Juan Pablo Rojas Paúl

Juan Pablo Rojas Paúl
Juan Pablo Rojas Paúl
Presidente da Venezuela
Período 2 de julho de 1888
a 19 de março de 1890
Antecessor(a) Hermógenes López
Sucessor(a) Raimundo Andueza Palacio
Dados pessoais
Nascimento 26 de novembro de 1826
Caracas, Grã-Colômbia
Morte 22 de julho de 1905 (78 anos)
Caracas, Venezuela
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Juan Pablo Rojas Paúl (Caracas, 26 de novembro de 1826 – Caracas, 22 de julho de 1905) foi um político venezuelano, presidente da Venezuela de 2 de julho de 1888 a 19 de março de 1890.

Ficou conhecido pela frase: "Foi-se a única república da América", quando da deposição do Imperador do Brasil, D. Pedro II, em 1889.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Ele foi Ministro das Finanças de 1879 a 1884 e em 1887.[1]

Rojas assumiu a presidência de Hermógenes López, que havia servido como presidente interino depois que Antonio Guzmán (que foi três vezes presidente) finalmente deixou o cargo. Rojas tentou reconciliar os seguidores de Guzmán e Joaquín Crespo, confrontados na época. Durante o governo Rojas, houve violentas manifestações contra Guzmán na capital e em outras regiões da Venezuela. Esses eventos precipitaram o rompimento do governo Rojas com Guzmán, que pretendia continuar governando indiretamente de Paris. O governo Rojas teve que enfrentar um levante liderado por Crespo. Depois que a rebelião foi esmagada, Crespo teve que ir para o exílio.

Rompendo com a política anticlerical de Guzmán, Rojas trouxe freiras francesas para o país, ajudou no estabelecimento de congregações e também construiu e remodelou muitos edifícios religiosos. Rojas autorizou a criação de faculdades de ciências, igrejas, escolas nacionais em Maracaibo e Barquisimeto. Inaugurou o cabo submarino entre La Guaira, as Antilhas e a Europa. Durante seu período, foi publicado o livro Grande compilação geográfica, histórica e estatística da Venezuela, de autoria do General Manuel Landaeta Rosales. Em 1888, Rojas fundou a Academia Nacional de História.

Seus dois anos na presidência foram marcados por uma bonança econômica, da qual aproveitou para investir em obras públicas. Após sua presidência, ele foi novamente Ministro das Finanças em 1899.[1]

Ele morreu em Caracas em 1905, aos 78 anos.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Hacienda, Venezuela Ministerio de (16 September 1965). "Revista de hacienda". Ministerio de Hacienda. – via Google Books.