Globo Ciência

Nota: Se procura pelo console da Nintendo, consulte GameCube. Se procura o jogo da KOG Studios, consulte Grand Chase. Se procura a revista Globo Ciência, consulte Galileu (revista).
Globo Ciência
Globo Ciência
Logotipo usado até a extinção do programa.
Informação geral
Formato didático
Duração 25 minutos
País de origem  Brasil
Idioma original (em português)
Temporadas 29
Produção
Apresentador(es) Alexandre Henderson
Sandra Annemberg
Tema de abertura "Computer Incantations for World Peace", por Jean-Luc Ponty (1984 - 1988)
"Hypnotic Conviction", por Al Di Meola (1989-1990)
"Instrumental", por Edgar Duvivier (1991 - 1996)
Tema de encerramento "Howling Thunder", por Kitaro (1988-1990)
"Rio de Janeiro a Janeiro", por Luciano Alves (1990)
Exibição
Emissora original Brasil TV Globo
Transmissão original 20 de outubro de 1984 - 2 de agosto de 2014
Cronologia
Como Será?
Programas relacionados Globo Educação
Globo Ecologia
Globo Universidade
Ação

Globo Ciência foi um programa de ciências exibido pela TV Globo, e retransmitido pelo Canal Futura. É parte das iniciativas da Fundação Roberto Marinho. Estreou em 20 de outubro de 1984, sob o comando de Eduardo Tornaghi. Em julho de 1985, com apresentação de Luciana Villas Boas e Sérgio Brandão, o programa investiu em ciência e tecnologia. Na nova fase, o Globo Ciência investiu na prestação de serviços, com informações sobre cursos, eventos e seminários, e inaugurou uma seção em que eram lidas cartas de telespectadores.[1] Em setembro de 1985, Sérgio Brandão assumiu a direção e, por influência da votação da Constituinte, entraram na pauta do programa, questões de interesse nacional como saúde, energia, produção de alimentos e planejamento familiar.[1] Em março de 1987, o diretor e apresentador repórter Sérgio Brandão, o cinegrafista Marcelo Alexim e o roteirista Júlio Rodrigues viajaram para a Antártida, onde acompanharam o trabalho de pesquisadores brasileiros na Estação Comandante Ferraz, localizada na Baía do Almirantado.[2] O programa, em 1991, passou a ser exibido aos domingos de manhã. Sérgio Brandão permanecia como diretor geral e as reportagens – feitas por Erika Franziska e Luiz César Barata, sob a coordenação jornalística de Lacy Barca.[3] Em 1992, a jornalista Anna Terra passou a comandar o programa que passou a ter 1 ou 2 reportagens. No quadro Palavra de Cientista, especialistas de diversas áreas da ciência davam depoimentos sobre assuntos pertinentes à sua profissão. Em Ciência e Saúde, o telespectador ficava sabendo como cuidar melhor do organismo e como detectar e tratar doenças. Já o quadro Como Funciona explicava em detalhes desde fenômenos naturais até o mecanismo do barômetro e a técnica da reciclagem de lixo.[4] Em outubro de 1995, voltou a ser exibido aos sábados de manhã. Durante uma temporada, o programa se chamou Globo Ciência Saúde e foi dividido em dois blocos. O primeiro trazia a reportagem principal, com ênfase no caráter educativo, abordando temas como gravidez na adolescência, projetos para atender comunidades ribeirinhas, métodos para combater cefaléia e o papel dos agentes comunitários de saúde em favelas.

O segundo bloco apresentava quadros variados. Profissão: Cientista acompanhava o cotidiano de profissionais da área de saúde. Saúde e Sabor dava dicas de alimentação; Resolva, soluções para questões de disciplinas do vestibular. O quadro Em Casa oferecia noções de primeiros-socorros para casos de acidentes domésticos e era ilustrado pelos personagens do desenho animado Família Brasil.

Nessa nova fase, o Globo Ciência tinha como editor responsável, o jornalista Fritz Utzéri. A apresentação era dos atores Lui Mendes e Isabel Fillardis. Utilizando uma linguagem dramaturgica, em 1997, o programa passou a contar com os atores Luís Fernando Petzhold, Tatiana Issa, Leandra Leal, Patrick de Oliveira e Jaime Leibovitch. Em 1998, os atores Antônio Rocco e Tathyane Goulart assumiram a apresentação do Globo Ciência.[5] Em 1999, o programa teve toques de dramaturgia. O cenário do programa se passou em uma redação, onde os jovens estudantes Théo (Oberdan Júnior) e Alice (Sabrina Rosa) e o artista gráfico Gabriel (Daniel Lobo) elaboravam reportagens sobre assuntos de ciência e saúde, com a ajuda dos cientistas Mila (Paloma Riani) e Galileu (Charles Paraventi). O físico Marcelo Gleiser também participou dessa fase do programa. Em 2000, o cineasta Adolfo Rosenthal assumiu a direção do programa, que passou a contar, também, com os atores Márcio Kieling e Fernanda Azevedo.[6]

A atração também foi exibida nos canais educativos TV Cultura e TVE Brasil.

Em 3 de setembro de 2011, passou a fazer parte do bloco Globo Cidadania, apresentado pela jornalista Sandra Annemberg, que terminou no dia 2 de agosto de 2014, sendo substituído pelo Como Será?, que estreou no dia 9 de agosto de 2014.

Sobre[editar | editar código-fonte]

O Globo Ciência normalmente fala sobre assuntos estudados por cientistas famosos e reestudados por brasileiro de uma forma bem descomplicada (fácil de entender por pessoas comuns inclusive crianças).

Referências

  1. a b «Globo Ciência - Novos apresentadores». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 5 de maio de 2018 
  2. «Globo Ciência - Antártida». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 6 de maio de 2018 
  3. «Globo Ciência - Dominical». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 6 de maio de 2018 
  4. «Globo Ciência - Mudanças de formato». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 6 de maio de 2018 
  5. «Globo Ciência - Globo Ciência Saúde». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 6 de maio de 2018 
  6. «Globo Ciência - Informação e ficção». memoriaglobo.globo.com. Consultado em 6 de maio de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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