Gerhard Klopfer

Gerhard Klopfer
Gerhard Klopfer
Nascimento 18 de fevereiro de 1905
Schreibersdorf, Silésia (actual Polónia)
Morte 29 de janeiro de 1987 (81 anos)
Ocupação Juiz, político, jurista e advogado
Serviço militar
País Alemanha Nazista Alemanha Nazi
Patente Oberführer (coronel, honorário)
SS-Gruppenführer

Gerhard Klopfer (18 de Fevereiro de 1905 – 29 de Janeiro de 1987) foi um oficial do Partido Nazi (NSDAP) e assistente de Martin Bormann no gabinete da Chancelaria do Partido Nazi.

Klopfer nasceu em Schreibersdorf, Silésia (atualmente parte da Polónia), em 1905. Estudou Leis e Economia e, em 1931, tornou-se juiz em Düsseldorf, Alemanha. Quando os nazis chegaram ao poder em 1933, entrou para o Partido Nazi (NSDAP) e para as SA (Sturmabteilung), e para a Gestapo (Polícia Secreta do Estado).[1] Em 1935, juntou-se ao pessoal de Rudolf Hess e a SS (Schutzstaffel) com o posto honorário Oberführer (coronel). Em 1938, ficou responsável pelos negócios dos judeus, pelas questões acerca dos casamentos mistos entre alemães judeus e não judeus, e assuntos gerias sobre a ocupação de estados estrangeiros.

Como secretário-de-Estado do Parteikanzlerei (Chancelaria do Partido), Klopfer representou Bormann, o chefe do Parteikanzlei, na Conferência de Wannsee a 20 de Janeiro de 1942,[2] na qual foram definidos e formalizados os detalhes da "Solução Final da Questão Judaica", as politicas que culminaram no Holocausto. Juntamente com Helmuth Friedrichs, Klopfer era o burocrata com a mais alta patente, logo a seguir a Bormann, na Chancelaria. Esta posição dava-lhe poderes acrescido de proteção dentro do Partido Nazi, e era habitual Bormann delegar responsabilidades no partido a Klopfer e Friedrichs.[3] Neste cargo, foi, também, responsável pelo recrutamento efetuado no final da guerra de cidadãos masculinos com idades compreendidas entre os 16 e os 60 anos, os Volkssturm.

Em 1944, foi promovido a SS-Gruppenführer.

Quando o Exército Vermelho se aproximou de Berlim em 1945, Klopfer fugiu da cidade. Foi capturado e detido e foi acusado e crimes de guerra, mas foi libertado por falta de provas. Depois da guerra tornou-se conselheiro de impostos na cidade de Ulm (Baden-Württemberg) em 1952, e recuperou a sua licença de advogado em 1956. Foi o último participante da Conferência de Wannsee a morrer, em 1987.[4][5]

Referências

  1. Lehrer, Steven (2000). Wannsee House and the Holocaust. [S.l.]: McFarland. p. 161. ISBN 978-0-7864-4092-4 
  2. Holocaust Education & Archive Research Team. «The Minutes from the Wannsee Conference». Consultado em 12 de Outubro de 2017 
  3. Orlow, Dietrich (1969). The History of Nazi Party: 1933-1945 - Volume 2. [S.l.]: University of Pittsburgh Press. p. 426 
  4. «GERHARD KLOPFER, MET FOR 'FINAL SOLUTION,' DIES». The Washington Post. 5 de Fevereiro de 1987 
  5. «GERHARD KLOPFER, GENERAL IN THE SS». The New York Times. 5 de Fevereiro de 1987 
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