Greve dos Correios no Brasil em 2020

Greve dos Correios no Brasil em 2020

Cartaz contra a privatização dos Correios nos Protestos de 2021 contra o governo Jair Bolsonaro na cidade de Campinas.
Local Brasil
Causa Contra a privatização dos Correios

Suspensão dos benefícios garantidos

Falta de segurança da Covid-19

Participantes 70% funcionários dos Correios[1]
Resultado Reajuste salarial[2]

A Greve dos Correios no Brasil em 2020 foi uma greve que durou trinta e cinco dias organizada pelos funcionários dos Correios.[3] A manifestação que reuniu os trabalhadores dos Correios foi para reclamar da suspensão de benefícios garantidos, a falta de segurança pela pandemia de Covid-19 e o risco de privatização da estatal.[4]

É considerada a greve de Correios mais longeva da história do Brasil.[5]

A privatização da empresa voltou a ser pauta nos Protestos de 2021 contra o governo Jair Bolsonaro.[6][7]

Greve[editar | editar código-fonte]

A Greve foi iniciada no dia 17 de agosto de 2020 em todo território nacional alegando que a empresa estava sendo negligente com os funcionários na pandemia da Covid-19, contra a privatização dos Correios e garantias de direitos trabalhistas.[8] Em 3 de setembro de 2020, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho, Kátia Arruda proibiu que a empresa fizesse cortes no salários dos grevistas.[9] Já no dia 11 de setembro de 2020, houve uma audiência de conciliação no TST, porém não houve acordo entre os funcionários dos Correios e da empresa.[10]

Em 22 de setembro de 2020 uma nova audiência decretou o fim da greve dos correios, sendo aprovado um reajuste salarial de 2,6%.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências