Disputa de Heidelberg

Luteranismo
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A Disputa de Heidelberg aconteceu no salão de leitura da ordem dos agostinianos de Heidelberg em 25 de abril de 1518[1]. Foi nela que Martinho Lutero, como delegado de sua ordem, teve a primeira oportunidade de articular suas visões reformistas. Em defesa de suas teses, que culminavam num contraste entre o amor divino e o amor profano (humano)[2], Lutero defendeu a doutrina da depravação humana e do aprisionamento do arbítrio (em oposição ao livre arbítrio).

Martin Bucer, o reformista de Estrasburgo, ouviu Lutero nesta ocasião e se tornou um ávido seguidor[3]. Esta disputa também provocou Johann Eck a desafiar Lutero para o Debate de Leipzig[4].

28 teses[editar | editar código-fonte]

As 28 teses de Heidelberg formaram a base da disputa e já eram uma melhoria significativa em relação às 95 teses do ano anterior. As teses deixaram de ser uma simples disputa sobre a teologia que sustentava as indulgências e se transformaram numa teologia mais completa, agostiniana, da graça soberana[5].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Kittelson 1986, p. 111.
  2. Totten 2003, p. 446.
  3. Kittelson 1986, p. 112.
  4. Kolb 2009, p. 24.
  5. Luther 2008.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]