Eleição presidencial no Brasil em 2010

 Nota: Para as outras eleições, veja Eleições gerais no Brasil em 2010.
2006 Brasil 2014
Eleição presidencial no Brasil em 2010
3 de outubro (primeiro turno)
31 de outubro (segundo turno)
Candidato Dilma Rousseff José Serra
Partido PT PSDB
Natural de Belo Horizonte, Minas Gerais São Paulo, São Paulo
Vice Michel Temer
(PMDB)
Indio da Costa
(DEM)
Votos 55 752 529 43 711 388
Porcentagem 56,05% 43,95%
Candidato mais votado no 2º turno por unidade federativa.

A eleição presidencial de 2010 no Brasil foi realizada em dois turnos. O primeiro aconteceu em 3 de outubro de 2010, e o segundo em 31 de outubro de 2010, ambos em domingos. Foi a 6.ª eleição presidencial do país após a promulgação Constituição Federal de 1988. Esta foi a primeira vez desde o pleito de 1989, a primeira eleição direta para presidente desde 1960, em que Luiz Inácio Lula da Silva não foi candidato a presidente.[1]

Aos 31 dias do mês de outubro de 2010 a candidata Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, é eleita a primeira Presidente mulher da República Federativa do Brasil, a assumir em 1º de janeiro de 2011 sucedendo ao também presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Candidatos[editar | editar código-fonte]

Os candidatos dos dois maiores grupos políticos foram a ex-ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil seguir mudando,[2] tendo o deputado Michel Temer como candidato a vice-presidente,[3] e o ex-governador de São Paulo, José Serra, da coligação O Brasil pode mais,[4] tendo o deputado Indio da Costa como candidato a vice.

Segundo um artigo da agência Reuters,[1] ambos os candidatos ofereciam pouco risco à estabilidade econômica do país e seriam capazes de manter o superávit primário do orçamento a fim de pagar a dívida pública e reduzir a taxa da dívida no PIB. No mesmo artigo,[1] em uma análise sob a perspectiva econômica e fiscal, são indicadas diferenças significativas em questões como disciplina fiscal, política externa e intervenção estatal. Segundo essa visão, Serra poderia conter as despesas correntes de forma mais eficaz e Dilma favoreceria um papel maior no estado na economia, com a criação de mais empresas estatais. Serra, que autorizou a venda do banco Nossa Caixa em 2008, é visto como mais aberto às privatizações.[1] Era esperado que Dilma e Serra manteriam a política externa independente adotada por Lula, impulsionando laços com nações em desenvolvimento, pressionando pela reforma em organismos multilaterais e lutando para um assento permanente do país no Conselho de Segurança das Nações Unidas.[1]

Apesar dessa visão aparentemente pacífica oferecida por esse artigo[1] sobre os candidatos e suas propostas, muitas questões polêmicas, que apareceram especialmente no segundo turno, tornaram difícil para o eleitor identificar exatamente os fatos históricos e a plataforma de governo a ser implementada por cada um dos dois principais candidatos, caso eleito.

Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente de Lula, era a candidata que ocupava a terceira posição nas pesquisas. No final de 2009, ela trocou o PT, partido que integrava desde sua fundação, para se juntar ao Partido Verde (PV).[5] Internacionalmente conhecida por defender a Floresta Amazônica, Marina ainda não se destacou no Brasil, obtendo sempre menos de 7% nas pesquisas de intenção de voto. Era esperado que Heloísa Helena, da Frente de Esquerda (formada por PSOL, PSTU e PCB), lançasse sua candidatura. Heloísa é ex-senadora pelo estado de Alagoas e fundou o PSOL após ser expulsa do PT em 2003 por criticar a aproximação do partido com forças de centro. Se eleita, seria a única entre os principais candidatos que poderia abandonar as políticas econômicas favoráveis ao mercado. Entretanto, Heloísa não se candidatou à presidência para tentar reconquistar sua cadeira no Senado.[6] Assim sendo, Plínio de Arruda Sampaio foi o candidato presidencial do PSOL.[6]

Quando Marina lançou sua candidatura, houve especulação na mídia de que Heloísa poderia abandonar sua candidatura para formar uma coalizão com ela. Conforme esta possibilidade era noticiada, o PSTU anunciou que se tal coalizão fosse formada, lançaria a candidatura de seu presidente José Maria de Almeida.[7] Entretanto, uma resolução aprovada pelos membros do PSOL determinava que uma coalizão seria formada caso o PV abandonasse suas alianças.[6] Esta resolução tornou muito difícil a possibilidade de uma aliança PSOL-PV, uma vez que o PV era liderado pelo filho de José Sarney, o deputado Sarney Filho, e Marina já havia dito que sua candidatura não poderia ser vista como de oposição ao projeto de Lula.[6] Uma outra facção do PV, liderada por Fernando Gabeira, era explicitamente a favor de uma aliança com Serra, o que significava que havia poucas pessoas no PV dispostas a aceitar a proposta do PSOL.[6] Conforme a Rede Brasil Atual relatou, "a coligação caminha muito mais pela vontade da pré-candidata do PV, Marina Silva, e da presidente do PSOL, Heloísa Helena, do que por aspirações de ambas as siglas".[8] Em 21 de janeiro de 2010, o grupo ligado a Heloísa Helena pôs fim às especulações lançando a pré-candidatura de Martiniano Cavalcante, líder do PSOL em Goiás.[9]

O secretário-geral do PCB nacional, Ivan Pinheiro, afirmou no programa eleitoral do partido que seria candidato à Presidência da República.[10]

O vice-presidente nacional do PTC (antigo PRN e atual Agir), Ciro Moura, afirmou no programa eleitoral do partido (ocorrido em 8 de abril de 2010) que seria candidato à Presidência da República.

Em 10 de abril de 2010 o PSOL oficializou Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato do partido à Presidência da República.

Em 27 de abril de 2010 o PSB decidiu retirar a pré-candidatura de Ciro Gomes em razão do seu baixo desempenho nas pesquisas e da grande preferência dos diretórios regionais em apoiar a pré-candidatura de Dilma Rousseff.[11] Outro pré-candidato que saiu da disputa foi o ex-governador do Paraná, Roberto Requião. Em 18 de maio de 2010, sua legenda, o PMDB, oficializou Michel Temer como vice na Chapa do PT à presidência.

Em 27 de junho de 2010 o PT do B (atual Avante) desiste da candidatura própria de Mario Oliveira para apoiar o paulista José Serra.[12]

Em 30 de junho de 2010 o PSC retira o apoio a candidatura de José Serra e adere a campanha de Dilma Rousseff. No mesmo dia, o PTC decide retirar a candidatura de Ciro Moura para apoiar a campanha da candidata do PT.[13]

Em razão de uma resolução do TSE, o PSL (atual União Brasil) desistiu de manter a candidatura de Américo de Souza[14] e o PHS (incorporado ao atual Podemos em 2019) desistiu da candidatura de Oscar Silva à Presidência da República.[14] Entretanto, aos 10 de julho de 2010, Américo de Souza registrou seu nome na disputa presidencial contra a vontade da Executiva Nacional do Partido Social Liberal(PSL), provocando uma crise dentro do mesmo. Entretanto, dias depois, em 15 de julho, o ministro do TSE, Ricardo Lewandowski, indeferiu o registro do maranhense.

Evitando adentrar a fase crítica da campanha sem se posicionar na disputa presidencial e garantindo uma maior proximidade a um eventual sucessor do presidente Lula, o presidente nacional do PP (atual Progressistas), Francisco Dornelles, anunciou no dia 14 de julho de 2010 apoio informal de seu partido à candidatura de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Como a decisão tardia não tem a chancela da convenção nacional, o PP não poderá ceder seu tempo de rádio e TV para a coligação de partidos que apoia a candidatura Dilma.[15]

O primeiro debate eleitoral entre os principais candidatos à presidência aconteceu no dia 5 de Agosto de 2010 e foi promovido em São Paulo pela Rede Bandeirantes de Televisão. Estiveram presentes a candidata mineira Dilma Rousseff, os paulistas José Serra (PSDB) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), e a acriana Marina Silva (PV). Apesar da pouca participação, o candidato do PSOL foi um dos mais comentados em mídias sociais como Twitter.[16]

Lista dos candidatos[editar | editar código-fonte]

Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem alfabética de candidatos.

Candidato(a) Último cargo político Partido e número Candidato(a) a vice Coligação Tempo no
horário eleitoral
Dilma Rousseff Dilma Rousseff Ministra-chefe da
Casa Civil
do
Brasil
(2005–2010)
PT — 13 Michel Temer
(PMDB)
Para o Brasil seguir mudando
(PT, PMDB, PDT, PCdoB, PSB, PR, PRB, PSC, PTC e PTN)
10m 39s
Ivan Pinheiro Cristovam Buarque Sem
cargo
político
anterior
PCB — 21 Edmilson Costa
(PCB)
Sem
coligação
0m 56s
José Maria Eymael José Maria Eymael Deputado federal
por
São Paulo
(1986–1995)
PSDC — 27 José Paulo Neto
(PSDC)
Sem
coligação
0m 56s
José Serra José Serra Governador
de
São Paulo
(2007–2010)
PSDB — 45 Indio da Costa
(DEM)
O Brasil pode mais
(PSDB, DEM, PPS, PMN, PTdoB e PTB)
7m 19s
Levy Fidelix Levy Fidelix Sem
cargo
político
anterior
PRTB — 28 Luiz Eduardo Duarte
(PRTB)
Sem
coligação
0m 56s
Marina Silva Marina Silva Senadora
pelo
Acre
(1995–2011)
PV — 43 Guilherme Leal
(PV)
Sem
coligação
1m 23s
Plínio de Arruda Sampaio Plínio de Arruda Sampaio Deputado federal
por
São Paulo
(1985–1991)
PSOL — 50 Hamilton Assis
(PSOL)
Sem
coligação
1m 02s
Rui Costa
Pimenta
Rui Costa Pimenta Sem
cargo
político
anterior
PCO — 29 Edson Dorta Silva
(PCO)
Sem
coligação
0m 56s
Zé Maria Zé Maria Sem
cargo
político
anterior
PSTU — 16 Cláudia Durans
(PSTU)
Sem
coligação
0m 56s

Campanha[editar | editar código-fonte]

A campanha oficial começou em 6 de julho de 2010. O Tribunal Superior Eleitoral aceitou a candidatura de todos os nove candidatos. De acordo com as diretrizes do TSE, uma vez que a campanha oficial teve início, os candidatos estão autorizados a participar de passeatas, carreatas, e utilizar caminhões de som para pedir votos e distribuir panfletos.[17] Entretanto, estão proibidos de distribuir camisetas, bonés, e brindes como chaveiros e canetas. Comícios são permitidos, porém concertos de música são proibidos. Os candidatos não estão autorizados a fazer propagandas em postes, pontes, clubes, e outros locais de uso comum.[17] Anúncios de outdoors são proibidos, bem como participação na inauguração de instalações públicas.[17]

Questões[editar | editar código-fonte]

Questões polêmicas[editar | editar código-fonte]

Durante a campanha, especialmente no segundo turno, o embate entre os candidatos mais votados Dilma Rousseff e José Serra tornou-se mais acirrado. Algumas questões foram recorrentes nesta fase - na propaganda gratuita na TV, na Internet e outros meios de comunicação -, especialmente: comparação entre os governos Lula e FHC, descriminalização do aborto no Brasil, atuação de Serra e Dilma durante a ditadura militar, religião, comparação entre as propostas de campanha e a ação efetiva dos candidatos quando investidos em cargos públicos, casamento e união civil entre pessoas do mesmo sexo, identificação da autoria das ações de governo defendidas por ambos os candidatos, privatização e tamanho do Estado brasileiro, política de gestão da Petrobras e das reservas de petróleo do pré-sal, reforma da previdência, reforma política, Programa de Aceleração do Crescimento, ação social do governo para erradicação da pobreza. A manipulação de informações pelos comitês de campanha e pelos apoiadores de um lado e de outro, especialmente na Internet, tornou difícil para os eleitores julgarem o que seriam os fatos verdadeiros e os boatos falsos associados a essas questões polêmicas.

Saúde pública[editar | editar código-fonte]

Uma das principais questões na saúde pública, debatidas bem antes da eleição, levantada pela campanha de Rousseff, é a questão do crack.[18] Como resposta à campanha dela, Serra disse que estabeleceria clínicas para tratar dependentes.[19] Também disse que entregaria mais de 150 clínicas de especialidade médica em dois anos.[19] Rousseff disse que expandiria medidas atualmente implementadas no governo Lula.[19] Ela também defendeu a necessidade de produção nacional e distribuição de remédios, através do aumento do investimento público.[19] Marina defendeu o foco em prevenção de doenças.[19]

Educação[editar | editar código-fonte]

Serra se comprometeu a investir na infraestrutura do ensino fundamental em escolas públicas, enquanto Rousseff disse que erradicar o analfabetismo é sua maior prioridade.[19] Ela também propôs a criação de um Sistema Nacional de Educação Articulado para reformular os mecanismos empregados na gestão do setor.[19] Marina disse que seu foco era investir intensivamente em todos os níveis da educação formal. Ela também defendeu a ampliação ao acesso às tecnologias e a adoção de linhas centrais a serem abordadas pelos educadores.[19]

Prosperidade[editar | editar código-fonte]

Serra se comprometeu a manter o Bolsa Família, alegando que seria ampliado através de auxílio aos jovens que fazem cursos de formação profissional.[19] Dilma disse que vai expandir o programa, defendendo o "fortalecimento institucional" do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o que significa que o ministério será responsável pela integração de todas as políticas sociais do governo.[19] Marina defende uma "terceira geração de bem-estar social", o que seria alcançado através de parcerias com o setor privado e da estruturação de mais projetos sociais.[19]

Trabalho[editar | editar código-fonte]

Serra comprometeu-se a ampliar as escolas técnicas, a fim de criar mais empregos.[19] Também disse que melhorar a infraestrutura de serviços públicos seria uma ferramenta para a criação de novos empregos.[19] Rousseff defendeu a manutenção das políticas econômicas do governo Lula, mas também prometeu realizar uma reforma fiscal, a fim de avaliar as despesas dos trabalhadores.[19] Marina prometeu a criação dos green jobs, através de incentivos fiscais para empresas amigáveis ambientalmente, a fim de reduzir a emissão e o consumo de dióxido de carbono.[19]

Segurança[editar | editar código-fonte]

Embora não tenha sido incluída no seu plano de governo, a principal proposta de Serra para a segurança pública é a criação do Ministério de Segurança Pública.[19] Por outro lado, Rousseff prometeu expandir o atual Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania para todo o país.[19] Ela também prometeu a criação de um Fundo Constitucional de Segurança Pública, o que daria aumentos aos salários dos policias em todo o país.[19] Marina defendeu a criação de uma "nova estrutura institucional para segurança pública", o que combinaria o trabalho da polícia com investimentos em políticas de prevenção.[19]

Debates[editar | editar código-fonte]

Dilma Rousseff
PT
José Serra
PSDB
Marina Silva
PV
Plínio de Arruda Sampaio
PSOL
Os quatro presidenciáveis em 2010 que participaram de debates televisionados, a maioria simultaneamente

Para a eleição presidencial de 2010, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou três debates televisionados, além de um debate pela internet sem precedentes, que foi realizado pelo Universo Online e Folha de S. Paulo em 18 de agosto.[20]

Segundo as diretrizes do TSE, os candidatos cujos partidos não são representados na câmara mais baixa do Congresso Nacional não podem participar de debates televisivos.[21] Tais candidatos contestam essa decisão, a fim de pode participar dos debates.[21]

O primeiro debate presidencial foi realizado em 5 de agosto, na Rede Bandeirantes.[20] O segundo debate foi realizado em 18 de agosto pelo portal da internet UOL e o jornal Folha de S. Paulo. Foi o primeiro debate presidencial transmitido exclusivamente através da internet na história do país.

Programa eleitoral[editar | editar código-fonte]

De acordo com a lei eleitoral, todas as redes de acesso gratuito de televisão e rádio devem reservar dois programas de 50 minutos por dia[22] de 17 de agosto até 30 de setembro de 2010. O tempo reservado a cada um dos candidatos é determinado com base no número de assentos ocupados pelos partidos que correspondem a sua coligação na Câmara dos Deputados. Os programas eleitorais são considerados uma ferramenta-chave de campanha no Brasil, onde a televisão e o rádio são as principais fontes de informação para muitos eleitores.[22] O horário eleitoral gratuito também inclui candidatos concorrendo a cargos como Governador, Deputados Estadual e Federal, e Senador.[22] Os partidos também são autorizados a fazer seis anúncios de 30 segundos por dia.[22]

Os programas eleitorais televisivos de José Serra foram criticados por focar-se muito nas questões de saúde pública; o correspondente do jornal Financial Times Jonathan Wheatley disse que ele "pensa que está concorrendo para ministro da saúde".[23] Por outro lado, os programas de Dilma Rousseff foram bem avaliados pelo seu profissionalismo e qualidade de produção,[23] enquanto os programas de Marina Silva foram criticados por sua falta de coesão.[24] O jornalista Ricardo Noblat comentou em seu weblog que seu primeiro programa televisivo pareceu mais "um documentário da BBC sobre meio-ambiente" do que um programa eleitoral.[24] Serra foi também alvo de críticas por Marina no debate UOL/Folha pelo uso de um cenário de favela em seu programa, enquanto São Paulo ainda tem muitas favelas.[25] Após a exibição do segundo programa de Serra, a cantora Elba Ramalho, que teve uma de suas músicas reproduzidas no programa, divulgou uma nota afirmando que não gravou o jingle usado pelo candidato, e que não é a sua voz que consta no programa.[26] Embora ela publicamente tenha apoiado Serra em 2002, declarou-se neutra na eleição.[26]

O primeiro programa televisionado de Serra também foi alvo de chacota pelos usuários da rede social Twitter sobre um trocadilho ambíguo não intencional que disse.[27] No vídeo, publicado mais de 24 vezes no Google Video, ele cita exemplos de pessoas que se beneficiaram de suas experiências em cargos públicos.[27] No entanto, para exemplificar, usou a preposição como, que pode ser usada tanto com esse sentido, quanto como a forma flexionada do verbo "comer", que é uma conotação negativa para "ter relações sexuais com".[27]

De acordo com uma pesquisa conduzida pelo Instituto do Censo de 20 a 22 de agosto, 42,9% dos votantes alegaram que estão assistindo e ouvindo ao programa eleitoral em ambos rádio e TV.[28] Dilma teve os melhores programas eleitorais para 56% dos entrevistados, enquanto o programa de Serra teve preferência de 34%.[28] Os programas de Marina foram escolhidos como melhor por apenas 7,5% deles.[28]

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

Segundo turno[editar | editar código-fonte]

Principais convenções[editar | editar código-fonte]

  • Marina Silva – em 10 de junho de 2010, anunciou oficialmente sua candidatura à Presidência da República em uma convenção do Partido Verde.[29]
  • José Serra – oficializou sua candidatura à Presidência em 12 de junho de 2010.[30] O vice da chapa, Indio da Costa, foi anunciado em 30 de junho de 2010.[31]
  • Dilma Rousseff – em votação simbólica, a candidata do PT oficializou sua candidatura à Presidência da República em 13 de junho de 2010, em convenção da qual participou o vice da chapa, o deputado Michel Temer, do PMDB.[32]
  • Plínio de Arruda Sampaio – o pré-candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, teve sua candidatura à Presidência da República oficializada em 30 de junho de 2010. Sem acordo com o PCB, o pedagogo Hamilton Assis, do PSOL baiano, foi escolhido vice de Plínio.

Pesquisas de opinião[editar | editar código-fonte]

De acordo com a maioria das pesquisas de opinião iniciais, José Serra liderava a disputa contra Dilma Rousseff, situação que se alterou ao longo da campanha, em especial com as aparições dos candidatos na mídia, conforme demonstra o quadro abaixo. A partir do dia 1 de janeiro de 2010, as pesquisas de intenção de voto são registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após casos polêmicos, como o vazamento na receita e o escândalo na Casa Civil terem sido usados contra a candidata Dilma Rousseff que lidera, apenas Marina Silva e José Serra passaram a crescer nas pesquisas, tendo Marina as maiores altas.

Data Instituto Candidato Nenhum /
Não sabe
Dilma Rousseff (PT) Ivan Pinheiro (PCB) José Maria Eymael (PSDC) José Serra (PSDB) Levy Fidelix (PRTB) Marina Silva (PV) Plínio Arruda Sampaio (PSOL) Rui Costa Pimenta (PCO) Zé Maria (PSTU)
27 de março de 2008 Datafolha[33] 3%
38%
25%
28 de novembro de 2008 Datafolha[33] 8%
41%
21%
19 de março de 2009 Datafolha[33] 11%
41%
21%
28 de maio de 2009 Datafolha[33] 16%
38%
21%
9 de junho de 2009 CNI / Ibope[34] 18%
38%
25%
16 de agosto de 2009 Datafolha[35] 17%
38%
3%
18%
18 de agosto de 2009 Vox Populi / Band[33][36] 21%
30%
20%
8 de setembro de 2009 CNT / Sensus[33][37] 19%
39.5%
4.8%
27%
1 de novembro de 2009 Vox Populi / Band[33][38] 19%
36%
3%
23%
16-20 de novembro de 2009 CNT / Sensus[33][39] 23,5%
40,5%
8,1%
28%
26-30 de novembro de 2009 Ibope[33][40] 17%
38%
6%
25%
04-7 de dezembro de 2009 Vox Populi[33][41] 20%
43%
10%
27%
14-18 de dezembro de 2009 Datafolha[33][41] 26%
40%
11%
22%
14-17 de janeiro de 2010 Vox Populi / Band[33][42] 29%
38%
8%
22%
25-29 de janeiro de 2010 CNT / Sensus[33][43] 28,5%
40,7%
9,5%
21,4%
6-9 de fevereiro de 2010 Ibope[33] 28%
41%
10%
21%
24-25 de fevereiro de 2010 Datafolha[33][44] 31%
38%
10%
21%
6-10 de março de 2010 CNI / Ibope[33][45] 33%
38%
8%
20%
25-26 de março de 2010 Datafolha[33][46] 29%
39%
9%
18%
30-31 de março de 2010 Vox Populi / Band[33][47] 33%
38%
7%
22%
05-9 de abril de 2010 Sintrapav / Sensus[33][48] 34%
36,8%
10,6%
18,6%
15-16 de abril de 2010 Datafolha[33][49] 29%
0% 40%
11%
0% 1% 17%
13-18 de abril de 2010 Ibope[33][50] 32%
40%
9%
20%
08-13 de maio de 2010 Vox Populi / Band[51] 38%
35%
8%
19%
10-14 de maio de 2010 CNT / Sensus[52] 35,7%
1,1% 33,2% 0,1% 7,3% 0,4% 0,2% 0,4% 20,6%
20-21 de maio de 2010 Datafolha[53][54] 36%
1% 36% 0% 10% 0% 0% 1% 15%
31/05-3 de junho de 2010 Ibope[55] 37%
37%
9%
17%
18-23 de junho de 2010 Ibope[56] 38,2% 0,2% 0,2% 32,3% 0,3% 7,0% 0%
0,2% 20,1%
24-26 de junho de 2010 Vox Populi / Band[57] 40%
35%
8%
16%
30/06-1 de julho de 2010 Datafolha[58] 38%
39%
10%
14%
27-30 de junho de 2010 Ibope[59] 39%
39%
10%
13%
17-20 de julho de 2010 Vox Populi[60] 41%
33%
8%
17%
20-23 de julho de 2010 Datafolha[61] 36%
1% 37%
10% 1%
10%
23-30 de julho de 2010 Ibope[62] 39%
34%
7%
19%
31 de julho de 20102 de agosto de 2010 CNT / Sensus[63] 41,6% 0,1% 0,5% 31,6% 0,1% 8,5% 1,7% 0,1% 1,9% 14,3%
02-5 de agosto de 2010 Ibope[64] 39% 0% 0% 34% 0% 8% 0% 0% 0% 19%
07-10 de agosto de 2010 Vox Populi[65] 45% 0% 0% 29% 0% 8% 0% 0% 0% 12%
09-12 de agosto de 2010 Datafolha[66] 41% 0% 0% 33% 0% 10% 0% 0% 0% 14%
20 de agosto de 2010 Datafolha[67] 47% 0% 0% 30% 0% 9% 0% 0% 0% 12%
20-22 de agosto de 2010 CNT / Sensus[68] 46% 0% 0,3% 28,1% 0% 8,1% 0,4% 0,2% 0,4% 16,8%
23-24 de agosto de 2010 Datafolha[69] 49% 0% 0% 29% 0% 9% 0% 0% 0% 12%
24-26 de agosto de 2010 Ibope[70] 51% 0% 0% 27% 0% 7% 0% 0% 0% 14%
1 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[71] 51% 0% 0% 25% 0% 9% 0% 0% 0% 15%
2 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[72] 51% 0% 0% 25% 0% 9% 0% 0% 0% 15%
3 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[73] 52% 0% 0% 24% 0% 8% 0% 0% 0% 15%
4 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[74] 53% 0% 0% 24% 0% 8% 0% 0% 0% 14%
5 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[75] 53% 0% 0% 24% 0% 8% 0% 0% 0% 14%
6 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[76] 55% 0% 0% 22% 0% 8% 0% 0% 0% 14%
7 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[77] 56% 0% 0% 21% 0% 8% 0% 0% 0% 14%
8 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[78] 54% 0% 0% 21% 0% 9% 0% 0% 0% 15%
9 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[79] 53% 0% 0% 21% 0% 9% 0% 0% 0% 16%
10 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[80] 53% 0% 0% 22% 0% 9% 0% 0% 0% 15%
11 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[81] 52% 0% 0% 23% 0% 9% 0% 0% 0% 14%
12 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[82] 53% 0% 0% 23% 0% 9% 0% 0% 0% 15%
13 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[83] 54% 0% 0% 22% 0% 8% 0% 0% 0% 15%
14 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[84] 53% 0% 0% 22% 0% 8% 0% 0% 0% 16%
13-15 de setembro de 2010 Datafolha[85] 51% 0% 0% 27% 0% 11% 0% 0% 0% 11%
15 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[86] 52% 0% 0% 22% 0% 9% 0% 0% 0% 17%
16 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[87] 51% 0% 0% 23% 0% 9% 0% 0% 0% 17%
14-16 de setembro de 2010 Ibope[88] 51% 0% 0% 25% 0% 11% 0% 0% 0% 12%
17 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[89] 51% 0% 0% 23% 0% 9% 0% 0% 0% 17%
18 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[90] 51% 0% 0% 24% 0% 9% 0% 0% 0% 16%
19 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[91] 53% 0% 0% 24% 0% 9% 0% 0% 0% 13%
20 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[92] 53% 0% 0% 23% 0% 9% 0% 0% 0% 14%
21 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[93] 52% 0% 0% 25% 0% 9% 0% 0% 0% 13%
21-22 de setembro de 2010 Datafolha[94] 49% 0% 0% 28% 0% 13% 0% 0% 0% 8%
22 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[95] 51% 0% 0% 24% 0% 10% 0% 0% 0% 14%
21-23 de setembro de 2010 Ibope[96] 50% 0% 0% 28% 0% 12% 0% 0% 0% 10%
23 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[97] 51% 0% 0% 24% 0% 10% 0% 0% 0% 15%
24 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[98] 50% 0% 0% 24% 0% 10% 0% 0% 0% 15%
25 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[99] 50% 0% 0% 23% 0% 11% 0% 0% 0% 15%
26 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[100] 49% 0% 0% 24% 0% 12% 0% 0% 0% 14%
27 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[101] 49% 0% 0% 24% 0% 13% 0% 0% 0% 13%
27 de setembro de 2010 Datafolha[102] 46% 0% 0% 28% 0% 14% 0% 0% 0% 12%
28 de setembro de 2010 Tracking Vox/Band/iG[103] 49% 0% 0% 25% 0% 12% 0% 0% 0% 12%

Resultados[editar | editar código-fonte]

Resultado final da eleição presidencial[editar | editar código-fonte]

Candidato(a) Vice 1º turno
3 de outubro de 2010
2º turno
31 de outubro de 2010
Votação
Fonte: TSE
Total Porcentagem Total Porcentagem
Dilma Rousseff (PT) Michel Temer (PMDB) 47 651 434 46,91% 55 752 529 56,05%
José Serra (PSDB) Indio da Costa (DEM) 33 132 283 32,61% 43 711 388 43,95%
Marina Silva (PV) Guilherme Leal (PV) 19 636 359 19,33%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) Hamilton Assis (PSOL) 886 816 0,87%
José Maria Eymael (PSDC) José Paulo da Silva Neto (PSDC) 89 350 0,09%
José Maria de Almeida (PSTU) Cláudia Durans (PSTU) 84 609 0,08%
Levy Fidélix (PRTB) Luiz Eduardo Ayres Duarte (PRTB) 57 960 0,06%
Ivan Pinheiro (PCB) Edmilson Costa (PCB) 39 136 0,04%
Rui Costa Pimenta (PCO) Edson Dorta Silva (PCO) 12 206 0,01%
Total de votos válidos 101 590 153 91,36% 99 463 917 93,30%
→ Votos em branco 3 479 340 3,13% 2 452 597 2,30%
→ Votos nulos 6 124 254 5,51% 4 689 428 4,40%
Total 111 193 747 81,88% 106 606 214 78,50%
Abstenções 24 610 296 18,12% 29 197 152 21,50%
Total de inscritos 135 804 433 100,00% 135 804 433 100,00%
Relação da população nacional ao total de votos válidos 198 614 207 ~51,14% 198 614 207 ~50,07%
Relação da população nacional ao total de inscritos 198 614 207 ~68,37% 198 614 207 ~68,37%
  Eleita

Primeiro turno[editar | editar código-fonte]

  • Dilma Rousseff (PT) venceu em dezoito estados, predominantemente nas regiões Norte e Nordeste, José Serra (PSDB) venceu em oito estados e Marina Silva (PV) venceu unicamente no Distrito Federal.
  • Nas eleições por votantes fora do Brasil, Serra venceu em 39 países, com 33 850 votos (40,26%) Dilma venceu em 38 países, com 30 950 votos (36,77%), e Marina venceu em 7 países, com 17 208 votos (20,44%); os restante dos candidatos acumulou 2 141 votos (2,53%). No Congo, houve empate entre Serra e Dilma, ambos com 6 votos.
  • Confirmado segundo turno entre os candidatos à presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Segundo os resultados do primeiro turno:
  Unidades federativas onde Dilma venceu.
  Unidades federativas onde Serra venceu.
  Unidade federativa onde Marina venceu.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Estados vencidos por Dilma Rousseff
Estados vencidos por José Serra
Estados vencidos por Marina Silva
Estado Eleitorado Abstenção % Dilma % Serra % Marina % Outros % Votos brancos % Votos nulos %
 Acre &0000000000470445.000000470 445 &0000000000106879.000000106 879 22,72% &0000000000082732.00000082 732 23,92% &0000000000180252.000000180 252 52,13% &0000000000081081.00000081 081 23,45% &0000000000001734.0000001 734 0,51% &0000000000003812.0000003 812 1,05% &0000000000013920.00000013 920 3,83%
 Alagoas &0000000002033483.0000002 033 483 &0000000000449639.000000449 639 22,11% &0000000000709844.000000709 844 50,92% &0000000000508232.000000508 232 36,46% &0000000000160380.000000160 380 11,50% &0000000000015623.00000015 623 1,12% &0000000000057821.00000057 821 3,65% &0000000000131944.000000131 944 8,33%
 Amapá &0000000000420331.000000420 331 &0000000000062539.00000062 539 14,88% &0000000000161443.000000161 443 47,38% &0000000000072774.00000072 774 21,36% &0000000000101243.000000101 243 29,71% &0000000000005280.0000005 280 1,54% &0000000000003630.0000003 630 1,01% &0000000000013422.00000013 422 3,75%
 Amazonas &0000000002028122.0000002 028 122 &0000000000406174.000000406 174 20,03% &0000000000991128.000000991 128 64,98% &0000000000129190.000000129 190 8,47% &0000000000392170.000000392 170 25,71% &0000000000012686.00000012 686 0,84% &0000000000021312.00000021 312 1,31% &0000000000075462.00000075 462 4,65%
Bahia Bahia &0000000009544368.0000009 544 368 &0000000002057633.0000002 057 633 21,56% &0000000004188099.0000004 188 099 62,62% &0000000001403153.0000001 403 153 20,98% &0000000001052674.0000001 052 674 15,74% &0000000000043975.00000043 975 0,66% &0000000000221801.000000221 801 2,96% &0000000000577033.000000577 033 7,71%
 Ceará &0000000005878066.0000005 878 066 &0000000001178631.0000001 178 631 20,05% &0000000002783451.0000002 783 451 66,30% &0000000000686891.000000686 891 16,36% &0000000000686770.000000686 770 16,36% &0000000000041399.00000041 399 0,99% &0000000000140365.000000140 365 2,99% &0000000000360559.000000360 559 7,67%
 Espírito Santo &0000000002521991.0000002 521 991 &0000000000438946.000000438 946 17,40% &0000000000717417.000000717 417 37,25% &0000000000682590.000000682 590 35,44% &0000000000505734.000000505 734 26,26% &0000000000020150.00000020 150 1,05% &0000000000062569.00000062 569 3,00% &0000000000094585.00000094 585 4,54%
 Distrito Federal &0000000001833942.0000001 833 942 &0000000000283177.000000283 177 15,44% &0000000000462441.000000462 441 31,74% &0000000000354070.000000354 070 24,30% &0000000000611362.000000611 362 41,96% &0000000000029186.00000029 186 2,01% &0000000000033674.00000033 674 2,17% &0000000000060032.00000060 032 3,87%
 Goiás &0000000004058912.0000004 058 912 &0000000000729276.000000729 276 17,97% &0000000001301985.0000001 301 985 42,23% &0000000001217203.0000001 217 203 39,48% &0000000000529694.000000529 694 17,18% &0000000000033911.00000033 911 1,10% &0000000000084858.00000084 858 2,55% &0000000000161985.000000161 985 4,86%
 Maranhão &0000000004320748.0000004 320 748 &0000000001035648.0000001 035 648 23,97% &0000000002079650.0000002 079 650 70,65% &0000000000444145.000000444 145 15,09% &0000000000400048.000000400 048 13,59% &0000000000019936.00000019 936 0,69% &0000000000067827.00000067 827 2,06% &0000000000273494.000000273 494 8,33%
 Mato Grosso &0000000002094032.0000002 094 032 &0000000000438820.000000438 820 20,96% &0000000000659771.000000659 771 42,94% &0000000000678614.000000678 614 44,16% &0000000000184339.000000184 339 12,00% &0000000000013869.00000013 869 0,91% &0000000000032728.00000032 728 1,98% &0000000000085891.00000085 891 5,19%
 Mato Grosso do Sul &0000000001700912.0000001 700 912 &0000000000308448.000000308 448 18,13% &0000000000518877.000000518 877 39,86% &0000000000551296.000000551 296 42,35% &0000000000219812.000000219 812 16,88% &0000000000011864.00000011 864 0,90% &0000000000026786.00000026 786 1,92% &0000000000063829.00000063 829 4,58%
 Minas Gerais &0000000014513934.00000014 513 934 &0000000002675492.0000002 675 492 18,43% &0000000005067399.0000005 067 399 46,98% &0000000003317872.0000003 317 872 30,76% &0000000002291502.0000002 291 502 21,25% &0000000000108815.000000108 815 1,02% &0000000000418468.000000418 468 3,53% &0000000000634386.000000634 386 5,36%
Pará Pará &0000000004763456.0000004 763 456 &0000000001008763.0000001 008 763 21,18% &0000000001699799.0000001 699 799 47,93% &0000000001336887.0000001 336 887 37,70% &0000000000474841.000000474 841 13,39% &0000000000035057.00000035 057 0,99% &0000000000066727.00000066 727 1,78% &0000000000141361.000000141 361 3,76%
 Paraíba &0000000002738313.0000002 738 313 &0000000000506052.000000506 052 18,48% &0000000001031185.0000001 031 185 53,21% &0000000000551053.000000551 053 28,43% &0000000000341916.000000341 916 17,64% &0000000000013832.00000013 832 0,71% &0000000000080528.00000080 528 3,61% &0000000000213747.000000213 747 9,58%
 Paraná &0000000007597999.0000007 597 999 &0000000001250376.0000001 250 376 16,46% &0000000002311239.0000002 311 239 38,94% &0000000002607664.0000002 607 664 43,94% &0000000000944402.000000944 402 15,91% &0000000000071696.00000071 696 1,22% &0000000000163486.000000163 486 2,58% &0000000000249136.000000249 136 3,92%
 Pernambuco &0000000006256213.0000006 256 213 &0000000001214277.0000001 214 277 19,41% &0000000002748751.0000002 748 751 61,74% &0000000000773374.000000773 374 17,37% &0000000000903655.000000903 655 20,30% &0000000000026152.00000026 152 0,59% &0000000000204176.000000204 176 4,05% &0000000000385828.000000385 828 7,65%
 Piauí &0000000002261862.0000002 261 862 &0000000000448538.000000448 538 19,83% &0000000001088205.0000001 088 205 67,09% &0000000000339445.000000339 445 20,93% &0000000000185107.000000185 107 11,41% &0000000000009284.0000009 284 0,58% &0000000000036380.00000036 380 2,01% &0000000000154903.000000154 903 8,54%
 Rio de Janeiro &0000000011584083.00000011 584 083 &0000000002011597.0000002 011 597 17,37% &0000000003739632.0000003 739 632 43,76% &0000000001925166.0000001 925 166 22,53% &0000000002693130.0000002 693 130 31,52% &0000000000187147.000000187 147 2,19% &0000000000368193.000000368 193 3,85% &0000000000659218.000000659 218 6,89%
 Rio Grande do Norte &0000000002245135.0000002 245 135 &0000000000367434.000000367 434 16,37% &0000000000846416.000000846 416 51,76% &0000000000460107.000000460 107 28,14% &0000000000313360.000000313 360 19,16% &0000000000015280.00000015 280 0,93% &0000000000075552.00000075 552 4,02% &0000000000166966.000000166 966 8,89%
 Rio Grande do Sul &0000000008107550.0000008 107 550 &0000000001204648.0000001 204 648 14,86% &0000000003007263.0000003 007 263 46,95% &0000000002600389.0000002 600 389 40,59% &0000000000725580.000000725 580 11,33% &0000000000072529.00000072 529 1,13% &0000000000266304.000000266 304 3,86% &0000000000230837.000000230 837 3,34%
 Rondônia &0000000001078348.0000001 078 348 &0000000000231905.000000231 905 21,51% &0000000000321464.000000321 464 40,73% &0000000000358389.000000358 389 45,40% &0000000000100292.000000100 292 12,71% &0000000000009196.0000009 196 1,16% &0000000000016532.00000016 532 1,95% &0000000000040144.00000040 144 4,75%
 Roraima &0000000000271596.000000271 596 &0000000000037980.00000037 980 13,98% &0000000000063927.00000063 927 28,72% &0000000000113601.000000113 601 51,03% &0000000000041784.00000041 784 18,77% &0000000000003309.0000003 309 1,49% &0000000000002725.0000002 725 1,17% &0000000000008270.0000008 270 3,54%
 Santa Catarina &0000000004536718.0000004 536 718 &0000000000636654.000000636 654 14,03% &0000000001402566.0000001 402 566 38,71% &0000000001658161.0000001 658 161 45,77% &0000000000507017.000000507 017 13,99% &0000000000055385.00000055 385 1,53% &0000000000110605.000000110 605 2,84% &0000000000166330.000000166 330 4,26%
 São Paulo &0000000030289723.00000030 289 723 &0000000004979456.0000004 979 456 16,44% &0000000008740949.0000008 740 949 37,31% &0000000009524050.0000009 524 050 40,66% &0000000004865828.0000004 865 828 20,77% &0000000000295472.000000295 472 1,26% &0000000000856433.000000856 433 3,38% &0000000001027535.0000001 027 535 4,06%
 Sergipe &0000000001425334.0000001 425 334 &0000000000240465.000000240 465 16,87% &0000000000506802.000000506 802 47,67% &0000000000404584.000000404 584 38,05% &0000000000141033.000000141 033 13,26% &0000000000010835.00000010 835 1,01% &0000000000043054.00000043 054 3,63% &0000000000078561.00000078 561 6,63%
 Tocantins &0000000000947906.000000947 906 &0000000000175262.000000175 262 18,49% &0000000000362383.000000362 383 50,98% &0000000000198979.000000198 979 27,99% &0000000000146151.000000146 151 20,56% &0000000000003351.0000003 351 0,47% &0000000000009951.0000009 951 1,29% &0000000000051829.00000051 829 6,71%
Total &0000000135804433.000000135 804 433 &0000000024610296.00000024 610 296 18,12% &0000000047651434.00000047 651 434 46,91% &0000000033132283.00000033 132 283 32,61% &0000000019636359.00000019 636 359 19,33% &0000000001170077.0000001 170 077 1,15% &0000000003479340.0000003 479 340 3,13% &0000000006124254.0000006 124 254 5,51%

No mundo (diáspora brasileira)[editar | editar código-fonte]

Mapa do resultado da eleição presidencial brasileira no mundo.
  Países onde Dilma obteve a maioria dos votos.
  Países onde Serra obteve a maioria dos votos.
  Países onde Marina obteve a maioria dos votos.
Países/territórios onde Dilma Rousseff obteve a maioria dos votos
Países/territórios onde José Serra obteve a maioria dos votos
Países/territórios onde Marina Silva obteve a maioria dos votos
País/território Dilma Rousseff José Serra Marina Silva Outros
candidatos
Referência
 Argélia 10 6 3 0 [104]
 Angola 78 46 27 2 [104]
 Argentina 1 348 590 327 42 [104]
 Austrália 117 248 145 18 [104]
 Áustria 147 168 118 15 [104]
 Bélgica 464 301 290 28 [104]
 Bolívia 323 510 116 34 [104]
 Canadá 1,067 1 829 983 61 [104]
Cabo Verde Cabo Verde 24 5 10 0 [104]
 Chile 345 458 124 23 [104]
China (HK) 17 32 18 4 [104]
 China 42 116 36 7 [104]
Taiwan Taiwan 6 24 0 1 [104]
 Colômbia 93 133 36 7 [104]
República do Congo 6 6 4 0 [104]
 República Democrática do Congo 8 7 4 1 [104]
Costa Rica 88 131 60 8 [104]
Costa do Marfim 29 4 3 1 [104]
 Cuba 195 11 14 7 [104]
 Chéquia 24 23 13 0 [104]
 Dinamarca 126 68 67 10 [104]
República Dominicana 49 60 14 1 [104]
Timor-Leste 26 9 40 1 [104]
Equador 95 94 22 4 [104]
 Egito 21 10 11 0 [104]
El Salvador 36 21 10 0 [104]
 Finlândia 38 47 36 6 [104]
 França 964 618 462 41 [105]
França Guiana Francesa 992 496 294 21 [104]
Gabão 17 2 3 1 [104]
 Alemanha 1 133 1 166 828 111 [104]
 Grécia 112 69 20 7 [104]
 Guatemala 39 45 16 2 [104]
Guiné-Bissau 18 7 22 1 [104]
Guiana 9 12 8 2 [104]
Honduras 26 49 13 6 [104]
 Hungria 33 23 10 6 [104]
 Índia 6 4 8 0 [104]
Indonésia 1 6 2 0 [104]
 Irlanda 29 48 25 1 [104]
 Israel 17 57 19 2 [106]
 Itália 2 804 1 573 1 006 206 [104]
 Jamaica 17 3 2 0 [104]
 Japão 1 726 3 248 772 204 [104]
Jordânia 92 31 10 20 [104]
 Quênia 5 4 6 0 [104]
Kuwait 10 9 7 0 [104]
Líbano 368 171 47 35 [104]
 Malásia 7 16 8 0 [104]
 México 147 216 46 6 [104]
 Marrocos 9 1 4 0 [104]
 Moçambique 95 51 55 2 [104]
 Países Baixos 389 332 282 18 [104]
 Nova Zelândia 9 22 14 3 [107]
Nicarágua 56 23 5 5 [104]
Nigéria 7 13 0 0 [104]
 Noruega 111 58 71 4 [104]
 Panamá 106 173 34 9 [104]
 Paraguai 1 007 1 067 185 30 [104]
 Peru 127 193 56 18 [104]
Filipinas 0 0 0 0 [104]
 Polónia 17 16 15 1 [104]
Portugal Portugal 4 193 2 153 1 080 92 [104]
 Catar 19 26 16 1 [104]
Roménia 5 10 14 0 [104]
 Rússia 8 11 7 6 [104]
Arábia Saudita 7 16 3 0 [104]
Senegal 16 3 20 2 [104]
 Sérvia 8 6 3 5 [104]
Singapura Singapura 12 105 17 3 [104]
África do Sul 78 101 66 9 [104]
Coreia do Sul Coreia do Sul 6 20 2 1 [104]
Espanha 972 605 369 56 [104]
Suriname 148 89 37 2 [104]
 Suécia 287 189 133 15 [104]
Suíça 1 496 1 188 940 104 [104]
Síria Síria 37 7 3 5 [104]
 Tailândia 8 22 9 0 [104]
 Tunísia 2 7 8 1 [104]
 Turquia 3 10 0 0 [104]
 Emirados Árabes Unidos 13 19 4 0 [104]
 Reino Unido 1 106 1 152 782 70 [108]
 Estados Unidos 6 300 12 820 6 620 620 [104]
Uruguai 409 289 152 30 [104]
 Venezuela 149 198 24 2 [104]
Cisjordânia 341 25 13 74 [106]
Total 30 950 33 850 17 208 2 141 [104]

Segundo turno[editar | editar código-fonte]

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Estados onde Dilma Rousseff obteve a maioria dos votos
Estados onde José Serra obteve a maioria dos votos
Estado Eleitorado Abstenção % Dilma % Serra % Votos em branco % Votos nulos %
 Acre 470.560 134.317 28,54% 96.969 30,33% 222.766 69,67% 3 563 1,06% 12 585 3,75%
 Alagoas 2.033.518 536.872 26,40% 737.236 53,63% 637.368 46,37% 32.120 2,15% 89.922 6,01%
 Amapá 420.349 81.796 19,46% 198.644 62,66% 118.360 37,34% 4.443 1,31%% 17.106 5,05%
 Amazonas 2.028.239 543.726 26,81% 1 141.607 80,57% 275.333 19,43% 30.369 2,05% 37.204 2,51%
Bahia Bahia 9.544.691 2.369.486 24,83% 4.737.079 70,85% 1.948.584 29,15% 146.826 2,05% 342.716 4,78%
 Ceará 5.878.192 1.358.604 23,11% 3.288.570 77,35% 962.729 22,65% 91.042 2,01% 177.247 3,92%
 Espírito Santo 2.522.072 527.745 20,93% 924.046 49,17% 955.423 50,83% 52.573 2,64% 62.285 3,12%
 Distrito Federal 1.834.135 354.146 19,31% 708.674 52,81% 633.299 47,19% 45.821 3,10% 92.195 6,23%
 Goiás 4.059.028 900.924 22,20% 1.446.178 49,25% 1.490.368 50,75% 61.595 1,95% 159.963 5,07%
 Maranhão 4.320.922 1.275.532 29,52% 2.294.146 79,09% 606.449 20,91% 41.114 1,35% 103.364 3,39%
 Mato Grosso 2.094.105 545.646 26,06% 729.747 48,89% 762.905 51,11% 20.082 1,30% 35.725 2,31%
 Mato Grosso do Sul 1.700.979 410.546 24,14% 555.283 44,87% 682.305 55,13% 19.080 1,48% 33.765 2,62%
 Minas Gerais 14.514.385 3.045.244 20,98% 6.220.125 58,45% 4.422.294 41,55% 297.028 2,59% 529.422 4,62%
Pará Pará 4.763.592 1.275.991 26,79% 1.791.443 53,20% 1.576.154 46,80% 40.412 1,16% 79.571 2,28%
 Paraíba 2.738.389 521.249 19,03% 1.229.391 61,55% 767.919 38,45% 53.447 2,41% 166.383 7,50%
 Paraná 7.598.134 1.491.451 19,63% 2.593.086 44,56% 3.226.216 55,44% 112.620 1,84% 174.761 2,86%
 Pernambuco 6.256.384 1.373.943 21,96% 3.457.953 75,65% 1.113.235 24,35% 133.692 2,74% 177.561 3,64%
 Piauí 2.261.931 517.245 22,87% 1.112.380 69,98% 477.092 30,02% 26.645 1,53% 128.569 7,37%
 Rio de Janeiro 11.584.435 2.436.258 21,03% 4.934.077 60,48% 3.223.891 39,52% 313.497 3,43% 676.712 7,40%
 Rio Grande do Norte 2.245.194 483.909 21,55% 979.772 59,54% 665.726 40,46% 40.639 2,31% 75.128 4,27%
 Rio Grande do Sul 8.107.785 1.436.185 17,71% 3.117.761 49,06% 3.237.207 50,94% 148.409 2,22% 168.223 2,52%
 Rondônia 1.078.402 276.450 25,64% 347.138 47,37% 385.735 52,63% 12.997 1,62% 56.082 6,99%
 Roraima 271.603 49.924 18,38% 71.280 33,44% 141.896 66,56% 2.507 1,13% 5.996 2,70%
 Santa Catarina 4.536.829 766.246 16,89% 1.556.226 43,39% 2.030.135 56,61% 67.252 1,78% 116.970 3,10%
 São Paulo 30.290.443 5.801.614 19,15% 10.462.447 45,95% 12.308.483 54,05% 618.538 2,53% 1.099.361 4,49%
 Sergipe 1.425.359 294.968 20,69% 568.862 53,56% 493.280 46,44% 23.787 2,10% 44.462 3,93%
 Tocantins 947.928 251.365 26,52% 391.279 58,88% 273.306 41,12% 9.455 1,36% 22.523 3,23%
Total 135.804.433 29.197.152 21,50% 55.752.529 56,05% 43.711.388 43,95% 2.452.597 2,30% 4.689.428 4,40%

Por regiões[editar | editar código-fonte]

Regiões onde Dilma Rousseff obteve a maioria dos votos
Regiões onde José Serra obteve a maioria dos votos
Estado Eleitorado Abstenção % Dilma % Serra % Votos em branco % Votos nulos %
Sul 20.242.748 3.693.882 18,19% 7.267.073 46,10% 8.493.558 53,90% 328.281 1,98% 459.954 2,77%
Sudeste 58.911.335 11.810.861 20,04% 22.540.695 51,75% 20.910.091 48,25% 1.281.636 2,72% 2.367.780 5,02%
Centro-oeste 9.688.247 2.211.262 22,82% 3.439.882 49,07% 3.568.877 50,93% 146.578 1,96% 321.648 4,30%
Nordeste 36.704.584 8.731.808 23,78% 18.405.389 70,57% 7.672.382 29,43% 589.312 2,10% 1.305.352 4,66%
Norte 9.980.673 2.613.569 26,18% 4.038.360 57,42% 2.993.550 42,58% 103.746 1,40% 231.067 3,13%

Por Município[109][editar | editar código-fonte]

Resultados eleitorais no segundo turno por município. Em azul, onde José Serra venceu; em vermelho, onde Dilma Rousseff venceu.
██ Municípios onde Dilma obteve a maioria dos votos, com percentual entre 50% a 65% dos votos válidos
██ Municípios onde Dilma obteve a maioria dos votos, com percentual maior que 65% votos válidos
██ Municípios onde Serra obteve a maioria dos votos, com percentual entre 50% a 65% dos votos válidos
██ Municípios onde Serra obteve a maioria dos votos, com percentual maior que 65% dos votos válidos

Por religião e etnia[110][editar | editar código-fonte]

  • Estimativas obtidas em pesquisa domiciliar do Ibope no dia da votação:

Reação internacional[editar | editar código-fonte]

Referências

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