Camacho Costa

Camacho Costa
Nome completo José Manuel Militão Camacho Costa
Nascimento 8 de junho de 1946
Odemira
Nacionalidade Portugal
Morte 1 de março de 2003 (56 anos)
Lisboa
Ocupação Actor
Outros prêmios
Globo de Ouro (2003)

José Manuel Militão Camacho Costa (Odemira, 8 de Junho de 1946 - Lisboa, 1 de Março de 2003) foi um actor português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Estudou no Colégio Nun'Álvares de Tomar[1] e licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Foi crítico de cinema, entre 1973 e 1978, no Diário de Lisboa e no Expresso. No entanto foi no teatro, principalmente à comédia portuguesa, que mais se dedicou. Depois da sua primeira participação, em 1974, na revista do Teatro Adóque, Mil Novecentos e Vinte e Seis, Noves Fora Nada, participou em mais de 20 produções dos teatros do Parque Mayer.

Chegou ao cinema pela mão de Eduardo Geada, com Sofia e a Educação Sexual, mas foi Lauro António quem lhe atribuiu o primeiro papel de relevo, com a personagem de Padre Pita em Manhã Submersa (1980).

Faz espetáculos de café-concerto, como "Marinette e as Outras" (1982) no Stress, em conjunto com outros nomes como Varela Silva, Hermenegildo Gomes e Jacinto Cardoso.

Seguiram-se, em 1986, O Barão de Altamira, de Artur Semedo e Saudades Para Dona Genciana, de Eduardo Geada.

Em 1997 foi entrevistado para a TV Guia (Portugal), N.º 946, pp. 96–97, por Pedro Teixeira. Nesse ano participou no filme O Testamento do Senhor Napumoceno da Silva Araújo, de Francisco Manso. Em 1998 apresentou um espetáculo de poesia chamado Biblioteca Apaixonada. Em 2001 colaborou com os Artistas Unidos, onde foi dirigido por Jorge Silva Melo e Solveig Nordlund.

Na televisão popularizou-se na sitcom Os Malucos do Riso, onde interpretava os personagens Lelo e Compadre Cacildo, acarinhados pelo grande público. Apareceu também em novelas, como Cinzas, Roseira Brava e Xica da Silva, e em séries como O Café do Surdo, Nico d'Obra e Sozinhos em Casa. Apresentou brevemente o programa diário Às Duas Por Três.

Vítima de um cancro pulmonar, não deixou de aparecer nos ecrãs, mesmo combalido pela doença. Numa dessas últimas aparições disse «não fui eu que apanhei um cancro, o cancro é que apanhou um Camacho Costa».

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Descendência[editar | editar código-fonte]

Teve dois filhos de Maria Emília Chorão de Carvalho Ruas, nascida a 15 de Fevereiro de 1955, filha de Henrique Barrilaro Ruas e de sua mulher Maria Emília Chorão de Carvalho: João Barrilaro Ruas Camacho Costa, o qual entrou com seu pai na curta-metragem A Estrela em 1994 no papel de Pedro, e Pedro Barrilaro Ruas Camacho Costa.

Morte[editar | editar código-fonte]

Faleceu com 56 anos de idade, vítima de cancro do pulmão

Referências

  1. Nos dias de hoje, desde 1985, o edifício que albergava a secção masculina do Colégio tornou-se na Escola Secundária D. Nuno Álvares Pereira

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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