Clube Esportivo e Recreativo Atlântico

Atlântico
Nome Clube Esportivo e Recreativo Atlântico
Alcunhas Galo
Mascote Galo[1]
Principal rival Carlos Barbosa
Ypiranga Futebol Clube (Erechim)
Fundação 20 de setembro de 1915 (108 anos)
Pavilhão Caldeirão do Galo
Capacidade 3,000 espectadores[2]
Localização Erechim, Rio Grande do Sul, Brasil
Presidente Júlio Brondani[3]
Treinador Paulinho Sananduva
Patrocinador Aurora
Erva-Mate Rei Verde
Sicredi
URI Erechim

Cavaletti
Brastelha
[4]

Material esportivo Clanel[4]
Competição Liga Gaúcha
Liga Nacional
Website ceratlantico.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
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O Clube Esportivo e Recreativo Atlântico, também conhecido como Atlântico/Erechim, é um clube poliesportivo brasileiro, com sede na cidade de Erechim, no estado do Rio Grande do Sul. Sua fundação é datada de 20 de setembro de 1915, sendo composto por imigrantes italianos recém-chegados ao município. Inicialmente, a associação atuava como uma espécie de previdência privada, providenciando assistência aos sócios, até que em 1937 foram concluídas as construções das canchas de bocha e bolão, além da inauguração do departamento de futebol.

Implantado oficialmente em agosto de 1937, o departamento de futebol do Atlântico destacou-se pela conquista de vinte e uma edições do Campeonato Citadino de Erechim, sendo o recordista da competição. No âmbito regional, por nove vezes sagrou-se vencedor da zonal norte da Região Serrana, sendo convidado a participar da Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho de Futebol, na qual foi vice-campeão por quatro oportunidades. Ainda, disputou por duas temporadas a divisão principal, encerrando o seu melhor desempenho na quinta posição, antes do encerramento das atividades em 1977.

O departamento de futsal do CER Atlântico é o único que se mantém profissional na atualidade. Fundado em 1999, conquistou o primeiro título quatro anos após, sagrando-se campeão da Copa Max Internacional de Futsal de 2003. Após vencer diversos campeonatos regionais, chegou a final da Liga Futsal de 2005, na qual foi derrotado pelo Jaraguá. O Atlântico obteve o primeiro troféu da Série Ouro do Campeonato Gaúcho de Futsal em 2011, após derrotar a ACBF, clube com o qual mantém a maior rivalidade do desporto no estado, conhecida por "Clássico do Futsal Gaúcho". Os quatro principais torneios em que a equipe erechinense tornou-se campeã foram disputados no seu ginásio, o Caldeirão do Galo, sendo as Taças Brasil de 2013 e 2019, o Campeonato Sul-Americano de Clubes de Futsal de 2014 e a Copa Intercontinental de Futsal de 2015, elevando o nome de sua marca como uma das principais representantes do futsal nacional. A última conquista da equipe foi a Liga Nacional de Futsal ocorrida no ano de 2023

Entre outros esportes praticados nas dependências do clube, estão a natação, o voleibol, o basquetebol e o tênis. Ambas as modalidades evidenciam o trabalho na iniciação esportiva, abordando as fases primárias do contato com o desporto. A única exceção é a equipe adulta de natação que é mantida pelo clube, na qual participou o velocista Eduardo Deboni, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e atleta reserva da Seleção Brasileira de Natação nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008.

História[editar | editar código-fonte]

Aspectos históricos[editar | editar código-fonte]

Fundada oficialmente no ano de 1918, a história da cidade de Erechim assemelha-se com a do clube. Os primórdios do Atlântico são registrados na época em que o município era um distrito de Passo Fundo, conhecida como "Colônia de Erechim", refugiando imigrantes de diversas partes do estado do Rio Grande do Sul, sendo a maioria de descendências alemã, italiana e polonesa.[5][6] Cada uma das etnias possuía um clube para representar a sua cultura local: os alemães fundaram o Club Germânia (atual Sociedade Recreativa Clube Caixeral) e os poloneses deram início à Sociedade Polonesa Nikolaya Kopernica (atual Sociedade Instrutiva e Recreativa Rui Barbosa).[7][8] Os imigrantes oriundos da Itália, entretanto, optaram pela criação de um clube focado na assistência aos associados, o qual funcionava como uma espécie de previdência privada, com depósitos mensais feitos por sócios.[6][9] No dia 20 de setembro de 1915, deu-se início à Societá Italiana de Mutuo Soccorso XX de Setembre (em português Sociedade Italiana de Mútuo Socorro Vinte de Setembro), renomeada em 1929 para Societá Italiana de Mutuo Soccorso Carlo del Prete, em homenagem ao aviador italiano Carlo del Prete, que concluiu ineditamente a travessia aérea do Oceano Atlântico sem abastecer e havia falecido no ano anterior.[9] Neste ano, foi inaugurada a primeira sede social do clube.[9]

Partida de bocha entre associados do CER Atlântico em 1938.

Observando a popularidade dos jogos de bocha e de bolão no clube alemão presente na cidade, optou-se pela inauguração das primeiras canchas para a prática dos esportes no clube, alterando o foco para o lazer e a sociabilidade.[6] Em 1937, inaugurou-se o departamento de futebol do clube Atlântico, o qual era conhecido como Atlântico Foot-Ball Club, o qual veio a se filiar com a Sociedade Italiana.[9] Afetados pela lei da proibição da presença de nomes estrangeiros em clubes e associações desportivas, decretada pelo então presidente Getúlio Vargas, o clube sofreu uma nova alteração do nome e em 26 de maio de 1940 finalmente passou a chamar-se Clube Esportivo e Recreativo Atlântico.[6][10]

A partir deste período, englobando o final da década de 1940 e meados da década de 1970, o clube enfatizou o trabalho em seu departamento de futebol, que tornou-o conhecido regional e estadualmente.[6] Nesta época, apesar do foco futebolístico, a associação proporcionou aos seus membros atividades como ginástica e basquetebol.[9] Com o encerramento do time de futebol em 1977 e a suspensão de todas suas respectivas atividades, houve a implosão do antigo estádio e no local do mesmo iniciou-se a construção do atual parque esportivo.[6] Em 1985, sucedeu-se a construção de uma piscina semi-olímpica e das quadras de voleibol, localizadas no atual ginásio da equipe, o Caldeirão do Galo.[10] Nesta época, o Atlântico evidenciou o trabalho pedagógico em categorias de base de esportes indoor, negligenciando as competições adultas.[6] No ano de 1999, surge o departamento de futsal do Atlântico, o qual perdura até os dias de hoje como uma das principais equipes brasileiras do esporte, enquanto as outras atividades recebem menor destaque no âmbito do clube.[6]

No ano de 2002, o escritor Fernando Hervé Calliari publicou o livro "C.E.R. Atlântico: Uma história de conquistas: 1915 a 2001: Quase um século de história", pela editora Edelbra, elencando os principais momentos da história do clube desde a sua fundação até o ano de 2001.[11] Em 20 de setembro de 2015, o CER Atlântico comemorou cem anos de fundação, onde foram realizados eventos festivos durante a semana para celebrar tal feito, inclusive contando com a organização da Copa Intercontinental de Futsal de 2015.[12]

Departamento de futebol[editar | editar código-fonte]

O surgimento do departamento de futebol remete ao início da década de 1930, onde trabalhadores erechinenses costumavam reunir-se para disputarem partidas amistosas após o horário de serviço.[6] Considerado a extinção da equipe Ítalo-Brasileiro, os bons resultados em jogos contra outros times amadores das cidades vizinhas de Barão de Cotegipe e Gaurama, e a oportunidade de rivalizar com a única agremiação esportiva da cidade naquele momento, o Ypiranga, os membros reuniram-se em 3 de fevereiro de 1937 e escolheram em uma assembleia o nome da equipe: Atlântico Foot Ball Club.[6] Os registros afirmam que os primeiros confrontos da equipe foram em um torneio no povoado Floresta, sofrendo um revés de 3–0 para o Internacional de Floresta; no entanto, não conceituam-se como jogos oficiais.[6] Cerca de cinco meses após, o então presidente do Atlântico Foot Ball Club, José Viero, propôs uma fusão com o Clube Esportivo e Recreativo Atlântico, proposta a qual foi aceita sem maiores complicações.[6]

Desde o Campeonato Citadino de Erechim de 1929, nenhum outro torneio de tal modalidade havia sido realizado no município durante o período de oito anos. Em uma reunião com a associação da cidade, quatro equipes reativaram o campeonato em 1937: além do Atlântico e do Ypiranga, compunham o quadrangular o Grêmio Sportivo Germânia e o Sport Club 14 de Julho. O primeiro jogo de caráter oficial do Atlântico foi disputado em 29 de agosto de 1937, resultando em um triunfo de 3–0 perante o Germânia, atuando no campo do Ypiranga. As boas atuações se mantiveram ao decorrer do campeonato e neste mesmo ano o Atlântico conquistou o seu primeiro título.[carece de fontes?] Com o bicampeonato na edição de 1938, o Atlântico elevou sua projeção à níveis superiores e convocou o vice-campeão gaúcho de 1938, o Cruzeiro-RS, para um amistoso no final do ano, em uma partida de patamares inéditos para a cidade, encerrada em 5–1 para a equipe porto-alegrense.[6]

Partida de inauguração do estádio da Baixada Rubra entre Atlântico e Internacional em 1941.

Com o amplo domínio dos campeonatos citadinos pelas equipes do Ypiranga e do Atlântico, os embates entre os dois recebiam atenção especial da mídia e do público local, que o batizou como "Atlanga".[13] Em 1941, encerrou-se a construção do primeiro estádio próprio da equipe do Atlântico, conhecido como Estádio da Baixada Rubra, com capacidade para 3 000 espectadores sentados. Para comemorar este evento, o clube erechinense convidou para o jogo inaugural o então campeão gaúcho Internacional. A equipe porto-alegrense estava em uma das melhores fases de sua história e era fez jus ao apelido de "Rolo Compressor", ao derrotar o Atlântico por 11–2.[14]

Com a contratação dos primeiros jogadores salariados no ano de 1942, iniciou-se a época de profissionalização do Atlântico, que após conquistar o Citadino de Erechim de 1942 e o Regional de 1943, foi convidado a participar do Campeonato Gaúcho de Futebol Amador de 1943, ingressando de vez no cenário estadual. Em 1952, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) qualificou tanto o Atlântico quanto o Ypiranga como aptos para disputarem a recém-criada Segunda Divisão do Campeonato Gaúcho de Futebol (atual "Divisão de Acesso"). Na terceira edição da competição, em 1954, o Atlântico conquista o vice-campeonato ao ser derrotado pelo Sport Club Guarany pelo placar de 1–0 na prrorogação. Apesar de atravessar uma crise interna, o Atlântico viveu no final da década de 1950 e início da década de 1960 a melhor fase de sua história, com o pentacampeonato da zonal norte da Região Serrana entre 1958 e 1962 e chegando em mais três oportunidades na segunda colocação da Segunda Divisão, nos anos de 1958, 1961 e 1962.[carece de fontes?]

Com a mudança no regulamento da Segunda Divisão de 1970, o Atlântico foi promovido à Primeira Divisão estadual na edição de 1971, encerrando a competição com dezessete derrotas e nenhuma vitória em vinte e três jogos. Devido ao pífio desempenho, o clube pede um licenciamento à Federação Gaúcha de Futebol no ano seguinte e se abstém de participar do campeonato, retornando em 1976 e encerrando surpreendentemente na quinta colocação geral.[carece de fontes?] Diante da decisão da diretoria do clube, optou-se pelo encerramento do Departamento de Futebol no ano de 1977, sendo que o Estádio da Baixada Rubra foi implodido em 25 de maio de 1991, fato que reuniu profissionais da mídia de todo o país.[6]

Títulos[editar | editar código-fonte]

REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Rio Grande do Sul Zonal Norte da Região Serrana 9 1942, 1948, 1954, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962 e 1974
CITADINOS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Citadino de Erechim 21 1937, 1938, 1939, 1940, 1942, 1943, 1944, 1946, 1947, 1948, 1954, 1955, 1956, 1957, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965

Departamento de futsal[editar | editar código-fonte]

O surgimento do departamento de futsal no CER Atlântico remete ao ano de 1999, momento em que a equipe foi convidada a participar da Série Bronze do Campeonato Gaúcho de Futsal, equivalente à terceira divisão estadual.[15] Apesar de ter realizado uma campanha modesta, o clube ingressou no ano de 2000 na Série Ouro, correspondente à primeira divisão estadual, devido a desistência da Associação Erechim de Futsal, equipe que possuía a vaga para a disputa da competição.[6] A primeira campanha de destaque da agremiação erechinense ocorreu no ano seguinte, na edição de 2001, na qual conquistou a terceira posição ao final dos jogos.[6] Com a profissionalização do departamento de futsal, a ênfase no esporte tornou-se cada vez maior ao passar dos anos, incluindo a criação de escolinhas de base mirim, infantil e juvenil e o acordo com novos patrocinadores.[6]

A equipe de futsal do Atlântico passou a ter um reconhecimento nacional a partir do ano de 2002, quando iniciou a disputa da Liga Futsal, equivalente à primeira divisão nacional, encerrando o certame na sétima colocação entre as doze equipes participantes.[16] O primeiro título oficial da equipe foi conseguido na disputa da Copa Max Internacional de Futsal, ao final do ano de 2003.[17] Em 2004, a nova conquista do clube foi a de campeão da Copa Sul de Futsal, disputada em Joaçaba, Santa Catarina.[18] Três anos após ingressar na Liga Nacional de Futsal, o Atlântico chegou a primeira final de sua história, enfrentando a equipe do Jaraguá/Malwee na decisão do campeonato. Na primeira partida, realizada em Erechim, as equipes empataram por 2–2;[19] na partida de volta, em Jaraguá do Sul, o Atlântico saiu em vantagem por 2–0, porém, acabou sofrendo o revés e foi derrotado por 3–2, encerrando a melhor participação na competição nacional até os dias de hoje.[20][21]

A rivalidade com a equipe da Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF) foi intensificando-se à medida em que as duas equipes destacavam-se nos cenários gaúcho e brasileiro, sendo apelidada de "Clássico do Futsal Gaúcho". A vitória nas semifinais da Liga Futsal de 2006 por 4–0 pela equipe de Carlos Barbosa foi um dos jogos mais marcantes entre os dois clubes;[22] que decidiram a edição de 2008 da Série Ouro do campeonato estadual, na qual novamente o Atlântico foi derrotado e encerrou como vice-campeão.[23] Três anos após, em 2011, as duas equipes voltaram a decidir a competição e foi sobre o maior rival o primeiro título da Série Ouro do Atlântico Futsal; após vencer a partida de ida em Erechim por 4–3, o Atlântico manteve o placar em 2-2 no jogo de volta e conquistou o Campeonato Gaúcho de Futsal.[24] A supremacia de ambas as equipes estava tão evidente que estas voltaram a decidir as edições de 2012 e de 2013, ambas triunfadas pela ACBF.[25]

Partida entre Atlântico e Boca Juniors, válida pela final do Sul-Americano de 2014.

O ano de 2013 marcou a conquista de quatro campeonatos para o Atlântico, sendo o último torneio de caráter nacional. Durante a pré-temporada da equipe, sagrou-se vitoriosa nos campeonatos Torneio Brejeiros da Madrugada, em Rio do Sul e da Liga Sul de Futsal de 2013, em Lages, ambas cidades catarinenses.[26] Com a confirmação da realização da Taça Brasil de Futsal de 2013 na cidade de Erechim, o Atlântico recebeu um maciço apoio de sua torcida durante seus confrontos.[27] Ao avançar na segunda posição em seu grupo, atrás do Krona Futsal, a equipe erechinense enfrentou a ACBF nas semifinais, derrotando-a por 4–2 e alcançando a final contra o próprio Krona Futsal.[28] Na partida da decisão, a equipe tornou-se vitoriosa de virada, pelo placar de 2–1, ao passo que Héctor, jogando na posição de goleiro-linha, marcou o gol do título.[29] A vitória no torneio rendeu ao Atlântico o direito de participação na Superliga de Futsal de 2013, sagrando-se campeão sobre o sediante Moita Bonita após um empate em 7–7 na prorrogação, pois possuía a melhor campanha da primeira fase.[30] A equipe sofreu o sétimo gol do time sergipano restando sete segundos, porém, o gol do título foi marcado de letra por Keké no momento em que o cronômetro marcava três segundos restantes.[31]

A conquista da Taça Brasil colocou o Atlântico em evidência continental, pois lhe rendeu o direito da disputa do Campeonato Sul-Americano de Clubes de Futsal de 2014, novamente jogando em seus domínios.[32] Após terminar a primeira fase com 100% de aproveitamento em seu grupo, a equipe erechinense derrotou a ADC Intelli por 4–3 e superou o favorito Boca Juniors na final pelo placar de 3–2.[33] O ano de 2014 também marcou a conquista de outros três troféus para o Atlântico, incluindo o bicampeonato do Torneio Brejeiros da Madrugada e o título inédito da Copa Cataratas de Futsal.[34] O outro destaque referiu-se ao bicampeonato da Série Ouro de Futsal, na qual derrotou a Assoeva na final pelo placar de 2–1.[35]

Em 2015, Erechim foi palco pela terceira vez seguida de um evento relevante, sendo agora de caráter mundial. A confirmação da realização da Copa Intercontinental de Futsal 2015 no ano do centenário de existência do clube foi vista com bons olhos pelo público local.[36] Na primeira fase, o Atlântico classificou-se na segunda posição entre os cinco competidores, visto que foi derrotado na estreia por 4–0 pelo então bicampeão europeu Kairat Almaty.[37] Como os dois melhores da classificação geral avançaram para a final, as duas equipes voltaram a se reencontrar na decisão do Mundial, na qual o Atlântico venceu na prorrogação com um gol marcado por Éverton a 18s do encerramento da partida e sagrou-se campeão mundial pela primeira vez.[38] Mantendo o bom desempenho das temporadas anteriores, conquistou o tricampeonato da Série Ouro em 2016, derrotando novamente a ACBF na final. Após um empate em 3–3 em Erechim, o clube venceu de virada em Carlos Barbosa por 2–1 e sagrou-se vencedor.[39]

Foi vice-campeão da Taça Brasil de Futsal de 2017 após ser derrotado por 3–0 na final pelo Joinville, em uma reedição da final do ano de 2013.[40] Na edição inaugural da Liga Gaúcha de Futsal, o Atlântico foi o time com a melhor campanha na primeira fase, e conseguiu chegar à decisão diante da equipe da Assoeva, de Venâncio Aires.[41] A equipe de Erechim foi derrotada no primeiro jogo por 3-1, porém venceu a segunda partida em casa por 6-4, e acabou decidindo o título nos pênaltis, onde foi derrotada por 5-4.[42]

O ano de 2018 ficou marcado como o ano em que o Atlântico foi vice-campeão: das quatro competições oficiais que disputou, em todas estas acabou sendo derrotado na final. No início do ano, o Atlântico disputou a Supercopa do Brasil de Futsal, onde venceu a equipe do Joinville nas semifinais,[43] mas na final foi derrotado pelo Magnus Futsal na prorrogação por 3-0, após um empate em 0-0 no tempo normal.[44] Na sequência, sediou pela segunda oportunidade a Taça Brasil de Futsal, em homenagem aos cem anos da cidade de Erechim.[45] Após avançar em primeiro lugar da chave e derrotar a Assoeva nas semifinais, o Atlântico sucumbiu perante o Pato Futsal novamente na prorrogação, por 3-1, após empate em 1-1 no tempo normal.[46] O Pato voltou a ser o algoz do Atlântico, desta vez na final da Liga Nacional, onde o Atlântico igualou sua melhor campanha de 2005 e novamente chegou a decisão.[47] Na partida de ida, em Pato Branco, vitória da equipe mandante por 6-0;[48] Na volta, no Cadeirão do Galo, o Atlântico venceu por 4-2 no tempo normal; na prorrogação, estava com a vantagem do empate e saiu na frente, mas acabou sofrendo dois gols em um minuto e ficou com o vice-campeonato.[49] Além da campanha de destaque, o Atlântico conseguiu ter o artilheiro da competição: Keké, com 23 gols.[50] Por fim, chegou a mais uma final da Liga Gaúcha de Futsal, desta vez diante da ACBF.[51] Foram duas derrotas, 1-0 na ida em Erechim, e 5-1 na volta em Carlos Barbosa.[52][53]

Já em 2019, a equipe teve outro caminho nas finais que disputou. No início do ano, voltou novamente a sediar a Taça Brasil, a qual foi marcada pelo assassinato do jogador Douglas Nunes, do Corinthians, que foi alvejado por disparos de arma de fogo em uma boate após disputar a semifinal contra o Atlântico no dia 10 de agosto.[54] A final foi transferida para o dia 25 de agosto, e desta vez, o Atlântico superou a ACBF por 2-1 e conquistou a competição pela segunda oportunidade.[55] Na Liga Gaúcha de Futsal de 2019, alcançou a terceira final em três edições, e desta vez sagrou-se campeão, diante do Guarany Cotriel, de Espumoso, após um empate em 3-3 no jogo de ida e uma vitória por 4-0 no Caldeirão do Galo.[56] Já no ano de 2020, a equipe teve um desempenho bastante aquém das demais temporadas, encerrando sem nenhuma conquista.[57]

Elenco atual[editar | editar código-fonte]

Segundo dados oficiais do clube de agosto de 2020.[58][59]

Goleiros
Jogador
1 Brasil João Paulo
2 Brasil Tiago de Melo Marinho
18 Brasil Trevisan
Fixos
Jogador
8 Brasil Grillo
20 Brasil Allan
3 Brasil Erick Pedroski
Alas
Jogador Pos.
22 Brasil Suelton A
15 Brasil Guto A
11 Brasil Edson A
7 Brasil Lucas A
5 Brasil Pedro Lucas (PL) A
10 Brasil Vini A
14 Brasil Sérginho A
Pivôs
Jogador
9 Brasil Caixa
4 Brasil Muriel
12 Brasil Barbosinha
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Thiago Raupp T
Brasil Tales Manhabosco PF
Brasil Mateus Ribeiro Smaniotto PF
Brasil Igor Braga TG
Brasil Diogo Tapia FT
Brasil Cerineu Araldi FT

Títulos[editar | editar código-fonte]

MUNDIAIS
Competição Títulos Temporadas
Copa Intercontinental de Futsal 1 2015
CONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Sul-Americano de Clubes de Futsal 1 2014
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Brasil Liga Nacional de Futsal 1 2023
Brasil Taça Brasil de Futsal 2 2013 e 2019
Brasil Superliga de Futsal 1 2013
Brasil Copa Cataratas de Futsal 1 2014
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Rio Grande do Sul Campeonato Gaúcho (Série Ouro) 4 2011, 2014, 2016 e 2021
Rio Grande do Sul Liga Gaúcha de Futsal 1 2019

Outros esportes[editar | editar código-fonte]

Conforme informado acima, a bocha e o bolão foram as duas primeiras modalidades esportivas presentes dentro do clube.[6] Profissionalmente, o Atlântico destacou-se na bocha, sendo tricampeão municipal entre os anos de 1987 e 1989, sendo que neste ano conseguiu conquistar o Campeonato Gaúcho de Bocha.[6] Um dos momentos de maior popularidade do esporte entre os associados foi no ano de 1995, momento em que o clube contratou o bochófilo André Backes, na época considerado como o melhor da América do Sul, resultando no bicampeonato estadual em 1996.[6] No ano de 1996, organizou em suas dependências o I Mundialito de Bocha, em parceira com a Federação Riograndense de Bocha e a Confederação Brasileira de Bocha e Bolão e contando com a participação de atletas de diferentes nacionalidades, como argentinos, paraguaios, italianos e suíços.[60] Em 1997, o Atlântico conquistou a Taça Brasil de Bocha, torneio realizado em Chapecó; e em 1999, sagrou-se campeão do Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões.[6]

Eduardo Deboni, medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007, foi um dos atletas da equipe de natação do Atlântico.

A natação foi o primeiro esporte após o encerramento do departamento de futebol a ser trabalhado no CER Atlântico. Com a construção das piscinas finalizada em 1985, sendo que no ano seguinte filiou-se à Federação Gaúcha de Desportos Aquáticos (FGDA).[6] A evolução ao longo dos anos nos aspectos técnicos proporcionou a oportunidade da cidade sediar o Campeonato Estadual de Verão de 1992, no qual a equipe erechinense ficou com o vice-campeonato.[6] Os bons resultados em torneios regionais propiciou que a equipe de natação do Atlântico, sob o nome Atlântico/Unimed, representasse o Brasil na Copa Itália 1996, em Santiago, capital do Chile.[6] Um dos principais destaques daquela competição foi o velocista Vinicius Ghedine, que derrotou o chileno Enzo Marullo, participante dos Jogos Olímpicos de Verão de 1996.[61] Dois dos atletas do Atlântico foram convocados para a Seleção Brasileira de Natação: Fernanda Ramos, que em 2006 tornou-se recordista nos 50 metros costas júnior;[62] e Eduardo Deboni, representante da Seleção nos Jogos Pan-Americanos de 2007 - na qual foi medalha de ouro - e nos Jogos Olímpicos de Verão de 2008.[63] Por este motivo, Deboni recebeu uma homenagem da Câmara de Vereadores do município e do próprio clube Atlântico.[64] Atualmente, a equipe de natação disputa torneios regionais, com ênfase nas categorias mirim, infantil e juvenil.[65]

Com a conclusão da construção do Caldeirão do Galo em 1987, o Atlântico enfatizou inicialmente o trabalho em categorias de base de voleibol, iniciação esportiva conhecida como "mini-voleibol". A partir do ano seguinte, em 1988, os trabalhos com as crianças e adolescentes ganharam forma concreta, sendo que a equipe disputava amistosos contra colégios da cidade vizinha de Passo Fundo e clubes amadores de Erechim.[6] A popularização tornou-se crescente até o desenvolvimento de duas equipes adultas, uma masculina e uma feminina, as quais alcançaram o vice-campeonato no Campeonato Volêi Mania e na Copa Antártica, respectivamente.[6] A única conquista expressiva da agremiação ocorreu no Campeonato Estadual de Mini-Voleibol, disputado em Bento Gonçalves no ano de 1995, com o plantel feminino.[6]

O departamento de tênis do Atlântico teve início no ano de 1991, com a conclusão das primeiras quadras para a prática do esporte.[6] Os treinamentos foram iniciados no ano seguinte, com foco no baby tennis, uma forma de adaptação que atendia crianças entre 6 e 12 anos de idade, a qual trouxe como frutos a conquista de torneios por parte de atletas do clube, como a I Copa Mirim de Tênis, realizada em Passo Fundo; e a II Hartmann Cup de Tênis, sediada em Carazinho, em 1995.[6] Atualmente, o espaço conta com quatro quadras de saibro para a prática do tênis, nas quais são realizados os torneios municipais do esporte.[66] O basquetebol foi outro esporte que recebeu atenção nas dependências do clube, ocorrendo a criação de uma escolinha no ano de 1996, a qual foi desativada dois anos após pela baixa procura dos associados.[6]

Ginásio[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Caldeirão do Galo

O ginásio oficial do Clube Esportivo e Recreativo Atlântico é conhecido popularmente por Caldeirão do Galo, sendo que a capacidade do local é de aproximadamente 3 000 pessoas sentadas, no entanto, este número já foi superado em partidas de futsal do clube.[67] Profissionalmente, o ginásio recebe partidas de futsal apenas, porém, também é utilizado para atividades como voleibol e basquetebol, e treinamentos de natação, visto que há uma piscina semi-olímpica dentro do complexo; e de tênis, nos arredores do ginásio.[68]

As obras de construção do ginásio foram encerradas no ano de 1987, sendo que para a sua inauguração foram convidadas as Seleções Brasileiras de Futsal e de Voleibol Masculino, esta última realizando um jogo amistoso contra a Seleção Italiana.[6] Entre outras equipes que estiveram presentes nas atividades referentes às comemorações da inauguração do ginásio, incluem-se os times de futsal do Grêmio e do Internacional e as agremiações de voleibol do Sadia e do Pirelli.[6]

Entre os principais eventos sediados no Caldeirão do Galo estão a Taça Brasil de Futsal de 2013, o Campeonato Sul-Americano de Clubes de Futsal de 2014 e a Copa Intercontinental de Futsal de 2015, elevando o nome de sua marca como uma das principais representantes do futsal nacional. Arquibancadas móveis foram colocadas para a disputa destes tipos de competições.[36]

Rivalidades[editar | editar código-fonte]

Atlanga[editar | editar código-fonte]

Cartaz anunciando um confronto entre as equipes do Ypiranga e do Atlântico em 1939.
Ver artigo principal: Atlanga

A maior rivalidade da história do departamento de futebol do Atlântico foi o embate local contra o Ypiranga de Erechim, em um clássico conhecido como "Atlanga". O primeiro confronto entre as equipes foi realizado no dia 5 de setembro de 1937, em uma partida válida pelo Campeonato Citadino de Erechim, vencida pela equipe do Atlântico pelo placar de 2–1.[69] Como o Ypiranga havia derrotado o 14 de Julho no jogo anterior, as duas equipes fizeram a final do campeonato, com o Atlântico triunfando novamente, desta vez por 3–1. A primeira vitória do Ypiranga decorreu na edição do ano seguinte, pelo placar de 2–1.[carece de fontes?] A imprensa erechinense noticia que um dos clássicos mais memoráveis entre as equipes ocorreu em 12 de novembro de 1961, no qual o Atlântico venceu o Ypiranga de virada por 2–1 com oito jogadores em campo.[70] O jogador Índio, autor do gol da vitória no referido jogo, é considerado o destaque rubro-verde do confronto; pelo lado do Ypiranga, o atacante Pedruca é lembrado como um dos maiores artilheiros.[71]

A única vez em que o clássico foi disputado em uma competição da Federação Gaúcha de Futebol foi durante o Campeonato Gaúcho de Futebol de 1971, no qual o Ypiranga venceu pelo placar de 2–0.[carece de fontes?] O último Atlanga foi realizado no dia 25 de novembro de 1976, no estádio Colosso da Lagoa, vencido pelo Atlântico por 3–1; em janeiro do ano seguinte, o Atlântico encerrou o departamento de futebol profissional.[6][13] Em agosto de 1981, as equipes voltaram a se encontrar no Campeonato Regional Cinquentenário de Carazinho, mas desta vez com o Atlântico formado por atletas amadores; a partida encerrou em 0–0.[13]

Clássico do Futsal Gaúcho[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Clássico do Futsal Gaúcho

A rivalidade do Atlântico com a Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF) é considerada como a maior do estado do Rio Grande do Sul e um dos principais do país, sendo referida pela mídia como "Clássico do Futsal Gaúcho".[72][73] O primeiro grande confronto entre as duas associações decidiu o Campeonato Gaúcho de Futsal de 2008 - Série Ouro, na qual a equipe barbosense triunfou por 3–2 fora de casa e foi vencedora daquela edição.[23] Desde esta ocasião, pelo menos uma das duas esteve presente na final estadual. A revanche entre os dois clubes ocorreu três anos após, na qual o Atlântico saiu vencedor e com isso conquistou o seu primeiro troféu da competição, após vencer em Erechim e manter a igualdade na partida da volta.[24]

Na edição seguinte, em 2012, a ACBF acabou por sagrar-se vencedora do torneio em território erechinense, ao derrotar o Atlântico na prrogação por 3–1.[74] Já na partida de volta pela decisão da Série Ouro de 2013, ocorreu a partida de maior polêmica entre as duas equipes. Como o Atlântico havia vencido o jogo de ida em Erechim por 4–3, a ACBF necessitava da vitória para encaminhar o confronto para a prorrogação.[75] A equipe de Carlos Barbosa reverteu a decisão no tempo normal e venceu no tempo extra por 1–0, onde iniciou uma série de agressões mútuas entre atletas de ambas as equipes, totalizando dez expulsões e onze atletas advertidos com o cartão amarelo.[25]

Uma das partidas de maior importância entre os dois clubes ocorreu nas semifinais da edição de 2013 da Taça Brasil de Futsal, disputada no Caldeirão do Galo, na qual o Atlântico venceu por 2–0 na prorrogação e avançou à final.[76] Em 2016, os clubes protagonizaram mais duas decisões de torneios: em março, a ACBF venceu por 4–3 o Atlântico na decisão da Copa Gramado de Futsal, disputada na cidade gaúcha de Gramado.[77] Em dezembro, ambas decidiram pela quinta vez a Série Ouro, na qual o Atlântico derrotou a ACBF por 2–1 em Carlos Barbosa e conquistou seu terceiro troféu.[39]

A maior goleada registrada em favor da equipe de Erechim aconteceu em 24 de novembro de 2012, em uma partida no Caldeirão do Galo válida pela decisão da Série Ouro, encerrada em 7–4 para o Atlântico.[74] Já a vitória pela maior diferença de gols pró-ACBF decorreu em 30 de outubro de 2012, em uma partida da mesma competição, na qual o time de Carlos Barbosa fez 7–2 atuando no Centro Municipal de Eventos Sérgio Luiz Guerra.[78]

Diretoria[editar | editar código-fonte]

Segundo dados oficiais do clube, a atual diretoria é composta por:[79]

Nome Função
Julio Cezar Brondani Presidente
Cladir João Dariva Vice-presidente
Aljocir Berticelli Diretor geral
Pedro Wilson Pacheco Diretor de logística
Elton Dalla Vecchia Diretor administrativo
Mário Tormen Diretor de futsal
Cézar Carlotto Diretor de futsal
Jacir Antonio Mallacarne Diretor de futsal
Matheus Cerutti Assessor de Imprensa

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Master Galo leva alegria a crianças de escola pública em Erechim». Atlântico Erechim. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  2. «Atlântico oficializa Mundial de Futsal em Erechim e Brasil sediará evento pela quarta vez». Liga Futsal. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  3. «Presidente do CER Atlântico exalta Interclubes no ano do centenário». Atlântico Futsal. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  4. a b «Patrocinadores». Atlântico Futsal. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  5. «Erechim Rio Grande do Sul - RS. Histórico» (PDF). IBGE. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  6. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag «Memórias do Clube Esportivo e Recreativo Atlântico de Erechim» (PDF). Jorge Alba. Consultado em 6 de dezembro de 2016 
  7. «180 Anos de História Alemã no Rio Grande do Sul (1824 - 2004)». Daubi. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  8. «Jornal Hoje». Edson Castro. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  9. a b c d e «CER Atlântico comemora 100 anos de fundação». Atmosfera Online. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
  10. a b «Nossa história». CER Atlântico. Consultado em 9 de dezembro de 2016 
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  13. a b c «Atlântico completa hoje 20 de setembro 99 anos». Jornal Boa Vista. Consultado em 18 de julho de 2016. Arquivado do original em 19 de agosto de 2016 
  14. «Internacional x Atlântico». Interpedia. Consultado em 15 de dezembro de 2016 
  15. «Campeões em quadra na abertura do Gaúcho de Futsal». Jornal Boa Vista. Consultado em 6 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2016 
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  69. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome erec
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  71. «São Pedro esnoba e convoca Pedruca». Atmosfera Online. Consultado em 19 de julho de 2016. Arquivado do original em 18 de agosto de 2016 
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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Calliari, Fernando Hervé (2002). CER Atlântico de Erechim 1915/2001: Uma história de conquistas. Erechim: Editora Edelbra. p. 263 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]