James Burnham

James Burnham
Nascimento 22 de novembro de 1905
Chicago
Morte 28 de julho de 1987 (81 anos)
Kent
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
Ocupação sociólogo, economista, cientista político, filósofo
Prêmios
Empregador(a) Escritório de Serviços Estratégicos, Universidade de Nova Iorque
Obras destacadas TPAJAX
Ideologia política third camp
Causa da morte câncer

James Burnham (Chicago, 22 de novembro de 1905 – Kent, Connecticut, 28 de julho de 1987) foi um teórico político e filósofo norte-americano.

Ativista radical e importante líder do movimento trotskista dos Estados Unidos na década de 1930, em anos posteriores Burnham abandonou o marxismo e se voltou para a direita política, atuando como intelectual do movimento conservador americano e produzindo o trabalho pelo qual ele é mais conhecido, A Revolução Gerencial, publicado em 1941. Burnham também é lembrado como um colaborador regular de publicação líder na América conservadora, "National Review".[1]

Idéias[editar | editar código-fonte]

Durante a Segunda Guerra Mundial, Burnham passou a trabalhar para o Office of Strategic Services (OSS), precursor da CIA. Recomendado por George F. Kennan, foi convidado para liderar a Divisão de Política e Guerra Psicológica do Escritório de Coordenação Política, uma área semiautônoma da agência.[2]

Em 1955, Burnham ajudou William F. Buckley a fundar a National Review, que desde o início assumiu posições em política externa consistentes com as do próprio Burnham.[2]

A sua abordagem da política externa levou alguns a considerá-lo como o primeiro "neoconservador", embora as idéias de Burnham tenham tido uma influência importante em diferentes facções da direita norte-americana.[1]

No início de novembro de 1978, ele sofreu um derrame que afetou sua saúde e memória de curto prazo.[3]

Em 1983, o presidente Ronald Reagan concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade.

Burnham morreu de câncer de fígado e rim,[4] em sua casa, na cidade de Kent, Connecticut, em 28 de julho de 1987. Foi sepultado na mesma cidade, em 1. de agosto de 1987.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Kampmark, Binoy (12 de outubro de 2010). "The First Neo-conservative: James Burnham and the Origins of a Movement". [S.l.]: Review of International Studies 
  2. a b Kimball, Roger (setembro de 2002). "The Power of James Burnham". [S.l.]: The New Criterion 
  3. Kupferberg, Feiwel (2002). "The rise and fall of the German Democratic Republic". New Brunswick, N.J.: Transaction Publishers. p. 60. ISBN 0-7658-0122-1 
  4. Hart, Jeffrey D. (2005). "The making of the American conservative mind: National review and its times". Wilmington, Del.: ISI Books. p. 255. ISBN 1-932236-81-3 
  5. Smant, Kevin J. (1992). "How great the triumph: James Burnham, anticommunism, and the conservative movement". [S.l.]: University Press of America. p. 152. ISBN 0-8191-8464-0 
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