Diódoto I

Diódoto I
Diódoto I
Morte Báctria
Sepultamento Bactro
Filho(a)(s) Diódoto II
Ocupação soberano
Religião religião na Grécia antiga

Diódoto I foi sátrapa da Báctria como parte do Império Selêucida e o primeiro rei da Báctria após sua independência. Justino chama este rei, e seu filho, de Teódoto.[1]

A Báctria, após a morte de Alexandre, havia sido submetida apenas nominalmente aos seus sucessores, porém, em cerca de 305 a.C. Seleuco Nicátor submeteu seu governador. Até o reinado de seu neto, Antíoco Teos, a Báctria continuou sendo uma província do império.[2]

Em 245,[Nota 1] Andrágoras, sátrapa da Pártia, se revoltou contra Seleuco Calínico, que havia recentemente começado a reinar. Na confusão, os parnos, uma tribo nômade das estepes da Ásia Central, ocuparam a Pártia, e fundaram o Império Parta. Os gregos e macedônios da Báctria viram-se separados do império,[3] e Diódoto, o sátrapa,[2] que havia apoiado os parnos, se tornou rei.[2][3]

Pouco se sabe sobre Diódoto, além da data de sua ascensão. Em 244,[Nota 2] ele pode ter se submetido a Ptolemeu Evérgeta.[Nota 3] Ele possivelmente morreu em 237,[Nota 2] após se aliar a Seleuco Calínico em sua tentativa de submeter os partas, em troca do reconhecimento da independência da Báctria. Ele foi sucedido por seu filho Diódoto II.[2]

A data da sua morte varia conforme o autor: Valliant propôs 236, mas depois sugeriu 234; Bayer adotou 243; Wilson 240 e Lassen 237.[4]


Notas e referências

Notas

  1. Segundo Rawlinson, a independência da Báctria ocorreu em 255 a.C.
  2. a b Ver nota anterior: as datas de Rawlinson podem ter um erro de c. 10 anos.
  3. Ptolemeu Evérgeta, segundo alguns autores, conquistou temporariamente quase toda parte oriental do Império Selêucida durante a Terceira Guerra da Síria.

Referências

  1. Justino, Epítome das Histórias de Pompeu Trogo, 41.4 [la] [en] [en] [fr] [ru]
  2. a b c d George Rawlinson, A manual of ancient history (1869), VIII. Kingdom of Bactria, p.305s [google books]
  3. a b Jona Lendering, Bactria [em linha]
  4. The Numismatic Chronicle, Volume 9 (1869), Diodotus I, p.32-36 [google books]