Classe Royal Sovereign
Classe Royal Sovereign | |
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O Royal Sovereign, a primeira embarcação da classe | |
Visão geral Reino Unido | |
Operador(es) | Marinha Real Britânica |
Construtor(es) | Estaleiro Real de Portsmouth Estaleiro Real de Pembroke Estaleiro Real de Chatham J & G Thomson Palmers Shipbuilding and Iron Laird Brothers |
Sucessora | Classe Centurion |
Período de construção | 1889–1894 |
Em serviço | 1892–1915 |
Construídos | 8 |
Características gerais | |
Tipo | Couraçado pré-dreadnought |
Deslocamento | 15 830 t (carregado) |
Comprimento | 125,1 m |
Boca | 22,9 m |
Calado | 8,4 m |
Propulsão | 2 hélices 2 motores de tripla-expansão 8 caldeiras |
Velocidade | 17,5 nós (32,4 km/h) |
Autonomia | 4 720 milhas náuticas a 10 nós (8 740 km a 19 km/h) |
Armamento | 4 canhões de 343 mm 10 canhões de 152 mm 10 canhões de 57 mm 12 canhões de 47 mm 7 tubos de torpedo de 450 mm |
Blindagem | Cinturão: 356 a 457 mm Convés: 64 a 76 mm Anteparas: 356 a 406 mm Torres de artilharia: 279 a 432 mm Barbetas: 279 a 432 mm Casamatas: 152 mm Torre de comando: 305 a 356 mm |
Tripulação | 670 a 692 |
A Classe Royal Sovereign foi a primeira classe de couraçados pré-dreadnought operada pela Marinha Real Britânica, composta pelo HMS Royal Sovereign, HMS Empress of India, HMS Hood, HMS Repulse, HMS Ramillies, HMS Resolution, HMS Revenge e HMS Royal Oak. Suas construções começaram entre 1889 e 1891, foram lançados ao mar em 1891 e 1892 e comissionados entre 1892 e 1894.[1] A classe foi encomendada em resposta a um temor contra o Rússia e a percepção de que a frota seria insuficiente em caso de guerra contra a França. Foram projetados por William Henry White e seu projeto introduziu o padrão de couraçados que seria seguido pelos anos seguintes.[2][3]
Os couraçados da Classe Royal Sovereign eram armados com uma bateria principal composta por quatro canhões de 343 milímetros instalados em duas montagens blindadas duplas. Tinham um comprimento de fora a fora de 125 metros, boca de quase 23 metros, calado de oito metros e um deslocamento carregado de mais de quinze mil toneladas.[2] Seus sistemas de propulsão eram compostos por oito caldeiras a carvão que alimentavam dois motores de tripla-expansão, que por sua vez giravam duas hélices até uma velocidade máxima de dezessete nós (31 quilômetros por hora).[4] Os navios também tinham um cinturão principal de blindagem que ficava entre 356 a 457 milímetros de espessura.[2]
Os navios tiveram em sua maior parte tranquilas, servindo na Frota Doméstica, Frota do Canal e Frota do Mediterrâneo. Três navios participaram em 1897 da Esquadra Internacional que interviu durante uma revolta em Creta. Foram considerados obsoletos no início da década de 1900 e colocados na reserva. Eles começaram a serem descartados na década de 1910, porém o Empress of India foi afundado como alvo de tiro em 1913. O Hood foi deliberadamente afundado como bloqueio submarino no início da Primeira Guerra Mundial, com apenas o Revenge servindo ativamente ao realizar bombardeiros litorâneos em Flandres. Foi tirado de serviço em 1915 e desmontado em 1919.[5]
Referências[editar | editar código-fonte]
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Burt, R. A. (2013) [1988]. British Battleships 1889–1904. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-1-84832-173-1
- Lyon, David; Roberts, John (1979). «Great Britain and Empire Forces». In: Chesneau, Roger; Kolesnik, Eugene M. Conway's All the World's Fighting Ships 1860–1905. Greenwich: Conway Maritime Press. ISBN 978-0-85177-133-5
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Media relacionados com Classe Royal Sovereign no Wikimedia Commons