Carga banzai

Soldados japoneses mortos, após um ataque Banzai na Ilha Attu (29 de maio de 1943).

Carga Banzai (玉砕 ou バンザイ突撃 gyokusai ou banzai totsugeki?) é o termo utilizado pelos Aliados para se referir a um ataque frontal em massa pelas forças militares da infantaria japonesa.[1] Este termo teve origem no grito japonês Tenno Heika Banzai (天皇陛下万岁, Viva o Imperador), abreviado para banzai, que foi formado nas forças armadas tradicionais japoneses quando eles lançavam um ataque, discursavam por um objetivo superior ou de conquista.[2] Refere-se especificamente a uma tática usada por soldados japoneses durante a Guerra do Pacífico. Carga Banzai resultou em alguns feitos bem sucedidos no final da batalha, por atacar os soldados americanos, despreparados para tais tipos de ataque. A carga banzai pode ser considerada uma das estratégias menos eficientes utilizadas na Guerra do Pacífico, em termos de índices de vítimas entre japoneses e americanos.[3]

Soldados japoneses proferem o grito banzai para a conquista de um objetivo.

A Carga de Banzai tornou-se mais conhecida na Guerra Sino-Japonesa pelos chineses e pelos aliados na Batalha de Guadalcanal. Na frente do Pacífico oriental, em muitas ocasiões, este tipo de ataques foram empregues principalmente como a única saída honrosa a uma iminente derrota.

Referências

  1. Horie Yoshitake, Iwo Jima, la versione giapponese, in Storia della seconda guerra mondiale Rizzoli-Purnell, pp. 164 e ss.
  2. Unidades suicidas del Japón
  3. Gabrio Florianello, La marina del Sol Levante nella seconda guerra mondiale, Fratelli Melita, 1972, pp. 182 e ss.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • John W. Dower: War without mercy: race and power in the Pacific war. Pantheon Books, 1986, ISBN 0-394-50030-X, p. 231
  • Women and War in the Twentieth Century: Enlisted with Or Without Consent. p. 249
  • John W. Dower: War without mercy: race and power in the Pacific war. Pantheon Books, 1986, ISBN 0-394-50030-X, p. 231
  • Race, Ethnicity and Migration in Modern Japan: Race, ethnicity and culture. p. 65