subsidiária em Delaware (EUA) no ano anterior.

Em 2007, o grupo alemão Lanxess, comprou cerca 70 por cento da Petroflex, controlada pela Braskem e a Unipar, por R$ 527 milhões.[8]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. http://www.bloomberg.com/quote/LXS:GR
  2. http://neitec.com/industria-quimica/lanxess-melhora-resultados-financeiros-apesar-dos-desafios-do-mercado/
  3. Atmosfera FIA (28 de março de 2021). «Pesquisa FIA Employee Experience». Consultado em 28 de março de 2021 [ligação inativa] 
  4. UOL (28 de março de 2021). «Prêmio Lugares Incríveis para Trabalhar». Consultado em 28 de março de 2021 [ligação inativa] 
  5. Revista Época, n. 588, 24 de agosto de 2009.
  6. a b c d e VLADIMIR FURTADO DE BRITO; FÁBIO LOTTI OLIVA; CELSO CLÁUDIO DE HILDEBRAND E GRISI. «O Processo de Internacionalização da Petroflex Indústria e Comércio S.A.» (PDF) 
  7. BNDES. «Programa Nacional de Desestatização: relatório de atividades 2004» (PDF) 
  8. «Lanxess adquire o controle acionário da Petroflex - TN». tnpetroleo.com.br. Consultado em 24 de junho de 2023 
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