Gabriel Raminhos

Gabriel Raminhos
Nome completo Gabriel da Conceição Raminhos
Nascimento 8 de Dezembro de 1924
Reguengos de Monsaraz
Morte 10 de Maio de 2020
Carcavelos
Nacionalidade Portugal Portugal
Ocupação Escritor

Gabriel da Conceição Raminhos (Reguengos de Monsaraz, 8 de Dezembro de 1924 - Carcavelos, 10 de Maio de 2020) foi um escritor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascimento e formação[editar | editar código-fonte]

Nasceu em 8 de Dezembro de 1924, em Reguengos de Monsaraz, filho de Maria Francisca Raminhos e de António José Tomé.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Durante os anos finais da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para Carcavelos, onde se empregou uma empresa de moagem como paquete.[1] Quando deixou a empresa, já foi a categoria de chefe da contabilidade.[1]

Destacou-se principalmente como poeta, sendo considerado uma das maiores figuras na cultura de Reguengos de Monsaraz.[1] Começou a escrever poesia durante a Década de 1940, para o periódico Eco de Reguengos.[1] Posteriormente começou a colaborar no Jornal Palavra, onde permaneceu até ao seu falecimento.[1] Publicou várias obras, incluindo Reflexos da vida em 2001, Do Sonho à realidade em 2003, Lembranças do Alentejo em 2004, e Quadras que ficam… e As palavras depois dos oitenta…, ambos em 2008, tendo estas duas últimas sido apresentadas no evento Encontro de Reguenguenses Ausentes, no âmbito das Festas de Santo António desse ano.[1] Deixou igualmente colaboração em vários programas de rádio e nas feiras do livro em Reguengos, e discursou durante a inauguração da Biblioteca Municipal,[1] em 2013, tendo nessa ocasião lançado o seu livro No Ensaio dos Sentimentos.[2]

Falecimento e homenagens[editar | editar código-fonte]

Faleceu em 10 de Maio de 2020, em Carcavelos, aos 95 anos de idade.[1]

Foi em diversas ocasiões premiado nos Jogos Florais, incluindo o primeiro prémio de Quadra Popular, na XX edição daquele concurso, em Monforte, o primeiro prémio em Quadra e o terceiro em Poesia Obrigada a Mote na décima edição dos Jogos Florais de Avis, e o segundo prémio de Poema Livre nos VIII Jogos Florais da Associação de Professores de Português.[1] Na altura da sua morte, foi homenageado pela autarquia de Reguengos de Monsaraz, que destacou a sua importância na cultura da cidade.[1]

Obras publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Reflexos da vida (4 vols, 2001 - 2002)
  • Do sonho à realidade (2003)
  • Lembranças do Alentejo (2004)
  • Quadras que ficam... (2008)
  • As palavras depois dos oitenta... (2008)
  • No Ensaio dos Sentimentos (2013)

Referências

  1. a b c d e f g h i j k «Município de Reg. Monsaraz emite votos de pesar pelos falecimentos de José Cutileiro e Gabriel Raminhos». Rádio Campanário. 22 de Maio de 2020. Consultado em 3 de Junho de 2020 
  2. «Reguengos de Monsaraz: Biblioteca Municipal foi inaugurada». Rádio Nova Antena. 5 de Setembro de 2013. Consultado em 3 de Junho de 2020 


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