João Justino Amaral dos Santos

Veja Amaral para outros futebolistas brasileiros com o mesmo nome.

Amaral
Informações pessoais
Nome completo João Justino Amaral dos Santos
Data de nascimento 21 de dezembro de 1954 (69 anos)
Local de nascimento Campinas, São Paulo, Brasil
Altura 1,79 m
destro
Apelido Feijão Maravilha
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição ex-Zagueiro
Clubes profissionais1
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1971–1978
1978–1981
1981–1982
1982–1984
1984–1986
1987
Guarani
Corinthians
Santos
Club América
Leones Negros
Blumenau
00150 0000(0)
00133 0000(1)
0018 0000(0)
000 0000(0)
000 0000(0)
000 0000(0)
Seleção nacional3
1975 Brasil 00056 0000(0)


1 Partidas e gols pelos clubes profissionais
contam apenas partidas das ligas nacionais.
Atualizadas até 1 de novembro de 2012.


3 Partidas e gols pela seleção nacional estão atualizadas
até 28 de outubro de 2011.

João Justino Amaral dos Santos, mais conhecido como Amaral (Campinas, 21 de dezembro de 1954)[1][2][3][4], é um ex-futebolista brasileiro que atuava como zagueiro.[5]

É considero um dos maiores zagueiros da história do Guarani.[6]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Chegou nas divisões de base do Guarani com 13 anos[2] e com pouco mais de 15 anos, se tornou profissional no clube[7].[3][8] Amaral foi um zagueiro clássico, que preferia sair com a bola dominada a dar um "bicão" para a frente.[9][10] Foi reconhecido com o prêmio da Bola de Prata da revista Placar em 1975.[8] Atuou pelo clube até 1978[11][10] em mais de 350 jogos atuando com a camisa alviverde[9].

Em janeiro de 1978, se transferiu para o Corinthians[12] por cinco milhões de cruzeiros[8], mas só integrou o elenco após a Copa do Mundo.[3]

Sua uma longa carreira na Seleção Brasileira ficou marcada por um momento importantíssimo na Copa de 1978. Na partida contra a Espanha, o Brasil corria o risco de não se classificar para a segunda fase caso fosse derrotado.[8] Num ataque espanhol, o goleiro Leão acabou ficando batido. Amaral, com grande visão de jogo, postou-se sobre a linha de gol. A bola foi chutada pela equipe espanhola, e o zagueiro evitou o gol certo. Mas o rebote foi espanhol e uma nova tentativa foi feita. Mas Amaral estava lá novamente para tirar em cima da linha e entregar a bola às mãos de Leão.[13] A partida terminou sem gols.

Pelo Corinthians, fez história ao conquistar o Paulistão de 1979 formando a chamada "muralha negra" ao lado do goleiro Jairo, do lateral-direito Zé Maria, do zagueiro Mauro, do lateral-esquerdo Wladimir e do volante Caçapava, todos jogadores negros.[8][14] Prejudicado por uma lesão no joelho direito, precisou fazer uma operação para extração dos meniscos e depois da cirurgia caiu de produção.[7][8] Pelo Timão foram 133 partidas disputadas e um gol marcado.[8][14]

Em abril de 1981, teve o passe vendido ao Santos[15], que, quatro meses depois, o negociou com o Universidad de Guadalajara[16].[3]

Jogou ainda no México pelo Club América (1982-1984) e (1984-1986) no Leones Negrose e conquistou a Primeira Divisão Mexicana em 1984.

Seu último clube foi o Blumenau, em 1987[8], onde firmou um vínculo de 90 dias e salário de 100 mil cruzados mensais.[13]

Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]

Pela Seleção Brasileira, foi campeão do Torneio Bicentenário dos EUA, Taça do Atlântico, Copa Rio Branco, Copa Roca, todos em 1976 e participou da Copa do Mundo de 1978[1][4][17][18], formando a dupla de zaga titular, ao lado de Oscar.[19]

Disputou 56 partidas, entre 1975 e 1980.[1][7][8][18]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Seleção Brasileira[1]
Corinthians
Club América

Campanhas de destaque[editar | editar código-fonte]

Seleção Brasileira

Notas[editar | editar código-fonte]

  • Pelo Corinthians disputou disputou 133 jogos com 66 vitórias, 40 empates e 28 derrotas. Marcou 1 gol.
  • Pela Seleção Brasileira, jogou 56 partidas com 39 vitórias, 13 empates e 4 derrotas. Sua última partida pela seleção foi em 29 de junho de 1980 em um empate em 1x1 do Brasil contra a Polônia.

Referências

  1. a b c d Napoleão, Antonio Carlos; Assaf, Roberto (2006). Seleção brasileira: 1914-2006. [S.l.]: Mauad Editora Ltda 
  2. a b Abril, Editora (4 de julho de 1980). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  3. a b c d Abril, Editora (26 de março de 1982). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  4. a b Gehringer, Max (3 de setembro de 2021). A grande história dos mundiais 1970, 1974, 1978, 1982. [S.l.]: E-Galáxia 
  5. «Que fim levou? AMARAL... Ex-zagueiro do Guarani e Corinthians». Terceiro Tempo. Consultado em 19 de outubro de 2022 
  6. «Amaral recorda elenco de 78, dérbis e cobra Guarani com futebol ofensivo». Esporte News Mundo. 5 de maio de 2021. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  7. a b c d Abril, Editora (27 de fevereiro de 1981). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  8. a b c d e f g h i tardesdepacaembu. «João Justino Amaral dos Santos». TARDES DE PACAEMBU. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  9. a b «O início do zagueiro Amaral no Guarani». Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  10. a b «Ponte Preta x Guarani». www.terra.com.br. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  11. Cunha, Moisés (28 de junho de 2011). Guarani F. C.: Breve História. [S.l.]: Clube de Autores 
  12. Veja. [S.l.]: Editôra Abril. 1978 
  13. a b Abril, Editora (1 de junho de 1987). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  14. a b «Joel Santana, Jairzinho, Amaral... confira alguns boleiros que nasceram no dia de Natal». ge. 25 de dezembro de 2023. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  15. Kiske (24 de abril de 1981). «Elenco Paulistão 1981 – Santos FC». Acervo Santista. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  16. Abril, Editora (30 de outubro de 1981). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril 
  17. Guarizzo, Marco (7 de julho de 2020). «Ex-zagueiro Amaral conta histórias da Copa de 78». CBN Campinas 99,1 FM. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  18. a b «Folha Online - Especial - Copa-2002». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  19. CB, Portal (22 de maio de 2020). «Amaral fala sobre ter saído antes do título de 78, parceria com Oscar e critica vaidade dos treinadores». Portal CB. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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