José André Coimbra

José André Coimbra
Bispo da Igreja Católica
Bispo de Patos de Minas
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Patos de Minas
Nomeação 8 de junho de 1955
Entrada solene 30 de outubro de 1955
Predecessor criação diocese
Sucessor Dom Frei Jorge Scarso, O.F.M.Cap.
Mandato 1955 - 1968
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 13 de julho de 1924
Nomeação episcopal 26 de fevereiro de 1938
Ordenação episcopal 24 de junho de 1938
por Dom Serafim Gomes Jardim
Dados pessoais
Nascimento Itamarandiba
10 de novembro de 1900
Morte Araxá
16 de agosto de 1968 (67 anos)
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria dos Santos Coimbra
Pai: José dos Santos Coimbra
Funções exercidas -Bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda (1938-1955)
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom José André Coimbra (Itamarandiba, 10 de novembro de 1900 - Araxá, 16 de agosto de 1968) foi um bispo católico brasileiro. Foi o segundo bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda e o primeiro bispo de Patos de Minas.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Dom José nasceu no antigo distrito de Barreiras, futuro município de Carbonita, mas na época pertencente a Itamarandiba. Filho de José dos Santos Coimbra e Maria dos Santos Coimbra, Dom José fez seus estudos primários em sua terra natal. Cursou o seminário de Diamantina e foi ordenado presbítero a 13 de julho de 1924. Foi vigário de Itamarandiba durante 6 meses e do Serro por 10 anos. Foi diretor do hebdomadário Estrela Polar e professor no seminário e no ginásio da cidade de Diamantina.

Episcopado[editar | editar código-fonte]

Foi Sagrado bispo da diocese de Barra do Piraí em 24 de junho de 1938, onde permaneceu até outubro de 1955. Foi o idealizador do seminário menor, localizado na estrada que liga Barra do Piraí a Valença, onde hoje se encontra a Universidade Geraldo de Biasi. Sua instalação, porém, deu-se somente no governo de seu sucessor, Dom Agnelo Rossi. Foi um dos bispos que lutou pela instalação de uma diocese no município de Nova Iguaçu, pois já vislumbrava o grande crescimento demográfico e econômico da Baixada Fluminense. Foi também o fundador do semanário O Vigilante.

Em 8 de junho de 1955 foi nomeado bispo da diocese de Patos de Minas e tomou posse no dia 30 de outubro de 1955, quando foi instalada a diocese. O ato foi presidido por Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, delegado do núncio apostólico. Em Patos de Minas fundou o jornal Folha Diocesana e criou a Paróquia de Santa Terezinha. Escreveu três cartas pastorais e o livro de contos Um Padre, um Ovo e um Cão. Elaborou ainda um trabalho folclórico a respeito das modinhas de sua terra natal e a história de Carbonita. É também o autor da melodia do hino oficial de Patos de Minas.

Faleceu na cidade de Araxá em 16 de agosto de 1968 e foi sepultado no dia seguinte na cripta da Catedral de Santo Antônio de Pádua, em Patos de Minas.[1]

Referências

  1. «Apresentação: os bispos na história». Diocese de Patos de Minas. Consultado em 2 de julho de 2011 

Precedido por
Guilherme Müller
Brasão episcopal.
Bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda

1938 - 1955
Sucedido por
Agnelo Rossi
Precedido por
-
Brasão episcopal.
Bispo de Patos de Minas

1955 - 1968
Sucedido por
Jorge Scarso
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