Florisuginae

Florisuginae
Florisuga mellivora em Trinidad e Tobago
Topaza pella no noroeste do Brasil
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Subfamília:
Florisuginae

Bonaparte, 1853
Gêneros

2, ver texto

Florisuginae é uma das seis subfamílias de aves apodiformes pertencente à família dos troquilídeos, que inclui os beija-flores. Os representantes desta subfamília são por vezes denominados florisugíneos ou topázios.

A subfamília se encontra dividida em dois gêneros, cada um com duas espécies.[1][2]

Filogenia[editar | editar código-fonte]

Um estudo filogenético molecular sobre beija-flores publicado em 2007 descobriu que esta família era polifilética, consistindo em um total de nove clados.[3] Após a atualização da quarta edição do catálogo Howard and Moore Complete Checklist of the Birds of the World, realizada por Edward C. Dickinson e James van Remsen, Jr. em 2013, a família dos beija-flores foi dividida em seis subfamílias e propuseram nomear uma destas Florisuginae, contendo os gêneros Florisuga e Topaza. A subfamília Florisuginae havia sido introduzida anteriormente — sob o nome Florisugeae — em 1853, pelo naturalista francês Charles Lucien Bonaparte.[4][5]

Trochilidae

Florisuginae – colibris, topázios

Phaethornithinae – balança-rabos, rabos-brancos

Polytminae – bicos-de-lança, colibris

Lesbiinae

Heliantheini – brilhantes

Lesbiini – topetinhos, rabos-de-espinho

Patagoninae – colibri-gigante

Trochilinae

Trochilini – asas-de-sabre, esmeraldas

Lampornithini – colibris

Mellisugini – besourinhos

O cladograma acima se baseia nos estudos filogenéticos moleculares publicados por Jimmy McGuire e colaboradores entre 2007 e 2014.[3][6][7] As respectivas denominações em latim derivam daquelas propostas por Edward Dickinson e James van Remsen, Jr. em 2013.[8]

Lista taxonômica[editar | editar código-fonte]

A subfamília possui as seguintes espécies.[1]

Imagem Gênero Espécies restantes
Topaza
Florisuga

Fontes[editar | editar código-fonte]


Referências

  1. a b Gill, Frank; Donsker, David; Rasmussen, Pamela; eds. (2020). «Hummingbirds». World Bird List Version 10.2. International Ornithologists' Union. Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  2. Dickinson, Edward C.; Remsen, J.V. (2013). The Howard and Moore Complete Checklist of the Birds of the World. 1: Non-passerines 4.ª ed. Eastbourne: Aves Press. ISBN 978-0-9568611-0-8. ISSN 0273-8570. doi:10.1111/jofo.12109. Consultado em 1 de maio de 2022 
  3. a b McGuire, J.A.; Witt, C.C.; Altshuler, D.L.; Remsen, J.V. (outubro de 2007). «Phylogenetic Systematics and Biogeography of Hummingbirds: Bayesian and Maximum Likelihood Analyses of Partitioned Data and Selection of an Appropriate Partitioning Strategy». Systematic Biology. 56 (5): 837–856. doi:10.1080/10635150701656360Acessível livremente. Consultado em 1 de maio de 2022 
  4. Bonaparte, Charles Lucien (1853). «Classification ornithologique par séries». Comptes Rendus Hebdomadaires des Séances de l'Académie des Sciences (em francês). 37: 641–647 [645] 
  5. Dickinson & Remsen, 2013, pp. 105.
  6. McGuire, Jimmy A.; Witt, Christopher C.; Remsen, J. V.; Dudley, R.; Altshuler, Douglas L. (janeiro de 2009). «A higher-level taxonomy for hummingbirds». Journal of Ornithology (1): 155–165. ISSN 2193-7192. doi:10.1007/s10336-008-0330-xAcessível livremente. Consultado em 1 de maio de 2022 
  7. McGuire, J.; Witt, C.; Remsen, J.V.; Corl, A.; Rabosky, D.; Altshuler, D.; Dudley, R. (2014). «Molecular phylogenetics and the diversification of hummingbirds». Current Biology. 24 (8): 910–916. doi:10.1016/j.cub.2014.03.016Acessível livremente 
  8. Dickinson & Remsen, 2013, pp. 105–136.