Formação Adamantina

Formação Adamantina
Distribuição estratigráfica: Cretáceo Superior
Tipo Formação geológica
Unidade do(a) Bacia do Paraná (Grupo Bauru)
Litologia
Localização
Homenagem Adamantina, SP
Nomeada por Soares et al., 1980
País  Brasil

A Formação Adamantina é uma formação geológica localizada nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.

È constituída por arenitos finos, siltitos e argilitos dispostos em camadas de aspecto maciço ou plano-paralelos, e estratificações cruzadas de pequeno e médio porte. Correspondem à porção inferior da Bacia Bauru, Cretáceo Superior e tem ampla distribuição no oeste e noroeste do estado de São Paulo e oeste de Minas Gerais, representando nessas regiões um rico jazigo fossilífero com uma fauna de vertebrados e invertebrados bastante diversificada, representada por crocodilianos, quelônios, dinossauros -incluindo aves- peixes, anfíbios, lagartos, moluscos e microfósseis. Seu ambiente deposicional refletiria um sistema flúvio-lacustre, sob regime de clima quente e sêco, e fases de maior umidade que contribuíram para a preservação dos restos de organismos.

Paleofauna[editar | editar código-fonte]

Crocodylomorpha
Família Espécie Localização Idade Imagens
Baurusuchidae Aplestosuchus sordidus Turoniano-Santoniano
Baurusuchus salgadoensis
Baurusuchus albertoi[1] Turoniano-Santoniano
Baurusuchus pachechoi[2] Turoniano-Santoniano
Baurusuchus salgadoensis[3] Turoniano-Santoniano
Campinasuchus dinizi Turoniano-Santoniano
Gondwanasuchus scabrosus
Pissarrachampsa sera
Stratiotosuchus maxhechti[4] Campaniano-Maastrichtiano
Goniopholididae Goniopholis paulistanus[5] Kimmeridgiano-Berriasiano
Itasuchidae Roxochampsa paulistanus Maastrichtiano
Notosuchidae Brasileosaurus pachecoi Maastrichtiano
Mariliasuchus amarali
Mariliasuchus amarali[6] Santoniano-Maastrichtiano
Mariliasuchus robustus[7] Santoniano-Maastrichtiano
Morrinhosuchus luziae[8]
Peirosauridae Montealtosuchus arrudacamposi[9] Turoniano-Santoniano
Pepesuchus deiseae Campaniano-Maastrichtiano
Sphagesauridae Adamantinasuchus navae
Adamantinasuchus navae
Armadillosuchus arrudai
Armadilosuchus arrudai Campaniano-Maastrichtiano
Caipirasuchus paulistanus Turoniano-Santoniano
Caryonosuchus pricei
Sphagesaurus huenei[10]
Sphagesaurus montealtensis[11]
Trematochampsidae Barreirosuchus franciscoi Turoniano-Santoniano
Dinosauria
Subordem Espécie Localização Idade Imagens
Theropoda Pycnonemosaurus nevesi Maastrichtiano
Pycnonemosaurus nevesi
Sauropodomorpha Adamantisaurus mezzalirai
Adamantisaurus mezzalirai
Maxakalisaurus topai
Aeolosaurus maximus
Antarctosaurus brasiliensis
Brasilotitan nemophagus
Gondwanatitan faustoi
Maxakalisaurus topai
Squamata
Subordem Espécie Localização Idade Imagens
Iguania Brasiliguana prudentis Turoniano-Santoniano


Referências

  1. NASCIMENTO, P.M.; ZAHER, H. (2010). «A new species of Baurusuchus (Crocodyliformes, Mesoeucrocodylia) from the Upper Cretaceous of Brazil, with the first complete postcranial skeleton described from the family Baurusuchidae». Papeis Avulsos de Zoologia. 50 (21): 323‑361 
  2. PRICE, L.I. (1945). «A new reptile from the Cretaceous of Brazil». Notas Preliminares e Estudos - Divisao de Geologia e Mineralogia, Departamento Nacional da Produao Mineral. 25 
  3. CARVALHO, I.S.; CAMPOS, A.C.A.; NOBRE, P.H. (2005). «Baurusuchus salgadoensis, a new Crocodylomorpha from the Bauru Basin (Cretaceous), Brazil». Gondwana Research. 8 (1): 11–30 
  4. CAMPOS, D.A.; SUAREZ, J.M.; RIFF, D.; KELLNER, A.W.A. (2001). «Short note on a new Baurusuchidae (Crocodyliformes, Metasuchia) from the Upper Cretaceous of Brazil». Boletim do Museu Nacional, Geologia. 57: 1-7 
  5. ROXO, M.G.O. (1936). «On a new species of fossil Crocodilia from Brazil, Goniopholis paulistanus sp. n.». Anais Acadedmia Brasileira de Ciências. 8: 33-34  line feed character character in |jornal= at position 30 (ajuda)
  6. CARVALHO, I.S.; BERTINI, R.J. (1999). «Mariliasuchus, um novo Crocodylomorpha (Notosuchia) do Cretáceo da Bacia Bauru, Brasil». Revista Geologica Colombiana. 24: 83-105 
  7. NOBRE, P.H.; CARVALHO, I.S.; VASCONCELLOS, F.M.; NAVA, W.R. (2007). «Mariliasuchus robustus, a new Crocodylomorpha (Mesoeucrocodylia) from the Bauru Basin, Brazil». Anuário do Instituto de Geociências. 30 (1): 38–49. ISSN 0101-9759 
  8. IORI, F.V.; CARVALHO, I.S. (2009). «Morrinhosuchus luziae, um novo Crocodylomorpha Notosuchia da Bacia Bauru, Brasil». Revista Brasileira de Geociências. 39 (4): 717–725 
  9. CARVALHO, I.S.; VASCONCELLOS, F.M.; TAVARES, S.A.S. (2007). «Montealtosuchus arrudacamposi, a new peirosaurid crocodile (Mesoeucrocodylia)from the Late Cretaceous Adamantina Formation of Brazil». Zootaxa. 1607: 35–46 
  10. PRICE, L.I. (1950). «On a new crocodilian, Sphagesaurus, from the Cretaceous of the State of São Paulo, Brazil». Anais da Academia Brasileira de Ciências. 22 (1): 77-85 
  11. ANDRADE, M.B.; BERTINI, R.J. (2008). «A new Sphagesaurus (Mesoeucrocodylia: Notosuchia) from the Upper Cretaceous of Monte Alto City (Bauru Group, Brazil), and a revision of the Sphagesauridae». Historical Biology. 20 (2): 101–136 
Ícone de esboço Este artigo sobre geologia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.