David Villa

David Villa
David Villa
Villa pela Espanha na Copa das Confederações FIFA de 2013
Informações pessoais
Nome completo David Villa Sánchez[1]
Data de nascimento 3 de dezembro de 1981 (42 anos)[1]
Local de nascimento Langreo, Espanha
Nacionalidade espanhol
Altura 1,75 m[2]
ambidestro
Apelido El Guaje
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição atacante
Clubes de juventude
1991–1999 Langreo
Clubes profissionais2
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1999–2001
2001–2003
2003–2005
2005–2010
2010–2013
2013–2014
2014–2018
2014
2018–2020
Sporting Gijón B
Sporting de Gijón
Zaragoza
Valencia
Barcelona
Atlético de Madrid
New York City
Melbourne City (emp.)
Vissel Kobe
00036 000(14)
00085 000(41)
00094 000(39)
00225 00(129)
00119 000(48)
00047 000(15)
00122 000(85)
00004 0000(2)
00029 000(13)
Seleção nacional3
2000–2003
2005–2017
Espanha Sub-21
Espanha
00017 000(11)
00098 000(59)


2 Partidas e gols totais pelos
clubes, atualizadas até 1 de janeiro de 2020.
3 Partidas e gols pela seleção nacional estão atualizadas
até 2 de setembro de 2017.

David Villa Sánchez (Langreo, 3 de dezembro de 1981) é um ex-futebolista espanhol que atuava como atacante. Seu último clube foi o Vissel Kobe, do Japão.

Jogador habilidoso e com faro de gol, é o maior artilheiro da história da Seleção Espanhola, com 59 gols, e o 11ª maior artilheiro da história do Campeonato Espanhol.[3][4]

Apesar de ter sofrido uma séria lesão na infância, David Villa se profissionalizou jogando pelo Sporting Gijón. Se transferiu para o Zaragoza após duas temporadas, clube pelo qual fez a sua estreia no Campeonato Espanhol e conquistou a Copa do Rei e a Supercopa da Espanha. Foi contratado pelo Valencia em 2005, onde viveu seu auge, tornou-se ídolo e passou a ser considerado um jogador de nível mundial. Em 2010 foi para o Barcelona por 40 milhões de euros, onde venceu seus primeiros títulos do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões da UEFA. Após sofrer uma fratura na tíbia em 2011, perdeu espaço no clube catalão e foi contratado pelo Atlético de Madrid em 2013, por 5 milhões de euros, conquistando a La Liga daquela temporada. Após o título, foi para o New York City, dos Estados Unidos, em 2014.

Pela Seleção Espanhola, Villa estreou em 2005, e após marcar três gols na Copa do Mundo FIFA de 2006, foi peça importante dos times campeões da Eurocopa de 2008 e da Copa do Mundo FIFA de 2010. O atacante, inclusive, foi o artilheiro da Euro 2008 e ganhou a Chuteira de Prata e a Bola de Bronze da Copa do Mundo de 2010. Atualmente é o maior artilheiro espanhol em Copas do Mundo.[5]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Villa nasceu em Tuilla, um pequeno povoado em Langreo, Astúrias, filho do minerador José Manuel Villa. Aos quatro anos de idade, já com o desejo de se tornar futebolista, uma fratura no fêmur de sua perna direta o obrigou a passar seis meses engessado. Após sua recuperação, seu pai o ajudou a adquirir força na perna esquerda, tornando-o ambidestro.[6]

Posteriormente, aos nove anos de idade, realizou testes para entrar nas categorias de base do Real Oviedo, mas, depois de ser rejeitado pelos técnicos do clube, começou a jogar no UP Langreo, onde continuou sua formação como futebolista até aos 17 anos.[7]

O jogador, originário das Astúrias, tem ramos familiares espalhados por todo o mundo, até mesmo em Portugal.[carece de fontes?]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Sporting de Gijón[editar | editar código-fonte]

Com o Sporting de Gijón jogou duas temporadas completas na segunda divisão. Na primeira temporada, a de 2001–02, marcou dezoito gols em quarenta jogos disputados.[8] A equipe terminou em quinto lugar na classificação, cinco pontos a menos do acesso a La Liga;[9] na segunda temporada, a de 2002–03, melhorou suas estatísticas chegando a marcar 20 gols em 39 jogos.[8] No final da temporada, com o Sporting estando em uma grave crise econômica, Villa acabou sendo vendido ao recém-promovido Zaragoza por 2,7 milhões de euros.[10]

Zaragoza[editar | editar código-fonte]

Villa chegou ao clube de Zaragoza por aproximadamente três milhões de euros, devido à crise vivida pelo Gijón e pela chegada do croata Mate Bilić para seu lugar. Permaneceu por duas temporadas no clube, onde conquistou seus primeiros títulos (uma Copa e uma Supercopa da Espanha), até se transferir para o Valencia, por doze milhões de euros.[11]

Valencia[editar | editar código-fonte]

Villa convertendo um pênalti contra o Sevilla em abril de 2007

Em sua primeira temporada pelo Valencia, Villa sagrou-se vice-artilheiro da La Liga com 25 gols, ficando atrás de Samuel Eto'o.[12] Nas duas temporadas seguintes, Villa não teve o mesmo desempenho no campeonato que sua primeira, mas mesmo assim, terminando como artilheiro do clube.

Na temporada 2008–09, Villa voltou a brigar pela artilharia do espanhol, mas nas rodadas finais acabou perdendo o rendimento e terminou em terceiro, com vinte e oito gols, sendo que, o vigésimo sexto (que aconteceu contra o Athletic Bilbao), foi o seu centésimo pelo Valencia.[13][14]

No dia 2 de dezembro de 2008, após ser um dos responsáveis pela conquista da Eurocopa pela Espanha, Villa ficou em sétimo na disputa pelo prêmio da Bola de Ouro, da revista francesa France Football.[14] Posteriormente, no dia 12 de janeiro de 2009, foi anunciado como o nono melhor jogador do ano de 2008 pela FIFA.

Barcelona[editar | editar código-fonte]

Após mais uma boa temporada defendendo o Valencia, tendo terminado o campeonato com 21 gols, acabou acertando sua transferência em 18 de maio de 2010 para o Barcelona, que pagou 40 milhões de euros pelo jogador. O contrato teve a duração de quatro temporadas, e Villa recebeu cerca de três milhões de euros por temporada.[15] Vestiu a camisa 7, que estava sem dono desde a saída de Eiður Guðjohnsen, em 2009.

David Villa durante sua apresentação no Camp Nou em maio de 2010

Sua estreia aconteceu na segunda partida da decisão da Supercopa da Espanha, quando entrou aos 56 minutos. A partida, disputada contra o Sevilla, terminou com vitória por 4 a 0 e, Villa conquistando seu primeiro título com o Barcelona.[16] Já seu primeiro gol aconteceu na estreia da La Liga de 2010–11, marcando o terceiro na vitória sobre o Racing Santander por 3 a 0.[17]

No dia 14 de setembro também marcou na estreia do Barcelona na Liga dos Campeões, em uma goleada por 5 a 1 sobre o Panathinaikos.[18] Já no dia 29 de novembro, participou pela primeira vez do El Clásico contra o Real Madrid, numa vitória histórica do Barça por 5 a 0. Villa teve grande atuação na partida, marcando dois gols e saindo do Camp Nou ovacionado pela torcida catalã.[19] Conseguiu seu primeiro título da La Liga depois de um empate diante do Levante na trigésima-sexta rodada do campeonato.[20] Posteriormente, no dia 28 de maio de 2011, também conseguiu sua primeira Liga dos Campeões, depois de vencer o Manchester United na final da competição, quando marcou o terceiro gol do Barça e confirmou a vitória definitiva por 3 a 1 para a equipe espanhola.[21]

No dia 14 de agosto de 2011, participou do jogo de ida da Supercopa da Espanha de 2011, disputado no Estádio Santiago Bernabéu contra o Real Madrid, que terminou empatado em 2 a 2. Na ocasião, Villa fez o primeiro gol do Barcelona.[22] No jogo de volta a equipe azul-grená venceu 3 a 2 no Camp Nou, e o jogador se proclamou campeão do competição pela terceira vez.[23] No dia 26 de agosto conseguiu sua primeira Supercopa da Europa depois da vitória de 2 a 0 do Barcelona contra o Porto.[24] Em sua estreia no Mundial de Clubes da FIFA contra o Al-Sadd, no dia 15 de dezembro de 2011, fraturou a tíbia da perna esquerda.[25] Quatro dias depois foi operado, e os médicos estimaram um período de recuperação entre quatro e cinco meses.[26] Na final, disputada no dia 18 de dezembro em Yokohama, o Barcelona venceu por 4 a 0 o Santos e Villa somou seu quinto título no ano de 2011.[27] Finalmente, embora a lesão o tenha impedido de jogar mais jogos com esta temporada,[28] conseguiu sua terceira Copa do Rei da carreira depois da vitória culé por 3 a 0 diante do Athletic Bilbao na final da competição.[29]

Reapareceu em um jogo oficial na primeira rodada da La Liga de 2012–13, disputada em 19 de agosto de 2012, e conseguiu marcar o quinto gol do Barcelona no triunfo por 5 a 1 contra a Real Sociedad.[30] Durante sua última temporada no Barcelona, marcou um total de 21 gols, sendo 10 no Campeonato Espanhol. Seu último gol com a camisa do azul-grená foi marcado contra o Málaga, na última rodada, em partida disputada no Camp Nou.

Atlético de Madrid[editar | editar código-fonte]

Villa comemorando um gol contra o Almería, em setembro de 2013

No dia 8 de julho de 2013, foi anunciada a transferência de Villa por 5.1 milhões de euros para o Atlético de Madrid, a princípio por duas temporadas.[31]

Foi apresentado no dia 15 de julho de 2013, no Estádio Vicente Calderón, para 20 mil torcedores, batendo até a apresentação em 2009 do colombiano Radamel Falcao García.[32] Em sua estreia marcou seu primeiro gol pelo clube espanhol, numa vitória de 2 a 0 contra o Las Palmas.[33]

Ele encerrou a temporada com 15 gols em 47 jogos, ajudando o Atlético a alcançar o vice-campeonato europeu e a conquistar o título espanhol, o primeiro do clube desde 1996.[34]

New York City[editar | editar código-fonte]

No dia 1 de junho de 2014, Villa anunciou que deixaria o Atlético, citando um "projeto irrecusável" nos Estados Unidos.[35] No dia seguinte ele foi anunciado como o primeiro jogador do recém-formado New York City, time que começará a jogar em 2015 na MLS. Na sua apresentação, Villa recebeu a camisa de número 7 e disse: "Eu quero tentar ajudar a MLS a continuar crescendo ao jogar e trabalhar duro, marcando gols e, ao mesmo tempo, tentar fazer o New York City se tornar o melhor time na liga".[36]

Empréstimo ao Melbourne City[editar | editar código-fonte]

Paralelamente à sua contratação pelo New York City, Villa foi emprestado ao Melbourne City, após ser firmada a parceria entre o clube australiano e o Manchester City. Ele participará da primeira metade da temporada 2014–15 da A-League, aproveitando-se do calendário da competição para manter o ritmo de jogo, até a estreia do New York City. No dia 5 de junho, ele posou com a camisa 9 do clube.[37] Na sua estreia pelo clube fez o gol de empate de 1 a 1 contra o Sydney FC pela A-League. Logo na segunda partida, salvou seu time da derrota, empatando o jogo aos 42 minutos do segundo tempo, contra o Jets Newcastle, num empate por 1 a 1.

Apesar de ter assinado um contrato de 10 partidas, Villa foi reintegrado pelo New York depois de apenas quatro jogos, nenhum dos quais foram ganhas por Melbourne City; o último foi uma derrota em casa de 2 a 1 para o Adelaide United. Estima-se que David triplicou a média de público do clube.

Retorno ao New York City[editar | editar código-fonte]

David Villa indo para o vestiário no intervalo de uma partida contra o Houston Dynamo

Logo quando voltou ao clube americano, em 1 de fevereiro de 2015, Villa foi nomeado primeiro capitão da equipe. Nove dias mais tarde, em um amistoso contra o clube escocês Saint Mirren, marcou primeiro gol da equipe de Nova Iorque. No dia 8 de março, David foi titular no primeiro jogo da equipe na MLS, contra o também recém-formado Orlando City. A partida terminou com um empate de 1 a 1, em que Villa deu assistência para Mix Diskerud para o primeiro gol. Uma semana depois, em seu primeiro jogo em casa no, Yankee Stadium, Villa abriu o placar em uma vitória por 2 a 0 sobre o New England Revolution, sendo essa a primeira vitória oficial da equipe.

No dia 12 de julho, Villa marcou duas vezes em um empate 4 a 4 em casa contra o Toronto FC, apesar de ter perdido um pênalti no primeiro tempo. No dia 29 de julho, David foi selecionado para participar no jogo dos All-Stars da MLS, no Dick's Sporting Goods Park, em Commerce City, Colorado; ele marcou o gol da vitória jogo, recebendo uma assistência de Kaká, dando a vitória do All-Stars sobre o Tottenham por 2 a 1. Apesar dos bons desempenhos de Villa, que marcou 18 gols durante a temporada da MLS 2015, o New York City não se qualificou para os Playoffs da MLS Cup em sua campanha inaugural.

Vissel Kobe[editar | editar código-fonte]

No dia 1 de dezembro de 2018, assinou um contrato para a temporada de 2019 com o clube da J1 League, Vissel Kobe.[38] Villa se juntou a seu ex- companheiro de Barcelona e Seleção Espanhola, Andrés Iniesta.

Já no dia 13 de novembro de 2019, Villa anunciou que terminaria sua carreira de 19 anos e se aposentaria no final da temporada da J-League de 2019.[39][40][41]

Seleção Nacional[editar | editar código-fonte]

Copa do Mundo de 2006[editar | editar código-fonte]

Destacando-se pelos seus gols, não demorou muito para receber sua primeira convocação para a Seleção Espanhola. Isso ocorreu no dia 9 de fevereiro de 2005, para a partida contra San Marino.[42] O primeiro gol com a camisa da Fúria saiu no dia 16 de novembro do mesmo ano, na partida contra a Eslováquia.[43] Tanto sua estreia como seu primeiro tento, ocorreram nas Eliminatórias da Copa de 2006.

Por conta de seu brilhante desempenho pela Valencia, na temporada 2005–06, acabou garantindo uma vaga no plantel para a disputa da Copa do Mundo FIFA de 2006. Na primeira partida da Espanha, contra a Ucrânia, Villa foi titular e responsável por dois gols (o primeiro de pênalti) na vitória por 4 a 0.[44] Voltou a marcar (novamente de pênalti) contra a França, nas oitavas-de-final, mas a Espanha acabou sendo eliminada, após sofrer uma virada de 3 a 1.[45] Ao fim, junto com Fernando Torres, terminou como artilheiro da Fúria na Copa.

Euro 2008[editar | editar código-fonte]

Após fazer parte da Eliminatórias para a Eurocopa de 2008, Villa foi nomeado pelo então treinador da Seleção, Luis Aragonés, para o elenco que disputaria a Eurocopa de 2008, herdando ainda a camisa sete, que durante anos pertenceu ao ídolo Raúl, que ficou de fora do torneio. Em sua primeira partida pela Espanha na Eurocopa, marcou três gols frente à Rússia, tornando-se o sétimo jogador a marcar um hat-trick em um jogo de Eurocopa e, o primeiro desde Patrick Kluivert, na Euro 2000.[46][47] Marcou mais um gol contra a Suécia, aos noventa e dois muitos, na vitória por 2 a 1.[48] Nas quartas-de-final, a vaga foi decidida na disputa por pênaltis contra a Itália, tendo Villa aberto as cobranças.

Nas semifinais, a Espanha voltou a enfrentar a Rússia, mas nessa partida Villa acabou sofrendo uma lesão na coxa e[49] ficou de fora da final contra a Alemanha.[50] Apesar de perder a final e disputar apenas trinta e quatro minutos do jogo contra a Rússia, Villa terminou como artilheiro do torneio, tendo marcado quatro gols em quatro jogos, ganhando a chuteira de ouro e sendo eleito para a Seleção do torneio.

Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010[editar | editar código-fonte]

Com o seu bom desempenho pela Espanha durante as Eliminatórias, junto ao bom ano vivido, Villa quebrou o recorde de dez gols marcados em um ano, que pertencia a Raúl desde 1999, marcando dois a mais (incluindo os quatro na Eurocopa).[51]

No início de 2009 Villa marcou mais um gol, agora no amistoso contra a Inglaterra (vitória por 2 a 0).[52] Com esse tento, Villa quebrou outro recorde e se tornou o primeiro espanhol a marcar em seis jogos consecutivos pela Seleção, recorde que antes pertencia a Telmo Zarra e László Kubala.[53] Após o gol, ele declarou: "Estou muito feliz com o gol. Verdade é que eu quero ver ele na TV. O recorde é muito bom. Eu nunca teria imaginado em anos que eu seria capaz para obtê-lo. Estou muito feliz e espero poder continuar quebrando recordes".[53]

Copa das Confederações de 2009[editar | editar código-fonte]

No dia 1 de junho de 2009, Vicente del Bosque nomeou Villa entre os vinte e três convocados para a disputa da Copa das Confederações, na África do Sul.[54] No amistoso contra o Azerbaijão, o último antes do torneio, Villa marcou o seu segundo hat-trick pela Espanha, quase exatamente um ano após marcar três gols frente à Rússia, na Eurocopa de 2008.

Na Copa das Confederações, estreou marcando o quinto gol na vitória sobre a Nova Zelândia por 5 a 0.[55] Em sua segunda partida no torneio, Villa marcou o gol da vitória espanhola sobre o Iraque (1 a 0).[56] Marcou novamente na competição contra a África do Sul, onde abriu o placar na vitória por 2 a 0, um minuto após perder um pênalti.[57] Após não marcar na derrota contra os Estados Unidos e na vitória sobre a África do Sul na disputa do terceiro lugar, Villa acabou ficando em segundo na artilharia, ficando atrás do brasileiro Luís Fabiano. Ainda assim, ficou com a chuteira de prata e foi eleito para a Seleção do Torneio.[58]

Copa do Mundo de 2010[editar | editar código-fonte]

Camisa que Villa usou durante a Copa de 2010

Após ser anunciado entre os vinte e três convocados finais para a disputa do Mundial na África do Sul,[59] Villa passou em branco na estreia, quando a Espanha perdeu para a Suíça por 1 a 0.[60] Na partida seguinte, marcou os dois tentos na vitória sobre Honduras (2 a 0), tendo perdido um pênalti ainda.[61] Já na terceira partida na fase de grupos, marcou mais um na vitória sobre o Chile (2 a 1).[62] Nas duas fases seguintes, oitavas e quartas de final, marcou os tentos nas vitórias pelo placar mínimo contra Portugal e Paraguai, respectivamente.[63] Ainda na vitória sobre Portugal, Villa se tornou o maior artilheiro espanhol em Copas do Mundo, superando Emilio Butragueño, Fernando Hierro, Fernando Morientes e Raúl González, que marcaram cinco vezes.[64] Nas semifinais, onde a Espanha encontrou novamente a Alemanha, Villa passou em branco, mas a Fúria venceu novamente por 1 a 0, chegando a sua primeira final de Copa.[65] Na final, novamente passou em branco, sendo substituído na prorrogação, mas conquistando o título.[66]

Foi um dos artilheiros do mundial com cinco gols marcados, ao lado de Diego Forlán, do Uruguai, Wesley Sneijder, da Holanda, e Thomas Müller, da Alemanha.[67] Também foi eleito o terceiro melhor jogador do torneio com 16,9% dos votos, contra 23,4% de Forlán e 21,8 de Sneijder.[68]

Maior artilheiro da Espanha[editar | editar código-fonte]

No dia 12 de outubro de 2010, ao marcar o primeiro gol da sua Seleção na vitória por 3 a 2 contra a Escócia, chegou à marca dos 44 gols, igualando Raúl González como maior artilheiro da história da Seleção Espanhola.[69] Villa ultrapassou Raúl no dia 25 de março de 2011, quando marcou os dois tentos na vitória de 2 a 1 sobre a República Tcheca, pelas eliminatórias da Eurocopa 2012.[70]

Copa do Mundo de 2014[editar | editar código-fonte]

Foi convocado para disputar a Copa do Mundo FIFA de 2014,[71] onde foi reserva e viu sua Seleção ser desclassificada após as duas primeiras rodadas. Na terceira rodada, com a Espanha já eliminada, foi titular e marcou um gol na vitória por 3 a 0 sobre a Austrália.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

David Villa em novembro de 2009

Em 2003, David Villa se casou em La Felguera, Langreo, com Patricia González, sua noiva desde a adolescência.[72] Com ela tem três filhos chamados Zaida, nascida em 7 de dezembro de 2005,[73] Olaya, nascida em 18 de agosto de 2009,[74] e Luca, nascido no dia 28 de janeiro de 2013.[75]

Em 2007, apareceu junto com Ronaldinho na versão espanhola do jogo FIFA 07 que, também, incluía uma entrevista com o jogador como conteúdo extra.[76] Em 2008, participou da campanha Doi la cara pola oficialidá, em favor do reconhecimento do idioma asturiano como língua do Principado de Asturias.[77] Nesse mesmo ano fundou, junto com o ex-árbitro de futebol Manuel Enrique Mejuto González, também langreano, o torneio benéfico Amigos de Mejuto contra amigos de Villa, que se reúne a cada Natal em La Felguera com vários famosos do esporte e da música.[78]

Em maio de 2010, saiu no DVD Aprende a jugar al fútbol con David Villa,[79] que inclui lições de futebol pelo atacante asturiano e um documentário: Eternamente Guaje. Contem também um videoclipe da canção composta pelo grupo de agro-rock Los Berrones: Villa maravilla.[80]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Zaragoza
Valencia
Barcelona
Atlético de Madrid
Vissel Kobe
Seleção Espanhola

Prêmios individuais[editar | editar código-fonte]

Artilharias[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. Villa terminou como artilheiro da Copa do Mundo FIFA de 2010 juntamente com Thomas Müller, da Alemanha, Diego Forlán, do Uruguai e Wesley Sneijder, da Holanda, mas ficou com a Chuteira de Prata por distribuir menos assistências que Müller (uma contra três do alemão), e ficou à frente dos outros dois por ter ficado menos minutos em campo.

Referências

  1. a b «David Villa». UEFA 
  2. {{http://www.fcbarcelona.cat/web/english/futbol/temporada_11-12/plantilla/jugadors/david_villa.html Perfil no site do Barcelona]
  3. «Maiores artilheiros da Seleção Espanhola» (em inglês). RSSSF. 5 de março de 2014. Consultado em 5 de junho de 2014 
  4. «Maiores artilheiros da Primeira Divisão Espanhola» (em inglês). worldfootball.net. Consultado em 5 de junho de 2014 
  5. «Estatísticas em competições da FIFA» (em inglês). FIFA.com. Consultado em 5 de junho de 2014 
  6. «Villa: «La fama no me gusta nada»» (em espanhol). valencianistas. 20 de fevereiro de 2006. Consultado em 5 de junho de 2014 
  7. «Biografía» (em espanhol). David Villa Web Oficial. Consultado em 5 de junho de 2014. Arquivado do original em 6 de junho de 2014 
  8. a b BDFutbol (ed.). «Ficha de David Villa». Consultado em 8 de julho de 2011 
  9. BDFutbol (ed.). «Clasificación Segunda División 2001-02». Consultado em 8 de julho de 2011 
  10. Hernández, Alfonso (10 de julho de 2003). El Periódico de Aragón, ed. «David Villa ya viste los colores el Zaragoza». Consultado em 8 de julho de 2011 [ligação inativa]
  11. «David Villa profile: 10 Things you need to know about the Manchester City target». Consultado em 12 de abril de 2009 
  12. «David Villa Stats, News - Valencia». Consultado em 12 de abril de 2009 
  13. «Villa: "No creo que haya sido mi último partido con el Valencia"». Consultado em 15 de junho de 2009 
  14. a b «Estatísticas da Primera Division». Consultado em 15 de junho de 2009 
  15. «Por € 40 milhões, Villa é do Barcelona». Consultado em 19 de maio de 2010 
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  17. «"Racing 0-3 Barcelona: The Catalan Train Rolls On"». Consultado em 19 de setembro de 2010 
  18. Eurosport, ed. (14 de setembro de 2010). «(5-1) Barcelona - Panathinaikos». Consultado em 11 de julho de 2011 
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  23. Siguero, Santiago (18 de agosto de 2011). «Messi es el ciclo». Marca. Consultado em 26 de agosto de 2011 
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  26. Fútbol Club Barcelona, ed. (19 de dezembro de 2011). «Villa operado con éxito». Consultado em 27 de dezembro de 2011 
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  28. Maroto, Joaquín (22 de maio de 2012). «Villa no irá a la Eurocopa». AS.com. Consultado em 12 de junho de 2012 
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  30. Olmedo, Álvaro (19 de agosto de 2012). «Villa se apunta a la fiesta de Tito». MARCA. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  31. «Apresentado para 20 mil, Villa exalta Atlético de Madrid: 'Melhor do mundo'». Superesportes. 15 de julho de 2013. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  32. Villa é apresentado diante de 20 mil fãs e promete 'dar a vida' pelo Atlético
  33. «Em sua estreia, David Villa já marca o primeiro gol pelo Atlético de Madri». GloboEsporte.com. 10 de agosto de 2013. Consultado em 12 de agosto de 2019 
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  35. «David Villa se despede do Atlético e cita "projeto irrecusável" nos EUA». GloboEsporte.com. 1 de junho de 2014. Consultado em 12 de agosto de 2019 
  36. «Após despedida do Atlético, David Villa é apresentado no New York City». globoesporte.com. 2 de junho de 2014. Consultado em 5 de junho de 2014 
  37. «Villa jogará 10 partidas na Austrália antes de seguir para o New York City». globoesporte.com. 5 de junho de 2014. Consultado em 5 de junho de 2014 
  38. «Vissel Kobe confirma a contratação de David Villa». GloboEsporte.com. 1 de dezembro de 2018. Consultado em 13 de novembro de 2019 
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  40. «David Villa anuncia aposentadoria ao fim da temporada pelo Vissel Kobe, no Japão». ge. 13 de novembro de 2019. Consultado em 11 de fevereiro de 2024 
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