José Gregori

José Gregori
José Gregori
José Gregori vota na convenção nacional do PSDB, em 2007
93º Ministro da Justiça do Brasil
Período 14 de abril de 2000
até 14 de novembro de 2001
Presidente Fernando Henrique Cardoso
Antecessor(a) José Carlos Dias
Sucessor(a) Aloysio Nunes
Dados pessoais
Nascimento 13 de outubro de 1930
São Paulo, SP
Morte 3 de setembro de 2023 (92 anos)
São Paulo, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Partido MDB
PMDB
PSDB
Profissão Advogado, político
Assinatura Assinatura de José Gregori

José Gregori (São Paulo, 13 de outubro de 1930 – São Paulo, 3 de setembro de 2023) foi um jurista e político brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Descendente de italianos, filho de Enrico Gregori Junior e Ester Paraventi. Seu avô materno era Orfeo Paraventi, fundador da primeira torrefação de café do estado de São Paulo.[1] Seu tio, Celestino Paraventi, foi cantor lírico e mecenas.

Formou-se em direito pela tradicional Faculdade de Direito da USP (Faculdade do Largo de São Francisco).

Casou-se com Maria Helena da Fonseca, falecida em 2015, com quem teve três filhas: Maria Stella, Maria Filomena e Maria Cecília.[2] É irmão da falecida apresentadora de televisão Maria Teresa Gregori.[3]

Direitos Humanos e Justiça[editar | editar código-fonte]

Gregori foi o Secretário Nacional dos Direitos Humanos do Brasil de 8 de abril de 1997 a 20 de junho de 2000 e Ministro da Justiça de 14 de abril de 2000 a 14 de novembro de 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Carreira posterior[editar | editar código-fonte]

No ano de 2011, foi empossado na Academia Paulista de Letras (APL) na cadeira número 15.[4]

Durante a eleição presidencial de 2022, declarou voto no candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em chapa com o ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB).[5] Em nota, Gregori afirmou que "com os meus 70 anos de vida pública, eu sei que a recondução do atual presidente seria muito negativa, especialmente agora que o Brasil precisa ter um protagonismo eficiente que combata a fome, nos prepare para as pandemias e evite a guerra nuclear. Lula tem sensibilidade para estas questões".[6]

Morte[editar | editar código-fonte]

Gregori morreu em 3 de setembro de 2023 no Hospital Sírio-Libanês na cidade de São Paulo.[7]

Referências

  1. Veja. [S.l.]: Editora Abril. 1993 
  2. Estadão. «Notícia». 15 de fevereiro de 2015. Consultado em 25 de janeiro de 2021 
  3. Folha de S. Paulo. «Obituário». 19 de dezembro de 2013. Consultado em 21 de dezembro de 2013 
  4. «Sobre o acadêmico Jose Gregori - cadeira 15». Academia Paulista de Letras. Consultado em 23 de setembro de 2022 
  5. Violante, Claudia (22 de setembro de 2022). «Alckmin diz que sua chapa com Lula atrai mais três apoios: José Gregori, Sérgio Amaral e Rubens Ricupero». Valor Econômico. Consultado em 23 de setembro de 2022 
  6. Ribeiro, Weudson (22 de setembro de 2022). «Ex-ministro de FHC declara apoio a Lula contra Bolsonaro no 1º turno». UOL. Consultado em 23 de setembro de 2022 
  7. «Morre José Gregori, ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos no governo FHC». O Estado de S.Paulo. 3 de setembro de 2023. Consultado em 3 de setembro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
-
Secretário dos Direitos Humanos
1997 — 2000
Sucedido por
Gilberto Vergne Saboia
Precedido por
José Carlos Dias
Ministro da Justiça do Brasil
2000 — 2001
Sucedido por
Aloysio Nunes