Chile Vamos

Chile Vamos
Líder Sebastián Piñera
Presidentes
dos partidos
Jacqueline van Rysselberghe (UDI)
˞˞Mario Desbordes (RN)
Hernán Larraín Matte (Evópoli)
Hugo Ortiz de Filippi (PRI-D)
Fundação 29 de janeiro de 2015
Espectro político Centro-direitaDireita
Antecessor Aliança
Membros União Democrática Independente
Renovação Nacional
Evolução Política
Partido Regionalista Independente Democrata
País  Chile
Senadores (2018)
19 / 43
Deputados (2018)
72 / 155
Conselheiros regionais (2018)
133 / 278
Prefeitos (2017)
145 / 345
Vereadores (2017)
917 / 2 240
Página oficial
www.chilevamos.cl
Os presidentes dos partidos que compõem a coalizão Chile Vamos, em outubro de 2016. Da esquerda para a direita: Cristián Monckeberg (RN), Felipe Kast (Evópoli), Alejandra Bravo (PRI) e Hernán Larraín (UDI).

Chile Vamos é uma coalizão política chilena composta por quatro partidos de centro, centro-direita e direita. Foi criada em 29 de janeiro de 2015 pelos secretários gerais dos partidos que a compõem: Javier Macaya (UDI), Mario Desbordes (RN), Eduardo Salgas (PRI) e Jorge Saint-Jean (Evópoli), em um ato realizado no antigo edifício do Congresso Nacional de Chile.[1] Em 27 de abril de 2016, foi oficialmente inscrita perante o Serviço Eleitoral do Chile para disputar as eleições primárias de prefeitos e as eleições municipais do mesmo ano.[2]

História[editar | editar código-fonte]

Em 2 de agosto de 2014, durante o Conselho Nacional da Renovação Nacional realizado em Santiago, o presidente do partido, Cristián Monckeberg, fez um chamado a seu partido junto à UDI e ao então movimento político Evópoli a refundar a Aliança com o nome de Coalizão pela Liberdade.[3] Também foram feitas negociações com o Partido Regionalista Independente para que se somasse à coalizão, as quais concluíram em dezembro de 2014 quando fora acordada a criação de uma nova coalizão para disputar as eleições municipais de 2016 e ainda as eleições presidenciais, parlamentares e de conselheiros regionais de 2017.[4][5]

A nova coalizão foi oficializada em 29 de janeiro de 2015, iniciando o processo de busca de um nome para a nova agremiação partidária.[6]

Em agosto de 2015, os quatro partidos membros entraram em acordo para apresentar duas listas para as eleições de vereadores em 2016: uma composta pela RN e pela UDI, e a outra composta pelo PRI e pela Evópoli.[7] No mesmo mês, foi cogitado que "Levantemos" seria o nome de maior consenso dentro da coalizão como sua nova marca.[8] No entanto, o nome gerou polêmica com a ONG Desafio Levantemos Chile, a qual expressou sua rejeição pela similaridade do nome e do logotipo. Em resposta, membros do bloco opositor argumentaram que o nome da coalizão ainda não estava oficializado, e que "Levantemos" era apenas uma das opções de escolha.[9]

Em 4 de outubro foi apresentado oficialmente o novo nome e logotipo da coalizão: "Chile Vamos".[10] No entanto, posteriormente anunciou-se que o lançamento oficial da coalizão seria realizado em 19 de outubro.[11] Finalmente, o lançamento oficial ocorreu em 19 de dezembro, no antigo edifício do Congresso Nacional Chileno.[12]

Em 24 de novembro, a coalizão optou por apresentar três listas de vereadores para as eleições municipais de 2016: uma da UDI, outra da RN, e uma terceira formada pelo PRI e pela Evópoli.[13]

Composição[editar | editar código-fonte]

A coalizão é formada pela União Democrática Independente e pela Renovação Nacional, partidos que faziam parte da antiga Aliança e suas diversas denominações desde 1989, além dos partidos Evolução Política e Partido Regionalista Independente. Também fazem parte da Chile Vamos outros dois movimentos políticos: o "Republicanos", liderado por Julio Isamit; e Social-cristão, encabeçado por Vicente Alti.[14] Outros movimentos, como Evangélicos em Ação, também procuram integrar a coalizão.[15][16] Em abril de 2016, o movimento Constrói Sociedade também passou a compor a aliança política.[17]

Os líderes dos partidos que conformam a coalizão são:

Partido
(nome em Espanhol)
Fundação Presidente Coalizão anterior
União Democrática Independente
(Unión Demócrata Independiente)
1983
Jacqueline van Rysselberghe
Aliança
Renovação Nacional
(Renovación Nacional)
1987
Mario Desbordes
Evolução Política
(Evolución Política)
2012
Hernán Larraín Matte
Nenhuma
Partido Regionalista Independente Democrata
(Partido Regionalista Independiente Demócrata)
2018
Hugo Ortiz de Filippi
Nenhuma

Resultados eleitorais[editar | editar código-fonte]

Eleições presidenciais[editar | editar código-fonte]

Eleição Candidato 1º Turno 2º Turno Resultado
Votos % Votos %
2017[18] Sebastián Piñera 2 417 216
 
36,64%
3 795 421
 
54,57%
Eleito

Eleições parlamentares[editar | editar código-fonte]

Eleição Deputados Senadores
Votos % de votos Cadeiras Votos % de votos Cadeiras
2017 2 318 719
 
38,66%
72 / 155
628 320
 
37,71%
19 / 43

Eleições municipais[editar | editar código-fonte]

Eleição Prefeitos Vereadores
Votos % de votos Cadeiras Votos % de votos Cadeiras
2016[19] 1 827 815
 
38,45%
145 / 345
1 794 792
 
39,49%
916 / 2 240

Eleições de conselheiros regionais[editar | editar código-fonte]

Eleição Votos % de votos Cadeiras
2017 945 290
 
41,44%
133 / 278

Referências

  1. «UDI, RN, PRI y Evópoli firman acuerdo para la creación de una nueva coalición política». La Tercera 
  2. «Servel: 17 pactos electorales y dos partidos competirán en municipales de octubre». Emol 
  3. «Omisión de Amplitud marcó inicio de Consejo Nacional de RN». Cooperativa.cl 
  4. «Alianza y ex presidente Piñera aúnan esfuerzos para sumar al PRI de cara a las municipales». Radio Bio-Bío 
  5. «RN, la UDI, el PRI y Evópoli formarán un nuevo bloque político sin Amplitud». Soychile.cl 
  6. «Nueva coalición de la derecha busca nombre en las redes sociales». La Tercera 
  7. «Oposición llevará dos listas de concejales para la próxima elección municipal». EMOL 
  8. «"Levantemos", el nombre para el nuevo referente que mayor consenso genera en la oposición» (PDF). El Mercurio 
  9. «La controversia entre Desafío Levantemos Chile y partidos políticos por nombre del nuevo bloque opositor» 
  10. «Partidos de oposición lanzan logo y nombre "Chile Vamos"». La Tercera 
  11. «"Chile Vamos" es el nuevo nombre del bloque opositor, ex Alianza». EMOL 
  12. «Chile Vamos realiza hoy su lanzamiento oficial con la presencia del ex presidente Piñera». La Tercera 
  13. «Chile Vamos acuerda competir en tres listas de concejales y tendrá 6.600 candidatos al cargo». EMOL 
  14. «Republicanos y Socialcristiano se suman a referente Chile Vamos» (PDF). El Mercurio 
  15. «Movimiento político evangélico busca unirse a Chile Vamos». Pura Noticia 
  16. «"Evangélicos en accion", un movimiento político con la misión de socializar e institucionalizar los valores cristianos en el país». Pura Noticia 
  17. «Chile Vamos sumó un nuevo movimiento a su coalición». CNN Chile 
  18. EMOL.com (17 de dezembro de 2017). «Resultados de las Elecciones Presidenciales en Chile - Segunda Vuelta 2017». Consultado em 25 de dezembro de 2017 
  19. Serviço Eleitoral do Chile. «Resultados Municipales 2016». Consultado em 5 de novembro de 2017. Arquivado do original em 25 de outubro de 2016