Comando das Forças Terrestres (Exército Português)

Comando das Forças Terrestres

Instalações do Comando das Forças Terrestres no Quartel de Campo de Ourique
País Portugal Portugal
Corporação Exército Português
Subordinação Chefe do Estado-Maior do Exército
Missão Comando operacional
Sigla CFT
Criação 1993 - Comando Operacional das Forças Terrestres
2006 - Comando Operacional
2009 - Comando das Forças Terrestres
Lema Um Pedaço de Terra Defendida
Insígnias
Insígnia 1 Insignia CFT.jpg
Comando
Comandante das Forças Terrestres Tenente-General António Martins Pereira
Sede
Quartel-general Campo de Ourique

O Comando das Forças Terrestres (CFT) do Exército Português é o comando de componente terrestre das Forças Armadas de Portugal. O CFT é comandado por um tenente-general designado "Comandante das Forças Terrestres".[1]

Compete ao CFT apoiar o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) na sua função de comandante do Exército, tendo em vista a preparação, o aprontamento e a sustentação das forças e meios da componente operacional do sistema de forças, o cumprimento das missões específicas do Exército, a articulação com o Comando Operacional Conjunto e a administração das unidades e órgãos da componente fixa colocados na sua direta dependência.[2]

O quartel-general do CFT encontra-se instalado no Aquartelamento da Amadora desde 2019, ficando o apoio administrativo-logístico da responsabilidade do Regimento de Lanceiros n.º 2. Até à sua transferência para a Amadora, o quartel-general deste comando esteve instalado sucessivamente no Forte do Alto do Duque, Monsanto (1993-1999) e no Quartel da Medrosa, Oeiras (1999-2019). Chegou a estar prevista a sua mudança para as instalações fortificadas subterrâneas de Monsanto, em Lisboa, juntamente com o Comando Operacional Conjunto e o Comando Naval, que se iram juntar ao Comando Aéreo já aí instalado, o que acabou por não acontecer.[3]

História[editar | editar código-fonte]

O Comando foi criado no âmbito da reorganização do Exército de 1993 como Comando Operacional das Forças Terrestres (COFT).

No âmbito da reorganização de 2006, passou a chamar-se simplesmente "Comando Operacional", sendo considerado um órgão central de administração e direção e assumindo parte das funções até aí atribuídas aos então extintos comandos territoriais e de natureza territorial do Exército.

Na sequência da nova Lei Orgânica do Exército de 2009, o anterior Comando Operacional passou a designar-se "Comando das Forças Terrestres", deixando de ser considerado órgão central de administração e direção e passando a ser considerado comando de componente terrestre.

Organização[editar | editar código-fonte]

O Comando das Forças Terrestres é comandado pelo Comandante das Forças Terrestres - coadjuvado por um Adjunto - na direta dependência do CEME.

O CFT compreende:

1) Comandante e gabinete;
2) Estado-Maior;
3) Inspeção;
4) Centro de Finanças;
5) Direção de Comunicações e Sistemas de Informação (DCSI);
6) Órgãos de apoio.

Dependem do CFT:

1) Componente operacional do sistema de forças, incluindo:
Brigada Mecanizada,
Brigada de Intervenção,
Brigada de Reacção Rápida,
Força de Apoio Geral;
2) Zonas militares, incluindo:
Zona Militar dos Açores,
Zona Militar da Madeira,
3) Centro de Informações e Segurança Militar;
4) Regimento de Transmissões (através da DCSI).[2]

Divisa[editar | editar código-fonte]

“Um Pedaço de Terra Defendida"[4]

Dia da Unidade[editar | editar código-fonte]

23 de abril[4]

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Referências

  1. «O Comando de Forças Terrestres (CFT)». www.exercito.pt. Consultado em 28 de novembro de 2019 
  2. a b Decreto-Lei nº 231/2009 de 15 de setembro (Lei Orgânica do Exército)
  3. www.exercito.pt https://www.exercito.pt/pt/quem-somos/organizacao/ceme/cft#. Consultado em 9 de janeiro de 2020  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  4. a b Página oficial do CFT